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AULA 1
1-
	
	
	
	
A partir da interpretação do mapa acima, pode-se afirmar que
RESPOSTA: O mapa mostra que as antigas etnias não tiveram a conservação das etnias pelas fronteiras do atual mapa africano.
EXPLICAÇÃO: A questão aborda a perspectiva das mudanças das fronteiras africanas dos antigos reinos pela ação da presença europeia, especialmente a partir do século XIX. Nessa questão é importante perceber que as fronteiras atuais são de caráter artificial e sem respeito às etnias de séculos atrás e suas descendências. Também é importante para o historiador saber ler uma produção cartográfica (mapas), como exemplo, identificar que o Congo não era o maior reino dentre os elencados.
2- Vimos que, para reconstituir a História das sociedades africanas que não utilizaram a escrita, alguns profissionais, que não os historiadores, estudaram as manifestações culturais, os vestígios materiais e a imensa pluralidade de línguas faladas na África, conseguindo resgatar muitos fatos e costumes dos povos africanos, chegando a estudar sociedades milenares. Assinale, abaixo, três desses profissionais que contribuíram para esses estudos.
RESPOSTA: Antropólogos, Arqueólogos e Linguistas.
EXPLICAÇÃO: A resposta certa é a da letra b, como pode ser verificado na 13 da aula online 1.
3- Ao longo do século XX, a História Ocidental passou por diversas mudanças, sendo a principal delas o alargamento das fontes documentais, ou seja, das ferramentas do historiador. Ainda que a escrita seja a principal forma de acessar o passado, os historiadores do século XX ampliaram seu diálogo com outras disciplinas, EXCETO
RESPOSTA: Filosofia
4- A imagem difundida da África é a de uma região homogênea, de florestas densas, habitada por animais selvagens e tribos formadas por homens e mulheres negros que viviam muito distantes do denominado ¿mundo civilizado¿. Uma das maneiras de começarmos a desconstruir essa imagem é conhecendo a geografia do continente, sua diversidade climática e vegetativa. Assim, entre, os tipos de vegetações que NÃO se encontra na África é possível destacar:
RESPOSTA: Tundra
5-Em relação ao momento em que homens e mulheres se colocaram como seres históricos no mundo, é correto afirmar:
RESPOSTA: entre 4 e 6 milhões de anos atrás, surgiram na África os primeiros antepassados do ser humano com os quais teve início a história da humanidade.
6- Leia o fragmento abaixo:
“A colonização tem difundido a civilização em países de uma evolução atrasada, tem subtraído muitas regiões à violência e à anarquia [...]; tem aumentado o bem-estar individual com novos produtos, que se tomaram de consumo corrente, dando lugar à criação de novas indústrias e a um grande desenvolvimento.” Mello e Castro, José de Sousa H. (1919), Administração colonial. Coimbra: Minerva Central.
A partir desse fragmento podemos relacionar a visão eurocêntrica sobre a África com
RESPOSTA: a proposta de civilização de uma região atrasada, vista como se fosse uma única unidade e que o desenvolvimento do capitalismo poderia resolver o atraso africano.
EXPLICAÇÃO: O texto tem um olhar eurocêntrico, analisa a África como um todo homogêneo, sem respeitar as diversidades. Além disso, há uma associação entre civilização e comércio ou desenvolvimento do capitalismo. 
7- O ensino de África deve partir de algumas baser importantes como:
RESPOSTA: que precisamos devolver a África para história, começando por afirmar que não existe uma África.
8- Os berberes eram tribos nativas que viviam espalhadas por toda a África do Norte. Segundo o cronista muçulmano Ibn Khaldun (c. 1332-1395), os berberes eram quase totalmente nômades:
...gentes que vivem em tendas e que viajam no lombo do camelo, e se instalam nas alturas das montanhas (...) No deserto, a maioria da população mantém suas genealogias, porque, de todos os laços que servem para vincular um povo, o de sangue é o mais próximo e de maior força (...)
Os povos que experimentam a influência desse sentimento preferem sempre a vida do deserto à das cidades... (IBN JALDÚN, 1997: 633).
Acesso em: 15/05/2019.
Sobre o trecho escrito pelo cronista islâmico, é CORRETO afirmar que:
RESPOSTA: é uma fonte descritiva sem o uso de uma metodologia para explicar o povo citado.
EXPLICAÇÃO: As fontes sobre a África de origem árabe não tinham como característica alguma metodologia de história, mas eram relatos ouvidos por terceiros, descrições de viajantes; não havia um papel de confronto com a realidade local, o que não invalida a sua importância para a reconstituição de organizações e práticas sociais, mas elas, sozinhas, não podem responder por esse passado. 
AULA 2
1- Napata foi uma cidade, na margem oeste do rio Nilo, cerca de 400 km ao norte de Cartum, capital do atual Sudão. Sobre a civilização Núbia, marque a resposta INCORRETA:
RESPOSTA: Os núbios nunca se relacionaram com a civilização egípcia, preferindo negociar com os hebreus e assírios.
2- A respeito da organização econômica e social do Egito Antigo foi estabelecido de forma convencional o uso do conceito de modo de produção asiático, que, a despeito do Egito ser africano, foi considerado para a análise dessa sociedade. A respeito desse modo de produção, pode-se afirmar que
RESPOSTA: as terras eram do Estado e a base da mão de obra era servil, formada por camponeses.
EXPLICAÇÃO: As terras do Egito eram do Estado, não havia a noção de propriedade privada. As grandes obras públicas usavam como mão de obra os camponeses, que por servidão coletiva, trabalhavam para o Estado na época das cheias do Nilo em troca do uso das terras estatais. 
3- Sobre o papel dos escribas no Egito Antigo, é possível afirmar:
RESPOSTA: Graças ao seu trabalho, hoje conhecemos um pouco da História do Egito.
4- A principal atividade econômica do reino Kush era:
RESPOSTA: Criação de animais
5- "O Egito é uma dádiva do Nilo".
Durantes séculos essa frase do grego Heródoto serviu como síntese para explicar a grandeza e opulência do primeiro grande império centralizado no mundo. Porém, na segunda metade do século passado os egiptólogos discordavam da relação de causa e efeito provocada pela frase. Isso deve-se
RESPOSTA: ao fato do etnocentrismo de Heródoto não dar crédito que o povo egípcio conseguiu dominar o Nilo, suas enchentes, suas estiagens, com obras que requeriam grande planejamento e que fizeram do Egito um império que fosse mais vistoso que o mundo helênico.
EXPLICAÇÃO: A construção da frase de Heródoto acaba por dar ao Nilo um protagonismo para a constituição da grande civilização que foi o Egito Antigo. Porém, o Nilo não era só uma dádiva, um presente. Ele ao encher destruía habitações, pastos, moradia e matava pessoas. Os egípcios de forma paciente e com o uso de mecanismos racionais de observação e experimentação o domaram como se domaria um animal selvagem. Esse domínio proporcionou uma otimização do Nilo para as demandas egípcias, como armazenamento de água, fonte para a agricultura e uso de transportes. 
6- O Reino de Kush foi um dos mais promissores da África Antiga, tendo dominado o Egito em períodos importantes além de ser uma saída estratégica para o Oceano índico, ainda que com grandes disputas. Estamos nos referindo aos:
RESPOSTA: Núbios
7- Qual fator geográfico possibilitou o desenvolvimento da civilização egípcia na antiguidade?
RESPOSTA: a existência do rio nilo que possibilitou a prática da agricultura em suas margens, a pesca e o uso de suas águas para diversas finalidades.
AULA 3
1- Sobre a África subsaariana, antes do século XV, podemos afirmar:
I. Era composta de sociedades sem escrita e, portanto, sem história;
II. Era composta de diversas sociedades com organizações diferentes, indo desde aldeias de agricultores e criadores até verdadeiros impérios bem estruturados;
III. A escravidão só passou a existir a partir da expansão marítima européia do século XV;
IV. Houve um processo de islamização de vários reinos do Sudão, a partir do século VII, embora a maioria de suas populações permanecesse com suas religiões tradicionais.
São corretas as opções:
RESPOSTA:II e IV
2- "A fala é considerada como a materialização ou exteriorização das vibrações das forças... Lá onde não existe a escrita ..., o homem está ligado à palavra que profere. Está comprometido por ela. Ele é a palavra, e a palavra encerra um testamento daquilo que ele é. A própria coesão da sociedade repousa no valor e no respeito pela palavra." (In: Hampaté Ba, A. História Geral da África, vol. I, capítulo 8)
Em sociedades tradicionais africanas:
RESPOSTA: O conhecimento é a própria palavra, é ela que transmite os conhecimentos de uma geração para outra.
3- A religiosidade era uma das características definidoras das sociedades da África Subsaariana. Com relação as práticas religiosas das sociedades subsaarianas, é correto afirmar que:
RESPOSTA: Embora cada comunidade acreditasse em um deus ou em deuses próprios, as formas por meio das quais os membros desses grupos entravam em contato com o divino era muito semelhante.
4- Podemos afirmar a respeito da Expansão Bantu que: 
I Ocorreu graças ao aumento populacional e ao desmatamento decorrentes da pesca farta e do cultivo de gêneros alimentícios. 
II Consistiu em dois grandes processos migratórios em busca de novas terras na região centro-sul do continente africano. 
III Foi um movimento migratório provocado por conflitos étnicos na região localizada ao norte do continente africano. 
IV Ocorreu em função da epidemia de doenças tropicais que assolou o território centro-oeste da África.
RESPOSTA: As afirmativas I e II estão corretas
5- Uma das principais instituições das chamadas sociedades tradicionais africanas era a família, pois era ela que primeiro definia o pertencimento dos indivíduos no grupo. Acerca da noção de família na África Subsaariana, é correto afirmar que:
RESPOSTA: As famílias africanas eram extensas, formadas não só pela mãe, pai e seus filhos, mas também pelos avós, tios, sobrinhos, netos e primos que tinham um ancestral em comum.
AULA 4
1- Quando tratamos de rota saariana precisamos entender que é:
RESPOSTA: é necessário entender que é conjugação das práticas sociais africanas, seu comércio e trocas, com as trocas de mercadores nômades e a inserção dos centros islâmicos.
2- As principais riquezas do reino africano de Gana são:
RESPOSTA: O ouro, o sal e o controle do comércio transaariano (do Deserto do Saara).
3- "As caravanas do Sudão ou do Níger trazem regularmente a Marrocos, a Túnis, sobretudo aos Montes da Barca ou ao Cairo, milhares de escravos negros arrancados aos países da África tropical; os mercadores negros organizam terríveis razias, que despovoaram regiões inteiras do interior. Este tráfico muçulmano dos negros de África, prosseguindo durante séculos e, em certos casos até os mais recentes, desempenhou sem dúvida um papel primordial no despovoamento antigo da África." (In: HEERS, Jacques. O trabalho na Idade Média.)
O texto descreve um episódio da história do Islã na Idade Média, quando:
RESPOSTA: atuaram no tráfico de escravos negros, dominaram a África do norte, atravessaram de Gi-braltar e invadiram a península Ibérica;
4- A organização islâmica na África foi:
RESPOSTA: cheia de idas e vindas, uma vez que as expedições não foram contínuas e os bérberes reagiam constantemente
5- A expansão Almorávida foi marcada pela:
RESPOSTA: Pela intensidade do discurso religioso.
6- A Rota Saariana pode ser definida como:
RESPOSTA: um trajeto comercial que integrava norte e sul africano a Europa e Ásia
7- Audaghost
A conquista da cidade de Audaghost representa o máximo esplendor do Reino de Gana. Observe a descrição dessa importante cidade africana, situada num oásis e importante entroncamento de rotas comerciais pelo Deserto do Saara: "O rei de Audaghost é o soberano dos berberes do Saara Ocidental e de vinte e três reis negros que lhe pagam tributo; seu império se estende sobre o equivalente a dois meses de viagem de norte a sul e de leste a oeste. Conta com um exército de cem mil guerreiros montados sobre camelos de raça. Possui muita importância como centro islâmico, pois é dotada de uma mesquita-catedral e de numerosas mesquitas menores. O bem estar desta povoação, a formigar de transações, rodeada de hortas, em que abundam os pepinos, as palmeiras e também uma grande quantidade de figueiras, estabelece uma cortina de proteção contra o calor do deserto A criação de carneiros e de bois é aí particularmente próspera. Por um simples mitkal (ouro em pó) podem-se comprar pelo menos dez carneiros. Encontra se muito mel que vem do país dos negros. As gentes vivem desafogadamente e possuem muitos bens. O seu mercado é sempre muito animado. A multidão é tão densa, o calor tão forte, que mal se ouve o que o vizinho diz. As compras são pagas em ouro em pó, pois não existe moeda de prata. Encontram-se belas construções e casas muito elegantes. A população é na maioria berbere. A comida preparada pelas mulheres é deliciosa, e as moças da terra têm uma beleza proverbial. " O reino africano de Gana era conhecido na língua soninque, povo dominante do país, como Uagadu, que significa "O País dos Rebanhos." Marque a alternativa abaixo, retirada do texto acima, que justifica o nome Uagadu:
Conta com um exército de cem mil guerreiros montados sobre camelos de raça.
RESPOSTA: A criação de carneiros e de bois é aí particularmente próspera. Por um simples mitkal (ouro em pó) podem-se comprar pelo menos dez carneiros.
8- "As primeiras informações a respeito do reino de Gana foram encontradas na obra do escritor árabe Al-Fazari, no século VIII. Esse autor relata que, no Marrocos, Gana já era conhecida como a terra do ouro desde o século VIII, por conta da existência de reservas desse metal e do comércio estabelecido com o Norte da África, que trocava, entre outros produtos, o ouro por sal." MATTOS, Regiane Augusto de. História e cultura afro-brasileira. São Paulo: Contexto, 2008. Com relação ao reino de Gana (séc VIII-XIII), assinale a alternativa INCORRETA:
RESPOSTA: O reino de Gana conseguiu desenvolver grande independência econômica com relação aos outros territórios africanos, dada a sua enorme produção de ouro, possibilitando, inclusive, a diminuição de importações de produtos de outras regiões.
EXPLICAÇÃO: O reino de Gana, mesmo com seu desenvolvimento econômico, era dependente da importação de escravos e de produtos manufaturados produzidos em outras regiões da África.
AULA 5
1- O Império Mali foi um estado da África Ocidental, perto do rio Níger, que dominou esta região nos séculos XIII e XIV. Sobre tal reino, qual é a alternativa INCORRETA:
RESPOSTA: dominou a região do Maghreb, até serem derrotados pelos cruzados em 756, por Pepino, o Breve
2- "A coisa mais importante é a família. Após a família é a linhagem ou grande família. Após a linhagem é o clã ou grande conjunto de linhagens. E só depois vem o Estado, seja a cidade-estado, seja o Império, seja o Reino. [...] curiosamente, elas também tinham um deus. E o deus encarnava no chefe." [Alberto da Costa e Silva] Alberto da Costa e Silva oferece uma explicação sem a qual não é possível compreender a história do continente africano. Na passagem acima se refere especificamente a:
RESPOSTA: Organização social e política, extremamente hierárquica, dos diferentes povos africanos, antes da colonização europeia, na qual o chefe político também exercia o poder religioso, como o Império Monomopata.
3- O imperador do Mali, Mansa Musa, ficou mundialmente conhecido no século XIV, pois:
RESPOSTA: Foi o imperador do Mali que fez a peregrinação à Meca de forma faustosa, levando consigo milhares de escravos e toneladas de ouro.
4- A dignidade de Mansa Musa impressionou muito. Embora falasse bem o árabe, só comunicava por intermédio de um intérprete. Mas esta dignidade foi posta a dura prova quando lhe pediram que se prestasse perante o sultão do cairo. Recusou energicamente: "Como poderia fazer uma coisa dessas?", exclamou. KI-ZERBO, A História da África Negra, p. 171. Sobre a religiosidade do Império do Mali à época de Mansa Musa é correto afirmar que:
RESPOSTA: Parte da nobreza converteu-seao islamismo, mas, a maior parte da população manteve suas práticas tradicionais.
AULA 6
1- O reino de Benin, através de seu líder, o Obá, pediu para Portugal no século XVI um grupo de missionários para que o reino pudesse ser catequizado no modelo religioso cristão. A explicação para o pedido do embaixador de Benin em Portugal deve-se 
RESPOSTA: ao fato da Igreja Católica pressionar os Estados europeus a permitir a venda de armas de fogo para povos africanos após a conversão desses ao catolicismo.
EXPLICAÇÃO: O obá ¿ talvez Ozolua ¿ mandou, em 1514, uma missão de embaixadores a Portugal. Aconselhado possivelmente pelo pequeno grupo de portugueses que viviam no Benim, instruiu os enviados a que pedissem missionários, e não apenas armas, pois estas não podiam, por decreto papal, ser fornecidas a pagãos e infiéis.
2- O povo Iorubá, de grande influência na formação da sociedade brasileira, por conta da presença de escravos dessa origem, tinha uma autoestima elevada, uma visão muito positiva sobre a sua comunidade. Isso é nítido quando você descobre que ¿iorubá¿ significa ¿umbigo do mundo¿, ou seja, o centro da criação do Universo. A sua mitologia de origem está conectada com a seguinte mitologia:
RESPOSTA: A centralidade que o povo iorubá se deu é em virtude da cosmovisão da criação do mundo, onde o semideus Ododua plantou uma palmeira no centro do mundo cujo tronco gerou galhos que seriam os reinos iorubás. 
EXPLICAÇÃO: O povo Iorubá, de grande influência na formação da sociedade brasileira, por conta da presença de escravos dessa origem, tinha uma autoestima elevada, uma visão muito positiva sobre a sua comunidade. Isso é nítido quando você descobre que ¿iorubá¿ significa ¿umbigo do mundo¿, ou seja, o centro da criação do Universo. Seu mito de origem tem um deus supremo, Olodumaré, que enviou um semideus, Odudua, com um saco cheio de terra, uma palmeira de dendê e uma galinha (algo típico da natureza que viviam). Olodumaré ao colocar a palmeira de dendê se esqueceu de tomar conta da galinha que acabou por ciscar a terra por todos os lados. As terras espalhadas geraram a formação do mundo. A palmeira teve 16 troncos, que seriam os reinos iorubás. O local aonde Olodumaré plantou a palmeira foi Ifé.
3- Leia o texto a seguir:
Pelo Benim passavam o peixe seco e o sal, da costa para as savanas. Do interior para o litoral, baixavam o inhame, o dendê, os feijões, os animais de corte. E de leste para oeste, e do oeste para leste, pelas trilhas na mata e pela série de lagoas, furos e canais costeiros, que se estende do rio Volta ao Imo, iam e vinham não só esses produtos, mas também as contas, os tecidos e o cobre.
A partir do trecho, pode-se inferir que a economia do Reino de Benim
RESPOSTA: era um grande entreposto comercial, de onde extraía sua riqueza. 
EXPLICAÇÃO: O Benim era um grande empório de todos os artigos mencionados no trecho. O Benim comprava e vendia o que os outros produziam.
4- "Tida como o centro espiritual dos iorubás, Ifé talvez tenha, durante muito tempo, recebido tributo e homenagem de vários outros estados cujas dinastias reclamavam a descendência de Odudua e mantinham possivelmente certa forma de vassalagem em relação ao 'Oni'". COSTA E SILVA, Alberto da. "A enxada e a lança". p. 482 Oni de Ifé era um representante de Odudua junto às cidades-estados dele descendentes. Além de seu poder religioso, assumia a responsabilidade de: I - escolher todos os líderes das cidades-estados tidas como "descendentes de Odudua". II - Receber tributos religiosos das cidades-estados. III - Controlar a agricultura e o comércio de Ifé.
RESPOSTA: Apenas as afirmativas II, e III estão corretas
5- O Reino de Benin teve como sua principal fonte econômica no século XV 
RESPOSTA: o tráfico de escravos que provinham do comércio transaariano. 
EXPLICAÇÃO:
A chegada dos europeus ao litoral africano gerou uma mudança das atividades econômicas de Benin. Portugal foi um dos maiores compradores dos escravos vendidos em Benin, que, por sua vez, importava escravos de outras regiões da África, sobretudo do Norte, que era controlado por muçulmanos, para revendê-los aos europeus.
6- De acordo com o mito de origem, a cidade-estado de Ifé era sagrada para os povos iorubás porque:
RESPOSTA: Aquela localização havia sido escolhida por Ododua para o início do mundo.
7- Sobre a organização social e econômica do Benin é possível afirmar:
RESPOSTA: Abaixo do Obá havia uma nobreza responsável pelo controle das finanças.
8- No início do século XVI, o Obá de Benin determinou a troca de mulheres por mercadorias como armas, cavalos e munição e com uma grande limitação de entrega de homens dos territórios por ele conquistados. Isso se devia
RESPOSTA: ao receio da perda de mão de obra masculina resultar em um exército mais enfraquecido, o que diminuiria o controle sobre pessoas e terras e haveria problemas na agricultura com a perda da mão de obra masculina, na concepção do Obá. 
EXPLICAÇÃO: Segundo o africanista e diplomata Alberto da Costa e Silva, o Obá em 1516, separou a oferta de homens da de mulheres. Podia abrir um e fechar o outro. Em geral, tornou-se mais difícil para os portugueses obter permissão para adquirir escravos do que para comprar escravas. E, embora os europeus preferissem aqueles a estas, viram-se frequentemente obrigados, por terem prazos para carregar os navios, a enchê-los de mulheres em vez de homens. Ou a adquirir alguns rapazes por preços exorbitantes. Com isso, o obá procurava conter o derrame de mão de obra masculina para fora do Benim, possivelmente convicto de que lhe poderia dar melhor emprego nas suas plantações e nos seus exércitos. Não mais lhe parecia um bom negócio o desfazer-se de soldados em potencial.
AULA 7
1- É possível afirmar que a organização social do Congo teve como principais características: I- Os povos de origem "bantu" entre suas primeiras populações. II- A poligamia como prática social e estruturadora das famílias. III- As famílias extensas e de linhagens como base da organização social do Reino.
RESPOSTA: Todas as afirmativas estão corretas
2- Segundo Luca Caregnato, "O rei tinha uma função de destaque social no reino [...]"
A respeito do manicongo, pode-se afirmar que:
RESPOSTA: Exercia forte poder político e religioso sobre o Reino.
3- "Acreditava-se que apenas os chefes das "Candas"e o "Manicongo"detinha o poder sobrenatural conhecido como "cariapemba". Para não correr o risco de Perder o trono, o Manicongo": [Material didático Estácio online]
RESPOSTA: Mantinha uma esposa em cada uma das Candas garantindo vínculos pessoais e às vezes familiares com seus chefes
4- Leia o trecho abaixo:
"Nos documentos deixados pelos primeiros agentes da monarquia portuguesa, por comerciantes e missionários enviados ao Congo, toda a região é qualificada de 'reino', os governantes de 'reis', as demais lideranças locais como 'vassalos' e as áreas próximas a Mbanza Congo como 'províncias'. Ao fazer isso, os portugueses projetavam a realidade que eles conheciam na Europa para a África, mas na prática as diferenças entre os seus modelos de governo e o dos africanos eram significativos" MACEDO, José Rivair. História da África, São Paulo: Contexto, 2013. p.83
Escolha a opção que aponte a diferença na forma de organização social do Reino do Congo em relação à estrutura organizacional política portuguesa. 
RESPOSTA: Após algumas guerras, ficou estabelecido um poder central nas mãos do mani congo, porém, as famílias tradicionais tinham o controle sobre regiões com autonomia, uma espécie de federalismo. 
EXPLICAÇÃO: Sob a liderança do mani Congo Nimi-a-Lukeni, as áreas conquistadas pelos seus antepassados foram transformadas em províncias, e cada uma delas tinham aldeias que se submetiam ao chefe daquela província, um representante de uma família tradicional da região. Esse mecanismo foi usado para não haver conflito com as tradições locais, como os conselhos de anciãos e famílias antigas e, ao mesmo tempo, garantir o poder do mani Congo na região. 
5- Uma característica marcante no comércio africanopré-colonial foram as travessias no Saara pelas caravanas. Enquanto que a África subsaariana fornecia escravos, cerâmica, peles ou plumas de animais, pimenta ou noz-de-cola; recebia, em troca, metais, armas, cavalos, pólvora e um ingrediente muito comum nessas transações: sal. Porém, no Reino do Congo o sal não era obtido por esse comércio. Escolha a opção CORRETA que identifique o porquê dessa especificidade. 
RESPOSTA: Pela aquisição de sal que vinha do litoral do reino através de tributos.
EXPLICAÇÃO: O sal do Reino do Congo não vinha exclusivamente do Saara, mas do litoral. Como isso funcionava? As aldeias e cidades pagavam tributos ao rei em espécie pela sua proteção política e religiosa, pois o rei tinha uma aura sagrada porque era abençoado pelos ancestrais, portanto, uma porta entre os vivos e os mortos, o presente e o passado. A forma de pagamento de tributos era por espécie, in natura, dessa forma, os habitantes do litoral pagavam com sal;
6- Podemos caracterizar as "Lubatas" como:
RESPOSTA: Áreas rurais habitadas principalmente por camponeses e artesãos cuja produção devia ser entregue aos governadores de província.
7- Sobre as atividades econômicas e sociais do Reino do Congo descritas a seguir, escolha a opção INCORRETA:
RESPOSTA: A economia dos congos era exclusivamente voltada para o tráfico de escravos pelas rotas transaarianas para os mercados de escravos na Península árabe ou na Europa mediterrânea. 
EXPLICAÇÃO: A relação dos congos com o tráfico de escravos foi iniciado após a chegada dos portugueses no início do século XVI, e não com os islâmicos ou para o Mediterrâneo. Todas as outras alternativas estão corretas, servindo como um resumo da economia daquele reino. 
8- Assinale a alternativa correta, dentre as possíveis razões para a decadência do Reino do Congo à partir do século XVII, podemos citar:
RESPOSTA: A conversão do manicongo ao cristianismo, ainda no século XV, e a criação do comércio de africanos escravizados para as Américas
AULA 8
1- Sobre a decadência dos Xonas, no Zimbábue, no século XV, podemos elencar entre os motivos: I. O crescimento descontrolado da população. II. A seca de alguns rios próximos. III. O aparecimento da mosca tsé tsé.
RESPOSTA: As afirmativas I, II e III estão corretas.
2- Sobre o Império Monomotapa, podemos afirmar:
RESPOSTA: A figura central do Império era o rei que acumulava poderes políticos e divinos.
3- Sobre as cidades do Índico, é possível afirmar:
RESPOSTA: Eram cidades que desenvolviam diferentes atividades econômicas e lugar de trocas culturais.
4- Os portugueses, liderados por Vasco da Gama, ao chegarem ao litoral oritental da África acabaram por se espantar com as cidades costeiras que tinham uma densidade populacional grande e um comércio intenso. As cidades o impressionaram tanto a ponto de verem semelhanças com cidades ibéricas, o que não os impediu de bombardear e saquear várias delas. Porém, em algumas, os africanos ofereceram grande resistência aos lusitanos, como ocorreu em Mombaça. Escolha a alternativa CORRETA que identifique a origem da resistência de algumas cidades à presença lusitana.
RESPOSTA: A formação dessas cidades costeiras era em virutde de um comércio de vários séculos entre a região e os árabes muçulmanos, portanto, a região era dominada por uma elite islâmica que não queria a presença de europeus cristãos em seus domínios. 
EXPLICAÇÃO: A região era dominada por uma elite islamizada e a sua sociedade tinha se miscigenado com os árabes. A presença portuguesa foi, inicialmente, bem recebida pelos xeques da região por terem sido confundidos como turcos, porém, quando se soube que eram católicos houve por parte de algumas cidades uma grande resistência aos navios de Vasco da Gama, como foi o caso de Mombaça. 
5- A região que teve um fluxo intenso de comércio originado pela instalação de entrepostos comerciais e pelo tráfico negreiro na África Oriental foi 
RESPOSTA: o Oceano Índico.
EXPLICAÇÃO: No século III surgiu um império na Ásia, o Império Sassânida, que abriga o atual Irã, Iraque, Afeganistão e parte da Turquia. Esse Império começou no no século VII a participar das rotas comerciais entre o continente africano e os mercados asiáticos, chegando à China. Os sassânidas acabaram por comprar ou capturar escravos da costa oriental para servir como criados domésticos em seu Império ou como moeda de troca em outros territórios, como Índia e China. Esse comércio era feito pelo Índico. 
6- A base econômica do Império Monomotapa era:
RESPOSTA: Todas as respostas estão corretas.
7- Os portugueses não fizeram da África Oriental o seu principal entreposto no comércio de cativos africanos no século XVI, diferentemente do que ocorreu na costa atlântica. Isso se deve ao fato
RESPOSTA: de ser uma viagem com mais custos pelo tempo de navegação e o risco de se perder navios ao se passar pelo Cabo da Boa Esperança. 
EXPLICAÇÃO: A costa oriental, como relatam documentos portugueses do século XVI, apresentava problemas de barreiras naturais, como ventanias, tempestades e a dificuldade em passar pelo Cabo da Boa Esperança com embarcações tão frágeis como as caravelas. Por sua vez, além dos perigos de uma viagem havia também o seu custo, pois era muito mais caro chegar à costa orietnal africana para abastecer a América. 
8-Vários representantes de Portugal estiveram em um reino e o consideraram pobre por conta das vestimentas da maioria da população, que se vestia apenas para cobrir os órgãos genitais; pela comida, como o hábito de comer carne crua e fazer de chifres de bois, copos; e a presença sempre oculta do seu líder. Porém, mal sabiam os portugueses que esse reino participava ativamente do comércio de escravos pelo continente e contava com reservas de ouro em abundância. Estamos falando do Reino 
RESPOSTA: da Etiópia ou Abissínia.
EXPLICAÇÃO: O Reino da Etiópia, que era dominado por lideranças cristãs heterodoxas, tinha como sua marca a presença de sal (moeda do reino) e várias minas de ouro que serviam para transações com mercadores transaarianos.
AULA 9
1- A presença portuguesa na África foi geralmente caracterizada pela instalação de feitorias e criação de abomináveis alojamentos para cativos onde muitos morriam de sede, fome e doenças até esperar outro navio. A não inserção dos lusitanos no continente é consequência
RESPOSTA: da incapacidade de se adentrar na África por motivos de doenças que o organismo europeu não tinha anticorpos, como a malária; além de Portugal ter um apequena população masculina para deslocamentos de grande porte. 
EXPLICAÇÃO: Portugal era um dos países com maior escassez de população masculina na Europa do início da Idade Moderna. A saída de grandes contingentes de homens poderia dar à Espanha às condições para uma provável invasão e unificar toda a Península Ibérica. Além disso, doenças como a do sono e a malária eram grandes empecilhos para europeus, sendo que a última será resolvida no século XIX com o uso de quinino. 
2- "Na África, antes da chegada dos Europeus], o escravo já existia como elemento de troca. Mas o escravo doméstico africano não tinha nada a ver com o que o que era exportado para o Atlântico. Nas aldeias africanas não se vendiam os próprios cidadãos, membros da comunidade. No Congo, por exemplo, até o século XVII, todos os escravos que saíam eram de outras regiões. Existia, portanto, um processo de escravidão doméstica, em que na segunda, terceira geração, o escravo era assimilado à família. Quando veio o mercado mundial e a demanda negeira, o processo se degradou de tal forma que se vendiam até os próprios filhos." (Entrevista com Luiz Felipe de Alencastro, Revista Teoria e Debate, nº 32, julho, agosto e setembro de 1996)
A leitura do texto permite compreender que:
RESPOSTA: embora a escravidão já existisse, a chegada dos europeus fez com que aumentasse o número de escravos na África, principalmente com a expansão do tráfico negreiro para as colônias européias na América.
3- Sobre a chegada dos portugueses ao continente africano, é correto afirmar:
RESPOSTA: Acaboupor intensificar e ampliar o comércio de escravos já existente no continente africano.
4- Assinale a alternativa correta A Partir do século XV, navegadores europeus começaram a explorar as costas da África Ocidental. O pioneirismo dessas explorações coube aos:
RESPOSTA: Portugueses, que conquistaram Ceuta em 1415.
AULA 10
1- Sobre o tráfico de escravos é correto afirmar:
RESPOSTA: Envolvia uma rede de agentes, entre os quais, mercadores e membros das elites africanas que muito lucravam com o comércio de cativos.
2- "Nada mais temos a dizer da Ásia e Europa. Passemos então à África. Quase só podemos falar de suas costas, porque o interior nos é desconhecido. As costas da Barbária, onde está implantada a religião maometana, já não são povoadas quanto no tempo dos romanos, pelas razões que acima te expus. Quanto às da Guiné, devem ter sido terrivelmente dizimadas nestes duzentos anos em que seus régulos ou chefes de aldeia têm vendido seus súditos aos príncipes da Europa para que os transportem a suas colônias da América. O curioso é que essa mesma América, que todos os anos recebe novos habitantes, também está deserta ao retirar proveito algum da contínua sangria da África. Os escravos, deportados para um clima distinto do seu, morrem aos milhares. Os trabalhos nas minas, onde estão constantemente ocupados tanto os nativos da América quanto os estrangeiros, as exalações malignas que dali saem, o azougue que continuamente se utiliza, tudo isso os extermina de maneira implacável. Nada pode ser tão extravagante quanto impor a morte a um número incontável de homens a fim, de retirar ouro e prata das entranhas da terra: dos metais absolutamente inúteis e que, se constituem riqueza, é apenas porque foram escolhidos para representá-la." (Montesquieu. Cartas Persas. São Paulo: Editora Paulicéia, 1991. p.193)
Montesquieu, importante pensador iluminista, em sua obra "As Cartas Persas", publicada em 1721, faz uma contundente crítica das práticas escravistas nas colônias européias na América. Com base no documento, assinale a opção que melhor traduz o contexto histórico descrito pelo autor:
RESPOSTA: a escravidão negra foi um dos pilares da colonização européia na América, sendo viabilizada pela ação de mercadores europeus, associados aos reinos africanos comprometidos com o tráfico negreiro;
3- "Nós conquistamos a África pelas armas¿ temos direito de nos glorificarmos, pois após ter destruído a pirataria no Mediterrâneo, cuja existência no século XIX é uma vergonha para a Europa inteira, agora temos outra missão não menos meritória, de fazer penetrar a civilização num continente que ficou para trás." (Da influência civilizadora das ciências aplicadas às artes e às indústrias. Revue Scientifique, 1889)
A partir da citação acima e de seus conhecimentos acerca do tema, examine as afirmativas abaixo.
I. A ideia de levar a civilização aos povos considerados bárbaros estava presente no discurso dos que defendiam a política imperialista.
II. Aquela não era a primeira vez que o continente africano era alvo dos interesses europeus.
III. Uma das preocupações dos países, como a França, que participavam da expansão imperialista, era justificar a ocupação dos territórios apresentando os melhoramentos materiais que beneficiariam as populações nativas.
IV. Para os editores da Revue Scientifique (Revista Científica), civilizar consistia em retirar o continente africano da condição de atraso em relação à Europa.
RESPOSTA: Todas as afirmativas estão corretas.
4- Sobre escravidão africana observe os enunciados abaixo:
I. Inicialmente, a comercialização ocorreu na Europa, onde a demanda não era grande, e o negro foi utilizado nas plantações do sul de Portugal, nas Minas da Espanha e nos serviços domésticos em geral, inclusive na França e na Inglaterra.
II. Os escravos de ganho trabalhavam com relativa autonomia em relação ao seu proprietário, isto é trabalhavam em diversas funções remuneradas: transportes de cargas e de pessoas, vendedores ambulantes, dentre outras funções. Assim procediam escravos que já traziam esta formação do território africano. 
III. Não há registro de resistência no território africano a implementação do sistema europeu.
Marque a opção correta:
RESPOSTA: I
EXPLICAÇÃO: Os escravos de ganho configuravam um fenômeno exclusivamente da escravidão Atlântica, enquanto pressupor a inexistência de resistência à escravidão seria um grave equívoco.
5- No século XVIII, o conhecimento sobre a África aumentava à medida que aumentavam os contatos com o continente, e nisso as obras das etapas anteriores muito ajudaram. Contudo, com o advento do Iluminismo e do Renascimento os povos não europeus não se tornavam dignos de serem estudados. Uma névoa eurocentrica encobre o restante do mundo, agora o outro não mais se qualificava como objeto de estudo, teorias de superioridade racial, ou afirmações de que os negros constituíam uma raça avessa à cultura e inteligência, ou afirmações de que a África não tinha um passado a ser estudado antes da chegada dos europeus, ou discussões sobre o tráfico negreiro, fizeram com que a imagem do continente se negativasse, tais perspectivas elevavam barreiras dicotômicas irreparáveis. Para tal imagem Hegel em muito contribuiu indiretamente, como nos mostra Fage: "A África não é um continente histórico, ela não demonstra nem mudança nem desenvolvimento".
A ideia proposta expõe uma linha que discute muito a relação de África e História durante os século XVIII e XIX. Este movimento foi conhecido como a criação de um modelo chamado:
RESPOSTA: África Eterna
EXPLICAÇÃO: Conceito que mitificava a África e seus povos, colocando-os à parte da história.
SIMULADO
1- Em relação ao momento em que homens e mulheres se colocaram como seres históricos no mundo, é correto afirmar:
RESPOSTA:entre 4 e 6 milhões de anos atrás, surgiram na África os primeiros antepassados do ser hu-mano com os quais teve início a história da humanidade
2- Sobre o papel dos escribas no Egito Antigo, é possível afirmar:
RESPOSTA: Graças ao seu trabalho, hoje conhecemos um pouco da História do Egito.
3- Podemos afirmar a respeito da Expansão Bantu que: I Ocorreu graças ao aumento populacional e ao desmatamento decorrentes da pesca farta e do cultivo de gêneros alimentícios. II Consistiu em dois grandes processos migratórios em busca de novas terras na região centro-sul do continente africano. III Foi um movimento migratório provocado por conflitos étnicos na região localizada ao norte do continente africano. IV Ocorreu em função da epidemia de doenças tropicais que assolou o território centro-oeste da África.
RESPOSTA: As afirmativas I e II estão corretas
4- Quando tratamos de rota saariana precisamos entender que é:
RESPOSTA: é necessário entender que é conjugação das práticas sociais africanas, seu comércio e trocas, com as trocas de mercadores nômades e a inserção dos centros islâmicos.
5- A dignidade de Mansa Musa impressionou muito. Embora falasse bem o árabe, só comunicava por intermédio de um intérprete. Mas esta dignidade foi posta a dura prova quando lhe pediram que se prostasse perante o sultão do cairo. Recusou energicamente: "Como poderia fazer uma coisa dessas?", exclamou. KI-ZERBO, A História da África Negra, p. 171. Sobre a religiosidade do Império do Mali à época de Mansa Musa é correto afirmar que:
RESPOSTA: Parte da nobreza converteu-se ao islamismo, mas, a maior parte da população manteve suas práticas tradicionais.
6- De acordo com o mito de origem, a cidade-estado de Ifé era sagrada para os povos iorubás porque:
RESPOSTA: Aquela localização havia sido escolhida por Ododua para o início do mundo.
Respondido em 02/06/2020 22:33:42
7- Assinale a alternativa correta. Na costa do Atlântico, um grande reino se tornaria uma das sociedades mais conhecidas da África, sobretudo depois da conversão de sua realeza ao cristianismo a partir dos últimos anos do século XV. A afirmação anterior se refere ao:
RESPOSTA: Reino do Congo
8- Vários representantes de Portugal estiveram em um reino e o consideraram pobrepor conta das vestimentas da maioria da população, que se vestia apenas para cobrir os órgãos genitais; pela comida, como o hábito de comer carne crua e fazer de chifres de bois, copos; e a presença sempre oculta do seu líder. Porém, mal sabiam os portugueses que esse reino participava ativamente do comércio de escravos pelo continente e contava com reservas de ouro em abundância. Estamos falando do Reino 
RESPOSTA: da Etiópia ou Abissínia.
9- Sobre a chegada dos portugueses ao continente africano, é correto afirmar:
RESPOSTA: Acabou por intensificar e ampliar o comércio de escravos já existente no continente africano.
10- Sobre o tráfico de escravos é correto afirmar:
RESPOSTA: Envolvia uma rede de agentes, entre os quais, mercadores e membros das elites africanas que muito lucravam com o comércio de cativos.

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