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Como montar
uma empresa de
revisão e
manutenção de
EMPREENDEDORISMO
Especialistas em pequenos negócios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br
Expediente
Presidente do Conselho Deliberativo
José Roberto Tadros
Diretor Presidente
Carlos Carmo Andrade Melles
Diretor Técnico
Bruno Quick
Diretor de Administração e Finanças
Eduardo Diogo
Unidade de Gestão de Soluções
Diego Demetrio
Coordenação
Luciana Macedo de Almeida
Autor
Roberto Chamoun
Projeto Gráfico
Staff Art Marketing e Comunicação Ltda.
www.staffart.com.br
M
ercado / / / Estrutura / Pessoal / Equipam
entos / / / / / Investim
ento / / C
ustos / / / / Eventos / / / / / /
/ / /
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Sumário
11. ..............................................................................................................................................................
12. Mercado ................................................................................................................................................
23. ..............................................................................................................................................................
44. ..............................................................................................................................................................
75. Estrutura ...............................................................................................................................................
76. Pessoal .................................................................................................................................................
87. Equipamentos .......................................................................................................................................
98. ..............................................................................................................................................................
109. ..............................................................................................................................................................
1110. ............................................................................................................................................................
1211. ............................................................................................................................................................
1212. Investimento ........................................................................................................................................
1313. ............................................................................................................................................................
1314. Custos .................................................................................................................................................
1415. ............................................................................................................................................................
1516. ............................................................................................................................................................
1517. ............................................................................................................................................................
1718. Eventos ...............................................................................................................................................
1819. ............................................................................................................................................................
1920. ............................................................................................................................................................
2021. ............................................................................................................................................................
2122. ............................................................................................................................................................
2223. ............................................................................................................................................................
2224. ............................................................................................................................................................
2325. ............................................................................................................................................................
2326. ............................................................................................................................................................
M
ercado / / / Estrutura / Pessoal / Equipam
entos / / / / / Investim
ento / / C
ustos / / / / Eventos / / / / / /
/ / /
Sumário
2327. ............................................................................................................................................................
M
ercado
1.
A correta manutenção de uma embarcação é importante para garantir a segurança de
tripulantes e passageiros.
Quando se fala de barcos a manutenção é, sem dúvida, um dos componentes que
merecem maior atenção. Dela tanto depende um grande dia de lazer ou trabalho como
aprópria segurança de tripulantes e passageiros. Independentemente das condicões
de navegação em mar aberto ou hidrovias interiores, a parceria entre marinheiro e
mecânicos na realização da correta manutenção de uma embarcação permite que
seus ocupantes tenham maiores chances de usufruir de momentos tranquilose
chegarem ao porto em segurança.Peças, engrenagens ou partes de sistemas de
equipamentos expostos às condições de salinidade, calor, umidade, etc. ficam sujeitas
a quebras ou mau funcionamento. Para realizar revisões ou mesmo evitar que falhas
ocorram, o mecânico naval provê os serviços de manutenção adequados, previstos
pelo fabricante da embarcação, quando solicitada por seu marinheiro e/ou proprietário.
Para quem tem um barco realizar a manutenção é uma tarefa constante, e contar com
uma boa empresa de prestação de serviços de revisões e manutenção é essencial.
Para os empreendedores que possuem habilidades gerenciais e técnicas em áreas
como carpintaria, mecânica, eletricidade dentre outras e que gosta de atividades
náuticas, este é um segmento que oferece oportunidades de trabalho e renda num
ambiente cercado de água, emoção e responsabilidade.
Este documento não substitui o plano de negócio. Para elaboração deste plano
consulte o SEBRAE mais próximo.
2. Mercado
O potencial náutico do Brasil é um dos maiores do mundo, devido à sua grande e
diversificada costa, imensas bacias hidrográficas e clima quente propício ao uso de
embarcações para esporte ou trabalho. Todavia, somos ainda um mercado pequeno. A
relação de barco por habitante no país é de aproximadamente 1/1600, de acordo com
pesquisa recente divulgada pela ACOBAR – Associação Brasileira dos Construtores de
Barcos e seus Implementos.
Esta mesma relação nos EUA é de 1/20, na Inglaterra de 1/66, na Itália de 1/125. A
quantidade de embarcações no Brasil é ainda muito pequena se compararmos com
estes países. Calcula-se que, em condições econômicas internas mais favoráveis, o
Brasil deveria ter perto de 300.000 embarcações (relação de 1/1500) de esporte e
recreio hoje, o que significa um déficit de 200.000 barcos, aproximadamente. A nossa
produção atual não passa dos 3.000 barcos/ano, enquanto somente um estaleiro norte
americano produz 50.000 unidades/ano. Hoje no país, temos registrado
Ideias de Negócios | www.sebrae.com.br 1
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aproximadamente 112.000 barcos de recreio, 900 lojas, 400 clubes e marinas, gerando
cerca de 117.000 empregosdiretos e indiretos.
A indústria náutica é um setor pulverizado e constituído de pequenas e médias
empresas. A construção de barcos cristaliza uma enorme quantidade de mão-de-obra
pelo fato de ser uma atividade predominantemente artesanal.
Em relação aos barcos de trabalho a nova política brasileira para o petróleo, que
permite contratos com empresas estrangeiras para a exploração de novos campos na
plataforma continental, fez com que não só a Petrobrás expandisse a sua área de
atuação, mas também, que outras companhias se instalassem no Brasil, aumentando
sensivelmente a demanda de embarcações e equipamentos de Apoio Marítimo.
O setor tem outras características tais como:
Exigência de pequeno investimento fixo;
Capacidade de gerar 7.400 empregos diretos e indiretos por cada 1000 embarcações
construídas.
Grande capacidade de gerar empregos em toda a cadeia náutica composta de:
fornecedores de insumos e serviços, fornecedores de motores, lojas, clubes, marinas,
cursos, manutenção, turismo e eventos;
Matérias primas básicas utilizadas: fibra de vidro, resina, gel, madeira e aço inox;
Existem hoje 151 estaleiros (formalmente registrados) em atividade no país e a
produção média é de 3,3 mil barcos/ano (dado de 2005). Cerca de 73% das
embarcações construídas têm até 23 pés de tamanho.
Outros números do setor:
Marinas, iates clubes e garagens náuticas: 654;
Oficinas, acessórios e implementos: 1.242.
Fonte: ACOBAR – Associação Brasileira dos Construtores de Barcos e seus
Implementos.
3.
A localização é uma das decisões mais importantes no processo de instalação de uma
empresa de revisões e manutenção de embarcações.
Clubes Náuticos, marinas e entidades desportivas náuticas são os locais mais
adequados à instalação de negócios desta natureza, uma vez que estes
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estabelecimentos devem cumprir as exigências previstas no NORMAM 03 -
AMADORES, EMBARCAÇÕES DE ESPORTE E/OU RECREIO E PARA
CADASTRAMENTO E FUNCIONAMENTO DAS MARINAS, CLUBES E ENTIDADES
DESPORTIVAS NÁUTICAS além de adequar-se a legislação ambiental Estadual /
Municipal, obtendo as Licenças Prévia, Instalação e Operação de funcionamento. Caso
o local escolhido não possua tal adequação a legislação vigente, o empreendedor terá
que buscar junto a estes órgãos a legalização de sua empresa cumprindo as
exigências estabelecidas.
Contudo, antes de definir o local de funcionamento de sua empresa de revisão e
manutenção de embarcações o empreendedor deve considerar dois outros aspectos
relevantes: A Identificação do território (região) e a escolha do endereço (imóvel).
Abaixo relacionamos os principais pontos que devem ser avaliados em relação à
definição do território (região):
- Fatores de demanda (mercado consumidor): O tamanho e as principais
características dos consumidores de seus serviços na região de atuação, ou mesmo a
distância destes em relação ao seu estabelecimento são os principais itens a serem
contemplado num estudo de localização. É necessário, além de identificar o perfil dos
potenciais consumidores (tipo de embarcações, renda, etc.), identificar os tipos de
manutenção e revisões requeridos em relação aos seus serviços.
- Fatores de oferta: É preciso quantificar a concorrência e sua influência nos preços
dos serviços na região sob análise. Quem são os concorrentes, como eles atuam e
que espaço de mercado está disponível, são perguntas que devem ser feitas nesta
etapa. A existência de concorrentes na região não é, necessariamente, um fator
negativo; ao contrário, muitas vezes verifica-se que a concentração de prestadores de
serviços complementares pode tornar a região um pólo de serviços do setor.
- Mercado Fornecedor: Para a região sob análise, é preciso observar a disponibilidade
de fornecedores de peças necessárias aos serviços, assim como a distância destas
fontes do seu estabelecimento, o que poderá impactar diretamente no seu custo e até
no seu ciclo de produção.Este é um item que deve ser observado de forma
abrangente, considerando-se como fornecedores de seu estabelecimento não só os
revendedores, mas também empregados (local de residência) e serviços de apoio tais
como bancos, manutenção de equipamentos, etc.
A escolha do imóvel (endereço) é um pouco mais complexa do que aparenta, pois
envolve variáveis antagônicas, como potenciais clientes e custos. O melhor endereço
não é necessariamente aquele que proporcionará o maior faturamento, e sim aquele
que trará o melhor resultado (custo X benefício). Para tanto, deve-se conhecer
profundamente as particularidades do negócio em questão, incluindo custos de
instalação e manutenção do negócio, além de aspectos tais como: espaço disponível,
visualização; facilidade de acesso; dentre outros fatores. Abaixo alguns lembretes
importantes:
- Tratando-se de imóvel alugado, negocie o valor do aluguel, data de pagamento,
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prazo de locação e demais cláusulas com o locador, na forma e condições compatíveis
com o empreendimento, considerando o seu orçamento e tempo de retorno do
investimento. - Certifique-se de que o imóvel em questão possui condições de atender
as suas necessidades operacionais, abrigando equipamentos e empregados, com
instalações elétricas adequadas, espaço para instalação dos equipamentos, estoque
de matéria-prima, etc. - Verifique se o imóvel está legalizado e regularizado junto aos
órgãos públicos municipais que possam interferir ou impedir sua futura atividade.
- Confira a planta do imóvel aprovada pela Prefeitura, e veja se não houve nenhuma
obra posterior, aumentando, modificando ou diminuindo a área primitiva, que deverá
estar devidamente regularizada. Verifique também na Prefeitura Municipal:
i) se o imóvel está regularizado - se possui o HABITE-SE;
ii) se as atividades a serem desenvolvidas no local respeitam lei de zoneamento do
município;
iii) se os impostos que recaem sobre o imóvel estão em dia - IPTU, ITR;
iv) a legislação municipal que trata da instalação de anúncios.
Legislação local. - As atividades econômicas da maioria das cidades são
regulamentadas pelo Plano Diretor Urbano (PDU). É essa Lei que determina o tipo de
atividade que pode funcionar em determinado endereço. A consulta de local junto à
Prefeitura é o primeiro passo para avaliar a implantação de sua empresa de
manutenção e revisões de embarcações
4.
A seguir relacionamos as principais normas aplicáveis ao segmento de revisões e
manutenção de embarcações: Lei 7.652 - Dispõe sobre o Registro da Propriedade
Marítima e dá outras providências.
Lei nº 8.374, de 30/12/91. Dispõe sobre o Seguro Obrigatório de Danos Pessoais
causados por embarcações ou sua carga.
Lei 9.537 - Dispõe sobre a segurança do tráfego aquaviário em águas sob jurisdição
nacional (LESTA).
Lei 9.966 - Dispõe sobre a prevenção, o controle e a fiscalização da poluição causada
por lançamento de óleo e outras substâncias nocivas ou perigosas em águas sob
jurisdição nacional e dá outras providências.
Decreto 2.596 - Regulamenta a Lei N o 9.537, de 10/09/97, que dispõe sobre LESTA.
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Decreto 4.136 - Dispõe sobre a especificação das sanções aplicáveis às infrações às
regras de prevenção, controle e fiscalização da poluição causada por lançamento de
óleo e outras substâncias nocivas ou perigosas em águas sob jurisdição nacional,
prevista na Lei n o 9.966, de 28 de abril de 2000, e dá outras providências.
Decreto 25.403 - Desonera do ICMS os insumos para indústria naval.
NORMAM - Normas da Autoridade Marítima NORMAM 01 - Embarcações Empregadas
na Navegação em Mar Aberto. NORMAM 02 - Embarcações Empregadas na
Navegação Interior.
NORMAM 03 - Amadores, Embarcações de Esporte e/ou Recreio e para
Cadastramento e Funcionamento das Marinas, Clubes e Entidades Desportivas
Náuticas.
NORMAM 04 - Operação de Embarcações Estrangeiras em Águas Jurisdicionais
Brasileiras.
NORMAM 07 - Atividades deInspeção Naval.
NORMAM 08 - Tráfego e Permanência de Embarcações em Águas Jurisdicionais
Brasileiras.
NORMAM 16 - Estabelecer Condições e Requisitos para Concessão e Delegação das
Atividades de Assistência e Salvamento de Embarcação, Coisa ou Bem em Perigo no
Mar, nos Portos e Vias Navegáveis Interiores. NORMAM 17 - Auxílios à Navegação
(DHN). NORMAM 26 - Serviço de Tráfego de Embarcações (DHN).
Dependendo do tipo de revisões e manutenções (tapeçaria, refrigeração, pintura,
dentre outras) realizadas nas embarcações o empreendimento não estará obrigado a
obter registros ou autorização em órgãos ou entidades específicos, tampouco será
obrigado a registrar-se em conselhos de classe fiscalizadores de profissão
regulamentada. Para funcionamento regular, o empreendimento está sujeito à
obtenção dos registros exigíveis das sociedades empresárias em geral. Atenção
especial deve ser dada a formatação de serviços nas áreas de Engenharia e
Arquitetura (tais como reformas estruturais e revisões em motores da embarcação),
pois segundo artigo da Lei Federal 6496/77 nenhum trabalho nestas áreas poderá ser
iniciado sem que tenha sido registrada a respectiva Anotação de Responsabilidade
Técnica - ART. A Lei Federal 6496/77, expressa ainda, que a falta de registro de ART
em empreendimentos nestas áreas, ensejará a notificação por exercício ilegal da
profissão, se não houver participação de profissional Engenheiro Naval ou Mecânico
habilitado. Adicionalmente, caso a empresa venha a se dedicar ao ramo de serviços
em embarcações de salvamento (estação de manutenção e estação de serviço)
deverá atender aos requisitos do Capítulo 05 do NORMAM 16, que dentre outras
exigências estabelece que a empresa seja detentora do Certificado ISO 9000.
Código de Defesa do Consumidor As empresas que fornecem serviços e produtos no
mercado de consumo devem observar as regras de proteção ao consumidor,
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estabelecidas pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC). O CDC, emitido em 11 de
setembro de 1990, regula a relação de consumo em todo o território brasileiro, na
busca de equilibrar a relação entre consumidores e fornecedores.
Licenciamento Ambiental Em geral uma empresa de revisões e manutenção de
embarcações é considerada fonte poluidora e requer o Licenciamento Ambiental pelas
Secretarias do Meio Ambiente dos Estados (CRA). Contudo, o empreendedor deverá
verificar se a marina, clube ou entidade náutica onde estiver instalado já atende estes
requisitos. Caso contrário deverá obtê-las. Como essas exigências variam para cada
Estado, é indispensável que o empresário informe-se junto ao órgão de Saneamento
Ambiental competente na sua região antes de instalar sua empresa.
Licenciamento Municipalizado Certas fontes poluidoras poderão submeter-se apenas
ao licenciamento ambiental efetuado pelo município, mediante convênio assinado entre
a Secretaria do Meio Ambiente e o Município, desde que este tenha implementado o
Conselho Municipal de Meio Ambiente, e possua em seus quadros, ou à sua
disposição, profissionais habilitados, tendo legislação ambiental específica e em vigor.
Para tanto, verifique em seu município esta possibilidade.
Corpo de Bombeiros - vistoria do imóvel
Nos Estados com convênios firmados com os municípios, qualquer edificação que
busque obter o “Habite-se” da Prefeitura local, deve submeter-se previamente a
aprovação do Corpo de Bombeiros.
Esta aprovação é baseada na análise prévia do projeto do edifício, onde são exigidos
níveis mínimos de segurança, previsão de proteção contra incêndio da estrutura do
edifício, rotas de fuga, equipamentos de combate a princípio de incêndio,
equipamentos de alarme e detecção de incêndio, além de sinalizações que orientem a
localização dos equipamentos e rotas de fuga.
Etapas do Registro
a) Registro da empresa nos seguintes órgãos:
- Junta Comercial;
- Secretaria da Receita Federal (CNPJ);
- Secretaria Estadual de Fazenda;
- Secretaria Municipal de Fazenda;
- Prefeitura do Município para obter o alvará de funcionamento;
- Enquadramento na Entidade Sindical Patronal (empresa ficará obrigada a recolher
por ocasião da constituição e até o dia 31 de janeiro de cada ano, a Contribuição
Sindical Patronal);
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ercado / / / Estrutura / Pessoal
- Cadastramento junto à Caixa Econômica Federal no sistema “Conectividade Social –
INSS/FGTS”.
- Corpo de Bombeiros Militar.
b) Visita à prefeitura da cidade onde pretende montar a sua empresa de revisões e
manutenção de embarcações para fazer a consulta de local e emissão de alvará e das
certidões de Uso do Solo e Número Oficial.
5. Estrutura
Em primeiro lugar é necessário definir os tipos de serviços a serem prestados e
embarcações a serem atendidas pela empresa de revisões e manutenção. Dentre
outras condições, os serviços prestados deverão adequar-se a estrutura náutica
existente no local aonde a empresa irá se instalar, pois, a estrutura de apoio existente
irá impactar no volume de atendimentos, tipo de serviços executados e embarcações
atendidas (estas poderão variar quanto ao uso, tamanho, material de construção,
motorização, etc). Uma estrutura de apoio mínima inclui um local servido por um cais
de atracação, rampa de concreto e pátio de manobras, onde a empresa poderá
instalar-se, ou próximo a este. A estrutura própria, requerida para as operações da
empresa de revisão e manutenção de embarcações, inclui um espaço para abrigar sua
administração (área mínima de cerca de 30 m²) e uma pequena oficina (área mínima
de cerca de 50m²), além de pátio para vagas descoberta ou um pequeno hangar onde
serão realizados os trabalhos de revisão e manutenção, que poderão incluir: serviços
de pintura, carpintaria naval, marcenaria, laminação, mecânica, tornearia, elétrica,
refrigeração, hidráulica, tapeçaria, capotaria, dentre outros.
Vale lembrar que a atuação da empresa pode não se restringir ao atendimento em sua
sede. Em algumas situações, a manutenção precisa ser realizada de acordo com o
problema encontrado. Caso os técnicos detectem o problema em determinada peça,
ela pode ser retirada na marina ou clube que a embarcação estiver e levada até a
oficina da empresa. A manutenção pode, também, ser feita quando o barco está no
mar e assim é chamada de flutuante. Em casos mais complexos, a embarcação pode
precisar ser retirada da água. Para isso empresas mais estruturada também contam
guinchos e hangares próprios.
6. Pessoal
A equipe de empregados irá variar conforme os serviços prestados. A mão-de-obra de
uma empresa de revisões e manutenção de embarcações poderá incluir, dentre outras
especialidades:
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ercado / / / Estrutura / Pessoal / Equipam
entos
-Laminador de fibra de vidro – Para execução de reparos não estruturais em cascos de
fibra de vidro;
-Mecânico – Irá executar revisões, trocas de óleo e manutenção de motor. Deve ser
capaz de prestar manutenção nos diversos tipos de motores atendidos pela empresa
(Yamaha, Evinrude, Volvo, Johnson, Kawasaki, Mercury, Mercruiser, Polaris,Sea Doo,
Suzuki, Tohatsu);
-Eletricista – Responsável pelas revisões e pequenos reparos nas instalações elétricas
das embarcações;
-Carpinteiro – Para execução de revisões e manutenção de partes de barcos de
madeira (cabine, convés, quilha, cavilhas, longarinas, dormentes, etc) ;
-Capoteiro – Irá executar reparos em capotas de vinil;
-Pintor – Para execução de serviços de pintura e manutenção de cascos de madeira e
fibra. O ideal é que no início do negócio o empreendedor dedique-se as atividades de
gestão administrativa do estabelecimento e conte com a ajuda de uma pequena equipe
de três a quatro empregados. A equipe deve ser composta entre especialistas e
serventes conforme as áreas que a empresa atenda. Dependendo do volume de
serviços iniciais, um auxiliar para atividades de vendas, divulgação e controle do
negócio também pode ser necessário.7. Equipamentos
Os equipamentos necessários ao funcionamento da empresa de revisão e manutenção
de embarcações podem ser divididos em duas categorias: Apoio e Oficina.
Equipamentos de apoio:
- um cais para atracação de pequenas embarcações.
- um guincho, com capacidade para até 5 toneladas. -Carro de lançamento (Sliding
Way) - Estrutura móvel de madeira que sustenta o barco o sobre o trilho de
lançamento e o conduz até a água, durante o lançamento. - Picadeiros (Block) -
Armação de madeira ou aço, que apeia pontos do fundo do barco, durante a
manutenção ou revisão. Oficina
Os equipamentos e ferramental utilizados pela oficina irão variar com os tipos de
serviços prestados. Dentre os equipamentos e ferramental de uso geral citamos:
 • Armários Ferramenteiros
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ercado / / / Estrutura / Pessoal / Equipam
entos /
 • Bancadas de trabalho equipadas com gavetas e tornos nº 5
 • Bomba manual de lubrificação
 • Caixotes para lixo
 • Conjunto de ferramentas, de uso coletivo, inerente a cada uma das
especialidades.
 • Conjunto de manutenção de baterias
 • Esmeriladora de bancada
 • Estrados de trabalho
 • Mala para testes / ensaios de diagnóstico do motor e sistemas
 • Manômetro para aferição de pressões de motor, combustível e arrefecimento.
 • Máquina de alta pressão
 • Máquina de furar de bancada
 • Pistola de furar
 • Pistola com manômetro de pressão
 • Pistola pneumática, compressor de ar de 140Lbs
 • Prensa de 25 Ton.
 • Quadros / Painéis para ferramentas
 • Cabos para baterias (Jogo + - )
 • Carregador de Baterias
 • Controlador de circuitos elétricos
 • Multímetro digital
 • Busca pólos 12 V
 • Alicate de rebitar
 • Chave de impacto 3/8"
 • Conjunto de brocas ( de 1 a 10 mm)
 • Equipamento de soldadura e corte
 • Controle e diagnóstico
 • Equipamento carga, teste de “Ar-condicionado”.
 • Aparelhos de Medição e Verificação
 • Bomba manual de vácuo
 • Conjuntos de equipamentos de ensaio e controle.
 • Manômetro para medir compressão Combustível.
 • Paquímetro 1/50
 • Régua de mecânico 1/50 - 600mm
8.
A gestão de estoques no varejo é a procura do constante equilíbrio entre a oferta e a
demanda. Este equilíbrio deve ser sistematicamente aferido através de, entre outros,
os seguintes três importantes indicadores de desempenho:Giro dos estoques: o giro
dos estoques é um indicador do número de vezes em que o capital investido em
estoques é recuperado através das vendas. Usualmente é medido em base anual e
tem a característica de representar o que aconteceu no passado. Obs.: Quanto maior
for a freqüência de entregas dos fornecedores, logicamente em menores lotes, maior
será o índice de giro dos estoques, também chamado de índice de rotação de
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estoques. Cobertura dos estoques: o índice de cobertura dos estoques é a indicação
do período de tempo que o estoque, em determinado momento, consegue cobrir as
vendas futuras, sem que haja suprimento. Nível de serviço ao cliente: o indicador de
nível de serviço ao cliente para o ambiente do varejo de pronta entrega, isto é, aquele
segmento de negócio em que o cliente quer receber a mercadoria, ou serviço,
imediatamente após a escolha; demonstra o número de oportunidades de venda que
podem ter sido perdidas, pelo fato de não existir a mercadoria em estoque ou não se
poder executar o serviço com prontidão.Portanto, o estoque dos produtos deve ser
mínimo, visando gerar o menor impacto na alocação de capital de giro. O estoque
mínimo deve ser calculado levando-se em conta o número de dias entre o pedido de
compra e a entrega dos produtos na sede da empresa.Uma empresa de revisões e
manutenção de embarcações presta serviços náuticos especializados, utilizando para
isso lubrificante, óleo, combustível e peças de fornecedores nacionais e estrangeiros.
Dentre os fabricantes de motores náuticos do mercado brasileiro destacam-se
Yamaha, Evinrude, Volvo, Johnson, Kawasaki, Mercury, Mercruiser, Polaris,Sea Doo,
Suzuki, Tohatsu, dentre outros.
9.
O processo produtivo de uma empresa de serviços de manutenção e revisões de
embarcações pode ser dividido nas seguintes categorias:
1) Prospecção de negócios:
Uma das fases mais importantes para o negócio. A prospecção de negócios é um
indicador da tendência de vendas futuras. Prospectar muitas vendas em relação à
capacidade instalada pode indicar riscos na qualidade de atendimento e
implementação do serviço. E a baixa prospecção de negócios pode indicar alguma
sazonalidade do mercado ou mesmo a necessidade de diminuição da capacidade
instalada.
A manutenção de uma extensa rede de contatos de pessoas e empresas assegura
uma fonte de demanda perene.
2) Atendimento, Orçamento e Venda dos Serviços:
O atendimento bem feito aumenta a possibilidade de fechamento da venda dos
serviços. A organização é fundamental para o cliente sentir-se convencido de que
encontrou o que procura. Neste momento o orçamento deve ser fornecido com
rapidez, além do contrato, que garante os níveis de serviço acordado e garantias
oferecidas.
4) Execução dos Serviços Técnicos Especializados
Compreende os serviços técnicos especializados prestados pela empresa, que pode
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incluir serviços tais como:
- Carpintaria naval - Marcenaria - Pintura em geral - Retirada e colocação de mastro e
de motor
-Descarbonização de Motores; -Laminação -Mecânica
-Revisões do Casco da Embarcação; -Revisões nos componentes de Acabamento da
Embarcação; -Revisão e testes em Equipamentos Mecânicos -Revisão e Testes em
Sistemas de Comunicação e Navegação Eletrônica -Revisão e Testes em Sistemas
Elétricos -Revisão e Testes em Sistemas Hidráulicos (água, óleo e ar); -Serviços de
usinagem; -Tornearia O técnico deve estar treinado para a perfeita execução do
serviço conforme orientação do fabricante. Além disso, ele deverá estar apto a cumprir
com toda a proposta de valor determinada pelo empreendedor. Atributos de valor como
educação, higiene, pró-atividade e comprometimento com o serviço devem fazer parte
desta proposta de valor.
5) Pós-venda:
Um bom serviço de pós-venda pode garantir a longevidade do negócio. Estar sempre
em contato com seus clientes garante que a empresa sempre será lembrada
6) Gestão Administrativo-Financeira
Além das atividades técnicas e de vendas, o empreendedor deverá dedicar-se ao
controle administrativo do negócio que inclui o controle dos recebimentos e
pagamentos, rotinas bancárias e contábeis, compra de materiais e atividades
relacionadas a gestão de pessoal, serviços gerais, dentre outras.
10.
Embora existam no mercado nacional “pacotes” de gerenciamento e automação de
oficinas mecânicas, não identificamos muitos softwares específicos para Oficinas de
Manutenção e Revisões Náuticos.
Dentre os softwares específicos para o setor citamos o aplicativo Oficina NÁUTICA
Versão 1.0 que, segundo o fabricante, realiza o controle de todas as manutenções
realizadas nas embarcações dos clientes, serve tanto para oficinas especializadas em
manutenção de embarcações quanto para marinas que prestam algum tipo de serviço
a clientes mensalistas ou avulso, pode ser emitido faturas de pagamento, orçamentos
para manutenção e ordem de serviço para mecânicos ou funcionários da marina ou
oficina.
Contudo, antes de se decidir pelo sistema a ser utilizado, o empreendedor deve avaliar
o preço cobrado, incluindo a manutenção fornecida pelo desenvolvedor.
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Adicionalmente, deve verificar a sua conformidade em relação à legislação fiscal
municipal e estadual, a facilidade de suportee atualizações oferecida pelo fornecedor,
verificando, ainda, se o aplicativo possui funcionalidades tais como:
-Módulos de Gerenciamento de Ordens de Serviço
-Módulos Financeiros com Faturamento e Administração de Materiais, Controle de
Estoque e Suprimentos.
11.
O principal canal de distribuição é a própria sede administrativa da empresa onde esta
localizada sua oficina e atendimento. A empresa poderá abrir filial(ais), caso identifique
oportunidades de expansão de vendas de serviços em outros locais.
12. Investimento
Estimamos que o investimento básico necessário para abertura de uma empresa de
revisão e manutenção de embarcações fique em torno de R$ 30.000,00. Contudo, esta
é uma estimativa que poderá variar significativamente conforme cada caso, por esta
razão, recomendamos ao empreendedor a elaboração de um Plano de Negócio. Neste
documento poderão ser identificados e estimados itens tais como: necessidade de
adaptações e reformas nas instalações, volume e tipo de serviços prestados e
equipamentos necessários, tamanho do estoque inicial de pecas, etc. Abaixo
elaboramos um pequeno orçamento de investimento, para uma simples referência do
empreendedor: ItemValor Estimado Abertura da Empresa R$1.500,00
Equipamentos e Ferramental R$10.750,00
Capital de giro R$5.000,00
Estoque Inicial de peças para revenda R$2.000,00
Fax R$400,00
Impressora R$350,00
Letreiro R$500,00
Linha telefônica R$200,00
Marketing Inicial R$500,00
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Móveis e utensílios de escritório R$2.000,00
Reformas e adaptação do Imóvel R$4.100,00
13.
Capital de giro é o montante de recursos financeiros que a empresa precisa manter
para garantir fluidez dos ciclos de caixa. O capital de giro funciona com uma quantia
imobilizada no caixa (inclusive banco) da empresa para suportar as oscilações de
caixa.O capital de giro é regulado pelos prazos praticados pela empresa, são eles:
prazos médios recebidos de fornecedores (PMF); prazos médios de estocagem (PME)
e prazos médios concedidos a clientes (PMCC).Quanto maior o prazo concedido aos
clientes e quanto maior o prazo de estocagem, maior será sua necessidade de capital
de giro. Portanto, manter estoques mínimos regulados e saber o limite de prazo a
conceder ao cliente pode melhorar muito a necessidade de imobilização de dinheiro
em caixa.Se o prazo médio recebido dos fornecedores de matéria-prima, mão-de-obra,
aluguel, impostos e outros forem maiores que os prazos médios de estocagem somada
ao prazo médio concedido ao cliente para pagamento dos produtos, a necessidade de
capital de giro será positiva, ou seja, é necessária a manutenção de dinheiro disponível
para suportar as oscilações de caixa. Neste caso um aumento de vendas implica
também em um aumento de encaixe em capital de giro. Para tanto, o lucro apurado da
empresa deve ser ao menos parcialmente reservado para complementar esta
necessidade do caixa.Se ocorrer o contrário, ou seja, os prazos recebidos dos
fornecedores forem maiores que os prazos médios de estocagem e os prazos
concedidos aos clientes para pagamento, a necessidade de capital de giro é negativa.
Neste caso, deve-se atentar para quanto do dinheiro disponível em caixa é necessário
para honrar compromissos de pagamentos futuros (fornecedores, impostos). Portanto,
retiradas e imobilizações excessivas poderão fazer com que a empresa venha a ter
problemas com seus pagamentos futuros.Um fluxo de caixa, com previsão de saldos
futuros de caixa deve ser implantado na empresa para a gestão competente da
necessidade de capital de giro. Só assim as variações nas vendas e nos prazos
praticados no mercado poderão ser geridas com precisão. Em uma empresa de
revisão e manutenção de embarcações a necessidade de capital de giro representa
cerca de 20% do investimento inicial. Este valor poderá variar dependendo em grande
parte do prazo de recebimento dos serviços.
14. Custos
O cuidado na administração dos custos envolvidos nas operações da empresa de
revisão e manutenção de embarcações indica que o empreendedor poderá ter sucesso
ou insucesso, na medida em que encarar como ponto fundamental a redução de
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desperdícios, a compra pelo melhor preço e o controle de todas as despesas internas.
Quanto menores os custos, maior a chance de ganhar no resultado final do negócio.
Abaixo apresentamos uma estimativa de custos mensal típica de uma empresa de
revisão e manutenção de embarcações:
-Mão de Obra: R$ 3.000,00
-Depreciação de equipamentos: R$ 600,00
-Impostos: R$ 1.200,00
-Aluguel, taxas: R$ 1.600,00
-Água, luz e telefone: R$ 600,00
-Contador: R$400,00
-Manutenção e conservação: R$ 200,00
-Marketing e publicidade: R$ 200,00
-Material de escritório: R$ 100,00
-Material de limpeza: R$ 200,00
-Outros: R$ 1.500,00
Total mensal: R$ 8.600,00
Obs.: os valores apresentados são indicativos e servem de base para o empresário
decidir se vale ou não a pena aprofundar a análise de investimento
15.
Agregar valor significa oferecer produtos e serviços complementares ao produto
principal, diferenciando-se da concorrência e atraindo o público-alvo. Não basta
possuir algo que os produtos concorrentes não oferecem. É necessário que esse algo
mais seja reconhecido pelo cliente como uma vantagem competitiva e aumente o seu
nível de satisfação com o seu produto.
Uma forma de agregar valor ao serviço de revisões e manutenção de embarcações é a
prestação de serviços mais sofisticados e que podem requerer o investimento em
instalações (cais, píer, guindaste, hangar, etc) e equipamentos com maior grau de
precisão e operação. A venda de peças e produtos náuticos de conveniência, a
prestação de atendimento flutuante, a assistência técnica pós-venda e a manutenção
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de um cadastro dos barcos e respectivos trabalhos de manutenção realizados, ajudam
a fidelizar os proprietários e marinheiros clientes.
O empreendedor deve avaliar a viabilidade da diversificação de seus serviços como
estratégia de gestão e crescimento do negócio. Empreendedores do ramo em fase de
inserção e identificação de nichos de mercado, após a fase de instalação do negocio,
buscam especializar-se em áreas específicas como: reforma, manutenção, tapeçaria,
garagem náutica, marcenaria, laminação, pintura, ferragens, decoração constituindo ao
longo do tempo equipe mais qualificada e capaz de conduzir projetos ou trabalhos em
embarcações de maior porte e bem como dotadas de equipamentos mais modernos.
16.
Esta é uma atividade em que, para vender seus serviços, as pessoas precisarão saber
que você existe, então é necessário divulgar o que você faz e manter um
relacionamento comercial constante com marinheiros, proprietários, revendedores de
produtos náuticos, marinas e estaleiros.A publicidade em revistas e jornais
especializados e a participação em feiras e eventos do setor de náutica e pesca do
Brasil, são importantes para manter contato comercial com outras empresas do ramo e
potenciais clientes. Alem disso, a identificação de sua oficina (com letreiro e tratamento
visual da fachada do imóvel) e sua instalação em local de boa exposição a potenciais
clientes, assim como, a propagada boca-a-boca, entre marinheiros de clubes e
marinas, são outras formas de divulgação utilizadas pelas empresas de manutenção e
revisões de embarcações.
É recomendável a construção de uma homepage na internet e a elaboração de um
pequeno “kit” de material de apresentação / divulgação (mostruário, cartão de visitas,
folhetos, folder, adesivos, etc.) de sua empresa de manutenção e revisões de
embarcações.
17.
O segmento de EMPRESA DE REVISÃO E MANUTENÇÃO DEEMBARCAÇÕES,
assim entendido pela CNAE/IBGE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas)
3317-1/02 como a atividade de manutenção e reparação de embarcações para esporte
e lazer (veleiros, lanchas, canoas, caiaques, pedalinho, etc.), poderá optar pelo
SIMPLES Nacional - Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e
Contribuições devidos pelas ME (Microempresas) e EPP (Empresas de Pequeno
Porte), instituído pela Lei Complementar nº 123/2006, desde que a receita bruta anual
de sua atividade não ultrapasse a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) para
micro empresa, R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais) para empresa de
pequeno porte e respeitando os demais requisitos previstos na Lei.
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Nesse regime, o empreendedor poderá recolher os seguintes tributos e contribuições,
por meio de apenas um documento fiscal – o DAS (Documento de Arrecadação do
Simples Nacional), que é gerado no Portal do SIMPLES Nacional
(www.fazenda.gov.br/SimplesNacional/):
• IRPJ (imposto de renda da pessoa jurídica);
• CSLL (contribuição social sobre o lucro);
• PIS (programa de integração social);
• COFINS (contribuição para o financiamento da seguridade social);
• ISSQN (imposto sobre serviços de qualquer natureza);
• INSS (contribuição para a Seguridade Social relativa a parte patronal).
Conforme a Lei Complementar nº 123/2006, as alíquotas do SIMPLES Nacional, para
esse ramo de atividade, variam de 6% a 17,42%, dependendo da receita bruta auferida
pelo negócio. No caso de início de atividade no próprio ano-calendário da opção pelo
SIMPLES Nacional, para efeito de determinação da alíquota no primeiro mês de
atividade, os valores de receita bruta acumulada devem ser proporcionais ao número
de meses de atividade no período.
Se o Estado em que o empreendedor estiver exercendo a atividade conceder
benefícios tributários para o ICMS (desde que a atividade seja tributada por esse
imposto), a alíquota poderá ser reduzida conforme o caso. Na esfera Federal poderá
ocorrer redução quando se tratar de PIS e/ou COFINS.
Se a receita bruta anual não ultrapassar a R$ 60.000,00 (sessenta mil reais), o
empreendedor, desde que não possua e não seja sócio de outra empresa, poderá
optar pelo regime denominado de MEI (Microempreendedor Individual) . Para se
enquadrar no MEI o CNAE de sua atividade deve constar e ser tributado conforme a
tabela da Resolução CGSN nº 94/2011 - Anexo XIII
(http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/resolucao/2011/CGSN/Resol94.htm
. Neste caso, os recolhimentos dos tributos e contribuições serão efetuados em valores
fixos mensais conforme abaixo:
I) Sem empregado
• 5% do salário mínimo vigente - a título de contribuição previdenciária do
empreendedor;
• R$ 5,00 a título de ISS - Imposto sobre serviço de qualquer natureza.
II) Com um empregado: (o MEI poderá ter um empregado, desde que o salário seja de
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http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/resolucao/2011/CGSN/Resol94.htm
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um salário mínimo ou piso da categoria)
O empreendedor recolherá mensalmente, além dos valores acima, os seguintes
percentuais:
• Retém do empregado 8% de INSS sobre a remuneração;
• Desembolsa 3% de INSS patronal sobre a remuneração do empregado.
Havendo receita excedente ao limite permitido superior a 20% o MEI terá seu
empreendimento incluído no sistema SIMPLES NACIONAL.
Para este segmento, tanto ME, EPP ou MEI, a opção pelo SIMPLES Nacional sempre
será muito vantajosa sob o aspecto tributário, bem como nas facilidades de abertura do
estabelecimento e para cumprimento das obrigações acessórias.
Fundamentos Legais: Leis Complementares 123/2006 (com as alterações das Leis
Complementares nºs 127/2007, 128/2008 e 139/2011) e Resolução CGSN - Comitê
Gestor do Simples Nacional nº 94/2011.
18. Eventos
Nautica Fair -Florianópolis
Organização: Serpa Produções
R. Conde Afonso Celso, 36, sala 301 Ed. Ademar José Pereira
Capoeiras - Fpolis/SC - Brasil - 88070-560
fone: (48) 3025 - 7004
Email: serpa@serpaproducoes.com.br
Rio Boat Show e São Paulo Boat Show
Organização: GRUPO UM EDITORA Av. Brig. Faria Lima, 3064, 10º andar
São Paulo-SP CEP 01451-000
Tel. (11) 2186-1001 E -mail: info@boatshow.com.br
Semana de Vela Ilhabela Rolex
Organização: Yacht Club de Ilhabela
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Sede em Ilhabela - Av. Força Expedicionária Brasileira, 299
Ilhabela, SP - CEP 11600-000
Tel: (12) 3896-2300
Fax: (12) 3896-1748
Email: sec-ilha@yci.com.br
19.
ABEAM - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS EMPRESAS DE APOIO MARÍTIMO Rua
Visconde de Inhaúma, nº 134 - 10º andar - sala 1005
Centro - Rio de Janeiro - CEP: 20094-900
Tel.: +55(0xx21) 3232-5600 - Fax: +55(0xx21) 3232-5619 E-mail:
abeam@abeam.org.br Website: http://www.abeam.org.br
ABNT/CB-07 - Comitê Brasileiro de Navios, Embarcações e Tecnologia Marítima.
ABNT - Gerência do Processo de Normalização
Av. Treze de Maio, 13 - 28° andar
Centro - Rio de Janeiro – RJ - CEP 20003-900
Telefone (0xx21) 3974-2323
E-mail: dtn@abnt.org.br
ANTAQ – Agência Nacional de Transportes Aquaviários
SEPN - Quadra 514 - Conjunto "E" - Edifícil ANTAQ
CEP-70760-545 - Brasília-DF Telefone Geral: (61) 2029-6500
Website: http://www.antaq.gov.br
Marinha do Brasil - Diretoria de Portos e Costas
Rua Teófilo Otoni, 4 - Centro - RJCep.: 20090-070 Tel.: (0xx21) 2104-5236E-mail:
secom@dpc.mar.mil.br
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http://www.abeam.org.br
http://www.antaq.gov.br
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Website: https://www.dpc.mar.mil.br/
SOBENA - Sociedade Brasileira de Engenharia Naval
Av. Pres. Vargas 542 – Sala 713 - Rio de Janeiro - RJ Tel(s): (0xx21) 2283-2482
Website: http://www.sobena.org.br
20.
As normas técnicas são documentos de uso voluntário, utilizados como importantes
referências para o mercado.
As normas técnicas podem estabelecer requisitos de qualidade, de desempenho, de
segurança (seja no fornecimento de algo, no seu uso ou mesmo na sua destinação
final), mas também podem estabelecer procedimentos, padronizar formas, dimensões,
tipos, usos, fixar classificações ou terminologias e glossários, definir a maneira de
medir ou determinar as características, como os métodos de ensaio.
As normas técnicas são publicadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas –
ABNT.A Associação Brasileira de Normas Técnicas através do ABNT/CB-07 - Comitê
Brasileiro de Navios, Embarcações e Tecnologia Marítima, possui um valioso acervo
de normas brasileiras do setor naval. Dentre as Normas Técnicas publicadas pela
ABNT, emitidas sobre este assunto, destacamos:
ABNT NBR 10177:1988 - Conveses e plataformas de embarcações. ABNT NBR
10382:1988 - Propulsão de embarcações. ABNT NBR 10383:1988 - Governo de
embarcações. ABNT NBR 10875:1989 - Guincho de reboque em alto-mar para
embarcações.
ABNT NBR 10914:1990 - Curva de giro de embarcações.
ABNT NBR 10923:1990 - Instalação de cabos elétricos a bordo de embarcações.
ABNT NBR 11101:1989 - Navegação de embarcações. ABNT NBR 11225:1990 -
Oscilações de embarcações. ABNT NBR 11226:1990 - Cálculo do sistema de
ventilação para casa de bombas em embarcações. ABNT NBR 11350:1990 - Controle
dos riscos de gases e vapores em embarcações. ABNT NBR 11351:1989 - Condições
para verificação da estanqueidade em compartimentos e acessórios estanques de
embarcações. A relação completa para aquisição está disponível em
http://www.abntcatalogo.com.br.
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https://www.dpc.mar.mil.br/http://www.sobena.org.br
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21.
A seguir relacionamos alguns termos utilizados no segmento de revisões e
manutenção naval extraídos do portal Eboat Classificado Náutico:
Adriça - Cabo que serve para suspender (içar) as velas e as bandeiras.
Amarra - Corrente ou cabo que liga a âncora ao barco.
Bicha ou Downhaul - Cabo usado para tensionar a valuma da vela
Boca - A parte lateral mais larga de uma embarcação
Bochecha - Parte da embarcação entre a proa e o través
Brandais - Cabos de aço estendidos lateralmente até o topo do mastro, que impedem o
seu movimento para os lados
Burro - Dispositivo usado para puxar a retranca para baixo
Catracas - Um dispositivo mecânico ou elétrico usado para aumentar a capacidade de
puxar um cabo
Cockpit - Espaço na parte de trás da embarcação onde se localizam os seus
comandos
Cruzeta - Reforço lateral em forma de cruz fixada ao mastro onde se apóiam os
brandais
Cunho - Peça fixada ao convés usada para amarração de cabos
Cunningham - Olhal (ilhós) instalado na testa da vela grande usado para tensioná-la
Escotas - Cabos usados para controlar as velas. "Caçar" é puxar esses cabos trazendo
a vela para a linha de centro do veleiro e "Folgar" é soltá-los, deixando a vela se
afastar dessa linha de centro
Estai de Popa - Cabo de aço estendido entre a popa e o topo do mastro que impede o
seu movimento para frente
Estai de Proa - Cabo de aço estendido entre a proa e o topo do mastro que impede o
seu movimento para trás
Forras de Rizo - Dispositivo (olhais e cabos) usado para reduzir a vela quando o vento
está muito forte
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Fuzil - Dispositivo que conecta os estais e brandais ao convés ou casco
Garlindéu - A junção que une a retranca ao mastro. Funciona como um elo giratório
que permite a retranca mover-se para cima, para baixo e de um lado para o outro
Guarda-Mancebo - Proteção de cabos de aço ao longo da borda da embarcação
Leme - Um dispositivo com a forma de uma chapa, localizado na popa do barco e que
serve para governá-la
Mastro - Perfil vertical que suporta as velas e a retranca
Moitões - Conjunto de roldanas que servem para guiar cabos numa direção desejada
ou para compor conjuntos para a redução de esforço
Nó - Medida de velocidade da embarcação equivalente a uma milha náutica por hora
ou 1,852 quilômetros por hora
Olha - Argola de metal usada para reforço
Pé - Medida equivalente a 12 polegadas ou 30,48 cm
Popa - Parte de trás da embarcação
Poste de Guarda-Mancebo - Poste vertical que suporta cabos de aço ao longo da
borda da embarcação
Proa - Parte da frente de uma embarcação
Quilha - Um peso sob a forma de uma barbatana, fixado na parte de baixo do casco do
veleiro, que serve para impedir o abatimento lateral da embarcação e contribui para a
sua estabilidade
Retranca - Perfil horizontal usado para prender e estender a esteira da vela grande.
22.
Conseguir os clientes antes de oficialmente abrir as portas da sua oficina de revisões e
manutenção de embarcações, pode ser uma boa estratégia para inicio de negócio.
Faça a divulgação necessária, visitando potenciais clientes e mostrando o que sua
empresa pode oferecer. Tenha uma relação de referência em mãos, apresente os
serviços que presta, os processos que utiliza, a capacidade de produção de sua
empresa e o preço cobrado pelo produto.
Outras medidas importantes antes de se iniciar neste ramo de negócio é identificar o
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equipamento adequado às metas de produção desejadas e conhecer as técnicas de
manutenção e revisões de embarcações aplicáveis as especialidades atendidas por
sua oficina.
Invista na capacitação técnica e na seleção de seus colaboradores. O mercado
valoriza os profissionais certificados e treinados pelos fabricantes do setor.
23.
O ideal é que o empresário do setor de revisões e manutenção de embarcações tenha
formação em uma área técnica especializada (elétrica, carpintaria, refrigeração, dentre
outras) e conheça mecânica de motores, sendo capaz de aplicar normas e
especificações de catálogos técnicos, manuais e tabelas de aferição, regulagem e
manutenção de motores de embarcações; Além disso, considerando-se a evolução
que os equipamentos de aferição e calibragem têm sofrido nos últimos anos é
importante o conhecimento básico de informática e que o empresário do ramo saiba
buscar, utilizar e controlar esses recursos. Ele deve ser capaz, também, de aplicar
normas técnicas de qualidade, saúde e segurança no trabalho e técnicas de controle
de qualidade e preservação do meio ambiente; A flexibilidade de horário e a habilidade
de relacionamento com os proprietários de barcos e marinheiros são fatores essenciais
neste segmento. Dada a diversidade de serviços possíveis de serem oferecidos e a
concorrência do setor, é importante que o empresário tenha a capacidade de descobrir
nichos; ter perseverança e tenacidade para vencer obstáculos e diferenciar-se.
24.
ABEAM - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS EMPRESAS DE APOIO MARíTIMO. A
navegação de apoio marítimo no Brasil: História e evolução. 1ª edição, 1989.
Disponível em
www.abeam.org.br/Estudo2005Port/HistoriaDoApoioMaritimoNoBrasil.pd
f. Acesso em 25 Fev. 2010.
COSTA. R. C., Pires V.H., Lima G.P.S. Mercado de Embarcações de Apoio Marítimo
ás Plataformas de Petróleo: Oportunidades e Desafios. Artigo. Disponível em
http://www.funcex.com.br/material/REDEMERCOSUL_BIBLIOGRAFIA/biblio
teca/ESTUDOS_BRASIL/BRA_174.pdf. Acesso em 22 Fev. 2010
ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Departamento de
Engenharia Naval e Oceânica. Projeto: Implantação e Consolidação de Laboratório de
Gestão de Operações e da Cadeia de Suprimentos da Indústria de Construção Naval.
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http://www.funcex.com.br/material/REDEMERCOSUL_BIBLIOGRAFIA/biblio
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/ / /
Novembro de 2006. Disponível em
http://www.gestaonaval.org.br/arquivos/documentos/Ind%20Naval%20-%
20Oferta%20e%20demanda/CEGN%20-%20Nichos%20de%20mercado.pdf. Acesso
em 25 Fev. 2010.
SILVA, Cláudio Segala Rodrigues. Comportamento estratégico para uma concorrência
globalizada eficaz: a construção naval brasileira. Dissertação de Mestrado da EAESP.
Fundação Getúlio Vargas, São Paulo, 1994.
SILVEIRA, Marcos M. Introdução ao apoio marítimo. Rio de Janeiro, Navsoft
Consultoria e Serviços Ltda, 2001.
SINAVAL – SINDICATO NACIONAL DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO E
REPARAÇÃO NAVAL E OFFSHORE. Indústria naval no Brasil: um novo horizonte.
Disponível em: http://www.sinaval.org.br/Catalogo_sinaval_
2007.pdf. Acesso em: 23 Fev. 2010.
25.
26.
27.
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http://www.gestaonaval.org.br/arquivos/documentos/Ind%20Naval%20-%
http://www.sinaval.org.br/Catalogo_sinaval_
www.sebrae.com.br

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