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DIREITO ADMINISTRATIVO - Osvaldo 2019 CFO

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DIREITO ADMINISTRATIVO 
EDITAL CFO PMGO
1 – Administração Pública: Conceito, Natureza e Objetivos.
Noções básicas de Direito Administrativo 
1.1 - Introdução: 
O direito administrativo compreende o conjunto de normas e institutos que disciplinam as relações da Administração Pública, seu funcionamento e sua organização, dentre várias outras situações. 
Ramos do Direto:
· INTERNO E INTERNACIONAL
· PÚBLICO E PRIVADO.
OBS: Direito administrativo e um ramo do direito interno e público.
Direito Privado: não existe superioridade entre as partes
Direito Público: Nas relações regidas pelo direito publico, as partes envolvidas encontram-se em relação desigual. As relações em que o Estado está presente são regidas, predominantemente, pelo direito público, em face da supremacia do interesse público sobre o privado.
1.2 - Conceito de direito administrativo.
Critério da Administração Pública- (Hely Meirelles): E um conjunto harmônico de princípios jurídicos (regime jurídico administrativo) ele regem os órgãos, agentes, entidades no exercício da atividade administrativa. Tendentes a realizar os fins desejados pelo estado e quem define os fins do estado e o direito constitucional, o direito administrativo realiza os objetivos dos estados definidos pela CF.
Realizar de forma, direta, concreta e imediata.
Direito administrativo e ramo de direito público responsável por disciplinar os órgãos, agentes e entidades que desenvolvem a atividade administrativa.
1.3 - Regime Jurídico Administrativo:
Principio da supremacia do Interesse Público sobre o privado: De acordo com esse princípio, o interesse público, isto é, da coletividade, é mais importante que os interesses privados. Desse principio extraímos os Poderes da Administração Pública.
Princípio da Indisponibilidade do Interesse Público: O administrador público é um mero gestor da coisa alheia, não podendo dispor (abrir mão) dos interesses públicos. Esse principio é o fundamento dos deveres da administração.
2 - Atividade administrativa: Abuso e desvio de poder, desvio de finalidade.
Também chamado de abuso de autoridade, ocorre quando a autoridade, embora competente para praticar o ato, ultrapassa os limites de seus atribuições ou de desvia das finalidades administrativas. É sempre invalidadora do ato que o contem. 
Subdivide-se em excesso de poder e desvio de poder ou finalidade. 
· Excesso de poder- Ocorre quando a autoridade, embora competente para praticar o ato, vai além do permitido e exorbita no uso de suas faculdades administrativas. Excede sua competência legal, portanto, invalida o ato. (vício na competência). 
· Desvio de poder ou finalidade- Ocorre quando a autoridade, embora atuando nos limites de sua competência, pratica o ato por motivos ou com fins diversos dos objetivados pela lei ou exigidos pelo interesse público. É a violação ideológica e moral da lei. (vicio na finalidade).
3 - Administração Pública: princípios da legalidade, moralidade, impessoalidade, proporcionalidade, eficiência, continuidade e autoexecutoriedade.
3.1 - Princípios Basilares do Direito Administrativo:
Todo o arcabouço legal que dá origem e curso regular ao Direito Administrativo Brasileiro é construído com base nos supraprincípios: supremacia do interesse público sob o privado e indisponibilidade do interesse público.
O professor Celso Antônio Bandeira de Mello afirma que o regime jurídico administrativo é amparado por dois princípios basilares, a Supremacia do interesse público e a Indisponibilidade do interesse público, que são os princípios centrais dos quais derivam todos os demais princípios e normas do Direito Administrativo.
A - Supremacia do interesse público 
A supremacia do interesse público sobre o privado, também chamada simplesmente de princípio do interesse público ou da finalidade pública, significa que os interesses da coletividade são mais importantes que os interesses individuais, razão pela qual a Administração, como defensora dos interesses públicos, recebe da lei poderes especiais não extensivos aos particulares.
A outorga dos citados poderes projeta a Administração Pública a uma posição de superioridade diante do particular, onde os interesses do grupo devem prevalecer sobre os do individuo que o compõem.
Sendo assim, a supremacia do interesse público designa que os interesses da coletividade, os interesses públicos são mais importantes que os interesses individuais. Exemplo: a desapropriação é a prevalência do interesse público sob o privado, como vários outros exemplos citados acima.
B - Indisponibilidade do interesse público
Já a indisponibilidade do interesse público enuncia que os agentes públicos não são donos do interesse por eles defendido. Assim, no exercício da função administrativa os agentes públicos estão obrigados a atuar, não segundo sua própria vontade, mas do modo determinado pela legislação.
Portanto a indisponibilidade do interesse público significa que o agente público não é dono dos interesses que defende, por isso que o agente só pode atuar da forma como a lei determina, interpretação dada ainda à validade do princípio da legalidade para o direito público.
3.2 - Princípios Básicos: Art. 37 CF/88:
Art.37CF/88 – A administração pública direta e indireta (todos os poderes) de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do DF e dos Municípios obedecera aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
L.I.M.P.E
LEGALIDADE
IMPESSOALIDADE 
Moralidade
PUBLICIDADE
EFICIÊNCIA
A – Legalidade: 
Em razão da legalidade a administração pública só pode agir nos casos em que a lei autoriza ou determina sua atuação.
· Direito Privado – Critério de não contradição à lei pode tudo só não pode o que está vedado.
· Direito Publico - Critério de subordinação à lei só pode o que está escrito na lei.
B- Impessoalidade: 
Conceito- O administrador não pode buscar os interesses próprios e sim publico. 
O principio da impessoalidade da Administração Pública significa que os atos e provimentos administrativos são imputáveis não aos funcionários que os pratica, mas ao órgão ou entidade administrativa em nome do qual age o funcionário. A própria CF/88 da uma consequência expressa a essa regra, quando no § 1°, proíbe que constem nomes, símbolos ou imagens que caracteriza promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos em propagandas de atos, programas, obras e serviços públicos. 
Exemplo 1 – Nomear parentes ou amigos para cargos, empregos públicos, preterindo ordem classificatória em concursos públicos.
Sumula vinculante n° 13 que veda o nepotismo, de modo a observar tanto o princípio da impessoalidade como também o da moralidade. 
Exemplo 2 – Aplicar penalidade a servidor por mera perseguição pessoal.
ISONOMIA - A administração pública deve conceder a mesmo tratamento a todos os seus administrados.
OBS.: A lei permite a discriminação positiva garantindo-se direitos a quem não os tem
Finalidade- O agente público deve buscar em sua atuação a satisfação do interesse da coletividade. 
A publicidade das obras, programas e órgãos públicos deverá ser caráter educativo e informativo, dela não podendo constar nomes, símbolos, ou imagens que caracterizem a promoção pessoal de agentes ou autoridades. 
C- Moralidade: 
Conceito- Moralidade não tem um conceito determinado, mais temos uma ideia de moralidade.
1. O administrador que age de forma honesta
2. Obediência a princípios Éticos
3. Lealdade
4. Boa Fé
5. Correção atitudes 
O principio da moralidade tem tudo haver com respeito à moralidade comum e administrativa. 
Moral comum – Certo e errado dentro de convívio social.
Moral Administrativa- Além de agir de forma correta tem que haver uma boa administração. E mais rigorosa do que a moral comum. 
O que não e moral e desonesto, e o que é desonesto e ímprebo. Os atos de improbidade atraem consequências, como previsto pelo art. 37, § 4° CF/88.
§4° Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, naforma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.
Nepotismo - Nomear parentes nos poderes públicos. EC45/04 Criou CNJ e CNMP 
Eles foram criados para fazerem controle administrativo dos órgãos.
CNJ – Resolução 7 – proibindo o parentesco.
CNMP- Resolução 1 – proibindo o parentesco.
Os tribunais resistiram o cumprimento da norma e foi levado o STF, e foi objeto de controle de constitucionalidade ADC 12, o supremo decidiu proibir o parentesco e constitucional.
E aplicam quatro princípios, Impessoalidade, Isonomia, Moralidade, Eficiência.
SUMULA VINCULANTE – A nomeação de cônjuge, companheiro, ou parente, em linha reta, colateral ou por afinidade, ate o 3°grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica, investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento para o exercício de cargo em comissão ou de confiança, ou, ainda, de função gratificada na administração Pública direta e indireta, em qualquer dos poderes da União, dos Estados, do DF e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a CF.
Essa proibição do parentesco não vale para quem entra pelo concurso publico.
SUMULA VINCULANTE n°13
Não pode
· Cônjuge e companheiro.
· Parente ate o 3° grau (reta, colateral, afinidade).
Proibição:
· Ser nomeado
· Cargo em comissão gratificada. 
Cargo em comissão – 
· Confiança
· Livre nomeação + livre iniciação
· Direção, Chefia, Assessoramento.
· Qualquer pessoa.
· Remuneração do cargo
 Função gratificada- 
· Confiança
· Só pode pra quem já tem um cargo efetivo, promoção.
· Direção, Chefia, Assessoramento.
· Remuneração do cargo + gratificação de cargo de confiança.
 	E vedado quando um tem cargo de direção, chefia, ou assessoramento, quando o segundo tem o cargo função ou função gratificada, não podem na mesma pessoa jurídica, mesmo se tiver em outro estado sendo do mesma pessoa jurídica não pode.
E vedado também o ajuste mediante designação reciprocas (troca de parentes).
D- Publicidade: 
Conceito- Atos administrativos, uma vez que, sendo pública a administração, devem ser públicos os atos que ela produz exceto os que devam correr em sigilo.
A publicidade tem como fim levar o fato ao conhecimento de alguém nele interessado. Ou seja, ao povo que e o titular do poder.
Exceção- Quando não há publicidade para o conhecimento do publico.
· Art.5°, X CF- Intimidade, vida privada e honra das pessoas. 
· Art.5°, XXXIII CF – Segurança da sociedade e do estado, todos tem direito a informação, salvo quando colocar em risco a segurança da sociedade e do Estado.
· Art.5°, LXCF – Atos processuais em sigilo Ex.ª: Processo ético disciplinar, corre, em segredo para segurar a carreira do profissional.
Art. 37. Ss1°, CF -
Deve publicar se não publica ela pratica improbidade administrativa-Lei 8429/92.
E- Eficiência: 
Conceito- O administrador bom e aquele que realiza com rapidez, rendimento perfeição suas funções, visando o bem comum da melhor forma gastando menos possível e com o melhor resultado.
 	O principio da eficiência foi introduzido no ordenamento EC 19/98. A administração sempre teve o dever de eficiência só que a partir da EC ele ganha um rotulo expresso. 
Regra de estabilidade do servidor (Art.41CF)- 
· Requisitos para adquirir estabilidade aprovação em concurso público, nomeado para cargo efetivo, três anos de efetivo exercício e aprovação de avaliação especial de desempenho com objetivo para ver a eficiência do servidor publico.
· Requisitos para perder a estabilidade- Processo administrativo com contraditório e ampla defesa, atrás de processo jurídico com transito julgado, avaliação periódica de desempenho. 
3.3 - OUTROS PRINCÍPIOS
A – Proporcionalidade: 
Na seara administrativa, segundo o mestre Dirley da Cunha Júnior, a proporcionalidade “é um importante princípio constitucional que limita a atuação e a discricionariedade dos poderes públicos e, em especial, veda que a Administração Pública aja com excesso ou valendo-se de atos inúteis, desvantajosos, desarrazoados e desproporcionais”.
B – Continuidade do Serviço Público: 
Pelo princípio da continuidade, os serviços públicos devem ser prestados de maneira contínua, ou seja, sem parar. Isso porque é justamente pelos serviços públicos que o Estado desempenha suas funções essenciais ou necessárias à coletividade. Segundo Carvalho Filho, a “consequência lógica desse fato é a de que não podem os serviços públicos ser interrompidos, devendo, ao contrário, ter normal continuidade.”
Maria Sylvia Zanella Di Pietro apresenta as seguintes consequências do princípio da continuidade:
a) proibição de greve dos servidores públicos – essa não é mais uma proibição absoluta, uma vez que o art. 37, VII, determina que “o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica”;
b) necessidade de institutos como a suplência, a delegação e a substituição para preencher as funções públicas temporariamente vagas;
c) impossibilidade, para quem é contratada da Administração, de invocar a cláusula da exceção do contrato não cumprido nos contratos que tenham por objeto a execução de serviço público (na verdade, não temos uma impossibilidade, mas uma limitação. Por exemplo, a Lei 8.666/93 determina que o particular deverá continuar a cumprir o contrato, mesmo após um atraso de até 90 dias nos pagamentos devidos (art. 78, XV);
d) faculdade que se reconhece à Administração de utilizar os equipamentos e instalações da empresa com que ela contrata, para assegurar a continuidade do serviço;
e) com o mesmo objetivo, a encampação da concessão de serviço público.
Segundo o STF, em resumo:
· em regra, os servidores possuem direitos à greve, nos termos da legislação aplicável aos trabalhadores;
· os militares não possuem direito à greve, conforme expressamente dispõe a Constituição Federal (art. 142, IV, CF);
C – Autoexecutoriedade: 
É a possibilidade que tem a Administração de, com seus próprios meios, executar suas decisões, sem precisar de autorização prévia do Poder Judiciário. 
D - Principio da Especialidade: 
A especialidade ou especialização na administração pública e fundamento para descentralização de serviços da Administração Direta para Indireta, art. 37, XIX e XX CF/88 e Decreto-lei 200/67, cujas entidades são criadas com função especifica ou especial. Por exemplo, para fomentar e fiscalizar o meio ambiente, o estado administrativo criou o IBAMA, a politica indígena FUNAI.
E - Principio Autotutela: 
Conceito- O estado tem o dever de fiscalizar a emissão dos seus atos administrativos, para isto, conta com um mecanismo que possui três espécies de controle: a anulação a revogação e a convalidação dos atos administrativos. 
A anulação do ato administrativo, este se faz em virtude da existência de uma ilegalidade, uma ilicitude. Quando a administração detectar a existência de um ato administrativo passível de ser anulado, este es fará de forma vinculada, obrigatória, por imposição legal. Caso a administração publica não anule o seu próprio ato ilícito, caberá ao poder judiciário fazê-lo, mediante ação judicial (M.S, Ação Popular, Ação Civil Pública), por provocação do interessado.
F - Princípios da Razoabilidade e Proporcionalidade: 
Razoabilidade: A agir com coerência com logica.
Proporcionalidade: Equilíbrio entre os atos e medidas aplicadas. Ex. O administrador cometeu uma pena leve – advertência, O administrador cometeu uma infração grave – demissão. Equilíbrio entre bens e prejuízos tem que ganhar mais que perder.
Os princípios razoabilidade e proporcionalidade estão implícitos na CF mais estão expressos na norma infraconstitucional (LEI 9784/99 art. 2°).
Poder Judiciário- Pode controlar qualquer ato administrativo referente à Legalidade do ato.
Poder Judiciário- Não pode controlar o mérito liberdade do administrador Público.
Ex.ª: Um administrador esta precisando de um Hospital e uma Praça, só que só tem dinheiro pra construção de um deles, se ele escolher o Hospital ele esta agindo de forma razoável, agora se ele escolha uma praça ele não esta agindo deforma razoável- então o poder judiciário pode rever.
G - Princípios: Contraditório e Ampla defesa (art. 5°, LV):
Os processos administrativos e judiciais estão sujeitos à contraditória e ampla defesa
Contraditório - E conhecimento do processo, dar à parte a ciência do conhecimento do processo. Estar chamando a parte para participar dessa ação.
Ampla Defesa – Dar á parte a oportunidade de defesa.
4 - Os poderes administrativos: regulamentar, hierárquico, disciplinar e de polícia, A discricionariedade, conteúdo e limites:
4.1 - Poderes Administrativos 
Conceito: Poder Administrativo são instrumentos concedidos pela ordem jurídica para a administração pública para a satisfação dos interesses da coletividade. 
Características: 
· Condicionados: Os poderes administrativos são condicionados (Principio da Legalidade)
· Irrenunciáveis: Indisponibilidade.
4.2 - Espécies: 
Poder Vinculado 
Poder Discricionário 
Poder Hierárquico 
Poder Disciplinar 
Poder Regulamentar 
Poder de Policia
A - Poder Vinculado: 
Trata-se do poder que não concede liberdade para a administração pública, pois diante de situações concretas a lei impõe uma única forma de agir. 
Ex.: Conceder uma licença. 
B - Poder Discricionário: 
Trata-se do poder que a lei confere a administração pública para que ela possa na analise do caso concreto definir qual ato ira satisfazer os interesses da coletividade. 
Ex.: Autorização 
C - Poder Hierárquico: 
Consiste no poder que permite que a administração pública possa organizar suas funções, as distribuindo entre seus órgãos e seus agentes criando uma estrutura de hierarquia e subordinação.
Fiscalizar e Rever os atos dos seus subordinados.
OBS.: Delegação e Avocação: Consistem na transferência temporária de atribuições não exclusivas. Se a atribuição for exclusiva não poderá ser transferida.
A hierarquia se caracteriza pelos seguintes aspectos:
I. É uma relação estabelecida entre órgãos, de forma necessária e permanente,
II. Que os coordena,
III. E que os subordina uns aos outros,
IV. E gradua a competência de cada um.
Do poder hierárquico decorrem algumas consequências, como: 
I. A unidade de direção – As ordens superiores se espalham harmonicamente pela estrutura, imprimindo uma direção uniforme e evitando condutas e decisões discrepantes;
II. A vigilância – Os superiores fiscalizam as atividades dos subordinados;
III. A disciplina- Os superiores, dentro de sua competência, punem os subordinados pelas faltas disciplinares cometidas;
IV. A avocação- É a faculdade de chamar para si a competência dos órgãos subordinados; não e possível a avocação quando a competência tenha sido atribuída ao órgão por disposição expressa de lei;
V. A delegação- É atribuir ao subordinado o exercício de função que originariamente pertence ao delegante; não podem ser delegadas funções que a lei atribuiu especificamente a um órgão; o subordinado não pode recusar a delegação, nem subdelega lá a outrem; não se admite a delegação de atos de natureza política- o de sanção e veto de lei, por exemplo -, nem a delegação de função entre Poderes do Estado. 
VI. A revisão – É a atribuição de rever os atos dos subordinados, para confirma-los ou revoga-los, de oficio ou a requerimento do interessado; 
D - Poder Disciplinar: 
É a faculdade de punir internamente as infrações funcionais dos servidores e demais pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços da Administração; é uma supremacia especial que o Estado exerce sobre todos aqueles que se vinculam à Administração por relações de qualquer natureza, subordinando-se às normas de funcionamento do serviço ou do estabelecimento que passam a integrar definitiva ou transitoriamente. Assim, pode ser aplicado aos servidores públicos ou aos particulares que contratem com a Administração Pública.
As penas disciplinares no nosso Direito Administrativo Federal são: 1) advertência; 2) suspensão; 3) demissão; 4) cassação de aposentadoria ou disponibilidade; 5) destituição de cargo em comissão; 6) destituição de função comissionada. 
Trata-se do poder que permite que a administração pública possa apurar e punir as infrações disciplinares cometidas por seus agentes e por particulares sujeitos ao regime jurídico administrativo. (Ex.: de particulares, Contratados e Presos).
Para que a Administração pública possa exercer o poder Disciplinar ela precisa instaurar o P.A.D. (Processo Administrativo Disciplinar) garantindo aos acusado o contraditório e ampla defesa. 
De acordo de STF a ausência de Defesa Técnica no P.A.D. não ofende a Constituição. (Súmula Vinculante N° 5).
Apurar e Punir: 
E - Poder de Regulamentar: 
É o poder concedido à administração para editar atos normativos que darão fiel execução a lei. 
Decretos Autônomos: Art. 84 VI CF – Compete privativamente ao Presidente da República: Editar decretos Autônomos: O presidente da Republica pode dispor mediante decreto autônomo sobre: A- A organização e o Funcionamento da Administração Pública desde que isso não implique no aumento de despesas nem na criação ou extinção de órgãos públicos. B- Extinção de Funções ou cargos vagos. 
	
F - Poder de Policia: 
Poder de Policia é a faculdade de que dispõe a Administração Pública para condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em beneficio da coletividade ou do próprio Estado.
Art. 78 Considera-se poder de policia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinado direito, interesse ou liberdade, regula a pratica de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividade econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos. 
Objetivo e Atributos do Poder de Policia:
Em particular, o poder de policia possui certos atributos reputados imprescindíveis ao seu exercício. São atributos do poder de policia: a discricionariedade (se traduz na livre escolha, pela Administração, da oportunidade e conveniência de exercer o poder de policia, bem como de aplicar as sanções e empregar os meios conducentes de atingir o fim colimado, que é a proteção de um interesse público); a auto-executoriedade (a Administração executa diretamente suas medidas e sanções de policia, sem ter de obter, antes, um provimento judicial); e a coercibilidade (imposição coativa das medidas baseadas no poder de polícia, sendo obrigatória imperativa ao destinatário, admitindo o emprego de força pública).
Divisão do Poder de Policia:
Doutrinariamente, distingue-se, de um lado, o poder de policia que incide sobre bens, direito e atividades (poder de polícia administrativa) e, de outro lado, o poder de policia que atua sobre as pessoas, individualmente ou indiscriminadamente (policia de segurança: policia judiciaria e policia de manutenção da ordem pública).
Por sua vez, a polícia de segurança, que compreende a polícia de manutenção da ordem pública e a polícia judiciária, é o ramo da polícia administrativa que tem por objetivo a execução das leis e regulamentos que disciplinam imediatamente a liberdade individual e coletiva. É a polícia por excelência, visto ter por escopo a tutela de bens que se acham no cume da hierarquia de valores.
Consiste no poder que permite que a Administração Pública possa Condicionar, Restringir ou Limitar os direitos ou interesses individuais em prol do interesse coletivo. 
Condicionar, Restringir e Limitar.
Características: 
· Discricionário;
· Auto executório; 
· Coercitivo.
4.3 - Abuso de Poder: Consiste no exercício dos poderes administrativos fora do limite da lei.
· Excesso de Poder: Ocorre quando o agente extrapola os limites da sua competência. 
· Desvio de Poder: Ocorre quando o agente busca finalidade diversa daquela prevista em lei. 
5. Autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista; A privatização, disciplina e efeitos; Agências reguladoras. 
 5.1 - Administração PúblicaDireta
 Também chamada de Administração Pública Centralizada, existe em todos os níveis das Esferas do Governo, Federal, Estadual, Distrital e Municipal, e em seus poderes, Executivo, Legislativo e Judiciário. É em si, a própria Administração Pública.
 Na administração Pública Direta como o próprio nome diz, a atividade administrativa é exercida pelo próprio governo que atua diretamente por meio dos seus Órgãos, isto é, das unidades que são simples repartições interiores de sua pessoa e que por isto dele não se distinguem. Estes órgãos são despersonalizados, ou seja, não possuem personalidade jurídica própria, portanto, não são capazes de contrair direitos e obrigações por si próprios. Os Órgãos não passam de simples repartições internas de retribuições, e necessitam de um representante legal (agente público) para constituir a vontade de cada um deles. Trata-se da desconcentração do poder na Administração Pública. Onde há desconcentração administrativa vai haver hierarquia, entre aquele Órgão que está desconcentrando e aquele que recebe a atribuição (exemplo: Delegacias Regionais da Polícia Federal, Varas Judiciais, Comissão de Constituição e Justiça). 
 Os Órgãos atuam nos quadros vinculados a cada uma das Esferas de Governo. A exemplo temos os Ministérios, Órgãos federais ligados à União; as Secretarias Estaduais, Órgãos estaduais ligados ao estado membro; e as Secretarias Municipais, Órgão municipais ligados à esfera municipal de poder. Na Administração Publica Direta, o Estado é ao mesmo tempo o titular e o executor do serviço público 
5.2 - Administração Pública Indireta 
 Apenas com a Administração Publica Direta, o Estado não seria capaz de administrar todo o território nacional, tanto pela sua extensão quanto pela complexidade e volume das relações sociais existentes entre o administrador (particular) e o Governo. Por isso, houve-se por bem outorgar poderes para outras estruturas (Entidades). 
 A Administração Pública Indireta ou Descentralizada é a atuação estatal de forma indireta na prestação dos serviços públicos que se da por meio de outras pessoas jurídicas, distintas da própria entidade politica. Estas estruturas recebem poderes de gerir áreas da Administração Publica por meio de outorga. 
 A outorga ocorre quando o Estado cria uma entidade (pessoa jurídica) e a ela transfere, por lei, determinado serviço publico ou de utilidade pública.
 Nesta descentralização de poderes não há vinculo hierárquico entre Administração Central e as Entidades que recebem a titularidade e a execução destes poderes, portanto, as entidades não são subordinadas ao Estado. O que existe na relação entre ambas e um poder chamado de Controle com atribuições de fiscalização. 
 O controle e o poder que a Administração Central tem de influir sobre a pessoa descentralizada. Assim, enquanto os poderes do hierarca são presumidos, os do controlador só existem quando previstos em lei e se manifestam apenas em relação aos atos nela indicados.
 Estas Entidades são personalizadas, portanto, possuem vontade e capacidade de exercer direitos e contrair obrigações por si próprias. 
São elas:
· Autarquias;
· Empresas Públicas;
· Sociedade de Economia Mista;
· Fundações Publicas;
· Consórcios Públicos.
A- Autarquias 
É a Entidade integrante da Administração Publica Indireta, criada pelo próprio governo, através de uma LEI ESPECIFICA (Lei ordinária que trata de um tema pré-determinado) para exercer uma função típica, exclusiva do Estado. Independem de registro e são organizados por Decreto. Tem o seu fim especifico (especialidade) voltado para a coletividade.
Por exemplo, na área da saúde, temos o INSS, na área da educação, as Autarquias Educacionais como a UFMG, na área de proteção ambiental, o IBAMA, etc. Podem ser federais, estaduais ou municipais. 
As Autarquias são pessoas jurídicas de Direito Público de capacidade exclusivamente administrativa. Deve-se dizer, porém que a Autarquia não tem autonomia politica, ou seja, não tem poderes para inovar o ordenamento jurídico (fazer leis).
Nas Autarquias e possível ser adotados dois regimes jurídicos de pessoal, o estatutário, em que o servidor público ocupa emprego público, regido por um estatuto, ou o celetista, em que o empregado público ocupa emprego público regido pelas Leis Trabalhistas (CLT). 
Seu patrimônio e próprio, ou, seja pertencente à própria Entidade e não ao ente politico que a criou, trata-se de um patrimônio distinto do governo, com um fim especifico, determinado em lei.
Características Autarquia: 
· Criada por Lei especifica (art. 37, XIX CF/88).
· Personalidade Jurídica Própria, ela responde pelos seus atos.
· Responsabilidade Civil Objetiva (não depende de dolo ou culpa), caso esgotem suas forças a União responde solidariamente. 
· Não tem fins Lucrativos
· Não tem relação de subordinação, mais sofrem controle externo do TCU 
· Possuem Patrimônio e receitas próprias, 
· Gozam de imunidade reciproca de impostos (art. 150, §2°CF).
· Prescrição quinquenal de suas dividas;
· Impenhorabilidade de seus bens, conforme art. 100 CF/88.
· Imprescritibilidade de seus bens, ou seja, não podem ser adquiridos por meio de usucapião.
· Não podem falir 
Pessoa Jurídica de Direito Público, criado por lei específica para o desempenho descentralizado de uma atividade típica do poder público.
Agência Reguladora.
As Agencias Reguladoras são Autarquias especiais criadas para exercessem controle da atividade econômica transferida aos particulares após o plano nacional de desestatização (plano de privatização).
Conselhos Profissionais: São Autarquias: Ex: CRM, CREA.
OBS.: OAB, Segundo STF não e Autarquia ela e “SUI GENERIS”.
Consórcios Públicos: 
Consiste numa pessoa de direito Público criada por mais de uma Entidade Federativa para a gestão associada de um serviço público de interesse comum.
Ex.: União e um estado se unem para uma finalidade.
B- Empresas Públicas 
São empresas com personalidade jurídica de Direito Privado, integrantes da Administração Pública Indireta que exercem funções atípicas. As normas que incidem nestas entidades são em sua maioria de direito privado, provenientes do Código Civil. 
São autorizadas por Lei Especifica a funcionar como prestadoras de serviços públicos, ou exploradoras de atividade econômica. Além desta autorização e necessário o registro dos seus estatutos sociais no cartório publico competente (Cartório Civil de Registro de Pessoas Jurídicas). As Prestadoras de Serviço Público exercem atividades essências (serviços de postagem e aéreos – Correios e INFRAERO) para a coletividade. As Exploradoras de Atividade Econômicas fornecem serviços não essenciais (serviços bancários – Caixa Econômica Federal).
Seu capital social e integralizado exclusivamente com recursos públicos, podendo, estes recursos serem provenientes de entes políticos distintos. Por exemplo: é possível uma única Empresa Pública ser formada por recursos federais, estaduais e municipais. 
Podem ser instituídas sobre qualquer forma societária permitida em lei (Sociedade Anônima S/A, LTDA, ETC). Só admite o regime jurídico de pessoal na forma celetista e seus contratos deverão ser precedidos de licitação, porem, este procedimento poderá ser mais simplificado (licitação especial). 
Seu patrimônio e próprio, ou seja, pertencente á própria entidade e não ao ente politico que a criou, trata-se de um patrimônio distinto do governo.
Características Empresas Públicas:
· Autorizada por lei especifica;
· Capital exclusivamente Público;
· Pode ser qualquer forma societária permitida (S.A, LTDA).
· Personalidade Jurídica Própria, ela responde pelos seus atos.
· Criada para explorar diretamente atividade econômica;
· Responsabilidade Civil Objetiva (não depende de dolo ou culpa), caso esgotem suas forças a União responde solidariamente. 
· Possuem Patrimônio e receitas próprias, 
· Prescrição de suas dividas em 10 anos, por se orientar pelo código cível;
· Seus bens são penhoráveis de seus bens, e prescritíveis.
· Submissão àsregras de Licitação
· Não tem relação de subordinação, mais sofrem controle externo do TCU.
· Não possuem prazos especiais para contestar ou recorrer;
C- Sociedade de Economia Mista
São empresas com personalidade jurídica de Direito privado, integrantes da Administração Pública Indireta que exercem função atípica. As normas que incidem nestas entidades são em sua maioria de direito privado. Seu capital social é constituído por recursos públicos e privado, sendo a maior parte das ações destas empresas, de propriedade do Estado (pelo menos 51% das ações com poder de voto). Assim, o governo sempre mantem o controle destes entes. Estas Entidades terão necessariamente a forma societária de S.A. para que seja possível a integralização do seu capital social com dinheiro privado.
Assim como as Empresas Públicas, estas entidades são autorizadas por Lei Especifica a funcionar como prestadoras de serviços públicos (COPASA, CEMIG, BHTRANS), ou exploradoras de atividade econômica (BANCO DO BRASIL). Além desta autorização e necessário o registro do seu estatuto social no cartório publico competente (Cartório Civil de Registro de Pessoas Jurídicas). 
Só admitem o regime jurídico de pessoal na forma celetista. Seu patrimônio e próprio, ou seja, pertencente à própria Entidade e não ao ente politico que a criou, trata-se de um patrimônio distinto do governo.
Características Sociedade de economia mista:
· Autorizada por lei especifica;
· Capital misto, parte público, parte privada;
· Pode ser somente da forma S.A.
· Personalidade Jurídica Própria, ela responde pelos seus atos.
· Criada para explorar diretamente atividade econômica;
· Responsabilidade Civil Objetiva (não depende de dolo ou culpa), caso esgotem suas forças a União responde solidariamente. 
· Possuem Patrimônio e receitas próprias, 
· Prescrição de suas dividas em 10 anos, por se orientar pelo código cível;
· Seus bens são penhoráveis de seus bens, e prescritíveis.
· Submissão às regras de Licitação
· Não tem relação de subordinação, mais sofrem controle externo do TCU.
· Não possuem prazos especiais para contestar ou recorrer;
· Podem falir 
D- Fundações Públicas 
As fundações Públicas são entidades integrantes da Administração Pública Indireta, formadas por um patrimônio personalizado, destacado por um fundador (no caso da fundação pública, vinculada a uma das esferas de governo) para uma finalidade especifica. Não podem ter como fim o lucro, mas, nada impede que, pelos trabalhos desenvolvidos o lucro aconteça. Neste caso, esta receita não poderá ser repartida entre seus dirigentes, devendo, ser aplicada na função especifica para qual a entidade fora criada, ou seja, no âmbito interno da própria Fundação. 
Quem destacou o patrimônio para a constituição da Fundação define o regime a ser seguido. Se for um particular, temos uma Fundação Privada, se foi ente público, teremos uma Fundação Pública. 
As Fundações Privadas são regulamentas pelo Código Civil, ou seja, pelas leis de direito privado, e não tem em seu patrimônio recursos públicos, portanto, não compõe a Administração Publica Indireta, razão pela qual, não serão objeto deste estudo. A exemplo temos a fundação Roberto Marinho e a Fundação Airton Senna. 
As Fundações Públicas compõem a Administração Publica Indireta, e quanto a sua natureza jurídica, segundo o STF e posição majoritária, são possíveis a Fundação Pública com personalidade jurídica de Direito Privado quanto a Fundação Publica com personalidade jurídica de Direito Público. 
Em suma, o Estado poderá criar Fundações regidas pelo Direito Público ou autorizar por lei Fundações regidas pelo Direito Privado; devendo, em ambos os casos, ser editada uma Lei Complementar para definir suas áreas de sua atuação. (art. 37, XIX CF/88). As fundações Públicas exercem funções atípicas. 
Características Fundação: 
· Autorizada por Lei especifica, e sua área de atuação e definida por Lei Complementar;
· Personalidade Jurídica Própria, ela responde pelos seus atos.
· Responsabilidade Civil Objetiva (não depende de dolo ou culpa), caso esgotem suas forças a União responde solidariamente. 
· Possuem prazos especiais processuais em quadruplo para contestar e em dobro para recorrer;
· Não tem fins Lucrativos
· Não tem relação de subordinação, mais sofrem controle externo do TCU. 
· Possuem Patrimônio e receitas próprias, 
· Gozam de imunidade reciproca de impostos (art. 150, §2°CF).
· Prescrição quinquenal de suas dividas;
· Impenhorabilidade de seus bens, conforme art. 100 CF/88.
· Imprescritibilidade de seus bens, ou seja, não podem ser adquiridos por meio de usucapião.
· Não podem falir 
5.3 - Características administração indireta:
A- Personalidade Jurídica:
 São Pessoas Jurídicas
Fundações Públicas: Pode ser Instituídas como Pessoa Jurídica Pública ou Privado
Autarquias: Pessoas Jurídicas de Direito Público
Sociedades de Economia Mista: Pessoas Jurídicas de Direito Privado
Empresas Públicas: Pessoas Jurídicas de Direito Privado
B- Finalidade Especifica: 
A lei define a área de atuação das entidades administrativas.
C- Controle Finalístico: 
Consiste no controle que a Administração Direta exerce sobre as Entidades da Administração Indireta.
Princípio da Tutela: Controle 
OBS.: No controle Finalístico não há Hierarquia.
D- Sem Fins Lucrativos:
As entidades da administração Indireta não podem ter fins lucrativos 
E- Capacidade de Autoadministração:
Possui capacidade administrativa, Financeira e Organizacional.
5.4 - Criação e Extinção: (Art. 37, XIX CF):
Criada por Lei Específica: Autarquias, e Fundações Autárquicas, Consórcios Públicos. 
Autorização da Lei Específica: A criação depende do registro do Estatuto – Empresas Públicas, as Sociedades de Economia Mista e as Fundações Governamentais. 
Extinção: Em razão do principio do paralelismo ou simetria das formas a extinção segue o mesmo procedimento da criação. 
OBS. A lei especifica responsável por autorizar ou criar das entidades da administração Indireta seja sempre Lei Ordinária.
De acordo com a CF/88 a lei complementar ira definir a área de atuação de uma fundação. 
5.5 - Consórcios Públicos:
Ele esta previsto na lei 11.107/05, eles representam a reunião de entes políticos (Estados, Municípios, DF), eles se reúnem para um objetivo comum, uma finalidade comum. Eles celebram um contrato de consorcio. A partir do contrato de consorcio nasce uma nova pessoa jurídica ela e chamada de associação ela pode ser pessoa jurídica de direito publico que e chamada de associação publica (ela e uma espécie de autarquia e segue todo o que desrespeita a autarquia), eles também podem constituir uma associação de direito privado que e chamada de associação privada ela vai seguir o mesmo regime das empresas publica e sociedade de economia mista.
Características do Consórcio Público:
· Nascem de um protocolo de intenções (contratos)
· Quando de direito publico as mesmas características das Autarquias;
· Quando de direito privado as mesmas características das empresas publicas e sociedade de economia mista;
5.6 - Entidades Paraestatais (Entes de Cooperação)
São pessoas jurídicas de Direito Privado que não fazem parte da Administração Publica Direita e nem Indireta. Estão na verdade justapostas á Administração, mas, não a pertencem. Estão lado a lado, sem, contudo, integrar. São chamadas de Entes de Cooperação ou do Terceiro Setor. No primeiro setor está à própria Administração Pública Direta e Indireta, no Segundo Setor estão às empresas da iniciativa privada, no Terceiro Setor encontram-se as Entidades de Cooperação e no Quarto Setor a Economia informal.
Prestam serviços públicos à coletividade e possuem características do Primeiro e segundo Setor.
Surgiram para suprir as necessidades sociais quanto à disposição, efetividade e celeridade dos serviços públicos, portanto, as entidades do Terceiro Setor se fazem presentes principalmente nas áreas da educação, cultura, pesquisa, meio ambiente e segurança. Não visam o lucro, logo, podem receber verbas públicas para implementaremsuas atividades e, por conseguinte, estão submetidas á fiscalização tribunal de contras competente.
As paraestatais abrangem pessoas privadas que colaboram com o Estado desempenhando atividade não lucrativa e à qual o poder Público despensa especial proteção, colocando a serviço delas manifestações de seu poder de império, como o tributário, por exemplo. Não abrange as Sociedades de Economia Mista e Empresas Públicas; trata-se de pessoas privadas que exercem função típica (embora não exclusiva do Estado), como as de amparo aos hipossuficientes, de assistência social, de formação profissional (SESI, SESC, SENAI, SEBRAE). O desempenho das atividades protetórias próprias do Estado de polícia por entidades que colaboram com o Estado, faz com que as mesmas se coloquem próximas do Estado, paralelas a ele;
OBS: Quanto aos CONSELHOS DE ORGEM, se forem antigos serão considerados como Autarquias (OAB, CREA). Atualmente são considerados como integrantes do Terceiro Setor, portanto, Paraestatais. 
5.6.1 - AS PARAESTATAIS SE SUBDIVIDEM EM:
A- Serviço Social Autônomo:
Também são conhecidos como Sistema ´´S``, (SESC, SEBRAI, SENAI, SENAC, SEBRAE). Colaboram com o Estado, mas não integram a Administração Pública Direita e nem a Indireta, portanto, não estão vinculados hierarquicamente e não estão submetidos à supervisão Ministerial. Há um controle do Órgão estatal mais relacionado com suas atividades acerca da coerência de suas atividades e o fim para a qual foi destinada
Os Serviços Sociais Autônomos são todos aqueles instituídos por lei, com personalidade de Direito Privado, para ministrar assistência ou ensino a certas categorias sociais ou grupos profissionais, sem fins lucrativos, sendo mantidos por dotação orçamentaria ou por contribuição para fiscais. São entes paraestatais, de cooperação com o Poder Público, com administração e patrimônio próprios, revestindo a forma de instituições particulares convencionais (fundação, sociedades civis ou associações) ou peculiares ao desempenho de suas incumbências estatutárias. 
Tem como objeto fomentar as varias categorias profissionais. Atuam prestando serviços de interesse social ou de utilidade pública, principalmente na área da educação. Podem receber recursos orçamentários, mas, sobrevivem principalmente com recursos provenientes das contribuições parafiscais. Dai a possibilidade destes entes poderem cobrar tributos. 
Estão sujeitos a fiscalização do tribunal de Contas e estão obrigados à procedimentos licitatórios, mesmo que de formas mais simplificada. O regime de pessoal é o Celetista.
 
B- Organizações Sociais 
São pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujas atividades estatutárias sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa cientifica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e a saúde, atendidos os requisitos previstos em lei. Devem habilitar-se perante a Administração Pública para obter a qualificação de organização social. Não integram a Administração Indireta e colaboram através de um Contrato de Gestão firmado entre o Poder Publico e o ente privado, no qual garante-se ente contratado uma serie de privilégios, quais sejam: 
· Destinação direta de recursos orçamentários e bens necessários ao cumprimento do contrato de Gestão.
· Dispensa de licitação nos contratos de prestação de serviços celebrados entre a administração pública e a organização social.
· Cessão especial de servidores públicos 
Como exemplo de O.S. podemos citar a Fundação assistencial Roquete Pinto.
C- Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP)
São pessoas jurídicas de Direito Privado, sem fins lucrativos, cooperadoras com o Estado. São criadas por particulares e devem habilitar-se perante o Ministério da Justiça para obter tal qualificação, desde que comprove a existência mínima de um ano em plena atividade. Desempenham a mesma função das Organizações Sociais, porém, celebram Termo de Parceria ao invés de Contrato de Gestão. A principal diferença se da no modelo de contrato, pois a função e a mesma. No termo de Parceria não existe cessão de servidores, transferência de bens públicos ou dotação orçamentarias. Os exemplos têm a Fundação Ponto Terra e a Associação de Credito Popular. 
5.7 - AGÉNCIAS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
As Agências, ao contrário das Paraestatais fazem parte da Administração Pública e são compostas por Entidades da Administração Pública Indireta, como as Autarquias e as Fundações Públicas. Subdividem-se em Agências Reguladoras e Agências Executivas.
· Agência Reguladora 
As agências Reguladoras são Autarquias Especiais, que controlam, disciplinam e gerenciam as atividades públicas e algumas atividades privadas, normatizando de forma supletiva a previsão legal. Frisa-se que a sua atividade regulamentadora se dá de forma supletiva, ou seja, ela não tem poderes de criar leis modificando o nosso ordenamento jurídico (autonomia politica). 
Possuem um regime jurídico semelhante ao das Autarquias, porém com maior autonomia para nomeação de seus dirigentes e maior poder de gerenciamento e administração.
O regime de pessoal deverá ser estatutário e estão adstritas à lei n° 8.666/93 (lei de Licitações). São exemplos: ANATEL – TELECOMUNICAÇÕES; ANEEL – ENERGIA; ANAC- AVIAÇÃO CIVIEL; ANVISA – VIGILÂNCIA SANITÁRIA.
Características das Agências Reguladoras 
· São forma especial de organização autárquica, criada por lei especifica;
· Não possuem Contrato de Gestão porque são criadas por lei com autonomia ampla e com visão gerencial de administração;
· Exercem função normativa, fiscalizadora e de composição de conflitos entre concessionários e permissionários de serviços públicos e o consumidor;
· Não prestam serviços públicos diretamente, já que tem a finalidade de regulação e não de execução;
· Possuem poder de policia para intervir no domínio econômico privado;
· Sua direção é colegiada e têm maior autonomia e estabilidade institucional;
Conclusão: A ampliação da autonomia das Autarquias está contextualizada com os princípios da descentralização e da especialização em que situações especificam ensejam a criação de entidades especificas para a regulação, execução, fomento e fiscalização dos serviços públicos próprios ou impróprios. 
· Agências Executivas
As Agências Executivas são formadas por Autarquias ou Fundações Públicas que celebram com o Poder Público um Contrato de Gestão e através deste contrato executam um plano estratégico de modernização. O objetivo do contrato firmado é de prestar um serviço público de forma mais eficiente e de baixo custo, recebendo para tanto, mais recursos e mais autonomia. O regime jurídico é o mesmo das Autarquias ou Fundações Públicas e o status de Agência Executiva é temporário e durará enquanto durar o Contrato de Gestão. Tem processo licitatório mais simplificado. EX: INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia). 
Características da Agencia Executivas
· Não são criação do Poder Legislativo, ou seja, elas nascem de um ato administrativo discricionário do Poder Executivo, que qualifica uma autarquia ou fundação já existente como agências; 
· A qualificação de uma Autarquia ou Fundação como Agências Executivas dar-se-á por meio de Decreto Presidencial;
· A qualificação só se ocorre se a Autarquia ou Fundação celebrar um Contrato de Gestão com o Ministério ao qual está vinculada e o Ministério Superior; no caso o do Planejamento, ou aquele que lhe faça ás vezes; 
· Cabe ao Poder Executivo disponibilizar recursos orçamentários e financeiros para o cumprimento dos objetivos e metas definidos nos Contratos de Gestão; 
· Os contratos de gestão terão duração mínima de um ano e serão institucionais de acompanhamento e avaliação de desempenho institucional da entidade;
Concluindo: As agencias Executivas são qualificadas por Decreto para a prestação de serviços diretos à comunidade, sem formular normas, ou seja, elas apenas executam as politicas públicas.
5.8 - DO CONTRATO DE GESTÃO 
Entende-se por contrato de gestão o instrumento firmado entre órgãosdo Poder Publico ou entre este e a entidade qualificada como organização social, com vistas á formação de parceria entre as partes para fomento e execução de serviços de interesse público. 
CARACTERÍSTICAS DO CONTRATO DE GESTÃO:
O art. 6° e seguintes da Lei n° 9.637/98 preveem as seguintes características:
· Consensualidade;
· Onerosidade;
· Bilateralidade;
· Comutatividade (art.7°, II);
· Celebração no interesse da Administração;
· De adesão;
São mantidas no gênero, as características oriundas da teoria geral dos contratos.
EXECUÇÃO E FISCALIZAÇÃO DO CONTRATO DE GESTÃO:
A execução do contrato de gestão celebrado por organização social será fiscalizada pelo órgão ou entidade supervisora da área de atuação correspondente à atividade fomentada. Por exemplo, se O.S atua na área da cultura quem a supervisiona é o Ministério da Cultura (em se falando na esfera federal de governo).
6. O serviço público: concessão, autorização e permissão.
6. 1 - AGENTES DELEGADOS OU DELEGATORIOS DE SERVIÇOS PÚBLICOS:
Agentes Delegados ou Delegatórios do Serviço Público são aqueles que recebem incumbências da Administração Pública para prestar um serviço à coletividade. Geralmente são empresas privadas, mas, nada impede a delegação às Entidades da Administração Pública Indireta. A delegação pode ser feita sob as modalidades de concessão, permissão ou autorização. É o que diz a constituição federal, nos artigos 21, inciso XII e 175.
· Concessão
A concessão e a delegação contratual da execução do serviço, na forma autorizada e regulamentada pelo Executivo. O contrato de concessão e ajuste de Direito Administrativo, bilateral, oneroso, comutativo e realizado intuitu personae. Com isto se afirma é um acordo administrativo (e não um ato unilateral da administração), com vantagens e encargos recíprocos, no qual se fixam as condições de prestação do serviço, levando-se em consideração o interesse coletivo na sua obtenção e as condições pessoais de quem se propõe a executá-lo por delegação do poder concedente. Sendo um contrato administrativo, como é, fica sujeito a todas as imposições da Administração necessárias á formalização do ajuste, dentre as quais a autorização governamental, a regulamentação e a licitação.
· Permissão: 
Permissão é ato unilateral e precário, intuitu personae, através do qual o Poder Público transfere a alguém o desempenho de um serviço de sua alçada, proporcionando, à moda do que faz na concessão, a possibilidade de cobrança de tarifas dos usuários (...) e pode ser gratuita ou onerosa, isto é exigindo-se do permissionário pagamentos(s) como contraprestação. 
Trata-se de contrato celebrado entre o Poder Público e o particular (pessoa física ou jurídica). Tem caráter mais precário do que a concessão, uma vez que, poderá ser revogado a qualquer momento. Em principio a permissão não exige autorização e é contrato de adesão, ato unilateral com prazo indeterminado. Tem por objeto a execução de serviço público, continuando a titularidade do serviço com o Poder Público. O serviço é executado em nome do permissionário por sua cona e risco. Em regra não se exige autorização legislativa. Admite qualquer forma de licitação e não apenas a concorrência como acontece na concessão. 
· Autorização 
É a delegação da prestação do serviço público por ato unilateral (decreto ou portaria), precário e discricionário da Administração. Acontece em casos excepcionais para atender a interesses coletivos instáveis ou emergência transitória. Para se evitar fraudes, a regra geral é: contratos de concessão ou permissão.
Estes serviços são controlados pela Administração pública autorizante, normalmente sem regulamentação especifica, e sujeitos, portanto a constantes modificações do modo de sua prestação ao público e a sua supressão a qualquer momento. Por serem aplicados a situações emergenciais prescindi de licitação. 
Ex.ª: A única ambulância de um Município que se quebra. Não é razoável fazer uma licitação ou contrato de concessão ou permissão para suprir o problema uma vez que se trata de uma situação emergencial. Nesses casos o mais adequado seria um contrato de Autorização. Acontecem em serviços simples e de valor não superior a R$ 4.000,00 
Características da Delegação dos Serviços Públicos: 
	 CONCESSÃO 
	 PERMISSÃO
	 AUTORIZAÇÃO
	Caráter mais estável 
	Caráter mais precário
	Caráter muito precário
	Exige autorização legislativa
	Não exige autorização legislativa, em regra.
	Não exige autorização legislativa, em regra.
	Licitação só por concorrência
	Licitação por qualquer modalidade
	Licitação dispensada (art. 17,I e II) inexigível (art.25)
	Formalização por contrato
	Formalização por contrato de adesão
	Formalização por contrato de adesão (portaria ou decreto)
	Prazo determinado
	Pode ser por prazo indeterminado
	Prazo determinado
	Só para pessoas jurídicas
	Para pessoas jurídicas ou físicas
	Pessoa jurídica ou física
	Ato bilateral 
	Ato unilateral
	Ato unilateral 
7. Ato administrativo. Condições e pressupostos. Vícios. Formas de desconstituição, revogação e anulação.
7.1 - Ato Administrativo
Introdução:
A administração pública realiza sua função executiva por meio de atos jurídicos que recebem a denominação especial de atos administrativos. Tais atos, por sua natureza, conteúdo e forma, diferenciam-se dos que emanam do legislativo (leis) e do Judiciário (decisões judiciais), quando desempenham suas atribuições especificas (típicas) de legislação e de Jurisdição.
Em princípio, a prática de atos administrativos cabe aos órgãos executivos, mas as autoridades judiciarias e as mesas legislativas também os praticam restritamente, quando ordenam seus próprios serviços, dispõem sobre seus servidores ou expedem instruções sobre matéria de sua privativa competência. Esses atos são tipicamente administrativos embora provindos de órgãos judiciários ou de corporações legislativas, e, como tais, se sujeitam a revogação ou a anulação no âmbito interno ou pelas vias judiciais, como os demais atos administrativos do Executivo.
Conceito: 
· Manifestação ou Declaração 
Unilateral de vontade da administração pública;
· Praticado ou Editado no Regime de Direito Público;
· Possibilidade de Produzir efeitos.
 Unilateral: ATO
Ato = Ação: Bilateral: Contrato
 Plurilateral: Convenio 
Ato da Administração:		Direito Público (Atos Administrativo)
Direito Privado
Conceito: Consiste na manifestação ou declaração unilateral de vontade da administração que no regime jurídico de direito público produza efeitos.
OBS.: O silencio da administração pública não e ato administrativo.
O conceito de ato administrativo pode ser definido em dois aspectos, quais sejam: conceito amplo e conceito restrito.
Ato Administrativo em sentido amplo é a declaração do Estado ou de quem lhe faça ás vezes (concessionário, permissionário de serviço público), no exercício de prerrogativas públicas, manifestada mediante providencias jurídicas complementares a lei para lhe dar cumprimento e se sujeita ao controle do poder judiciário. EX; regulamentos, instruções, resoluções, contratos administrativos.
Ato administrativo em sentido estrito é a declaração unilateral da Administração Pública no exercício de suas prerrogativas, manifestada mediante comandos concretos complementares da expedidos a titulo de lhe dar cumprimento e sujeitos a controle de legitimidade por órgão jurisdicional. 
Segundo Hely Lopes: pode-se conceituar ato administrativo como toda manifestação unilateral de vontade da Administração Pública que, agindo nessa qualidade, tenha por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir e declarar direitos, ou impor obrigações aos administrados ou a si própria. 
 
7.2 - Requisitos ou Elementos do ATO 
Quanto aos requisitos do ato administrativo seguiremos a orientação consagrada no direito positivo brasileiro a partir do art. 28. 2°, lei n° 4.717/65 (Lei da Ação Popular), que indica como requisitos do ato administrativo a competência, finalidade, forma, motivo e objeto. 
São condiçõesexigidas na lei para que os atos da administração Pública sejam considerados validos. Lei 4717/65 Ação Popular
F INALIDADE
F ORMA
. 
C OMPETÊNCIA
O BJETO
M OTIVO
A - Competência/ Sujeito.
E condição primeira de validade do ato administrativo. Todos os atos administrativos sejam discricionários ou vinculados devem ser realizados por agente que disponha de poder legal para pratica-lo.
A competência é considerada, em principio como elemento vinculado do ato administrativo.
Consiste no poder conferido por lei ao agente para o desempenho das atribuições do seu cargo.
· Elemento VINCULADO
· Vício de Competência (Ilegalidade) – Excesso de Poder: Ocorre quando o agente pratica ato fora dos limites da sua competência.
B - Finalidade: 
É requisito vinculado de todo ato administrativo, seja discricionário ou vinculado, pois o Direito Positivo não admite ato administrativo sem finalidade pública. A finalidade do ato se faz pelo objetivo que se quer alcançar. Serão nulos os atos administrativos que não satisfaçam o interesse público. A finalidade devera estar indicada na lei expressamente ou implicitamente não podendo o administrador escolher outra, ou substituir a indicada na norma administrativa, só pena de se configurar desvio de poder e o ato ser considerado invalido. 
A Finalidade e considerado um elemento vinculado de todo ato administrativo.
Consiste na exigência de que o ato administrativo seja praticado para satisfazer ao interesse público.
· Elemento VINCULADO
· Vicio de Finalidade: Desfio de PODER: Ocorre quando o agente pratica o ato buscando o fim diverso daquele previsto em lei 
C - Forma:
Forma é o revestimento exterior do ato, ou seja, o modo pelo qual este aparece e revela sua existência. A forma pode eventualmente não ser obrigatória, isto é, ocorrerá, por vezes, ausência de prescrição legal sobre uma forma determinada, exigida para a prática do ato. Contudo, não pode haver ato sem forma, porquanto o Direito não se ocupa de pensamentos ou intenções enquanto não traduzidos exteriormente. Portanto, como a forma e o meio de exteriorização do ato, sem forma não pode haver ato. 
A forma e considerada elemento vinculado do ato administrativo.
Consiste no modo de exteriorização do ato administrativo.
· Elemento Vinculado
· Vicio de Forma: Ocorre quando o agente deixa de observar as formalidades exigidas na lei, para que o ato administrativo seja considerado valido.
D - Motivo:
É o pressuposto de fato e de direito que serve de fundamento para a prática do ato administrativo. 
Pressuposto de direito é o dispositivo legal em que se baseia o ato. Pressuposto de fato, como o próprio nome indica, corresponde ao conjunto de circunstancias, de acontecimentos, de situação que levam a Administração a praticar o ato. Como exemplo tem-se: no ato administrativo de punição do funcionário, o motivo é a infração que ele praticou; no ato administrativo de tombamento, o motivo é o valor cultural do bem tombado; na licença para construir, é o conjunto de requisitos comprovados pelo proprietário; na exoneração do funcionário estável, é o pedido por ele formulado. 
O motivo e considerado elemento discricionário do ato administrativo. 
Consiste na Razão de Fato e de Direito que justifica a pratica de um ato administrativo 
· Motivo e um elemento VINCULADO ou DISCRICIONARIO, depende se o ato e vinculado ou discricionário. 
OBS: MOTIVAÇÂO: Consiste na exteriorização do motivo.
· Vicio de Motivo: Ele existe quando a razão de fato e de direito for inexiste. 
E - Objeto/Conteúdo: 
O objeto é o conteúdo do ato administrativo. É o efeito jurídico imediato que o ato produz, é aquilo sobre o que o ato decide. Para identifica-lo, basta verificar o que o ato enuncia, prescreve, dispõe Ex.ª: no caso de ato administrativo que trata de demissão de um servidor o seu objeto será a própria demissão. 
O objeto é considerado elemento discricionário do ato administrativo.
Consiste no efeito jurídico produzido pelo ato.
· Pode ser elemento VINCULADO ou DISCRICIONARIO.
· Vicio de Objeto: Ocorre quando o resultado do ato importa em violação da lei.
7.3 - Mérito Administrativo:
 A – Ato Vinculado= Não Existe Liberdade
Forma; Finalidade e Competência: Eles são SEMPRE Vinculado;
Motivo; Objeto: Eles podem ser Vinculados OU Discricionário. 
B- Atos Discricionários= Existe Liberdade 
Finalidade 
Forma 	 _____________	VINCULADO
Competência 
Motivo 
Objeto ___________ Se o Ato for discricionário e DISCRICIONÁRIO.
Mérito: Consiste na oportunidade e conveniência presentes nos elementos motivo e objeto dos atos Discricionários.
OBS.: O Poder Judiciário exerce apenas o controle de Legalidade dos atos da administração pública. E Não o mérito.
7.4 - Atributos do Ato administrativo. DIFERENTE de Requisitos (FF.COM)
Os atos administrativos praticados pela Administração Pública são possuidores de atributos e características que os distinguem dos demais atos de direito privado, concretizando-se a ideia de supremacia que o Estado tem em relação aos particulares. Tais atributos são: a presunção de legitimidade, a imperatividade e a auto-executoriedade. 
São qualidades ou características do ato administrativo.
P Presunção de Legitimidade e Presunção de Veracidade
A Autoexecutoriedade
T Tipicidade 
I Imperatividade
A - Presunção: 
Quando se diz que o ato administrativo tem presunção de legitimidade, significa dizer que até que se prove o contrario o ato praticado e considerado legitimo, verdadeiro e conforme aos ditames legais. Com a inversão do ônus da prova, o administrador que arguir ilegalidade do ato terá de provar. Este atributo e importante, pois viabiliza a celeridade, tão necessária, à prestação dos serviços e ao gerenciamento administrativo. 
Presume-se que os atos administrativos tenham sido praticados em conformidade com a Lei e que os fatos alegados pela administração são verdadeiros.
OBS.: A presunção de legitimidade e veracidade e relativa, pois admite provas em sentido contrario. 
B - Imperatividade:
É o atributo pelo qual os atos administrativos se impõem coercitivamente a terceiros, independentemente de sua concordância. Trata-se da prerrogativa que o Poder Público tem de por meio dos atos unilaterais, impor obrigações a terceiros, sob pena de se sujeitarem à execução forçada pela administração ou pelo judiciário, quando do seu descumprimento. A imperatividade só existe nos atos administrativos que impõem obrigações (atos normativos, ordinatórios, punitivos). 
Consiste na possibilidade da administração Pública, unilateralmente impor ou criar obrigações 
C - Autoexecutoriedade: 
É a qualidade pela qual o Poder Público que compelir materialmente o administrativo, sem precisão de buscar previamente as vias judiciais, ao cumprimento da obrigação que impôs e exigiu. 
Para Hely Lopes: auto-executoriedade consiste na possibilidade que certos atos administrativos ensejam de imediata e direta execução pela própria Administração, independentemente de ordem judicial. 
Consiste na possibilidade da administração pública executar seus atos sem a necessidade de intervenção do poder judiciário.
Excecutoriedade: Direito (ex.: administração guinchar o veiculo)
Exigibilidade: Indireto (ex.: Adm. Aplicar uma multa, e negativar o nome para receber).
D - Tipicidade: 
Os atos administrativos correspondem a figuras previamente estabelecidas na LEI como aptas a produzir determinado efeito.
7.5 - Ato Valido, Nulo, Anulável, e Inexistente:
A- Ato Valido: 
Praticado com conformidade com o ordenamento jurídico. (Não a vicio nos elementos do ato, NÃO HÁ ILEGALIDADE).
B- Ato Nulo: 
Praticados com Desconformidade com o ordenamento jurídico. Há vicio nos elementos (FF.COM), há ilegalidade.
ATO NULO tem vicio insanável. : ANULAÇÂO.
VICIO de FINALIDADE, MOTIVO ou OBJETO.
E aquela e possui vicio insanável e que, portanto deve sofrer anulação.
C- ATO ANULÁVEL: 
Praticado com Desconformidade com o ordenamento jurídico. Há vicio nos elementos, há ilegalidade.
ATO ANULÁVEL: Vicio SANAVE. A Administraçãotem a opção de anulação ou convalidar o ato.
E aquele que possui vicio sanável e admite convalidação. 
VICIO DE COMPETÊNCIA E FORMA. (Em Regra: E sanável, porem tem vícios que não admite correção, com isso fazem que o ato seja nulo). 
EX: ATO NULO: Quando a Competência for exclusiva, E FORMA: essencial.
D- ATO INEXISTENTE:
 E aquele praticado por usurpador de função pública.
7.6 - Ato Perfeito, Imperfeito, Eficaz, Pendente e Consumado:
A - ATO PERFEITO: 
Completo: E aquele que completou seu ciclo de formação.
B- ATO IMPERFEITO: 
Incompleto: E aquele incompleto que ainda esta em fase de formação.
OBS: ato perfeito e imperfeito esta ligado ao ciclo de formação.
C- ATO EFICAZ: 
E aquele que esta pronto para produzir efeitos.
D- ATO PENDENTE: 
E aquele que depende de uma condição ou termo para produzir efeitos.
E- ATO CONSUMADO: 
E aquele que produziu todos os seus efeitos.
7.7 - Extinção do ATO.
A- ANULAÇÂO: Consiste no controle de legalidade que acarreta a extinção de um ato que possui vicio 
Pode realizar a anulação a Administração Pública. (Provocação) ou (Oficio) Através do Principio da Autotutela.
O poder Judiciário: (Principio da Inercia – Precisa de Provocação) – O principio da inafastabilidade de jurisdição permite que o judiciário anule um ato.
A anulação retroage desfazendo o ato e todos os seus efeitos (EX TUNC – para trás)
Qualquer ATO (vinculado ou discricionário) com vicio pode ser ANULADO.
B- REVOGAÇÃO: 
Consiste no controle de mérito que acarreta a extinção de um ato Valido e Discricionário por critérios de oportunidade e conveniência 
Só a ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA pode revogar um ato da administração. O JUDICIARIO NÃO REVOGA O ATO. 
Por Provocação ou Ofício.
Principio da Autotutela: Permite que a administração pública exerça controle dos seus atos para anular os ilegais ou revogar os inconvenientes.
Revogação tem efeitos EX NUNC (para frente)
C- Cassação:
Consiste na extinção do ato em razão do descumprimento, pelo destinatário, das condições exigidas na lei para que o ato seja mantido. 
D- Caducidade:
Consiste na extinção do ato em razão do perecimento do seu objeto.
7.8 - Convalidação:
Consiste na correção do ato com vicio sanável. 
A convalidação retroage a data que o ato foi praticado corrigindo seus vícios e mantendo seus efeitos 
8 - Contrato administrativo: características, formalização, execução, inexecução e principais tipos. Formas de rescisão e revisão. Equilíbrio contratual e cláusulas exorbitantes.
9. Licitação: conceito, princípios, legislação de regência e modalidades. Dispensa e inexigibilidade. O procedimento licitatório.
Processo administrativo prévio para os contratações do ente administrativo.
9.1 - Finalidades:
· Seleção da proposta mais vantajosa (Interesse público);
· Garantia da Isonomia;
· Desenvolvimento Nacional.
Art. 22, XXII CF – Compete privativamente a união editar normas GERAIS de Licitação.
Os Estados podem editar normas especificas desde que não seja contrario a norma geral
LEI 8.666 – Normas Gerais
LEI 10.520/02 – Trata do Pregão (NORAS GERAIS)
LEI 12.462/11 – RDC 
9.2 – Princípios:
· Publicidade X Publicação (uma das formas de publicidade) – Garantia de transparência.
· Vinculação ao Instrumento convocatório – Regra: Edital , porem existe outros (ex. Convite).
· Julgamento Objetivo – Tem que estar previsto no edital critérios para vencer.
· Sigilo da Proposta – É crime a violação do sigilo da proposta até a data marcada.
9.3 - Tipos de Licitação: 
· Menor Preço; (regra)
· Melhor Técnica; Hipótese: Serviço intelectual, aquisição produtos informática. 
· Técnica e Preço; 
· Maior Lance: Se tiver alienando um bem.
Empate: Art. 3° § 2° - Critérios Objetivos
1° - Produzido no País
2° - Empresa Brasileira (Não Importa capital)
3° - Investe em tecnologia pesquisa no Brasil
4° - Reserva de vaga para deficiente, 
Se não resolver (sorteio) 
OBS.: Lei complementar, Micro empresa e EPP (preferencia) – Poderá diminuir a proposta no desempate antes dos critérios desempate. 
9.4 – Obrigatoriedade: Todos que recebem dinheiro público devem licitar.
Administração Direta, Indireta, Demais entes mantidos ou subvencionados pelo dinheiro público e fundos especiais.
9.5 – Intervalo Mínimo: Prazo entre a publicação e a realização do evento. Edital – prazo mínimo definido na lei.
9.6 – Comissão de Licitação: Mínimo 3 membros, sendo 2 servidores (efetivos do órgão) (especial, permanente). 
· Respondem Solidariamente.
Especial – Especificamente para aquela Licitação
Permanente – Designada para o órgão para todos procedimentos licitatório (dentro de 1 ano tem que mudar pelo menos 1 membro).
9.7 – Modalidades Gerais Licitação:
· Concorrência
· Tomada de Preço 
· Convite 
· Concurso 
· Leilão 
· Pregão ( Lei 10.520/2002). 
Não pode criar nova modalidade e nem combinação.
9.7.1 – Concorrência 
Grande vulto, ampla competição (inabilitação) Obras e Serviço de engenharia acima de R$ 3.300.000,00 e Bens e serviços 1.430,000,00.
REGRA:
· Obras (engenharia) acima de acima de R$ 3.300.000,00 (três milhões e trezentos mil reais)
· Bens (serviços) acima de R$ acima de R$ 1.430.000,00 (um milhão, quatrocentos e trinta mil reais)
Exceções: 
A lei determina modalidade concorrência em 5 situações independente do valor
· Contrato de concessão de serviço público. 
· Concessão de direito real de uso (usufruto de um bem público: ex.: Área Pública colocar uma fabrica). 
· Empreita integral – (art. 6°) A empreiteira fica responsável por todos as obras: ex.: Construção, acabamento, cadeiras , ou seja deixar pronto para o uso.
· Imóveis (Adquirir ou alienar) 
· Licitação Internacional – Empresas que não tem sede no país. 
9.7.2 – Tomada de Preço 
Um pouco mais restrita
· Requisitos para participar: 
· Cadastrados;
· Cadastramento 3 dias antes de cumprem os requisitos para cadastro.
Cadastro dentro de 1 ano, o órgão exige documentos para participar da licitação
Ex.: Certidão negativa
Na Licitação só tem que levar o comprovante de cadastro. Pode levar em qualquer modalidade + na tomada de preço e obrigatório. 
No âmbito federal o órgão e o SICAF
· Obras e serviços de engenharia ate R$ até R$ 3.300.000,00 (três milhões e trezentos mil reais)
· Bens e serviços de ate R$ até R$ 1.430.000,00 (um milhão, quatrocentos e trinta mil reais).
Intervalo mínimo: 
Melhor Técnica e Técnica e preço – 30 dias 
Nos outros casos 15 dias 
9.7.3 – Convite:
Restringe ainda + a competição 
Só participam os CONVIDADOS NO MÍNIMO 3 	
Cadastrados ou Não - Desde que haja uma restrição de mercado
Quem não for convidado pode participar de licitação desde que preencham 2 requisitos 
· Cadastrados;
· Manifestem interesse 24 horas antes da data marcada para abertura dos envelopes 
Procedimento mais simples 
Ex.: Não há edital
O instrumento convocatório e a CARTA CONVITE (é não há publicação) 
Porem publicidade SIM – Feita pelo envio da carta + a fixação do ato na repartição local visível ao público. 
Valores bem + baratos 
OBRAS – Até R$ 330.000,00 (trezentos e trinta mil reais)
Bens – R$ 176.000,00 (cento e setenta e seis mil reais)
Não pode fazer 2 carta convite p/ atingir o mínimo (é fraude). (Fracionar) 
Intervalo Mínimo 5 dias Uteis
Não faz diferença se e menor preço, técnica. 
Pode não ter comissão (3 sendo 2 servidores) em motivo excepcional e interesse público ser por 1 servidor efetivo.
9.7.4 – Leilão:
Alienação bens – Venda de bens pela administração pública
· Bens: 
Móveis - Inservíveis , apreendidos e penhoráveis (judicialmente)
Imóveis – Adquiridos em ação pagamento ou decisão judicial, Fora isso deverá ser feito por concorrência.
Não há comissão e sim um leiloeiro, um oficial ou alguém nomeado.
Intervalo 15 dias 
Maior Lance ou superior ao valor avaliação. 
9.7.5 – Concurso: 
Escolha de trabalhos: técnicos, artístico ou científico. (ex.: Concurso de Monografia).
Premio ou Remuneração: Previamente definido.
Comissão: Pessoa idônea com conhecimento especifico NÃO PRECISA SER FUNCIONARIO.
Intervalo mínimo: 45 dias
9.7.6 – Pregão: (+ utilizado)
Lei 10.520/02(ate 2002 era somente a união hoje e para todos) – Aquisição de bens e serviços comuns – expressão usual de mercado (ex.: uma caneta, não define modelo)
Pregoeiro: Servidor Público, Não há comissão mais pode ter comissão de apoio.
Intervalo Mínimo: 8 dias uteis.
Não pode pra obras 
Não existe limite de valor 
Somente na modalidade menor preço.
Registro de Preços: 1 ano 
Quantidade – Respeitando a ata licitação.
Licitação Carona: Não tem o registro de preço + pode pegar de outro órgão.
União não pode aderir ata de Estados e Municípios o máximo das licitações caronas pode aderir e o quíntuplo da ata licitação.
9.8 – Procedimento:
9.8.1 - Concorrência: 
1 º Fase: (Pre - procedimental) Interna – Atos preparatórios, ate a publicação do edital, designação de comissão, exposição de motivos, recurso orçamentário, elaboração do edital. 
2° Fase: Externa: a partir da publicação do Edital.
Publicação Art. 21 – Diário oficial e jornal de grande circulação.
Data da abertura dos envelopes da documentação e das propostas.
Impugnação: Qualquer cidadão. (Ate o 5° dia Útil da data abertura dos envelopes), se for licitante 2 dias uteis anterior a abertura dos envelopes
A administração pode modificar o edital (autotutela)
Alterou tem que publicar de novo? SIM, a parte alterada
Alterou tem que mudar o prazo? SIM, Salvo se a alteração não modificar o conteúdo da proposta.
Habilitação: 
Depois que e aberto o Licitante só pode desistir se justificar e administração aceitar.
Requisitos: Estabelecidos em lei. (art.27 – requisito da Habilitação).
· Existência Jurídica (CNPJ);
· Técnica: Nem + técnica nem – compatível com contrato (pode exigir se já fez a obra antes)
· Econômica/Financeira (Balanço Patrimonial)
· Art. 7°, XXXIII CF – Vedação trabalho infantil – declaração que a empresa se adequa.
· Regularidade Fiscal – Debito com a fazenda pública (certidão negativa).
· Regularidade trabalhista – Certidão Negativa de debito trabalhista (execução)
OBS.: MICRO EMPRESA/EPP – Não exige a regularidade fiscal (+ tem que juntar o documento e se vencer a licitação tem 5 dias uteis para regularizar). Tem que comprovar todos os demais requisitos.
Recurso: (Inabilitação) 5 dias uteis – efeitos suspensivos
Se todos os participantes forem inabilitados, a administração pode abrir um prazo de 8 dias uteis para prazer novos documentos.
3° Fase: Classificação e julgamento
Só passa os habilitados (devolvem as propostas sem ver)
Preferência: 
· Produtos manufaturados;
· Serviços nacionais que estabeleçam as normas técnicas
· Renovação tecnológica (Nova tecnologia criada no país).
25% dos demais concorrentes + cara (tem que constar no edital)
Recurso: 5 dias uteis efeito suspensivo
Se todos forem desclassificados a administração vai abrir prazo 8 dias para nova proposta.
4° Fase: Homologação: 
Acabou a fase de classificação a comissão envia o processo para a autoridade máxima do órgão para homologar.
Vai verificar toda licitação
· Anulação – Vicio de Legalidade;
· Revogação – Comprovar interesse público superveniente (posterior)
Recurso: 5 dias uteis (suspensão NÂO).
5° Fase: Adjudicação:
Ultima Fase: Vincula a administração só pode celebrar contrato com vencedor.
Depois que for homologado:
· Declara oficialmente quem e o vencedor
A contratação vem depois a administração não e obrigado a contratar. (Causa Interesse Público superveniente).
· Quem ganhou a proposta e obrigado a realizar o serviço ate 60 dias da abertura da proposta. (se for convocado)
· Depois de 60 dias não e obrigado, e se não quiser a administração chama o 2° colocado na proposta do 1°. 
9.8.2 - TOMADA DE PREÇO: PROCEDIMENTO E O MESMO DA CONCORRENCIA.
OBS.: Não há fase de habilitação, pois já deve ser cadastrado.
9.8.3 – Convite:
· Também não tem fase de habilitação
· Não tem publicação do edital, e sim o envio da carta e ficção na repartição.
Prazo para recurso: 2 dias uteis
Se todos desclassificados não e 8 dias e sim podem abrir um prazo 3 dias uteis.
9.8.4 – Pregão:
	Concorrência , tomada de preço e convite
	 Pregão
	 
· Publicação;
· Habilitação; 
· Classificação;
· Homologação:
· Adjudicação.
	
· Publicação;
· Classificação;
· Habilitação;
· Adjudicação;
· Homologação.
Lances Verbais: 10% da melhor oferta passa no mínimo 3 propostas mesmo que passe 10%. 
Na habilitação se não chamar o 1°, chama o 2° para fins de negociação de preço. Não no preço do 1°.
Não há recurso entre as fases, e feito ao final de fase do pregoeiro, prazo imediato. Se recorrer terá 3 dias para apresentar as razões.
Pregão Eletrônico:
Micro empresas e Empresas de Pequeno porte :
Procedimento especifico: Bem divisível, mesmo que ultrapasse os 80.000,00 da cota para EPP e ME ate 25% Ex. 1000 cadeiras poderá destinar 200 cadeiras para ME e EPP, uma parte so pode concorrer EPP e ME.
Não sendo divisível, a administração pode determinar que os contratados façam contratos com ME/EPP (pode estabelecer que subcontratações).
 
9.9 – Hipóteses de não Licitação:
· Dispensa;
· Inegibilidade:
Inegibilidade: Art. 25 – quando é inviável a competição (ex.: só existe 1 fornecedor).
Em especial: 
I – Bens singulares;
II – Técnica Especifica;
III- Artistas consagrados.
Pressupostos: (tem que existir os três para licitar se não e inviavel)
· Logico: Pluralidade de bens e fornecedores;
· Fático: Generalidade de contratações (atendimento especial)
· Jurídico: Interesse público.
OBS.: E vedada a Inegibilidade do o serviço de publicidade e Divulgação;
Dispensa:
Art. 17, 24 – ROL TAXATIVO
Art. 17 – Dispensada: não pode licitar (LER)
Art. 24 – Dispensável: Não e obrigado mais e possível.
· Valor: Ate 10% do valor do convite
Obras ate ......
Bens ate ........
Exceção EP, SEM, Consórcios e agente executivas.
Dispensa em dobro.
· Caso de Guerra e Perturbação ordem;
· Urgência: Não Ultrapassar 180 dias.
· Art. 24 V – Licitação deserta: quando faz uma licitação e não aparece ninguém e na próxima contratação e dispensada.
· Art. 24 – XXIV – Organização Sociais.
 
10. Direito de propriedade e limitações administrativas. A desapropriação e seu processo. Requisição, servidão e ocupação provisória.
11 - O controle da Administração e suas modalidades. Mandado de segurança, ação popular e ação civil pública.
12 - A responsabilidade civil do Estado pelos atos executivos, legislativos e jurisdicionais. O processo administrativo, finalidades, garantias e tipos.
13 - Servidores públicos: direitos, deveres e responsabilidades.
13.1 - Agentes Públicos: 
É todo aquele que exerce função Pública, de caráter temporário ou permanente, com ou sem remuneração.
Os Agentes Públicos se subdividem em: agentes políticos, honoríficos, delegados, credenciados, administrativos, administrativos especiais e militares. 
· Políticos; (mandato político, assessores diretos).
· Honoríficos (jurados, mesários eleitorais).
· Delegados; (concessionários, permissionários, autorizatários).
· Credenciados; (representam o Estado).
· Administrativos; (estatutários, celetistas e temporários).
· Administrativos Especiais; (magistrados, membros do MP e TC).
· Militares; (federais e estaduais).
a) Agentes Públicos Politico
São os formadores da vontade superior do Estado, que ocupam lugares estratégicos na Administração Pública. Estão presentes principalmente no Poder Executivo e no Legislativo. São os Chefes do Poder Executivo em todas as esferas, Presidente, Governadores, Prefeitos, seus Assessores Diretos (Ministros e Secretários), Deputados Federais, Estaduais e Distritais, Senadores, Vereadores. 
A forma de investidura é por eleição, salvo para os cargos de Ministros e Secretários, que são de livre escolha dos Chefes do Executivo e providos mediante nomeação. 
b) Agentes Públicos Honoríficos
São aqueles cidadãos que por merecimento, reputação ilibada, e conhecimentos técnicos são convocados, designados ou nomeados para desempenharem transitoriamente uma função pública. Não possuem qualquer vinculo empregatício ou estatutário com o Estado. Normalmente trabalham sem remuneração. Como exemplo podemos citar os mesário eleitorais,

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