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MANEJO ALIMENTAR O acesso dos animais a uma alimentação saudável e nutritiva é uma das práticas que está diretamente ligada ao bem-estar dos perus e melhora dos índices produtivos. O peru é um das aves que mais apresentam taxa de crescimento em relação ao seu peso inicial, devido a isso, eles possuem uma grande exigência alimentar. Existem diversos fatores que afetam o consumo do alimento, mesmo ele estando à disposição de forma livre e em equipamentos adequados, preliminarmente podemos resumir que o consumo do alimento é o resultado de uma interação ampla entre a genética (diferentes linhagens), o ambiente, a sanidade, a nutrição e o manejo (BUTOLO, 2010). No Brasil, as formulações de rações para aves são feitas à base de milho e soja processada e deve ser fornecida à vontade. O milho representa a fonte de energia e a soja, a fonte de proteína. Em algumas empresas, é utilizado o sorgo como substituição do milho na tentativa de aperfeiçoar o desempenho da ave e reduzir os custos de produção. A utilização de grit (pedras de carbonato de cálcio) é muito útil na produção de perus, pois estas aves têm por hábito comer areia ou cama e o grit vai ajudar a moela a destruir esse material evitando assim a sua acumulação no trato gastrointestinal (TGI) (Hybrid, n.d.). É proibido a utilização de promotores de crescimento na ração. O consumo de água normal dos perus é cerca de 2.2L/Kg de ração, os fatores que interferem esse consumo são a idade do animal e a temperatura. Para estimular o consumo de água é feito o “flushing”, que é a troca de água da tubulação diminuindo a temperatura da água que é fornecida no aviário e é realizado a cada 2 horas. O controle biológico da água é de extrema importância e atualmente a abordagem mais utilizada é a desinfecção pelo cloro através de pastilhas, eliminando assim vírus, bactérias e outros materiais orgânicos que podem estar presentes nas tubulações. Os níveis de pH permitidos são entre 5.5-6.5 (Cobb-Vantress, 2013; Ross, 2013). Para além disso, deve sempre monitorizar-se as leituras do Potencial de Oxidação-Redução, Ph e sólidos totais (Cobb-Vantress, 2013; Alexander, 2013; Tarquini, 2015). A análise do PH e cloro devem ser realizadas todos os dias e os testes bacteriológicos e químicos uma vez por ano, caso haja algum problema na qualidade da água, poderá ser feito com maior frequência. http://recil.grupolusofona.pt/bitstream/handle/10437/7928/tese%20para%20cd.pdf?sequence=1 https://certifiedhumanebrasil.org/wp-content/uploads/2016/12/Std14-Perus-Turkeys-1A_.pdf