APARELHO LOCOMOTOR

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CURSO SUPERIOR DE ENFERMAGEM
JULIANA DA SILVA SANTOS SILVA
LILIAN APARECIDA VIEIRA DA SILVA
PAULA FERNANDA COSMO DA SILVA
PATRÍCIA FERREIRA DOS SANTOS SOUZA 
RUTHINEIA LIMA DE SANTANA
TÂNIA DA SILVA TEIXEIRA
VANESSA DE ALMEIDA SANTOS PINHEIRO
ATENDIMENTO MULTIPROFISSIONAL NA EFETIVIDADE DAS AÇÕES EM SAÚDE
Disciplinas Integradoras:
Formação Integral em Saúde, Metodologia Científica, Ciências Moleculares e Celulares, Ciências Morfofuncionais dos Sistemas Tegumentar, Locomotor e Reprodutor.
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Franco da Rocha/SP 
2019
JULIANA DA SILVA SANTOS SILVA
LILIAN APARECIDA VIEIRA DA SILVA
PAULA FERNANDA COSMO DA SILVA
PATRÍCIA FERREIRA DOS SANTOS SOUZA 
RUTHINEIA LIMA DE SANTANA
TÂNIA DA SILVA TEIXEIRA
VANESSA DE ALMEIDA SANTOS PINHEIRO
ATENDIMENTO MULTIPROFISSIONAL NA EFETIVIDADE DAS AÇÕES EM SAÚDE
Disciplinas Integradoras:
Formação Integral em Saúde, Metodologia Científica, Ciências Moleculares e Celulares, Ciências Morfofuncionais dos Sistemas Tegumentar, Locomotor e Reprodutor.
Trabalho apresentado ao Curso Superior de Enfermagem da Faculdade Anhanguera como requisito à obtenção de nota para aprovação das disciplinas de Formação Integral em Saúde, Metodologia Científica, Ciências Moleculares e Celulares, Ciências Morfofuncionais dos Sistemas Tegumentar, Locomotor e Reprodutor.
Tutora Presencial: Thaís
Tutora EAD: Larissa Battini
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 Franco da Rocha/SP
 2019
SUMÁRIO
	1. INTRODUÇÃO ................................................................................................
	 8
	2. DESENVOLVIMENTO.....................................................................................
	 9
	2.1 MECANISMO DE CONTRAÇÃO MUSCULAR.............................................
	 
 9
	2.2 CORRELAÇÃO DO QUADRO DE LESÃO COM O PROCESSO DE ATROFIA...............................................................................................................
	 
 9
	2.3 AS CARACTERISTICAS DA ESTRURA DA CÉLULA MUSCULAR COM O PROCESSO DE CONTRAÇÃO MUSCULAR................................................
	
10
	2.4 RECURSO PARA ATENDIMENTO AO PACIENTE....................................... 
	11
	2.5 A AUTUAÇÃO DA NASF NA ASSISTÊNCIA AO PACIENTE........................
	13
	3. CONCLUSÃO ..................................................................................................
	15
	REFERÊNCIAS...................................................................................................
	16
	 
	
	
	
	
1. INTRODUÇÃO
Esse presente trabalho tem por objetivo abordar de forma sistematizada e pré determinada desenvolvido pelas disciplinas, Formação Integral em Saúde, Metodologia Cientifica, Ciências Moleculares e Celulares e Ciências Morfofuncianais dos Sistemas Tegumentar e Celulares.Como todo trabalhador com o pagamento de seus impostos em dia, a lei que rege o Brasil garante a esse trabalhador o direito a afastar-se do trabalho e se recuperar.
Como mencionado no caso, seu acidente de trabalho foi na volta, portanto esse trabalhador tem todo o direito de usufruir da saúde pública pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e do Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NASF). E esse estudo apresentará pontos importantes dentro da circunstância entre os diferentes profissionais podem gerar novas formas de entender e praticar saúde. Teorias dessa modalidade nortearam a execução do mesmo, através de metodologias possibilitando a inclusão e desenvolvimento educacional.
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 MECANISMO DE CONTRAÇÃO MUSCULAR
Os serviços de emergência e urgência constituem um importante componente da assistência à saúde no Brasil. Nos últimos anos houve um crescimento da demanda por atendimento de emergência e urgência devido, principalmente, ao aumento do número de acidentes e violência urbana, e ao modelo de enfrentamento das condições crônicas na lógica das condições agudas. A realidade da superlotação dos prontos-socorros brasileiros é agravada por problemas organizacionais destes serviços, como o atendimento por ordem de chegada sem estabelecimento de critérios clínicos, o que pode acarretar graves prejuízos aos pacientes.Consequentemente, essa situação agrava a existência de estressores ao profissional de saúde, pois prestam assistência aos pacientes em condições críticas além de atender aqueles que poderiam ser assistidos nos níveis ambulatoriais (MENZANI, 2006). 
 Foram feitos diversos exames laboratoriais e de imagem e após a análise dos resultados dos exames, os médicos diagnosticaram um trauma raquimedular com hemissecção de medula, o que gerou um edema com diminuição do tônus muscular e plegia de membros inferiores, que e a paralisia (plegia) que se refere a um tipo de fraqueza tão intensa que os músculos não conseguem se contrair, ou seja, é a perda total dos movimentos. As lesões também podem ocorrer nas vias motora, piramidal ou extrapiramidal, no caso do Sr. Roberto identificada pelos médicos como reversível. 
2.2 CORRELAÇÃO DO QUADRO DE LESÃO COM O PROCESSO DE ATROFIA
Para entender a fisiologia e o mecanismo da fisiologia da contração muscular, é preciso saber como é a estrutura do músculo esquelético. Que são formados de fibras musculares estruturadas em feixes, chamados de fascículos. Os chamados miofilamentos entendem as miofibrilas, que são ligadas para construir as fibras musculares. Cada fibra tem uma membrana, o sarcolema, e é composta de uma substância semelhante a gelatina, sarcoplasma. Centenas de miofibrilas contráteis e outras estruturas importantes, como as mitocôndrias e o retículo sarcoplasmático, estão contidas no sarcoplasma. A miofibrila contrátil é formada de elementos, e cada elemento é designado um sarcômero, ela contém muitos miofilamentos. Os miofilamentos são fios finos de duas moléculas de proteínas, actina (filamentos finos) e miosina (filamentos grossos).
A fisiologia da contração muscular demonstra que os fatores físicos e químicos os causadores pela origem, evolução e continuação de qualquer tipo de vida. Na fisiologia humana, são esclarecidos as características e mecanismos específicos do corpo humano, que o fazem ser um ser vivem. Desta forma, o ser humano é considerado um autônomo e o caso de sermos organismos com sensações, sentimentos e conhecimento é parte dessa continuidade espontânea da vida; essas características especiais nos concedem viver sob condições bastante variadas que, de outra forma, tornariam a vida impossível. 
2.3 AS CARACTERISTICAS E AS ESTRUTURAS DA CÉLULA MUSCULAR, COM O PROCESSO DE CONTRAÇÃO MUSCULAR
Quando um músculo perde sua inervação por lesão do nervo periférico, ele deixa de receber os sinais para contração, necessários para manutenção de suas funções normais. A resposta do músculo à desnervação compreende degeneração das fibras musculares, alteração no balanço entre síntese e degradação proteica, resultando em atrofia, diminuição da área de secção transversa da fibra muscular (EBERSTEIN e EBERSTEIN, 1996), proliferação do tecido conjuntivo intramuscular (SALONEN et al., 1985), assim como diminuição ou perda da capacidade de gerar força (DOW et al., 2006). 
As características e as estruturas da célula muscular, são as células musculares que são organizadas em feixes, elas recebem o nome de miócitos, nos seres humanos a musculatura esquelética após o nascimento só possui a capacidade de hipertrofia, que é o aumento do tamanho dessas fibras pela utilização do músculo e uma constante estimulação, e no caso de Roberto o processo de contração muscular não estava mais sendo realizado naturalmente, de modo que a atrofia ocorre quando o individuo por motivo do acidente sofrido parou de utilizar determinados músculos, esses por falta de estímulos elétricos e motores, acabaram tendo sua circulação diminuída o que posteriormente leva a diminuição do tamanho das fibras musculares.2.4 RECURSOS PARA ATENDENDIMENTO AO PACIENTE
Os princípios doutrinários e organizativos do SUS garantem a assistência mais que não serão bem aplicados devido ao problemas enfrentados pelas entidades no Brasil, as medida a serem tomadas deveram ser instituída para que Roberto mantenha seu direito fundamental à saúde, O direito fundamental à saúde tem previsão na Constituição no artigo 196 que assim dispõe: a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. A Constituição reservou a sociedade, o indivíduo e ao Estado o dever de cuidado com a saúde pública. 
Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.
Elas possuem os objetivos direcionados para uma melhora no desempenho de atividades relacionadas à esfera profissional e pessoal. Programas de exercícios formados por atividades de intensidade leve e moderada podem melhorar o desempenho motor, desde que o quadro de fraqueza e fadiga não seja grave. Órteses e equipamentos de assistência e suporte são bem utilizados para gerenciamento de fraqueza, nas dificuldades relacionadas ao equilíbrio, nas dores e deformidades articulares. Dois fatores principais e primordiais devem ser levados em consideração no planejamento e implementação de atividades para pacientes com doenças neuromusculares: prevenção de atrofia por desuso ou fadiga por utilização excessiva dos neurônios motores remanescentes.
· Musculação/Fisioterapia: O melhor método para favorecer a hipertrofia de um músculo é acrescentando em a sua carga de trabalho é desempenhando exercícios com pesos e cargas. Entretanto, é indispensável a orientação de um profissional. Se esses exercícios não forem desempenhado de forma correta e bem associado de uma boa, os exercícios podem causar ainda mais a perda de massa muscular;
· Eletroestimulação: Cada vez que a atrofia acontece por perda da inervação, assim como na atrofia muscular espinhal, o tratamento é feito por meio de eletroestimulação. Com isso o paciente não é capaz de conseguir uma contração muscular espontânea , então será preciso utilizar a corrente elétrica para contrair o músculo;
· Alimentação adequada: Não só apenas exercícios e eletroestimulação é fundamento, é preciso ter uma alimentação balanceada, com acompanhamento de um profissional de nutrição.
Uma equipe multidisciplinar de saúde é formada por profissionais de que trabalham unidos dispostos a chegar em um objetivo. Um exemplo, normalmente a equipe é formada por médicos de várias áreas, vai desde enfermagem, fisioterapia, nutrição, fonoaudiólogos e/ou terapia ocupacionais que se unem a fim de decidirem quais serão os propósitos para um determinado paciente, que consegue, comer sozinho.
Algumas das especialidades médicas que podem fazer parte da equipa são:
· Gastroenterologista;
· Hepatologista;
· Oncologista;
· Pneumologista;
· Cardiologista;
· Urologista;
· Psiquiatra;
· Ginecologista;
· Dermatologista.
A escolha das especialidades e dos profissionais de saúde variam de acordo com os problemas e sintomas de cada paciente e, por isso, devem ser sempre adaptadas a cada pessoa.
A construção multidisciplinar é viável tendo que o mesmo, além do acidente ele sofria de outras doenças como hipertenso, dislipidêmico, apresenta sobrepeso e acúmulo de gordura em região abdominal, além de Roberto trabalhar como motorista em uma empresa de transporte coletivo urbano, a vários anos isso acarretando problemas de saúde ao mesmo, assim se o mesmo podendo ter oportunidade de ser atendido por vários especialistas tendo em vista necessitar de tratamento não somente para os traumas do acidente de transito, sendo muito importante para o mesmo a fisioterapia para recuperação muscular e nutricional para controle da 
hipertensão que poderia atrapalhar nos exercícios que executaria na fisioterapia, necessitando assim de atendimento de varias profissionais para que possa se recupera totalmente e mais brevemente possível.
2.5 A AUTUAÇÃO DA NASF NA ASSITÊNCIA AO PACIENTE
A atrofia muscular sua locomoção esta limitada e decorrente de outros problemas de saúde, os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) foram criados pelo Ministério da Saúde, em 2008, com o objetivo de apoiar a consolidação da Atenção Primária no Brasil, ampliando as ofertas de saúde na rede de serviços, assim como a resolutividade, a abrangência e o alvo das ações. Atualmente, regulamentados pela Portaria n° 2.488, de 21 de out. De 2011, os núcleos são compostos por equipes multiprofissionais que atuam de forma integrada com as equipes de Saúde da Família (ESF), as equipes de atenção primária para populações específicas (consultórios na rua, equipes ribeirinhas e fluviais) e com o Programa Academia da Saúde.
Para que todo e qualquer paciente possa ter uma boa recuperação será necessário o atendimento de vários profissionais da área da saúde, o atendimento de enfermeiros trará o beneficio na realização de curativos diariamente e sempre que necessário nas escoriações resultantes do atropelamento, o medido ortopedista será necessário para que acompanhamento do trauma raquimedular com hemissecção de medula, que gerou o edema e perda do tônus muscular, o acompanhamento do nutricionista será de extrema importância no caso de Roberto tendo em vista que o mesmo já passava por problemas de saúde de sobrepeso e acúmulo de gordura em região abdominal, que gerou dificuldades maiores em sua locomoção, o Fisioterapeuta será uma das principais partes na recuperação do Roberto, tendo em vista a atrofia muscular sofrida o fisioterapeuta procura atuar retardando as sequelas geradas pela patologia e melhorando a qualidade de vida dos portadores, principalmente através da prevenção e manutenção das disfunções. 
3. CONCLUSÃO
Equipe Multiprofissional é a junção de esforços e interesse de um grupo de profissionais que reconhecem a interdependência com os outros componentes e se identificam com um trabalho de caráter cooperativo e não competitivo, com o fim de alcançar um objetivo comum cuja atividade sincronizada e coordenada caracteriza um grupo estritamente ligado.
O trabalho em equipe não significa portanto, a somação de indivíduos organizados para uma tarefa comum, mas a integração de cada elemento que a compõe, atendendo às peculiaridades grupais, e numa reunião de técnicos em várias especialidades profissionais, desempenhando funções harmônicas numa verdadeira intercomplementação.
 O trabalho em Equipe Multiprofissional é uma necessidade, visto permitir aos profissionais, maior satisfação pelo elevado nível de assistência ao paciente com ampla margem de segurança. Apesar do atual número de enfermeiros não atender às necessidades exigidas pelo paciente, é necessário que os existentes conscientizem-se do papel a desempenhar na equipe multiprofissional, principalmente a nível decisório. Podemos considerar que estamos no limiar de uma nova fase de desenvolvimento para a enfermagem com a perspectiva de, em breve, poder utilizar sistematicamente uma metodologia científica no Processo de Enfermagem.
REFERENCIAS
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BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Guia de Vigilânciaem Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2016. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_vigilancia_saude_1ed_atual.pdf. Acesso em: 26 setl. 2019. 
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FERTONANI, H. P. et al. Modelo assistencial em saúde: conceitos e desafios para a atenção básica brasileira. Ciência & Saúde Coletiva, v. 20, n. 6, 2015. Disponível em: https://www.scielosp.org/pdf/csc/2015.v20n6/1869-1878/pt. Acesso em 20 set. 2019. 
MACINKO, J.; MENDONÇA, C. S. Estratégia Saúde da Família, um forte modelo de Atenção Primária à Saúde que traz resultados. Revista Saúde Debate. Rio de Janeiro, v. 42, n. esp. 1, p. 18-37, set. 2018. 
MENDES, E. V. O cuidado das condições crônicas na atenção primária à saúde: o imperativo da consolidação da estratégia da saúde da família. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2012. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cuidado_condicoes_atencao_primaria_saude.pdf. Acesso em 08 set. 2019. 
SILVA, A. I. et al. Projeto terapêutico singular para profissionais da estratégia de saúde da família. Cogitare Enferm. v. 21, n. 3, 2016. Disponível em: http://docs.bvsalud.org/biblioref/2016/10/2260/45437-186756-1-pb.pdf. Acesso em 08 set. 2019 
TEIXEIRA, M. G. et al. Vigilância em Saúde no SUS: construção, efeitos e perspectivas. Ciênc. saúde coletiva, 2018, v.23, n.6, p.1811-1818. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/141381232018236.09032018. Acesso em: 10 setl. 2019. 
TORTORA, G. J.; DERRICKSON, B. Princípios de anatomia e fisiologia. 14. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019.