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Matemática Financeira e Fluxo de Caixa

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MATEMATICA
AULA 01
A matemática financeira nada mais é que, em simples palavras, o estudo do valor do dinheiro ao longo do tempo. Logo, ela é útil para comparar o dinheiro em momentos distintos. A figura dos juros pode, na matemática financeira, ser de duas formas: simples ou compostos. Enquanto os juros simples incidem sempre sobre o valor do principal, no regime dos juros compostos, a incidência é sempre sobre os juros acumulados, isto é, juros sobre juros. Tem como objetivo: Aprender o conceito de juros; Relembrar o uso da Calculadora HP 12C; Elaborar Diagrama de Fluxo de Caixa; Compreender os juros simples; Resolver problemas envolvendo juros simples. Exemplo Prático: Os juros são cobrados e calculados com base em três aspectos: risco, custo de oportunidade e a inflação.
Aula 02
Os juros compostos são amplamente utilizados na prática e no mercado financeiro. Praticamente todos as operações financeiras são feitas sob a ótica dos juros compostos, seja um empréstimo ou uma aplicação. É, portanto, enfoque da presente aula ensinar as técnicas de apuração dos juros compostos, utilizando as fórmulas e, principalmente, a HP 12C na resolução dos problemas. Tem como objetivo: Conhecer e compreender o regime dos juros compostos; Resolver problemas envolvendo os juros compostos; Diferenciar taxa nominal de efetiva; Transformar taxas. Exemplo Prático: Taxa efetiva é aquela que, de fato foi apurada durante todo um determinado prazo, formando os juros. Taxa nominal é aquela no qual o prazo de capitalização dos juros não é o mesmo que anteriormente foi definido para a taxa de juros.
Aula 03
Séries uniformes são aquelas em que os pagamentos ou recebimentos são iguais, ou seja, uniformes ao longo de intervalores regulares de tempo. A característica da série uniforme é que ela apresenta prestações iguais. Além das já conhecidas teclas da HP 12C, também será necessário o uso da tecla [PMT], responsável por informar à calculadora que o valor imputado é uma parcela oriunda de uma série uniforme. É por meio dessas séries que apuramos as prestações de um financiamento, por exemplo. Também poderá ser verificado que a prestação de um mesmo financiamento pode mudar quando a primeira parcela for antecipada. Tem como objetivo: Compreender o que são séries uniformes; Aprender a calcular uma prestação; Resolver problemas sobre sistemas de amortização (SAC e SAF). Exemplo Prático: Série Uniforme são aquelas em que os pagamentos ou recebimentos são iguais.
Aula 04
Para verificar as variações ocorridas nos preços do mercado, de um período para outro, são calculados os índices de preços. Esses índices representam uma média global das variações de preços que se verificaram num conjunto de determinados bens ponderada pelas quantidades respectivas dentro do ambiente inflacionário, existe tanto a taxa nominal quanto a taxa real. A taxa aqui chamada de nominal é diferente da taxa nominal (linear) que indica a capitalização do juro (conforme estudada no capítulo 2). A taxa nominal, no contexto inflacionário, é aquela que mede o resultado de uma operação em valor corrente. Tem como objetivo: Compreender o que é inflação; Saber calcular a inflação de um determinado período; Definir taxa real e nominal; Calcular a taxa real. Exemplo Prático: Sobre as definições dos índices de preções: IGP-M – Índice Geral de Preços do Mercado; IPCA – Índice de Preços ao Consumidor Amplo; INPC – Índice Nacional de Preços ao Consumidor.
Aula 05
As operações de descontos são aquelas em que um título é liquidado antes de seu vencimento e, por isso, há uma “recompensa” pelo pagamento antecipado. Tal recompensa nada mais é que o desconto propriamente dito. O desconto comercial incide sobre o valor nominal do título e, portanto, gera maior volume de encargo financeiro. Assaf Neto (p. 42, 2012) ressalta que ao contrário dos juros por dentro, que calculam os encargos sobre o capital efetivamente livrado na operação, ou seja, sobre o valor presente, o critério ‘por fora’ apura os juros sobre o montante. Tem como objetivo: Compreender o que é uma operação de desconto; Conhecer o desconto comercial; Conhecer o desconto racional. Exemplo Prático: as operações de descontos são aquelas em que um título é liquidado antes de seu vencimento, portanto, há uma recompensa pelo pagamento antecipado.
Aula 06
É conhecido que a Contabilidade utiliza os lucros para a tomada de decisão, enquanto que a Finanças prefere as técnicas dos fluxos de caixa para este mesmo fim. Há uma diferença, mesmo que temporal, entre o lucro e o caixa. Sendo assim, para se avaliar a aceitação ou rejeição de um projeto, os fluxos de caixa de um projeto precisam ser elaborados e projetados. Há algumas maneiras e técnicas de elaboração do fluxo de caixa. Dessa maneira, é escopo desta aula apresentar ao aluno como projetar fluxos de caixa e avaliar as projeções financeiras. Tem como objetivo: Distinguir lucro e fluxo de caixa; Ensinar a calcular o fluxo de caixa; Fazer a equivalência dos fluxos de caixa. Exemplo Prático: Para a empresa que utiliza o regime de caixa, a escrituração é feita sempre quando há a saída ou entrada de recursos, já para o regime de competência, sempre que o fato gerador acontecer.
Aula 07
Estudamos os fluxos de caixas e, sabemos, portanto, que toda operação financeira é representada por fluxos de caixa, isto é, fluxos de caixa projetados, sejam eles recebimentos e/ou pagamentos.O usuário pode querer comparar projetos, verificar a viabilidade econômica dos projetos, tomar decisão em relação a um investimento e/ou financiamento. Há diversas técnicas para analisar investimentos. Entre elas, destacam-se o Valor Presente Líquido (VPL), Taxa Interna de Retorno (TIR), Payback, Payback descontado, Retorno Contábil Médio (RCM), Índice de Lucratividade (IL), entre outras. Tem como objetivo: Conhecer as técnicas de análise de investimentos; Conhecer e saber calcular o VPL; Conhecer mais a respeito do VPL; Compreender o IL; Calcular o Custo anual equivalente. Exemplo Prático: As empresas usam os fluxo de caixa relevantes para a tomadas de decisões sobre dispêndios de capital propostos. Essas decisões podem ser expressas na forma de aceitação ou rejeição de um projeto, ou de hierarquização de projetos.
Aula 08
A taxa interna de retorno (TIR) representa o valor do custo de capital que iguala o VPL a zero, isto é, torna o VPL nulo. Corresponde, portanto, a uma taxa que remunera o valor investido no projeto. Assim, a regra da TIR para aceitar um projeto é se a TIR for maior que a taxa desejada pelo projeto, este deve ser aceito. Considerando, obviamente, se tratar de um investimento. Em outras palavras, a TIR é a taxa de juros que iguala, em determinado momento, o valor presente das entradas com os de saída. Ou seja, é a taxa que torna o Valor Presente Líquido igual a zero. Tem como objetivo: Compreender a TIR; Compreender a payback. Exemplo Prático: Se a TIR for maior que a taxa desejada pelo projeto, este deve ser aceito. Se a TIR for igual a taxa desejada pelo projeto, é indiferente a sua aceitação. Se a TIR for menor que a taxa desejada pelo projeto, este deve ser rejeitado.
NOTÍCIA
Queda na Selic vai empurrar o investidor para o segmento de renda variável, que oferece mais risco, em busca de melhor retorno
Fonte: https://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/juro-baixo-empurra-investidor-para-bolsa-especialistas-indicam-atalhos/

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