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TEORIA GERAL DO PROCESSO AVALIAÇÃO PARCIAL E AVALIANDOS ESTÁCIO

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1a Questão 
 Assinale a opção correta a respeito das normas processuais civis. 
 
 
Por integrarem o ramo do direito público, as normas previstas no CPC são todas de natureza cogente. 
 
Enquanto não forem homologadas pelo STJ, as sentenças proferidas no estrangeiro são consideradas 
nulas perante a justiça brasileira. 
 
Em sua atividade hermenêutica, o magistrado pode alcançar resultado ab-rogante na interpretação das 
normas processuais civis. 
 
De acordo com a regra da perpetuatio jurisdictionis, adotada pelo CPC, a lei nova que altera a 
competência em razão da matéria não se aplica aos processos pendentes de julgamento e cuja instrução 
já esteja encerrada. 
 
A lei processual civil deve atingir apenas os processos iniciados após a sua vigência. 
Respondido em 02/06/2020 17:07:58 
 
 
Explicação: 
Na atividade interpretativa com o objetivo de aplicar a norma processual civil o juiz pode esbarrar em preceito 
normativo mal construído do qual não se consegue aludir com clareza mínima as hipóteses que se pretende 
alcançar com a norma ou, ainda, conflito insanável entre duas disposições. Diante da incompatibilidade entre a 
expressão de uma lei com uma outra norma ou princípio jurídico, resulta em uma interpretação restritiva tão 
ampla que exclui por completo a literalidade da norma. 
 
 
 
 2a Questão 
 Sobre a relação entre Jurisdição, Ação e Processo, analise as assertivas e escolha a opção que indica quais estão 
verdadeiras ou falsas: I- A Jurisdição é inerte, agindo, em regra, apenas quando provocada. II- Ação é um direito 
subjetivo da parte de provocar a jurisdição, requerendo que o Estado-juiz resolva o conflito de interesses. III- 
Processo é um instrumento da jurisdição. IV- Processo e procedimento são expressões sinônimas. 
 
 
V V F F 
 
V F V V 
 
V F V F 
 
F F F F 
 
V V V F 
Respondido em 02/06/2020 17:08:50 
 
 
Explicação: 
A resposta correta é ¿VVVF¿. O item I é verdadeiro com base no princípio da inércia ou princípio da demanda 
(arts. 2º e 141 do CPC/2015). O item II é verdadeiro já que ação seria o direito ao exercício da atividade 
jurisdicional (ou poder de exigir esse exercício). Invocar esse direito implica provocar a jurisdição (provocação 
necessária, visto que, em regra, ela é inerte), o que se faz através de um complexo de atos denominado processo. 
O item III é verdadeiro já que o processo se constitui em um complexo de atos que possibilitam o exercício da 
jurisdição. O item IV está errado já o processo caracteriza-se por seu caráter teleológico, isto é, por sua finalidade 
precípua de permitir o exercício do poder jurisdicional para a aplicação dos preceitos constitucionais e a 
eliminação dos conflitos, com o objetivo de realizar a justiça possível naquele caso, enquanto que o procedimento 
é o elemento visível do processo. Constitui apenas o meio extrínseco pelo qual o processo é instaurado e 
desenvolvido. Trata-se, na verdade, de sua manifestação fenomenológica. 
 
 
 
 3a Questão 
 
Analise as seguintes afirmativas: I. Não é possível conceber nos dias atuais a atividade jurisdicional divorciada 
dos princípios constitucionais, em especial os princípios do acesso à justiça e da dignidade da pessoa humana. II. 
O conceito de lide de Carnelutti desenvolve-se a partir da ideia de que, se a pretensão é a "subordinação de um 
interesse alheio ao interesse próprio", a resistência seria justamente a inconformidade dessa pretensão em frente 
ao interesse alheio. III. Luiz Guilherme Marinoni, vem retomando a ideia de um processo civil 
constitucionalizado, revendo os conceitos tradicionais de jurisdição apresentados pelos doutrinadores italianos. 
 
 
Apenas a opção III está correta. 
 
Apenas a opção II está correta. 
 
Todas as opções estão corretas. 
 
Apenas as opções I e II estão corretas. 
 
Apenas as opções II e III estão corretas. 
Respondido em 02/06/2020 17:11:10 
 
 
Explicação: 
Resposta correta é que todas as opções estão corretas. Os itens deixam claros alguns aspectos do direito 
processual civil atual, que adota uma visão cada vez mais constitucionalizada da matéria. 
 
 
 
 4a Questão 
 O "acesso à Justiça" é uma preocupação constante dos juristas, especialmente dos processualistas. Neste sentido, 
no âmbito do "Projeto Florença", ainda nos anos 70 do século passado, os Profs. Cappelletti e Garth elaboraram 
importante pesquisa acerca das barreiras a este acesso em diversos países, tendo identificado três "ondas" no 
movimento para o acesso efetivo à justiça. Assim, é ERRADO afirmar: 
 
 
a terceira onda proporcionou uma ampla variedade de reformas, incluindo alterações nas formas de 
procedimento, criação de novos tribunais e utilização de mecanismos informais de solução dos 
litígios. 
 
a segunda onda no esforço de melhorar o acesso à justiça focou na representação dos interesses 
difusos 
 
a primeira onda concentrou-se na assistência judiciária para os pobres 
 
Os meios alternativos de solução de conflitos são também chamados por métodos adequados ou 
solução consensual dos conflitos. 
 
Os Profs. Cappelletti e Garth concluíram que os meios para melhorar o "acesso à Justiça" exigem 
sempre a criação de órgãos jurisdicionais e a uniformização do procedimento, devendo ser 
desencorajados a mediação ou outros mecanismos de interferência apaziguadora. 
Respondido em 02/06/2020 17:13:05 
 
 
Explicação: 
Resposta correta é que Os Profs. Cappelletti e Garth concluíram que os meios para melhorar o "acesso à Justiça" 
exigem sempre a criação de órgãos jurisdicionais e a uniformização do procedimento, devendo ser desencorajados 
a mediação ou outros mecanismos de interferência apaziguadora. A afirmativa está errada já que a conclusão de 
Cappelletti e Garth foi pela necessidade de mudanças nos sistemas processuais, passando pela assistência 
judiciária para os pobres, melhoria dos meios coletivos de solução de conflitos e nas alterações das formas de 
procedimento, criação de novos tribunais e utilização de mecanismos informais de solução dos litígios. 
 
 
 5a Questão 
 São características da jurisdição: 
 
 
secundária, instrumental, executiva e desinteressada 
 
secundária, instrumental, declarativa e interessada 
 
todas estão corretas 
 
primária , direta, eventual e programada 
Respondido em 02/06/2020 17:15:11 
 
 
Explicação: 
A jurisdição é exercida de forma secundária, instrumental e desinteressada, na medida em que o terceiro que 
resolve o conflito é imparcial e só decide quando provocado pelas partes interessadas. A decisão proferida pode 
ser executada, mesmo que forçadamente. 
 
 
 6a Questão 
 ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 20ª REGIÃO- Juiz do Trabalho) - O Código de Processo Civil prevê que o 
comparecimento espontâneo do réu aos autos supre a falta de sua citação. Nessa norma vislumbra-se o princípio 
processual: 
 
 
do livre convencimento do juiz. 
 
da persuasão racional. 
 
da congruência ou adstrição. 
 
da instrumentalidade dos atos processuais. 
 
da eventualidade. 
 
 
Explicação: 
A resposta tem como fundamento a regra do art. 239, §1º do CPC/15, que dispõe: ¿ Para a validade do processo é 
indispensável a citação inicial do réu ou do executado, ressalvadas as hipóteses de indeferimento da petição inicial 
ou de improcedência liminar do pedido. § 1o O comparecimento espontâneo do réu ou do executado supre a falta 
ou a nulidade da citação, fluindo a partir desta data o prazo para apresentação de contestação ou de embargos à 
execução¿. 
Diante da regra transcrita a citação é indispensável para a validade do processo. Sem a citação o processo é nulo. 
Ocorre que, mesmo sem citação, pode ser que o réu tenha conhecimento do processo, por qualquer outro meio, 
como a hipótese de ter um amigo que trabalhe no fórum, saiba do processo e o avise. Nessa situação, o réu 
conhecerá o processo e apresentará a defesa, sem que nenhum prejuízo seja verificado. Caso a norma 
seja descumprida, e não houvercitação, a finalidade do ato não foi alcançada, já que o réu ficou sabendo do 
processo e apresentou defesa. Se a finalidade foi atingida e não houve prejuízo, não há qualquer nulidade. Isso 
que foi dito consta expressamente no art. 188 do CPC/15, que trata do princípio da instrumentalidade das formas. 
Vale lembrar que ¿Os atos e termos processuais independem de forma determinada, salvo quando a lei 
expressamente a exigir, considerando-se válidos os que, realizados de outro modo, Ihe preencham a finalidade 
essencial¿. 
 
 7a Questão 
 ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 11ª Região (AM) - Juiz do Trabalho) Pelo princípio da eventualidade, deve o: 
 
 
réu comportar-se de modo leal no processo, salvo eventual contraposição à máfé processual 
do autor. 
 
juiz aproveitar os atos processuais, ainda que praticados por forma equivocada, se atingiram 
sua finalidade e não houve prejuízo à parte adversa. 
 
juiz fundamentar cada tópico da sentença, para a hipótese de interposição de eventual 
recurso de apelação. 
 
réu alegar toda a defesa que tiver contra o autor, na contestação, de forma especificada. 
 
juiz ater-se ao pedido formulado, ao proferir sentença, salvo eventual matéria aferível de 
ofício. 
 
Explicação: 
O fundamento da resposta correta está previsto no princípio da eventualidade que é previsto no art. 336 do 
CPC/15, conforme transcrição: ¿Incumbe ao réu alegar, na contestação, toda a matéria de defesa, expondo as 
razões de fato e de direito, com que impugna o pedido do autor e especificando as provas que pretende produzir¿. 
É importante ressaltar que o dispositivo legal diz que é na contestação (e não em qualquer outro momento) que o 
réu deve alegar toda a matéria de defesa. Aqui reside o princípio da eventualidade, pois marca um momento 
adequado ao oferecimento de toda a defesa. Não pode o réu apresentar a sua defesa ¿aos poucos¿, ao longo do 
processo, pois cabe ao mesmo trazer ao processo todas as suas alegações naquele determinado momento ¿ 
contestação ¿ sob pena de preclusão, ou seja, sob pena de perder a possibilidade de alegar as suas matérias de 
defesa. 
 8a Questão 
 ( Prova: FCC - 2011 - TRT - 1ª REGIÃO - Juiz do Trabalho) - Em relação aos princípios fundamentais do 
processo civil, o: 
 
 
da instrumentalidade significa que nenhuma nulidade processual é passível de convalidação, pois o 
que é nulo não produz efeito algum nos autos. 
 
da congruência é o que determina ao autor que só cumule pedidos coerentes entre si. 
 
da demanda é o que determina que nenhum juiz prestará a tutela jurisdicional senão quando requerida 
pela parte. 
 
da eventualidade é o que determina ao réu a interposição de reconvenção ou de pedido contraposto. 
 
inquisitivo é o que dá às partes a liberdade de instauração e impulso processuais. 
Respondido em 02/06/2020 17:21:16 
 
 
Explicação: 
O princípio da demanda também é conhecido como dispositivo ou inércia, estando previsto no art. 2°, do CPC/15, 
que dispõe:" O processo começa por iniciativa da parte, mas se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções 
previstas em lei¿. Esse princípio destaca que o Juiz não julgará sem antes ser provocado pela parte autora, que por 
meio da petição inicial leva o conflito ao conhecimento do Poder Judiciário. O Juiz não pode instaurar o processo 
de ofício, ou seja, sem requerimento da parte. 
 
 
1a Questão 
 De acordo com os princípios constitucionais do processo civil, assinale a opção correta. 
 
 
O princípio da razoável duração do processo aplica-se exclusivamente aos processos que tramitam no 
Poder Judiciário. 
 
Quaisquer atos judiciais realizados pelo magistrado devem ser motivados, sob pena de afronta ao 
princípio constitucional da motivação. 
 
O princípio constitucional da ampla defesa representa o direito do réu de participar do processo para se 
defender de acusações, inaplicável ao autor, já que não tem necessidade de se defender. 
 
O princípio do duplo grau de jurisdição está expresso na Constituição e refere-se ao direito à obtenção de 
um novo julgamento por órgão de mesma hierarquia ou superior. 
 
O direito fundamental à publicidade estabelece que os atos processuais são públicos e divulgados 
oficialmente, ressalvada a proteção à intimidade ou o interesse social. 
 
 
 2a Questão 
 Assinale a alternativa correta acerca das leis processuais. 
 
 
normas dispositivas, instrumentais e públicas 
 
normas instrumentais, autônomas e privadas 
 
normas cogentes, instrumentais e públicas 
 
normas dispositivas, autônomas e privadas 
Respondido em 02/06/2020 17:41:18 
 
 
Explicação: 
Norma cogentes - são as normas de ordem pública, as quais não podem ser derrogadas pela vontade do 
particular pois foram editadas com a finalidade de resguardar os interesses da sociedade. 
Norma processual (ou instrumental) é aquela que regula como se dará a solução dos conflitos em juízo 
(ou seja, a que regula o processo). 
As normas de ordem pública são aquelas fundadas na realização de interesses e de função que merecem tutela e 
que são socialmente úteis. Há uma utilidade social, portanto, que faz com que o domínio do direito privado seja 
permeado por normas (regras e princípios) que restringirão o absolutismo das vontades particulares. 
 
 
 
 3a Questão 
 (FCC - 2009 - TJ-PI) - Em matéria de valoração da prova pelo juiz, o Código de Processo Civil adota o princípio 
da: 
 
 
prova legal. 
 
proporcionalidade. 
 
livre convicção. 
 
persuasão racional. 
 
oralidade. 
Respondido em 02/06/2020 17:43:44 
 
 
Explicação: 
Em nosso sistema processual não há prova mais forte ou mais fraca. Assim, não se pode dizer que a prova 
testemunhal é mais forte ou mais fraca que a prova documental. Não se pode afirmar que o documento prova mais 
ou menos que a testemunha. Há uma liberdade para que o Juiz determine a produção das provas, analise-as e 
julgue. Esse é o sistema denominado de persuasão racional. 
 
 
 
 4a Questão 
 São princípios da Jurisdição 
 
 
Devido processo legal, isonomia e inafastabilidade 
 
Igualdade, contraditório e ampla defesa 
 
Imunidade e solidariedade 
 
dignidade da pessoa humana e solidariedade social 
 
dignidade da pessoa humana e inafastabilidade 
 
 
 5a Questão 
 O princípio dispositivo, também denominado de Princípio da Inércia da jurisdição, significa que: 
 
 
O Juiz conhecerá de ofício, a qualquer tempo e grau de jurisdição, enquanto não proferida sentença de 
mérito, das questões de ordem pública. 
 
Cabe ao réu manifestar-se precisamente sobre os fatos narrados na petição inicial. 
 
Tal princípio não tem aplicação no CPC (Código de Processo Civil). 
 
Nenhum Juiz prestará a tutela jurisdicional senão quando a parte ou o interessado a requerer, nos casos e 
formas legais. 
 
Caberá ao Juiz, de ofício ou a requerimento da parte, determinar as provas necessárias à instrução do 
processo, indeferindo as diligências inúteis ou meramente protelatórias. 
Respondido em 02/06/2020 17:45:52 
 
 
Explicação: 
O princípio da inércia consiste em que o juiz só pode se manifestar, em regra, se for provocado através de uma 
ação judicial. 
 
 
 
 6a Questão 
 (FCC/ALESE/2018) - Os princípios processuais da inércia da jurisdição, da isonomia e da primazia do mérito 
significam, respectivamente, que o Judiciário: 
 
 
só age, como regra, quando provocado pelas partes; o juiz deve ser imparcial e observar o contraditório 
e a ampla defesa; e o pedido de maior mérito deve ser julgado procedente pelo juiz. 
 
age com menos eficiência do que deveria, mostrando-se inerte; o juiz deve tratar as partes com 
igualdade; e o juiz deve julgar com prioridade o mérito, sanando as irregularidades processuais sempre 
que possível. 
 
só age, como regra, quando provocado pelas partes; deve o juiz tratar as partes com igualdade no 
processo; e deve, o juiz, priorizar a prestação da jurisdição julgando o mérito da ação, sempre que forpossível suprindo e sanando irregularidades processuais. 
 
só age quando provocado pelas partes; deve o juiz tratar as partes com base na lei, observando o 
contraditório e a ampla defesa; e somente quem tem mérito deve vencer o processo, não se permitindo 
privilégios a ninguém por sua condição pessoal. 
 
deve vencer sua inércia, visando a tornar-se mais eficiente, em prol da sociedade; deve o juiz tratar as 
partes com igualdade; e o mérito do pedido deve prevalecer, devendo o juiz suprir e sanar 
irregularidades em qualquer ocasião. 
Respondido em 02/06/2020 17:49:44 
 
 
Explicação: 
Princípio da inércia (ou dispositivo) - A legislação processual, quer no CPC de 1973 (arts. 2º e 262), quer no 
CPC de 2015 (art. 2º, 490 e 492), é orientada pelo princípio da inércia ou dispositivo, o que significa dizer, o 
processo tem início por iniciativa da parte interessada (nemo iudex sine actore; ne procedat iudex ex officio). 
Registre-se que a inércia é característica da jurisdição que a diferencia da função legislativa e administrativa do 
Estado, na medida em que estas funções estatais desenvolvem-se de ofício, sendo indiferente para tanto a 
provocação dos interessados. 
A fonte primária do princípio da isonomia é o art. 5º, caput, da CF, mas a ¿garantia constitucional da isonomia 
deve, evidentemente, refletir-se no processo. [¿]¿ (BEDAQUE, 2009, p. 97). No plano processual, a isonomia 
materializa-se na necessidade de assegurar às partes paridade de armas (art. 7º, NCPC). 
Cuida-se de princípio cujo destinatário principal é o magistrado, a quem cabe a condução do processo, de modo 
que deve manter a necessária equidistância em relação às partes. 
O princípio da primazia do julgamento do mérito da demanda determina o aproveitamento do processo, 
sempre que possível, para que seja viabilizado o julgamento de seu mérito. Em outras palavras, deve-se priorizar 
o julgamento do mérito da causa, corrigindo-se os vícios sanáveis. Não deixa de ser, pois, uma decorrência do 
princípio da instrumentalidade das formas, que enxerga o processo como meio e não fim em si mesmo. 
O legislador, nesse aspecto, valeu-se da experiência do processo coletivo, que há muito prega a valorização do 
julgamento do mérito em detrimento de questões de admissibilidade do processo. A experiência demonstra que o 
princípio conduz ¿à solução mais inteligente e consentânea com o princípio da economia processual¿ (NEVES, 
2014, p. 149). 
Inúmeros são os exemplos de aplicação prática do princípio no CPC, tais como as regras dos arts. 4º (razoável 
duração do processo como direito à solução integral do mérito); 6º (dever de cooperação para a obtenção de 
decisão de mérito justa e efetiva), art. 139, inciso IX (dever do magistrado de determinar o suprimento dos 
pressupostos processuais e saneamento de outros vícios processuais), 282, § 2º (quando o juiz puder decidir o 
mérito a favor da parte a quem a aproveite a nulidade, o juiz não pronunciará e nem mandará repetir o ato ou 
suprir-lhe a falta), dentre outros. 
 
 
 
 7a Questão 
 O art. 5º, inciso LV da Constituição Federal consagra o Princípio do Contraditório. Com o advento do NCPC é 
claro ao determinar em seu art. 9º, que ¿Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja 
previamente ouvida¿. Tal fenômeno vem sendo denominado, pelos estudiosos do Direito como: 
 
 
Neoconstitucionalismo 
 
Neoprocessualismo dualista 
 
Neo-adequação 
 
Neoprocessualismo 
 
Constitucionalismo liberal 
 8a Questão 
 Analisando o princípio constitucional da inafastabilidade do controle jurisdicional, marque o item correto: 
 
 
aplica-se ao processo civil e significa que a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário qualquer 
lesão ou ameaça a direito. 
 
aplica-se ao processo civil e significa a obrigatoriedade de o Juiz decidir as demandas propostas, 
quaisquer que sejam. 
 
não se aplica ao processo civil, por ser próprio do Direito Material. 
 
não se aplica ao processo civil, por ser de direito substancial constitucional. 
 
aplica-se ao processo civil e significa que ninguém pode alegar o desconhecimento da lei para impedir a 
prestação jurisdicional. 
 
1a Questão 
 Há diversos meios adequados à resolução de conflitos. Essa nova ideologia exige um novo repensar do papel dos 
advogados, acostumados a recorrer imediatamente ao Judiciário, mas que deverão adotar postura mais 
construtivista no sentido de verificar, a partir do conflito, qual é o melhor meio de solucioná-lo, levando em conta o 
tempo, custo e tempo da decisão.Então, o advogado terá papel preventivo, auxiliando a negociação das partes. E, 
mesmo que, ao final, o conflito não se resolva entre as partes, ele poderá ir ao Judiciário ou à arbitragem. Assinale 
a alternativa que representa um entendimento inadequado ou equivocado ao que se refere à arbitragem. 
 
 
Jurisdição e arbitragem são formas de composição do litígio; além disso, hoje, majoritariamente, se diz que 
a arbitragem é jurisdição, porque também proporciona a composição da lide de forma definitiva. 
 
Há limites da arbitragem, porque essa ampla liberdade para convencionar sobre o processo arbitral é 
chamada de ¿liberdade vigiada¿ pela doutrina, pois encontra limites nos princípios cardeais do devido 
processo legal, quais sejam: o contraditório, a igualdade entre as partes, a imparcialidade dos árbitros e o 
livre convencimento motivado. 
 
O Código de Processo Civil não se aplica em sua integralidade ao procedimento arbitral, porque é 
realizado com vistas a regular a jurisdição estatal. Entretanto, pode haver, em alguns casos, necessidade de 
interlocução quando há cooperação entre o árbitro e o poder Judiciário. A carta arbitral, por exemplo, é 
meio de comunicação entre o árbitro e o juiz, estabelecendo uma relação de cooperação entre o Judiciário e 
a arbitragem. 
 
O art. 3° do NCPC aponta a arbitragem como forma de resolução de conflito, o que, no entender de muitos 
juristas, significa o reconhecimento da função jurisdicional da arbitragem. Inclusive, hoje, o desafio é 
democratizá-la, tornando-a mais acessível à população e não concentrada apenas nos grandes centros 
econômicos. 
 
No cumprimento da sentença arbitral, o NCPC não a manteve no rol dos títulos executivos judiciais e o 
Judiciário deve rever o mérito da decisão arbitral, além disso há obrigatoriedade da homologação da 
sentença arbitral pelo Judiciário para que ela se torne válida. 
Respondido em 02/06/2020 18:02:59 
 
 
Explicação: No cumprimento da sentença arbitral, o NCPC a manteve no rol dos títulos executivos judiciais e o 
Judiciário não revê o mérito da decisão arbitral, nem tampouco há a homologação da sentença arbitral pelo 
Judiciário 
 
 2a Questão 
 (TJ/MG) - Assinale a alternativa correta. 
 
 
O árbitro que divergir da maioria poderá, querendo, declarar seu voto em separado. 
 
Sobrevindo no curso da arbitragem controvérsia acerca de direitos indisponíveis, será competente para 
resolvê-la. 
 
Resolvida a questão prejudicial pelo árbitro, terá normal seguimento a arbitragem. 
 
a sentença arbitral será nula se for anulável a convenção de arbitragem. 
 
Quando forem vários os árbitros, a decisão dependerá da aprovação de dois terços dos membros do 
órgão colegiado. 
Respondido em 02/06/2020 18:04:29 
 
 
Explicação: 
De acordo com a legislação quando forem vários os árbitros, a decisão será tomada por maioria. Se não houver 
acordo majoritário, prevalecerá o voto do presidente do tribunal arbitral (art. 24, Lei 9.307/96). Sobrevindo no 
curso da arbitragem controvérsia acerca de direitos indisponíveis e verificando-se que de sua existência, ou não, 
dependerá o julgamento, o árbitro ou o tribunal arbitral remeterá as partes à autoridade competente do Poder 
Judiciário, suspendendo o procedimento arbitral. Resolvida a questão prejudicial e juntada aos autos a sentença ou 
acórdão transitados em julgado, terá normal seguimento a arbitragem (art. 25 da Lei 9.307/96).3a Questão 
 Analise as assertivas abaixo e assinale a alternativa correta: I. A autotutela é forma compositiva autônoma na qual 
é defeso o fenômeno da jurisconstrução. II. A conciliação e a mediação podem ser percebidas como formas 
autocompositivas endoprocessuais. III. A forma heterônoma de composição de conflitos tem como característica a 
imposição de decisão por terceiro. IV. A renúncia ao direito é percebida como forma heterocompositiva de 
conflitos. 
 
 
Estão incorretas as alternativas III e IV. 
 
Estão corretas as alternativas I,II,III. 
 
Estão incorretas as alternativas I,III e IV. 
 
Estão corretas as alternativas I e IV. 
 
Estão corretas as alternativas II e III. 
Respondido em 02/06/2020 18:04:35 
 
 
Explicação: 
Em relação às formas alternativas, estas podem ser categorizadas em autocompositivas e heterocompositivas. As 
de natureza autocompositivas ¿são aquelas em que as próprias partes interessadas, com ou sem a colaboração de 
um terceiro, encontram, através de um consenso, uma maneira de resolver o problema.¿ (SANTOS, 2004, p. 14). 
As formas de resolução de conflitos mais conhecidas são: mediação, arbitragem, conciliação, negociação e 
autotutela. 
A conciliação classificada como um método autocompositivo não adversarial de resolução de disputas, muito 
presente nas audiências judiciais e arbitrais, em que o juiz ou árbitro, tentam nas intervenções iniciais do 
procedimento, conciliar as partes com o intuito de solucionar o litígio. Lima (2003, p. 32), define como, 
¿Um método alternativo de resolução de disputas, em que um terceiro imparcial, denominado conciliador, auxilia 
as partes envolvidas no conflito na busca de um acordo. Nesta modalidade, pode o conciliador propor soluções 
para o problema¿. 
 
 
 
 4a Questão 
 A conciliação e a mediação representam uma composição autocompositiva, dentro de um método consensual e 
distinta da composição heterocompositiva, dentro de um método adversarial. A importância de se conhecer a 
existência das diferenças existente entre esses métodos consensuais está na condução do processo de mediação ou 
de conciliação. Assinale a alternativa INCORRETA acerca do entendimento sobre mediação ou conciliação. 
 
 
Admite-se a utilização de técnicas negociais para proporcionar um ambiente mais favorável à conciliação 
ou à mediação. Muitos elementos da negociação são trabalhados pelas ciências da administração, 
psicologia, dentre outras, de modo que o profissional do direito deverá ter uma visão transdisciplinar 
sobre o tema para encontrar a melhor forma de aproximar as partes. A mediação e a conciliação deixam, 
pois, de ser intuitivas para se tornarem técnicas. 
 
O conciliador e o mediador devem relatar ao juiz o que aconteceu em uma sala de mediação e 
conciliação. Esses profissionais, que participam do processo de conciliação ou mediação, podendo ser o 
conciliador, o mediador ou quaisquer outros auxiliares da justiça, não têm o dever de sigilo em relação ao 
juiz, pois trabalham de modo cooperativo, razão por que não se afastam da regra geral de publicidade do 
processo. Na verdade, tudo aquilo que acontece na sala de mediação ou conciliação se dá com o propósito 
de propiciar às partes maior abertura, para que cheguem a uma solução construída por elas. 
 
No processo, dentro do método consensual, o Estado devolve às pessoas o poder que elas sempre tiveram 
para solucionar seus conflitos. Empoderam-se as pessoas para que conversem, identifiquem os seus 
interesses e cheguem a uma solução, a qual será mais justa e efetiva do que a imposta pelo Estado. É 
preciso se preocupar com a efetiva comunicação e trabalhar o conflito de interesses, por isso, o mediador 
e o conciliador são vistos como catalizadores de uma conversa para culminar em uma solução encontrada 
pelas partes. 
 
As doutrinas lançadas sobre o Novo Código de Processo Civil mencionam tão somente o aspecto da 
independência das partes ou do mediador e do conciliador em relação ao juiz. Contudo, esse princípio 
abrange também a independência do processo de conciliação e mediação. 
 
Caberá ao condutor da mediação assegurar a igualdade de tratamento entre as partes e o amplo 
contraditório, averiguando se, no caso concreto, não existe qualquer forma de constrangimento. A ideia 
de que o mediador não intervém no mérito tem um simbolismo todo especial, pois representa um estimulo 
às partes para encontrarem, por elas próprias, um resultado que considerem justo. 
Respondido em 02/06/2020 18:04:39 
 
 
Explicação: Não é mais possível o conciliador e o mediador relatar ao juiz o que aconteceu em uma sala de 
mediação e conciliação, por ser um ambiente confidencial e seguro. Esses profissionais, que participam do 
processo de conciliação ou mediação, podendo ser o conciliador, o mediador ou quaisquer outros auxiliares da 
justiça, têm o dever de sigilo. Tudo aquilo que acontece na sala de mediação ou conciliação se dá com o propósito 
de propiciar às partes maior abertura, para que cheguem a uma solução construída por elas. Em suma, o processo 
de conciliação ou de mediação tem como elemento distintivo a confidencialidade, afastando-se da regra geral de 
publicidade do processo. 
 
 5a Questão 
 Cabe ao Judiciário estabelecer política pública de tratamento adequado dos problemas jurídicos e dos conflitos de 
interesses, que ocorrem em larga e crescente escala na sociedade, de forma a organizar em âmbito nacional não 
somente os serviços prestados nos processos judiciais, mas também os que possam sê-lo mediante outros 
mecanismos de solução de conflitos, em especial, os consensuais. Sobre o tema, assinale a alternativa que 
corresponde a um meio adequado de solução de conflitos: 
 
 
Autotutela. 
 
Procedimento especial. 
 
Processo Judicial. 
 
Mediação. 
 
Processo de execução. 
 
 
 6a Questão 
 São princípios da arbitragem, exceto: 
 
 
Inevitabilidade dos efeitos da sentença arbitral. 
 
Efeito vinculante da cláusula arbitral. 
 
Devido processo legal. 
 
Inafastabilidade do controle jurisdicional. 
 
Autonomia da vontade e autonomia privada. 
Respondido em 02/06/2020 18:04:48 
 
 
Explicação: A inafastabilidade do controle jurisdicional é um princípio processual estudado na aula 2. 
 
 
 7a Questão 
 De acordo com o previsto na Lei n. 9307/96 em relação ao árbitro, assinale a alternativa correta. 
 
 
Cabe ao árbitro remeter as partes às vias judiciais para resolução de questões acerca da existência, 
validade e eficácia da convenção de arbitragem e do contrato que contenha a cláusula compromissória. 
 
 Tratando-se de compromisso arbitral, este será extinto se qualquer dos árbitros escolhidos pelas partes 
escusar-se do ofício antes de aceitar a nomeação, desde que as partes tenham declarado, expressamente, 
não aceitar substituto. 
 
O árbitro não pode recusar a indicação para atuar em juízo arbitral. 
 
Havendo acordo, o árbitro declara extinta a arbitragem e remeterá as partes às vias judiciais para 
homologação. 
 
Deverá ser nomeado pelo juízo competente, sob pena da sua homologação não produzir os efeitos 
desejados pelas partes. 
Respondido em 02/06/2020 18:04:53 
 
 
Explicação: 
O árbitro deve aceitar a nomeação, para que o juízo arbitral seja instalado. Cabe ao árbitro decidir de ofício, ou 
por provocação das partes, as questões acerca da existência, validade e eficácia da convenção de arbitragem e do 
contrato que contenha a cláusula compromissória. Essa é a chamada competência-competência, uma vez que o 
árbitro tem competência para decidir se é competente ou não para solucionar o litígio. Tratando-se de 
compromisso arbitral, este será extinto se qualquer dos árbitros escolhidos pelas partes escusar-se do ofício antes 
de aceitar a nomeação, desde que as partes tenham declarado, expressamente, não aceitar substituto. Havendo 
acordo, o árbitro deverá homologá-lo por sentença, extinguindo o processo com julgamento do mérito e valendo a 
decisãocomo título executivo judicial. 
 
 
 
 8a Questão 
 As mudanças trazidas pelo Novo Código de Processo Civil (NCPC) visam à desburocratização do Processo Civil 
no Brasil para que haja maior celeridade processual. Por essa razão reforça a forma de solucionar os conflitos, 
promovendo com maior incentivo os diversos meios adequados à resolução de conflitos, como a negociação, 
mediação, conciliação, arbitragem. Assinale a alternativa INCORRETA por não conferir com o entendimento do 
que está escrito na Lei Federal n° 13.129/15 sobre Arbitragem, embasando-se também no seu conhecimento sobre 
o NCPC. 
 
 
Há previsão de segredo de justiça nos casos de judicialização da matéria arbitral, como a execução de 
sentença arbitral, decisão arbitral que demanda auxílio do Judiciário (ex.: para trazer coercitivamente 
testemunha), a ação anulatória da sentença arbitral. 
 
O juiz poderá conhecer de ofício a convenção de arbitragem, o que inclui o compromisso arbitral e a 
cláusula compromissória, mesmo que o réu não alegue em sua contestação, antes de se discutir o mérito, 
a convenção de arbitragem. 
 
A testemunha, na arbitragem, é inquirida pelos advogados e o árbitro só atua para controlar os excessos, 
por exemplo, a condução da testemunha ou desvirtuamento daquele meio de prova. 
 
O procedimento arbitral não tem forma pré-estabelecida e possui maior campo de disposição para as 
partes do que o processo judicial. Isso porque, naquele, é possível que as partes criem obrigações para o 
árbitro, por exemplo, estabelecendo um prazo para que decida a controvérsia, o qual deve ser observado 
sob pena de nulidade da sentença arbitral. 
 
A arbitragem tem como regra a confidencialidade, que está presente em quase todos os regulamentos das 
câmaras arbitrais, mas também pode ser instituída pelas partes, exceto nos processos arbitrais que 
envolvem a Administração Pública. Então, se torna um procedimento mais vantajoso, por exemplo, a 
empresas parceiras que não querem que o conflito seja tornado público, pois a parceria será mantida. 
Respondido em 02/06/2020 18:05:00 
 
 
Explicação: O juiz não poderá conhecer de ofício a convenção de arbitragem, o que inclui o compromisso arbitral 
e a cláusula compromissória. Incumbindo ao réu, antes de discutir o mérito, alegar a convenção de arbitragem. 
Desse modo, se o réu não alegar a convenção de arbitragem na contestação, isso significa a renúncia tácita à 
arbitragem e o conflito será dirimido ou resolvido no Judiciário. 
 
1a Questão 
 Leia e analise as afirmativas abaixo e marque a alternativa correta. 
 
I ¿ O árbitro poderá ser recusado pelas partes a qualquer tempo e por qualquer motivo. 
II - Estão impedidos de funcionar como árbitros as pessoas que tenham, com as partes ou com o litígio que lhes 
for submetido, algumas das relações que caracterizam os casos de impedimento ou suspeição de juízes, aplicando-
se-lhes, no que couber, os mesmos deveres e responsabilidades, conforme previsto no Código de Processo Civil. 
III - As pessoas indicadas para funcionar como árbitro têm o dever de revelar, antes da aceitação da função, 
qualquer fato que denote dúvida justificada quanto à sua imparcialidade e independência. 
 
 
As alternativas I e III estão corretas. 
 
Apenas a alternativa II está correta. 
 
As alternativas I e II estão corretas 
 
As alternativas I, II e III estão corretas. 
 
As alternativas II e III estão corretas. 
Respondido em 03/06/2020 18:06:42 
 
 
Explicação: 
O fundamento da resposta está previsto no Art. 14, § 2º, Lei 9.307/96: "o árbitro somente poderá ser recusado por 
motivo ocorrido após sua nomeação. Poderá, entretanto, ser recusado por motivo anterior à sua nomeação, 
quando: a) não for nomeado, diretamente, pela parte; ou b) o motivo para a recusa do árbitro for conhecido 
posteriormente à sua nomeação". 
 
 
 
 2a Questão 
 (FVG/2016/MPE/RJ) - No tocante à inércia, uma exceção a tal característica da jurisdição, de acordo com a 
legislação processual vigente, é a: 
 
 
interdição; 
 
restauração de autos; 
 
anulação de contrato administrativo; 
 
reintegração de posse de imóvel público; 
 
nulidade de casamento. 
Respondido em 03/06/2020 18:07:53 
 
 
Explicação: 
É sabido que a jurisdição é o poder-dever do Estado de compor litígios. Ocorre que os conflitos no 
âmbito civil são levados ao Estado-Juiz para que esse possa dirimi-los (resolver), de modo que o 
Estado-Juiz não pinça para si os conflitos. Isso é o que se tem denominado Princípio da Inércia, pois a 
jurisdição é inerte, parada, ela espera que a parte submeta o conflito de interesses. 
Esse princípio comporta exceções de ordem legal, visto que o Código de Processo Civil prevê algumas 
situações em que, mesmo não sendo levada ao Estado-Juiz a lide, está o magistrado autorizado a 
instaurá-lo ex officio. 
Portanto, a regra é o Princípio da Inércia: A jurisdição fica parada esperando que o conflito seja levado. 
A exceção é a atuação ex officio, por expressa determinação de lei. 
A razão de ser dessa atuação do Estado está no interesse em determinadas situações jurídicas, de 
modo que, não se manifestando a parte, o Juiz deverá ex officio se pronunciar, dando início ao 
processo. 
Diversos são os dispositivos que autorizam, senão determinam, a atuação do juiz de ofício, tal como 
ocorre no art. 989, do CPC (abertura de inventário, quando nenhum interessado assim o faz), art. 
1129, do CPC (instauração de conflito de competência). 
Portanto, o Princípio da Inércia prega que o juiz não se manifesta, mas espera a parte, havendo, no entanto, 
situações em que, por exceção, a lei diz que deve a inércia ser deixada de lado, devendo o juiz de manifestar e dar 
início ao processo. 
 
 
 
 3a Questão 
 Tem-se uma pretensão resistida quando: 
 
 
Há a autotutela 
 
Uma parte aceita o pedido da outra. 
 
Uma parte não aceita ( não concorda) com o pedido da outra. 
 
As partes chegam a um consenso sobre a demanda proposta. 
 
O Estado ao tomar conhecimento de uma lide decide em favor do outro. 
Respondido em 03/06/2020 18:09:37 
 
 
Explicação: 
As partes não chegam a um consenso sobre o conflito de interesses e sobre a demanda proposta. 
 
 
 
 4a Questão 
 O princípio dispositivo, também denominado de princípio da inércia da jurisdição, significa que: 
 
 
 nenhum juiz prestará a tutela jurisdicional senão quando a parte ou interessado a requerer, 
nos casos e forma legais; 
 
 cabe ao réu manifestar-se precisamente sobre os fatos narrados na petição inicial. 
 
 o juiz conhecerá de ofício, a qualquer tempo e grau de jurisdição, enquanto não proferida a 
sentença de mérito, das questões de ordem pública; 
 
 caberá ao juiz, de ofício ou a requerimento da parte, determinar as provas necessárias à 
instrução do processo, indeferindo as diligências inúteis ou meramente protelatórias; 
Respondido em 03/06/2020 18:10:47 
 
 
Explicação: 
A jurisdição só pode ser exercida através da provocação do jurisdicionado por ação judicial. 
 
 5a Questão 
 Assinale a alternativa incorreta. A sentença arbitral será nula se: 
 
 
emanou de quem não podia ser árbitro; 
 
 proferida fora do prazo, respeitado o disposto no art. 12, III, da Lei 9.306/96. 
 
não decidir todo o litígio submetido à arbitragem; 
 
for proferida fora dos limites da convenção de arbitragem; 
 
 for anulável a convenção de arbitragem; 
Respondido em 03/06/2020 18:10:42 
 
 
Explicação: 
A sentença arbitral será nula se (art. 32, Lei 9.307/96): I - for nula a convenção de arbitragem (conforme redação 
dada pela Lei nº 13.129/15); II - emanou de quem não podia ser árbitro; III - não contiver os requisitos do art. 26 
da Lei de Arbitragem; IV - for proferida fora dos limites da convenção de arbitragem; V - não decidir todo o 
litígio submetido à arbitragem; VI - comprovado que foi proferida por prevaricação, concussão ou corrupção 
passiva; VII - proferida fora do prazo, respeitado o disposto no art. 12,III, da Lei 9.306/96; e VIII - forem 
desrespeitados os princípios de que trata o art. 21, § 2°, da Lei de Arbitragem. 
 
 
 6a Questão 
 Em relação à jurisdição: I. A jurisdição é uma função do Estado que se rege por alguns princípios fundamentais 
universalmente reconhecidos, tais como o princípio da inafastabilidade e o da indelegabilidade, ambos de índole 
constitucional. II. No exercício da jurisdição, o Estado substitui, com sua atividade, a atividade das partes 
envolvidas no conflito trazido à sua apreciação. É o que enuncia o principio da inafastabilidade inerente à 
jurisdição. III. É uma decorrência do princípio do juiz natural a garantia da independência e da imparcialidade do 
juiz no exercício de sua função jurisdicional. IV. No Brasil não prevalece a idéia da unidade e indivisibilidade da 
jurisdição, vez que a própria norma trata de dividi-la de acordo com a matéria, revelando a existência de diversas 
espécies de jurisdição, tais como a jurisdição penal, a jurisdição civil, a jurisdição trabalhista, a jurisdição militar, 
dentre outras. 
 
 
Há apenas três proposições verdadeiras. 
 
Há apenas uma proposição verdadeira. 
 
Há apenas duas proposições verdadeiras. 
 
Todas as proposições são verdadeiras. 
 
Todas as proposições são falsas. 
 
 7a Questão 
 Em relação a Arbitragem, assinale a opção correta. 
 
 
A arbitragem poderá ser de direito ou de equidade, a critério das partes. 
 
Poderão as partes convencionar que a arbitragem se realize com base nos princípios gerais de 
direito, nos usos e costumes, excluídas as regras internacionais de comércio. 
 
Na arbitragem não será admitida a conciliação, tendo em vista a predisposição das partes em 
eleger um árbitro para solucionar o conflito. 
 
Na arbitragem não será admitida a conciliação nem a mediação, tendo em vista a predisposição 
das partes em eleger um árbitro para solucionar o conflito. 
 
Poderão as partes não podem escolher as regras de direito que serão aplicadas na arbitragem, 
pois estas já vêm preestabelecidas na Lei de Arbitragem. 
 
 
Explicação: 
O fundamento da resposta está previsto no Art. 2º, Lei 9.307/96 (Lei de Arbitragem): ¿A arbitragem poderá ser de 
direito ou de equidade, a critério das partes. § 1º "poderão as partes escolher, livremente, as regras de direito que 
serão aplicadas na arbitragem, desde que não haja violação aos bons costumes e à ordem pública. § 2º "poderão, 
também, as partes convencionar que a arbitragem se realize com base nos princípios gerais de direito, nos usos e 
costumes e nas regras internacionais de comércio¿. 
 
 8a Questão 
 A respeito da Jurisdição no Brasil é CORRETO afirmar que: 
 
 
No ambito do direito processual civil pode ser classificada como contenciosa e voluntária. 
 
Significa o mesmo que AÇÃO, uma vez que representa a busca das partes ao acesso à justiça. 
 
Siginifica o mesmo que PROCESSO, uma vez que representa as decisões judiciais proferidas. 
 
No âmbito do direito processual civil pode ser classificada como inerte ou preventiva, considerando a 
atuação inicial do juiz ou das partes interessadas. 
 
1a Questão 
 A competência se diferencia da jurisdição, devendo ser entendida como a medida ou quantidade de jurisdição 
atribuída a cada órgão que integra o Judiciário. A divisão de competência terá relevância em função das grandes 
dimensões territoriais do Brasil e da necessidade de especialização, o que propicia melhorias na prestação 
jurisdicional. Com base nos institutos da jurisdição e da competência, assinale a alternativa INCORRETA: 
 
 
A incompetência absoluta é matéria de ordem pública, que deve ser verificada de ofício pelo juiz e pode 
ser arguida pelas partes a qualquer tempo e grau de jurisdição, pois não está sujeita à preclusão. A 
incompetência absoluta gera nulidade absoluta. Desse modo, caberá ao julgador verificá-la até proferir 
sentença. Caso não o faça, a sentença de mérito que for proferida por juízo absolutamente incompetente 
será impugnável por meio de recurso. 
 
A incompetência relativa deve ser alegada pelo réu em preliminar de Contestação, no prazo adequado, 
pois está sujeita à preclusão. Se o réu não o fizer, o órgão jurisdicional que era abstratamente 
incompetente passa a ser competente para o caso concreto. Na verdade, o NCPC estabelece que tanto a 
incompetência absoluta quanto a relativa devem ser arguidas em preliminar de Contestação. 
 
A incompetência absoluta pode ser conhecida de ofício pelo juiz e alegada a qualquer tempo pela parte, a 
incompetência relativa, e também a convenção de arbitragem ¿ que é outra preliminar ¿ são defesas 
sujeitas à preclusão, ou seja, se não forem alegadas pela parte em contestação, nem o juiz poderá delas 
conhecer ex officio nem os litigantes poderão vir a suscitá-las posteriormente. 
 
A competência é pressuposto processual de validade: para que haja um processo válido e regular, é 
preciso que o órgão jurisdicional não seja absolutamente incompetente. Já a jurisdição, é pressuposto 
processual de existência: para que a relação jurídica processual se constitua, é necessária a jurisdição. As 
regras de competência sempre decorrem da lei em sentido amplo (suas regras estão contidas na 
Constituição Federal, nas Constituições Estaduais, nas leis federais e estaduais, nos regimentos dos 
tribunais e nos provimentos). 
 
O reconhecimento de incompetência absoluta induz à automática nulidade do ato proferido por juiz 
incompetente, não se preservando a decisão, cabendo, assim, ao novo juiz anular essa decisão. Logo, 
segundo o NCPC, não se preserva a decisão proferida por juiz incompetente. 
Respondido em 03/06/2020 18:13:57 
 
 
Explicação: O reconhecimento de incompetência absoluta não induz à automática nulidade do ato proferido por 
juiz incompetente: preserva-se a decisão, cabendo ao novo juiz decidir o que fazer com essa decisão. Aposta-se na 
preservação da decisão, ainda que proferida por juiz incompetente. 
 
 
Gabarito 
Coment. 
 
 
 2a Questão 
 Atente para os seguintes enunciados: I- A Constituição Federal considera Justiças Especializadas a Justiça 
Eleitoral, a Justiça Penal Militar da União e a Justiça Estadual. II- São Justiças da União a Justiça Federal, a do 
Trabalho, a Penal Militar e a Eleitoral. III- A Justiça Federal tem como órgãos as juntas de conciliação e 
julgamento formadas por juízes federais e os Tribunais Regionais Federais. Assinale a alternativa CORRETA: 
 
 
Todos os enunciados estão corretos. 
 
Somente está correto o enunciado 2. 
 
Somente estão corretos os enunciados 2 e 3. 
 
Somente está correto o enunciado 1. 
Respondido em 03/06/2020 18:16:37 
 
 
Gabarito 
Coment. 
 
 
 3a Questão 
 Assinale a alternativa que representa exceção aos atos de cooperação nacional entre juízos: 
 
 
prestação de informações. 
 
auxílio direto. 
 
reunião de processos. 
 
deferimento de medidas de urgência. 
 
remessa de carta arbitral. 
Respondido em 03/06/2020 18:18:20 
 
 
Explicação: letra "E". O art. 69 do NCPC elenca os atos de cooperação jurisdicional. Nesse dispositivo não está 
contemplado o deferimento de medidas de urgência, eis que se trata de matéria que só pode ser examinada pelo 
juízo competente, sendo insuscetível de delegação. 
 
 
Gabarito 
Coment. 
 
 
 4a Questão 
 ( Prova: FCC - 2009 - TJ-PA / Analista Judiciário) - Jurisdição é: 
 
 
o poder das autoridades judiciárias regularmente investidas no cargo de dizer o direito no caso 
concreto. 
 
a faculdade outorgada ao Poder Legislativo de regulamentar a vida social, estabelecendo, através das 
leis, as regras jurídicas de observância obrigatória. 
 
a faculdade atribuída ao Poder Executivo de propor e sancionar leis que regulamentem situações 
jurídicas ocorridas na vida em sociedade. 
 
o instrumento pelo qual o Estado procede à composição da lide, aplicando o Direito ao caso concreto, 
dirimindo os conflitos de interesses. 
 
o direito individualpúblico, subjetivo e autônomo, de pleitear, perante o Estado a solução de um 
conflito de interesses. 
Respondido em 03/06/2020 18:18:32 
 
 
Explicação: 
Jurisdição vem de jus dicere, ou seja, de dizer o direito. O Estado ¿diz o direito¿ nos casos concretos que lhe são 
apresentados, ou seja, afirma nos processos qual é a norma (o direito) a ser aplicada naquele caso concreto. Trata-
se de um dever, já que a jurisdição é um poder-dever-função do Estado. Não se trata de faculdade do Estado, pois 
a partir do momento que trouxe para si esse poder, passou a ser obrigado a dizer o direito quando provocado. A 
jurisdição não é um ¿instrumento¿ , pois o instrumento de que se vale o Estado para exercer o poder jurisdicional 
é o processo. 
 
 
 
 5a Questão 
 De acordo com o art. 92 da CRFB/88, são órgãos do Poder Judiciário, exceto: 
 
 
o Supremo Tribunal Federal. 
 
o Ministério Pùblico. 
 
o Superior Tribunal de Justiça. 
 
os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais. 
 
o Conselho Nacional de Justiça. 
Respondido em 03/06/2020 18:19:22 
 
 
 
 6a Questão 
 Qual é o órgão do Poder Judiciário que cabe o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário: 
 
 
União Federal. 
 
Conselho Nacional de Justiça. 
 
Supremo Tribunal Federal. 
 
Ministério Público. 
 
Advocacia Geral da União. 
Respondido em 03/06/2020 18:20:09 
 
 
Gabarito 
Coment. 
 
 
 7a Questão 
 Sobre os Órgãos do Poder Judiciário, analise as assertivas: I. No Brasil, os órgãos que compõem o Poder 
Judiciário ocupam-se, principalmente, da função jurisdicional, à exceção do Conselho Nacional de Justiça, que 
possui função administrativa e regulamentar. II. O Conselho Nacional de Justiça não é considerado órgão do 
Poder Judiciário. III. Os Tribunais e Juízes Militares não são órgãos do Poder Judiciário. 
 
 
Apenas as afirmativas II e III estão corretas. 
 
Apenas a afirmativa I está correta. 
 
Apenas a afirmativa II está correta. 
 
Apenas a afirmativa III está correta. 
 
Nenhuma afirmativa está correta. 
Respondido em 03/06/2020 18:20:04 
 
 
 
 8a Questão 
 De acordo com a CRFB, são justiças especiais: 
 
 
STF e STJ 
 
Justiça Federal e Justiça Estadual 
 
Justiça do Trabalho, Justiça Eleitoral e Justiça Militar 
 
Justiça Eleitoral e Justiça Militar apenas 
 
Justiça do Trabalho e Justiça Eleitoral apenas 
 
 
1a Questão 
 Orlando, em férias, decide visitar sua mãe Tânia, que reside em São João de Meriti. Chegando lá tem 
conhecimento que o Sr. Augusto, vizinho de sua mãe, ao estacionar sua picape, inadvertidamente bateu no portão 
derrubando-o causando o desabamento da cerca viva que sua mãe cultiva com todo cuidado. Aborrecido Orlando 
procura o vizinho e diante da recusa deste em reparar o erro; decide propor uma ação pleiteando a reparação de 
danos causados pelo vizinho à sua mãe. Diante do caso exposto, assinale a opção correta: 
 
 
C) Não agiu corretamente, pois Orlando não tem legitimidade para propor a 
referida ação ; 
 
D)Não agiu corretamente ,pois deveria ter ajuizado uma ação de cobrança; 
 
B) Agiu corretamente Orlando, pois se trata de direito potestativo do 
descendente; 
 
A) Agiu corretamente Orlando, pois tem interesse e legitimidade; 
Respondido em 03/06/2020 18:21:35 
 
 
Explicação: 
Legitimidade ad causam nada mais é do a pertinência subjetiva da ação, ou seja, qualidade expressa em lei que 
autoriza o sujeito (autor) a invocar a tutela jurisdicional. 
Nos informa o artigo 17 do CPC 2015: ¿Para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade¿. Temos, 
portanto, legitimidade ad causam no CPC atual passou a ser tratada como pressuposto processual. 
 
 
 
 2a Questão 
 São elementos da ação, exceto: 
 
 
causa de pedir 
 
possibilidade jurídica do pedido 
 
réu 
 
pedido 
 
autor 
Respondido em 03/06/2020 18:22:50 
 
 
Explicação: 
Os elementos da ação são partes, pedido e causa de pedir. 
 
 
 
 3a Questão 
 Marque a afirmação verdadeira acerca das condições da ação: 
 
 
A impossibilidade jurídica do pedido equivalerá a improcedência do pedido, importando em julgamento 
de mérito. 
 
As condições da ação só podem ser analisadas no momento do recebimento da petição inicial pelo juiz. 
 
A Teoria da Asserção traduz a noção de que as condições da ação confundem-se com o próprio mérito da 
causa. 
 
O interesse de agir consiste em identificar a necessidade e a utilidade da tutela jurisdicional, bem como, 
para alguns, a adequação da via processual. 
 
A legitimidade para causa pode ser ofertada, mediante procuração, à pessoa que não é titular da 
pretensão. 
Respondido em 03/06/2020 18:23:43 
 
 
Explicação: 
Para a compreensão do interesse de agir (artigo 3° CPC/73), devemos cingir o conceito em três acepções: 
a) Necessidade: traduz-se na idéia de que somente o processo é o meio hábil à obtenção do bem da vida almejado 
pela parte; 
b) Utilidade: significa que o processo deve propiciar, ao menos em tese, algum proveito ao demandante; 
c) Adequação: por ele, entende-se que a parte deve escolher a via processual adequada aos fins que almeja. 
 
 
 
 4a Questão 
 Ingra propõe ação de conhecimento em face de Georgia, postulando a cobrança da quantia de R$12.000,00 por 
serviços prestados. Na contestação Georgia alega a existência de outro processo pendente, com as mesmas partes, 
o mesmo pedido e causa de pedir, caracterizando: 
 
 
B) A perempção, caso em que o juiz irá julgar improcedente o pedido do autor ; 
 
D) A coisa julgada, caso em que o juiz extinguirá o processo com resolução de mérito ; 
 
C) A litispendência, caso em que o juiz extinguirá o processo sem resolução de mérito ; 
 
A) A carência de ação, caso em que o autor receberá uma multa pela litigância de má fé; 
Respondido em 03/06/2020 18:25:12 
 
 
Explicação: 
A litispendência é a identidade entre duas ações em curso, ou seja, mesmas partes, pedido e causa de pedir. A 
consequência é a extinção do segundo processo, na forma do art. 485 do CPC. 
 
 
 
 5a Questão 
 (OAB/SP) - Em se tratando das condições da ação: 
 
 
verificando o juiz a inexistência de uma das condições da ação proferirá sentença de extinção do 
processo que, transitada em julgado, obsta a que o autor intente de novo a ação 
 
inexistência de apenas uma delas não obsta o julgamento de mérito. 
 
o juiz só verificará a possibilidade jurídica do pedido por ocasião do julgamento de mérito. 
 
o juiz só poderá julgar o mérito se autor e réu forem partes legítimas. 
 
só é parte legítima aquele que é titular do direito controvertido. 
Respondido em 03/06/2020 18:26:07 
 
 
Explicação: 
De acordo com Arruda Alvim as condições da ação são as categorias lógico-jurídicas, existentes na doutrina e, 
muitas vezes, na lei, como em nosso direito positivo, que, se preenchidas, possibilitam que alguém chegue à 
sentença de mérito. 
Sempre que se verificar a falta de uma das denominadas condições da ação, estaremos diante do que se chama de 
carência de ação. ¿Por conseguinte, à falta de uma condição da ação, o processo será extinto, prematuramente, 
sem que o estado dê resposta ao pedido de tutela jurídica do autor, isto é, sem a resolução do mérito. 
Desta forma, antes de examinar o mérito, deve o juiz verificar se o direito de ação pode ser exercido naquele 
caso in concreto, pois as condições da ação funcionam como exigências preliminares e se estas não forem 
observadas estará o juiz impedido de examina-lo. 
 
 
 
 6a Questão 
 Interesse __________, quando afeta um grupo de pessoas, representando a soma dos interesses individuais; 
 
 
Individual 
 
Difuso 
 
Coletivo 
 
Transcendental 
 
Sindical 
Respondido em 03/06/2020 18:27:19 
 
 
Explicação: 
Os interesses podem ser individuais ou coletivos. Em regra, os interesses individuais são regulados pelo CPC e os 
coletivos por legislação extravagante, como a Lei da ACP e oCódigo de Defesa do Consumidor. 
 
 
 
 7a Questão 
 Silvio propôs ação contra Benedito buscando reparação moral em razão de uma briga durante ocorrida durante 
assembleia de condomínio. Ocorre que Silvio abandou a causa e o juiz extinguiu o processo sem mérito na forma 
do art. 485, III do NCPC. Inconformado, Silvio ingressa em juízo novamente com a mesma ação, sendo certo que, 
mais uma vez, abandona o processo e ele acaba extinto pelo mesmo motivo. Em uma terceira oportunidade, por 
descuido do advogado de Silvio, o processo é novamente extinto sem mérito por abandono. Como última 
tentativa, Silvio troca de advogado e entra novamente com a mesma demanda. O juiz, no entanto, extingue o 
processo, mais uma vez, tendo em vista que verificou a ocorrência de: 
 
 
coisa julgada; 
 
ausência de legitimidade de Silvio para propor ação; 
 
litispendência; 
 
perempção; 
 
Coisa julgada formal. 
Respondido em 03/06/2020 18:28:06 
 
 
Explicação: 
Ver art. 486 do CPC 
 
 
Gabarito 
Coment. 
 
 
 8a Questão 
 Aristóteles, menor púbere, assistido por sua genitora, Verônica, ajuíza em face de Maurício ação de investigação 
de paternidade, que vem a ser distribuída para a 1ª Vara de Família da Comarca de Petrópolis.Diante do caso em 
tela assinale a opção correta : 
 
 
a) Os titulares do direito de ação são respectivamente: Verônica e Maurício; 
 
d) O titular do direito de ação é Verônica. 
 
c) O titular do direito de ação é Aristóteles. 
 
b) Os titulares do direito de ação são respectivamente: Aristóteles e Verônica. 
Respondido em 03/06/2020 18:28:52 
 
 
Explicação: 
Toda pessoa que se acha no exercício dos seus direitos tem capacidade para estar em juízo. De acordo com o 
artigo 70, do Código de Processo Civil, "toda pessoa que se encontre no exercício dos seus direitos tem 
capacidade para estar em juízo". Já os incapazes serão assistidos ou representados por seus pais, curadores ou 
tutores, na forma que a lei dispuser. 
 
a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
Analise as seguintes afirmativas: I. Não é possível conceber nos dias atuais a atividade jurisdicional 
divorciada dos princípios constitucionais, em especial os princípios do acesso à justiça e da dignidade da 
pessoa humana. II. O conceito de lide de Carnelutti desenvolve-se a partir da ideia de que, se a pretensão 
é a "subordinação de um interesse alheio ao interesse próprio", a resistência seria justamente a 
inconformidade dessa pretensão em frente ao interesse alheio. III. Luiz Guilherme Marinoni, vem 
retomando a ideia de um processo civil constitucionalizado, revendo os conceitos tradicionais de 
jurisdição apresentados pelos doutrinadores italianos. 
 
 
Apenas a opção II está correta. 
 
Apenas a opção III está correta. 
 
Todas as opções estão corretas. 
 
Apenas as opções I e II estão corretas. 
 
Apenas as opções II e III estão corretas. 
Respondido em 03/06/2020 18:41:43 
 
 
Gabarito 
Coment. 
 
 
 
2a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
De acordo com Paulo Cezar Pinheiro Carneiro, existem quatro princípios que devem informar o real 
significado da expressão acesso à justiça. São esses princípios: 
 
 
Princípio da acessibilidade, princípio do contraditório, princípio da utilidade, princípio da 
instrumentalidade das formas e princípio da inércia 
 
Princípio da acessibilidade, princípio da operosidade, princípio da utilidade e princípio da 
proporcionalidade 
 
Princípio da verdade real, princípio do duplo grau de jurisdição, princípio do devido processo 
legal e princípio da proporcionalidade 
 
Princípio da operosidade, princípio da utilidade, princípio da proporcionalidade e princípio da 
ampla defesa 
 
Princípio da verdade real, princípio do duplo grau de jurisdição, princípio do devido processo 
legal e princípio da legalidade. 
Respondido em 03/06/2020 18:48:22 
 
 
Gabarito 
Coment. 
 
 
 
3a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
Com relação às fontes do direito processual civil brasileiro, avalie as seguintes proposições: I. O processo 
civil será interpretado conforme os valores e normas fundamentais estabelecidos na Constituição da 
República Federativa do Brasil. II. Os tratados internacionais em que o Brasil seja parte não são fontes 
para aplicação do direito processual civil. III. A lei, os costumes, a doutrina e a jurisprudência são 
consideradas fontes do direito processual civil. IV. A doutrina e a jurisprudência são importantes fontes 
do direito processual civil, seja para a elaboração das normas jurídicas, seja para a solução do litígio que 
se apresenta ao Poder Judiciário. Está correto apenas o que se afirma em: 
 
 
I, III e IV. 
 
II, III e IV. 
 
I e IV 
 
I, II e III. 
 
I e II. 
Respondido em 03/06/2020 18:55:24 
 
 
4a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
Estabelece o Art. 437, §1º, do Novo Código de Processo Civil que sempre que uma das partes requerer a 
juntada de documento aos autos, o juiz ouvirá, a seu respeito, a outra. Tal regra encontra fundamento 
constitucional no princípio: 
 
 
e ) da prevenção 
 
a) da efetividade; 
 
d) dispositivo; 
 
c ) do contraditório; 
 
b) da economia processual; 
Respondido em 03/06/2020 19:01:37 
 
 
5a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
Diante das necessidades humanas e dos interesses que precisam ser resguardados, é inevitável o 
aparecimento de conflitos. "A pacificação é o escopo máximo da jurisdição. Se o que importa é pacificar, 
torna-se irrelevante que a pacificação venha por obra do Estado ou por outros meios". (CINTRA, Antonio 
Carlos de Araujo; GRINOVER, Ada Pellegrini; DINAMARCO, Cândido. Teoria Geral do Processo, 
1993, p. 29). Diante dessa situação, foram criados mecanismos alternativos de pacificação social, sendo 
correto afirmar: 
 
 
A mediação é uma forma de abordar o conflito com a colaboração de um terceiro imparcial 
que auxilia as partes a interagir e apresentando propostas de acordo. 
 
A decisão do juízo arbitral será submetida ao crivo do juiz para produzir efeitos 
 
Não cabe ao Juiz tentar realizar a mediação ou a conciliação no curso do processo, já que a 
jurisdição é indelegável. 
 
Embora o conciliador deva manter a imparcialidade, nada impede que ele, na busca pelo 
acordo, apresente propostas e os riscos da manutenção do conflito. 
 
A mediação e a conciliação são métodos de solução de conflitos, sendo a primeira realizada 
somente antes do processo e a conciliação apenas no curso do processo 
Respondido em 03/06/2020 19:06:10 
 
 
Gabarito 
Coment. 
 
 
 
6a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
São princípios da arbitragem: 
 
 
Autonomia da vontade e autonomia privada. 
 
Parcialidade e moralidade. 
 
Legalidade e autonomia privada. 
 
Legalidade e moralidade. 
 
Jurisdição e autonomia da vontade. 
Respondido em 03/06/2020 18:44:56 
 
 
Gabarito 
Coment. 
 
 
 
7a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
O exercício da função jurisdicional desenvolvida pelos magistrados se desenvolve pautada em 
determinados princípios que são concebidos como princípios jurisdiconais. Assinale a alternativa que 
corresponde a alguns dos princípios jurisdicionais: 
 
 
Principio da vitaliciedade, principio da indeclinabilidade, princípio da independência. 
 
Princípio da investidura, princípio da publicidade, principio da irredutibilidade, principio da 
vitaliciedade 
 
Princípio da indelegabilidade, princípio da aderência territorial, princípio da irredutibilidade, 
princípio da motivação 
 
Princípio da vitaliciedade, princípio da inamovibilidade, princípio da motivação, princípio da 
publicidade 
 
Principio da indeclinabilidade, principio da indelegabilidade, princípio da investidura 
Respondido em 03/06/2020 19:07:50 
 
 
8a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
(IADES/CAU/BR/ADVOGADO) - Jurisdição é o poder que toca ao Estado, entre as suas atividades 
soberanas, de formular e fazeratuar praticamente a regra jurídica concreta que, por força do direito 
vigente, disciplina determinada situação jurídica. Considerando essa informação sobre jurisdição e a ação, 
assinale a alternativa correta. 
 
 
Para contestar ação, não é necessário ter interesse e legitimidade. 
 
Cabe, exclusivamente, ao Autor, requerer ao juiz a declaração, por sentença, se, no curso do 
processo, tornar litigiosa relação jurídica de cuja existência ou inexistência depender o 
julgamento da lide. 
 
O interesse do autor não pode limitar-se à declaração da autenticidade ou falsidade de 
documento. 
 
O interesse do autor não pode limitar-se à declaração da existência ou inexistência de relação 
jurídica. 
 
Nenhum juiz prestará a tutela jurisdicional senão quando a parte ou o interessado a requerer, nos 
casos e forma legais. 
Respondido em 03/06/2020 19:12:18 
 
 
Gabarito 
Coment. 
 
 
 
9a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
Assinale a alternativa que representa exceção aos atos de cooperação nacional entre juízos: 
 
 
remessa de carta arbitral. 
 
deferimento de medidas de urgência. 
 
reunião de processos. 
 
prestação de informações. 
 
auxílio direto. 
Respondido em 03/06/2020 18:46:26 
 
 
Gabarito 
Coment. 
 
 
 
10a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
De acordo com o art. 92 da CRFB/88, são órgãos do Poder Judiciário, exceto: 
 
 
o Superior Tribunal de Justiça. 
 
o Supremo Tribunal Federal. 
 
os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais. 
 
o Conselho Nacional de Justiça. 
 
o Ministério Pùblico. 
 
1a 
 Questão 
Acerto: 0,0 / 1,0 
 
Sobre a evolução histórica do Direito Processual Brasileiro, é correto afirmar: 
 
 
As Ordenações Afonsinas surgiram após o Século XVII, inspiradas apenas no direito canônico. 
 
Durante o período colonial, o Brasil era regido pelas ordenações Filipinas, logo após, foi o 
período das Ordenações emanadas pela Corte. 
 
As Ordenações Filipinas, promulgadas no século XIV, foram inspiradas no Direito canônico. 
 
Durante o período colonial o Brasil era regido pelas leis processuais portuguesas, como não 
poderia deixar de ser, visto que Brasil e Portugal formavam um Estado único. Foi o período das 
Ordenações emanadas da Corte. 
 
As Ordenações Manuelinas, de 1521, foram inspiradas no direito romano. 
Respondido em 03/06/2020 19:15:37 
 
 
2a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
O "acesso à Justiça" é uma preocupação constante dos juristas, especialmente dos processualistas. Neste 
sentido, no âmbito do "Projeto Florença", ainda nos anos 70 do século passado, os Profs. Cappelletti e 
Garth elaboraram importante pesquisa acerca das barreiras a este acesso em diversos países, tendo 
identificado três "ondas" no movimento para o acesso efetivo à justiça. Assim, é ERRADO afirmar: 
 
 
a terceira onda proporcionou uma ampla variedade de reformas, incluindo alterações nas formas 
de procedimento, criação de novos tribunais e utilização de mecanismos informais de solução 
dos litígios. 
 
a primeira onda concentrou-se na assistência judiciária para os pobres 
 
a segunda onda no esforço de melhorar o acesso à justiça focou na representação dos interesses 
difusos 
 
Os meios alternativos de solução de conflitos são também chamados por métodos adequados ou 
solução consensual dos conflitos. 
 
Os Profs. Cappelletti e Garth concluíram que os meios para melhorar o "acesso à Justiça" 
exigem sempre a criação de órgãos jurisdicionais e a uniformização do procedimento, devendo 
ser desencorajados a mediação ou outros mecanismos de interferência apaziguadora. 
Respondido em 03/06/2020 19:16:26 
 
 
Gabarito 
Coment. 
 
 
 
3a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
Sobre o estudo da dimensão espacial e temporal da norma processual é correto afirmar que a eficácia 
espacial das normas processuais é determinada pelo princípio: 
 
 
Da legitimidade. 
 
Da legalidade. 
 
Do acesso à justiça. 
 
Da territorialidade. 
 
Da moralidade. 
Respondido em 03/06/2020 19:17:08 
 
 
Gabarito 
Coment. 
 
 
 
4a 
 Questão 
Acerto: 0,0 / 1,0 
 
( DPE-RO/2015/ Técnico da Defensoria Publica - Oficial de Diligência) O princípio constitucional do 
juiz natural identifica o juiz competente para o julgamento da causa com base em regras estabelecidas 
previamente à ocorrência do fato em questão. Esse princípio garante a imparcialidade da própria pessoa 
do juiz. Nesse sentido, o nosso ordenamento jurídico: 
 
 
proíbe a instituição de juízo ou tribunal de exceção; 
 
admite que os juízes sejam substituídos, de ofício, pelo Presidente do Tribunal para julgar as 
demandas, em casos de repercussão nacional. 
 
proíbe que se ajuíze novamente uma mesma demanda quando a primeira foi extinta por 
carência de ação; 
 
proíbe a criação de varas especializadas nas comarcas; 
 
admite que se escolha o juízo da causa por foro de eleição; 
Respondido em 03/06/2020 19:17:55 
 
 
Gabarito 
Coment. 
 
Gabarito 
Coment. 
 
Gabarito 
Coment. 
 
 
 
5a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
A conciliação e a mediação representam uma composição autocompositiva, dentro de um método 
consensual e distinta da composição heterocompositiva, dentro de um método adversarial. A importância 
de se conhecer a existência das diferenças existente entre esses métodos consensuais está na condução do 
processo de mediação ou de conciliação. Assinale a alternativa INCORRETA acerca do entendimento 
sobre mediação ou conciliação. 
 
 
Admite-se a utilização de técnicas negociais para proporcionar um ambiente mais favorável à 
conciliação ou à mediação. Muitos elementos da negociação são trabalhados pelas ciências da 
administração, psicologia, dentre outras, de modo que o profissional do direito deverá ter uma 
visão transdisciplinar sobre o tema para encontrar a melhor forma de aproximar as partes. A 
mediação e a conciliação deixam, pois, de ser intuitivas para se tornarem técnicas. 
 
No processo, dentro do método consensual, o Estado devolve às pessoas o poder que elas sempre 
tiveram para solucionar seus conflitos. Empoderam-se as pessoas para que conversem, 
identifiquem os seus interesses e cheguem a uma solução, a qual será mais justa e efetiva do que 
a imposta pelo Estado. É preciso se preocupar com a efetiva comunicação e trabalhar o conflito 
de interesses, por isso, o mediador e o conciliador são vistos como catalizadores de uma conversa 
para culminar em uma solução encontrada pelas partes. 
 
Caberá ao condutor da mediação assegurar a igualdade de tratamento entre as partes e o amplo 
contraditório, averiguando se, no caso concreto, não existe qualquer forma de constrangimento. A 
ideia de que o mediador não intervém no mérito tem um simbolismo todo especial, pois 
representa um estimulo às partes para encontrarem, por elas próprias, um resultado que 
considerem justo. 
 
O conciliador e o mediador devem relatar ao juiz o que aconteceu em uma sala de mediação e 
conciliação. Esses profissionais, que participam do processo de conciliação ou mediação, 
podendo ser o conciliador, o mediador ou quaisquer outros auxiliares da justiça, não têm o dever 
de sigilo em relação ao juiz, pois trabalham de modo cooperativo, razão por que não se afastam 
da regra geral de publicidade do processo. Na verdade, tudo aquilo que acontece na sala de 
mediação ou conciliação se dá com o propósito de propiciar às partes maior abertura, para que 
cheguem a uma solução construída por elas. 
 
As doutrinas lançadas sobre o Novo Código de Processo Civil mencionam tão somente o aspecto 
da independência das partes ou do mediador e do conciliador em relação ao juiz. Contudo, esse 
princípio abrange também a independência do processo de conciliação e mediação. 
Respondido em 03/06/2020 19:18:32 
 
 
Gabarito 
Coment. 
 
 
 
6a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
(TJ/MG) - Assinale a alternativa correta.Resolvida a questão prejudicial pelo árbitro, terá normal seguimento a arbitragem. 
 
Quando forem vários os árbitros, a decisão dependerá da aprovação de dois terços dos membros 
do órgão colegiado. 
 
O árbitro que divergir da maioria poderá, querendo, declarar seu voto em separado. 
 
Sobrevindo no curso da arbitragem controvérsia acerca de direitos indisponíveis, será competente 
para resolvê-la. 
 
a sentença arbitral será nula se for anulável a convenção de arbitragem. 
Respondido em 03/06/2020 19:19:18 
 
 
7a 
 Questão 
Acerto: 0,0 / 1,0 
 
"A" firmou contrato com "B" em janeiro de 2014. Ocorre que após alguns meses,analisando o referido 
contrato firmado, percebeu que o valor da multa por rescisão contratual era superior a sessenta por cento 
do valor do próprio contrato. Indignada decide propor ação revisional do referido contrato. Sabe-se que a 
ação foi distribuída para a 2ª Vara Cível da Comarca de Salvador, local em que foi firmado o contrato. 
Diante de tal fato assinale a alternativa correta quanto a tutela jurisdicional pleiteada e classificação da 
jurisdição: 
 
 
Tutela jurisdicional constitutiva; jurisdição contenciosa, inferior, cível e comum; 
 
Tutela jurisdicional cognitiva; jurisdição inferior, especial, cível e graciosa; 
 
Tutela jurisdicional de execução; jurisdição especial, contenciosa, inferior e comum. 
 
Tutela jurisdicional condenatória; jurisdição inferior, material, contenciosa e cível; 
 
Tutela jurisdicional declaratória; jurisdição cível, inferior , contenciosa e comum; 
Respondido em 03/06/2020 19:21:06 
 
 
8a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
Em relação a Arbitragem, assinale a opção correta. 
 
 
Na arbitragem não será admitida a conciliação, tendo em vista a predisposição das partes em 
eleger um árbitro para solucionar o conflito. 
 
A arbitragem poderá ser de direito ou de equidade, a critério das partes. 
 
Na arbitragem não será admitida a conciliação nem a mediação, tendo em vista a predisposição 
das partes em eleger um árbitro para solucionar o conflito. 
 
Poderão as partes não podem escolher as regras de direito que serão aplicadas na arbitragem, pois 
estas já vêm preestabelecidas na Lei de Arbitragem. 
 
Poderão as partes convencionar que a arbitragem se realize com base nos princípios gerais de 
direito, nos usos e costumes, excluídas as regras internacionais de comércio. 
Respondido em 03/06/2020 19:21:30 
 
 
9a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
Qual das alternativas abaixo, não corresponde à um órgão do poder judiciário: 
 
 
Câmaras Sindicais. 
 
Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais; 
 
Supremo Tribunal Federal; 
 
Superior Tribunal de Justiça; 
 
Tribunais e Juízes do Trabalho; 
Respondido em 03/06/2020 19:22:06 
 
 
10a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
O Conselho Nacional de Justiça: 
 
 
tem uma atuação na adminstração dos tribunais e fiscalização administrativa dos juízes e 
triubnais em todo o território nacional. 
 
apenas atua nos casos de omissão das corregedorias locais e não pode iniciar processos 
administrativos de ofício, devendo sempre aguardar provocação de interessados. 
 
não faz parte do Poder Judiciário, muito embora sua composição suporte membros do STF e STJ. 
 
atua na melhora da adminstração judiciária e também funciona como última instância de 
julgamento, conforme determina Constituição Federal de 1988. 
 
1a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
O "acesso à Justiça" é uma preocupação constante dos juristas, especialmente dos processualistas. Neste 
sentido, no âmbito do "Projeto Florença", ainda nos anos 70 do século passado, os Profs. Cappelletti e 
Garth elaboraram importante pesquisa acerca das barreiras a este acesso em diversos países, tendo 
identificado três "ondas" no movimento para o acesso efetivo à justiça. Assim, é ERRADO afirmar: 
 
 
Os meios alternativos de solução de conflitos são também chamados por métodos adequados ou 
solução consensual dos conflitos. 
 
a segunda onda no esforço de melhorar o acesso à justiça focou na representação dos interesses 
difusos 
 
a primeira onda concentrou-se na assistência judiciária para os pobres 
 
a terceira onda proporcionou uma ampla variedade de reformas, incluindo alterações nas formas 
de procedimento, criação de novos tribunais e utilização de mecanismos informais de solução 
dos litígios. 
 
Os Profs. Cappelletti e Garth concluíram que os meios para melhorar o "acesso à Justiça" 
exigem sempre a criação de órgãos jurisdicionais e a uniformização do procedimento, devendo 
ser desencorajados a mediação ou outros mecanismos de interferência apaziguadora. 
Respondido em 03/06/2020 19:27:39 
 
 
Gabarito 
Coment. 
 
 
 
2a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
Sobre a evolução histórica do Direito Processual Brasileiro, é correto afirmar: 
 
 
Durante o período colonial o Brasil era regido pelas leis processuais portuguesas, como não 
poderia deixar de ser, visto que Brasil e Portugal formavam um Estado único. Foi o período das 
Ordenações emanadas da Corte. 
 
As Ordenações Afonsinas surgiram após o Século XVII, inspiradas apenas no direito canônico. 
 
As Ordenações Manuelinas, de 1521, foram inspiradas no direito romano. 
 
Durante o período colonial, o Brasil era regido pelas ordenações Filipinas, logo após, foi o 
período das Ordenações emanadas pela Corte. 
 
As Ordenações Filipinas, promulgadas no século XIV, foram inspiradas no Direito canônico. 
Respondido em 03/06/2020 19:27:42 
 
 
3a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
São princípios processuais, exceto: 
 
 
Devido processo legal. 
 
Isonomia. 
 
Razoável duração do processo. 
 
Moralidade. 
 
Juiz Natural. 
Respondido em 03/06/2020 19:28:14 
 
 
4a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
Analisando o princípio constitucional da inafastabilidade do controle jurisdicional, marque o item correto: 
 
 
aplica-se ao processo civil e significa que ninguém pode alegar o desconhecimento da lei para 
impedir a prestação jurisdicional. 
 
aplica-se ao processo civil e significa a obrigatoriedade de o Juiz decidir as demandas propostas, 
quaisquer que sejam. 
 
aplica-se ao processo civil e significa que a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário 
qualquer lesão ou ameaça a direito. 
 
não se aplica ao processo civil, por ser próprio do Direito Material. 
 
não se aplica ao processo civil, por ser de direito substancial constitucional. 
Respondido em 03/06/2020 19:31:00 
 
 
Gabarito 
Coment. 
 
 
 
5a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
São princípios da arbitragem: 
 
 
Legalidade e autonomia privada. 
 
Jurisdição e autonomia da vontade. 
 
Legalidade e moralidade. 
 
Parcialidade e moralidade. 
 
Autonomia da vontade e autonomia privada. 
Respondido em 03/06/2020 19:33:22 
 
 
Gabarito 
Coment. 
 
 
 
6a 
 Questão 
Acerto: 1,0 / 1,0 
 
As mudanças trazidas pelo Novo Código de Processo Civil (NCPC) visam à desburocratização do 
Processo Civil no Brasil para que haja maior celeridade processual. Por essa razão reforça a forma de 
solucionar os conflitos, promovendo com maior incentivo os diversos meios adequados à resolução de 
conflitos, como a negociação, mediação, conciliação, arbitragem. Assinale a alternativa INCORRETA 
por não conferir com o entendimento do que está escrito na Lei Federal n° 13.129/15 sobre Arbitragem, 
embasando-se também no seu conhecimento sobre o NCPC. 
 
 
Há previsão de segredo de justiça nos casos de judicialização da matéria arbitral, como a 
execução de sentença arbitral, decisão arbitral que demanda auxílio do Judiciário (ex.: para trazer 
coercitivamente testemunha), a ação anulatória da sentença arbitral. 
 
A testemunha, na arbitragem, é inquirida pelos advogados e o árbitro só atua para controlar os 
excessos, por exemplo, a condução da testemunha ou desvirtuamento

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