Buscar

Cópia de N 9 - AV2 Seminários Integrados em Psicologia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Continue navegando


Prévia do material em texto

SEMINÁRIOS INTEGRADOS EM PSICOLOGIA - TC 3 AV2 
Aluna: Thamires Damasceno 
Matrícula: 201101382538 
Turno: Noite CD 
 
Terapia Cognitivo-Comportamental no Hospital 
 
 
Afunção do psicólogo hospitalar é o de utilizar técnicas e conhecimentos voltados a 
uma atividade curativa e preventiva, visando restabelecer o estado de saúde do doente e de 
seus acompanhantes. Sua atuação não se restringe apenas ao ambiente hospitalar; a 
psicologia hospitalar também se insere no campo da psicologia da saúde, que objetiva o 
tratamento da saúde e prevenção de doenças. 
O Conselho Federal de Psicologia (CFP) diz que o psicólogo hospitalar atua nos âmbitos 
secundário e terciário de atenção à saúde. No Brasil, a atuação do psicólogo em hospitais 
aconteceu de forma tardia. Os primeiros trabalhos eram pautados na psicologia clínica, pois 
ainda se tratava de um campo indefinido. Com o tempo, profissionais passaram a se 
interessar pela área, e diversas entidades, como a Sociedade Brasileira de Psicologia 
Hospitalar, foram criadas. Porém, ainda hoje a psicologia hospitalar busca maior definição 
de seu espaço teórico-prático. 
As demandas que chegam aos psicólogos hospitalares são estratégias para lidar com 
uma maior efetividade do trabalho multidisciplinar com a equipe de trabalho e o foco na 
intervenção terapêutica. Por isso é importante, para o estabelecimento de relações de 
colaboração entre pacientes e equipe, a adoção de uma postura ativa, direta e breve, 
postura está bastante condizente com os princípios da ​terapia cognitivo-comportamental 
(TCC). 
A Terapia Cognitivo-Comportamental 
Para a TCC, as emoções e comportamentos das pessoas são influenciados pelo modo 
como elas pensam e interpretam os eventos, focando na modificação de padrões de 
pensamentos e de crenças disfuncionais, o que influenciará na mudança de ​comportamento 
de um indivíduo. O fato de a TCC focar em metas e na participação ativa do paciente, com 
ênfase no presente e na resolução de problemas, faz essa abordagem ser bastante 
adequada ao ambiente hospitalar. É possível adaptar estratégias da TCC para serem 
utilizadas no atendimento individual ou em grupo, dependendo da especificidade da 
instituição e do paciente. Apenas no final da década de 1980 é que a TCC passou a ser 
desenvolvida no Brasil, por isso é ainda uma abordagem em plena expansão. Um dado 
interessante, levantado por Almeida e Malagris em 2015, mostra que, de 125 psicólogos 
entrevistados, apenas 32% afirmaram utilizar a TCC como base teórica.Os autores do artigo 
realizaram um levantamento bibliográfico de artigos brasileiros, que abordam a utilização da 
TCC em hospitais, publicados entre 2003 e 2013. Após a aplicação de critérios de exclusão, 
conseguiram o total de 28 artigos. Oito desses artigos são de revisão de literatura, que 
discutem possibilidades da aplicação da TCC no ambiente hospitalar geral, e outros que 
abordam o papel da TCC em temas comuns ao hospital geral. 
https://anatomiadapalavra.wordpress.com/2017/10/26/tcc-terapia-cognitivo-comportamental/
https://anatomiadapalavra.wordpress.com/2017/08/22/a-teoria-comportamental/
 ​Treino de Habilidades Sociais 
No intuito de identificar déficits em habilidades sociais, faz-se necessário uma avaliação 
através da Análise Aplicada do Comportamento por meio da Avaliação Funcional do 
comportamento. Segundo Gresham (2009), a Análise Funcional do Comportamento pode 
ser definida como um conjunto de métodos e técnicas de coletas de informações 
envolvendo observações, entrevistas, escalas de avaliação, revisões dos registros e 
preenchimento de checklists desses comportamentos, seus antecedentes e conseqüentes. 
Uma vez identificada déficits em habilidades sociais prepara-se métodos de intervenção 
apropriados a promoção de interações sociais e a aquisição de desempenho 
comportamental mais satisfatório. Neste caso, o treino de habilidades sociais (THS) é o 
processo de intervenção mais apropriado pois, além de produzir mudanças significativas no 
comportamento social, também abrange a redução de ansiedade quando o objetivo é 
alcançado. De acordo com Caballo (2010), o THS encontra-se entre as técnicas mais 
potentes e mais freqüentemente utilizadas para o tratamento dos problemas psicológicos e 
para a melhoria geral da qualidade de vida. Para Gresham (2009), o THS consiste em uma 
estratégia cujo objetivo é a prevenção de futuras dificuldades comportamentais por meio de 
ensino e da facilitação de padrões de comportamentos que podem reduzir efetivamente a 
ocorrência de problemas comportamentais. Possui três objetivos conceituais importantes: 
promover a aquisição de habilidades, aperfeiçoar o desempenho da habilidade e remover 
ou reduzir problemas de comportamento. 
Psicoeducação 
A psicoeducação é uma das técnicas que fazem parte da abordagem terapêutica da                           
Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC). De maneira geral, e quando aplicada                 
adequadamente, gera resultados satisfatórios apesar de ser uma técnica simples. A TCC se                         
caracteriza pelo trabalho colaborativo entre paciente e terapeuta de forma ativa, diretiva e                         
breve. As sessões são altamente centrada e estruturadas. Neste cenário, a psicoeducação              
potencializa o processo terapêutico, sendo uma técnica recorrentemente utilizada em TCC. 
É muito comum grupos de psicoeducação em contexto de saúde mental, em que pacientes 
e familiares são orientados coletivamente. Em pesquisa, Menezes, Melo e Souza (2011) 
relatam que a psicoeducação começou a ser utilizada como tratamento complementar ao de 
psicofármacos a partir dos anos 70. Foi identificada uma necessidade não só do tratamento 
medicamentoso, mas também de uma orientação aos pacientes sobre os diversos fatores 
que envolvem um transtorno. Também tinham o intuito de manter paciente inserido na 
comunidade, de acordo com o modelo de reabilitação psicossocial. A psicoeducação é uma 
forma de aprendizagem capaz de proporcionar ao indivíduo desenvolver pensamentos, 
ideias e reflexões sobre si e sobre o mundo, e permitir mudanças de pensamentos e 
portanto de comportamentos. Permite que participantes tornem-se sujeitos de sua própria 
história. 
 
Relaxamento 
O tratamento com TCC para transtornos ansiosos sugere técnicas cognitivas de 
reestruturação e flexibilização cognitiva e técnicas comportamentais como exposição, 
dessensibilização sistemática e técnicas de relaxamento corporal (Leahy, 2006; Jokić-Begić, 
2010). As técnicas cognitivas ajudam no aumento da autoeficácia dos pacientes, fazendo 
com que eles tenham mais recursos pessoais e internos, acreditem serem mais eficazes 
para lidar com a ansiedade e situação de perigo, da mesma forma que reestruturam 
pensamentos automáticos e flexibilizam crenças disfuncionais características de tais 
transtornos (Neborsky e Lewis, 2011; Jokić-Begić, 2010; Otte, 2010). As técnicas 
comportamentais objetivam a extinção do medo através da exposição ao objeto ou à 
situação ansiogênica, ao mesmo tempo em que trabalham o corpo, que fica tensionado 
devido à ansiedade elevada, realizando técnicas de relaxamento, como respiraçãodiafragmática, relaxamento passivo e progressivo (Leahy, 2006; Neborsky e Lewis, 2011). 
De acordo com Rice (2007), a habilidade mais frequente de enfrentamento de ansiedade 
e estresse é a redução de tensão, e a mesma é um aviso físico de que algo não está bem. 
Na presença da ameaça, o corpo ativa sistemas defensivos que conduzem a uma ativação 
fisiológica, e está normalmente se traduz como um aumento de tensão muscular, da taxa 
cardíaca, da respiração e da pressão sanguínea (Rice, 2007; Neborsky e Lewis, 2011). 
Quando a ativação física permanece por longos períodos, tem geralmente efeitos 
prejudiciais sobre os processos físicos e mentais, e, se a tensão não for reduzida, os 
indivíduos podem sentir como se estivessem sob uma pressão constante, mesmo quando a 
fonte inicial da ansiedade e do estresse tiver sido eliminada há algum tempo (Rice, 2007; 
Jokić-Begić, 2010). 
 
Dessensibilização sistemática 
Essa técnica foi criada por Joseph Wolpe, e baseia-se segundo Kaplan e Sadock (2003) 
no princípio comportamental do contracondicionamento, o qual afirma que o indivíduo pode 
superar a ansiedade mal-adaptativa provocada por uma situação ou objeto aproximando as 
situações temidas gradualmente, em um estado psicofisiológico que iniba a ansiedade. 
Nessa técnica o cliente é treinado a relaxar, é colocado em contato com uma hierarquia de 
situações geradoras de ansiedade e é solicitado a relaxar enquanto imagina cada uma 
delas, assim o paciente atinge um estado de completo relaxamento, quando é exposto ao 
estímulo que provoca a resposta de ansiedade. Nesse caso a reação negativa de 
ansiedade é inibida pelo estado de relaxamento, num processo chamado de inibição 
recíproca. ​Ao invés de utilizar as situações ou objetos reais que provocam medo, paciente e  
terapeuta preparam uma lista graduada ou uma hierarquia de cenas provocadoras de 
ansiedade associadas aos medos do paciente. Finalmente, o estado aprendido de 
relaxamento e as cenas provocadoras de ansiedade são sistematicamente pareados ao 
tratamento. Percebemos que a dessensibilização sistemática consiste então de três etapas: 
treino de relaxamento, construção de hierarquia e dessensibilização do estímulo. O tema 
principal dos pensamentos automáticos dos pacientes ansiosos relaciona-se ao perigo. O 
processamento cognitivo nos transtornos de ansiedade envolve a vulnerabilidade, isso 
porque os pacientes tendem a superestimar o perigo e a subestimar os recursos pessoais 
para lidar com as situações que são interpretadas como perigosa, a partir do momento em 
que ocorre uma avaliação de perigo ficam propensos a desenvolver mais pensamentos que 
mantêm a ansiedade. Quando os esquemas cognitivos relacionados ao perigo são ativados, 
as avaliações caracterizam-se por pensamentos automáticos negativos relacionados a 
catástrofes físicas, psicológicas ou sociais. Os próprios sintomas de ansiedade decorrentes 
de uma avaliação de perigo podem transformar-se em nova ameaça percebida, uma vez 
que prejudicam o desempenho ou são considerados como possível sinal de ameaça 
(Barlow, 2002; Falcone, 2001; Hofmann, 2008; Leahy, 2006). Durante o tratamento, o 
paciente é encorajado a desafiar esses pensamentos, reavaliando sua expectativa de 
perigo. A exposição é uma das estratégias utilizadas com essa finalidade. Durante as 
exposições o paciente fortalece seu senso de controle reduzindo expectativas futuras de 
dano e aumentando seu senso de auto-eficácia. A exposição favorece o teste da realidade 
e por meio da constatação real de que as conseqüências catastróficas não vão ocorrer, o 
indivíduo apresenta redução da ansiedade e deixa de emitir as respostas evitação. Tendo 
como referência essas informações, Hofmann (2008) propõe que a estratégia de exposição 
para ser conduzida com sucesso requer mudanças nesses processos cognitivos. Assim, a 
exposição seria uma forma de intervenção cognitiva que promove mudanças na expectativa 
de perigo dos pacientes ansiosos. Dessa forma, Hofmann caracteriza-a não como uma 
técnica comportamental, mas cognitiva, mesmo que ela não utilize estratégias de 
reestruturação cognitiva explícitas, tem efeito similar por mediar mudanças nos 
pensamentos disfuncionais. Izquierdo (2004) enfatiza que a técnica de exposição utilizada 
pela TCC incita o paciente com fobia à "arte de esquecer", uma vez que promove extinção 
do medo condicionado, auxiliando na remissão dos sintomas. O processo de extinção tem 
importante valor adaptativo, visto que possibilita a não realização de comportamentos ou 
respostas que seriam inadequadas. No entanto, a extinção não se deve à perda de um 
aprendizado, mas sim à formação de um novo que se superpõe ao anterior e que inibe a 
resposta deste. A recuperação espontânea, que se caracteriza pela pronta recuperação da 
resposta de medo que já havia sido extinta, fortalece essa hipótese, sugerindo que a 
extinção não apaga a memória que associa as reações de medo aos estímulos, mas 
impede que os estímulos deflagram a reação. A memória do medo, uma vez estabelecida, 
se torna relativamente permanente, sendo assim, a extinção possibilita o controle da reação 
de medo, em lugar da eliminação da memória emocional por si só (Hermans, Craske, 
Mineka, & Lovibond, 2006; Izquierdo, 2004; LeDoux, 1998; Quirk, Garcia, & González-Lima, 
2006; Sotres-Bayon e cols., 2006). Assim, a terapia através da técnica de exposição 
colabora para a ativação de estruturas cerebrais responsáveis pela redução da expressão 
de medo. 
Dificuldades Acadêmicas 
A terapia cognitivo-comportamental (TCC) é uma abordagem da psicologia que se 
caracteriza por ser um modelo de psicoterapia breve, estruturado e direcionado para a 
resolução de problemas atuais e a modificação de pensamentos e comportamentos 
disfuncionais (Beck, 1964). Frequentemente, os problemas vivenciados pelos indivíduos 
surgem a partir da interpretação deste a respeito de determinado evento, o que, por sua 
vez, influencia no humor e no comportamento subsequente. O objetivo da TCC é quebrar o 
ciclo que perpetua e amplifica os problemas do indivíduo. Para tanto, há uma série de 
técnicas capazes de modificar os pensamentos automáticos e, consequentemente, eliminar 
o impacto da tendenciosidade no humor e no comportamento (Knapp, 2004). A terapia 
cognitiva tem sido utilizada no tratamento de diversos transtornos mentais com pacientes de 
diferentes níveis de educação, renda e ​background (Beck, 1997), sendo também eficaz para 
as terapias de casal e famílias (Dattilio, 2004) e a reeducação alimentar (Beck, 2009; Meyer, 
2004). É possível que a TCC seja útil para auxiliar estudantes universitários durante a 
transição para o ensino superior. O contexto acadêmico tem características próprias, 
diferentes das do ensino médio em diversos aspectos. Essas mudanças demandam 
adaptações dos estudantes para que se sintam integrados ao curso e à universidade 
(Teixeira, Dias, Wottrich, & Oliveira, 2008). O termo adaptação acadêmica refere-se à 
necessidade vivenciada pelos indivíduos de se ajustar ao ambiente universitário quandoingressam em uma instituição de ensino superior. O processo de adaptação pode ser 
compreendido a partir das atitudes dos alunos em relação ao curso, de sua capacidade 
para estabelecer novas relações de amizade, da presença ou ausência de estresse e 
ansiedade ante as demandas acadêmicas e do vínculo desenvolvido pelo estudante com a 
instituição universitária (Baker & Siryk, 1984). Todavia, o ingresso no ensino superior pode 
se tornar uma experiência estressante para os alunos devido aos desafios acadêmicos e 
sociais apresentados pelo novo contexto, para os quais eles podem ainda não estar 
preparados (Friedlander, Reid, Shupak, & Cribbie, 2007). De fato, mais da metade dos 
alunos que ingressam no ensino superior demonstra dificuldades nessa transição (Almeida 
& Soares, 2003). Dentre as dificuldades diretamente relacionadas à adaptação ao ensino 
superior, destacam-se problemas no desempenho acadêmico (Liporace, González, 
Ongarato, Saavedra, & Iglesia, 2009), na aquisição de novas responsabilidades (Teixeira et 
al., 2008), na gestão do tempo (Cunha & Carrilho, 2005; Liporace et al., 2009), em 
experiências de trabalho (Carmo & Polydoro, 2010; Soares, Guisande, & Almeida, 2007), no 
ajuste a novas regras (Teixeira et al., 2008) e nas relações com colegas e professores 
(Bardagi & Hutz, 2012; Liporace et al., 2009; Swenson, Nordstrom, & Hiester, 2008). Essas 
dificuldades podem contribuir para a desadaptação do jovem ao contexto acadêmico, para a 
reprovação nas disciplinas (Páramo et al., 2010) e, inclusive, para o abandono dos estudos 
(Rull et al., 2011). Além disso, constata-se um aumento dos níveis de psicopatologia na 
população universitária (Almeida & Soares, 2003). É possível que os estudantes estejam 
mais suscetíveis a perturbações emocionais nos anos iniciais da graduação em virtude da 
adaptação ao modelo de vida universitário. Entretanto, também pode haver um aumento do 
estresse psíquico, dos distúrbios psicossomáticos e da falta de confiança na capacidade de 
desempenho nos anos seguintes da graduação, indicando uma diminuição da saúde mental 
geral (Cerchiari, Caetano, & Faccenda, 2005). Isso pode ser confirmado tanto pelo fato de o 
índice médio de ansiedade ser mais alto do que o da população geral como pela 
constatação de que a maioria desses acadêmicos apresenta experiência de sintomas de 
depressão (Osse & Costa, 2011). Nesse sentido, torna-se importante a proposição de 
estudos que busquem investigar o modo como esses jovens vivenciam essa etapa (Costa & 
Leal, 2006), bem como de que forma os profissionais da saúde mental podem contribuir 
para facilitar a transição para o ensino superior e para prevenir o desenvolvimento de 
transtornos mentais.