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1 Profª Eng. Viviana Raquel Zurro Eletrônica Analógica Aula 3 Conversa Inicial Existem três tipos básicos de Field Effect Transistor (FETs): Transistor de efeito de campo de junção, chamado de JFET ou simplesmente FET Transistor de efeito de campo de porta isolada, que pode ser chamado de: IGFET: insulated-gate field effect transistor (transistor de efeito de campo de porta isolada) MOS: metal oxide semiconductor (metal óxido semicondutor) MOST: metal oxide semiconductor transistor (metal óxido semicondutor) MOSFET: metal oxide semiconductor field effect transistor (transistor de efeito de campo metal óxido semicondutor) Transistor de efeito de campo metal semicondutor MESFET (metal semiconductor field effect transistor) A corrente de dreno do FET é controlada pela tensão da porta Transistores de Efeito de Campo de Junção (JFET) 2 Altíssima impedância de entrada (na faixa dos 𝑇Ω atualmente) De fácil fabricação Ocupam muito menos espaço que os TBJ quando integrados Dispositivos unipolares: sua operação depende somente do fluxo de portadores majoritários JFET Tensão de offset zero quando a corrente de dreno é zero (ótimo chaveador) Produto ganho banda passante que é menor do que o do TBJ (o TBJ é melhor como amplificador) Eles podem ser de canal n ou de canal p Símbolos G (gate): porta D (drain): dreno S (source): fonte (BOYLESTAD e NASHELSKY, 2013) Estrutura de um JFET (BOYLESTAD e NASHELSKY, 2013) Funcionamento (BOYLESTAD e NASHELSKY, 2013) (BOYLESTAD e NASHELSKY, 2013) 3 𝑽𝑮𝑺 𝟎 (BOYLESTAD e NASHELSKY, 2013) Também chamado de: VVR (Voltage Variable Resistor) VCR (Voltage Controlled Resistor) VDR (Voltage Dependent Resistor) 𝒓𝒅 𝒓𝒐 𝟏 𝑽𝑮𝑺/𝑽𝑷 𝟐 Resistor controlado por tensão (BOYLESTAD e NASHELSKY, 2013) Equação de Shockley: 𝑰𝑫 𝑰𝑫𝑺𝑺 𝟏 𝑽𝑮𝑺 𝑽𝑷 𝟐 Para 𝑽𝑮𝑺 𝟎 𝑽 𝑰𝑫 𝑰𝑫𝑺𝑺|𝑽𝑮𝑺 𝟎 Para 𝑽𝑮𝑺 𝑽𝑷 𝑰𝑫 𝟎 𝒎𝑨 |𝑽𝑮𝑺 𝑽𝑷 𝑽𝑮𝑺 𝑽𝑷 𝟏 𝑰𝑫 𝑰𝑫𝑺𝑺 Curvas de transferência (BOYLESTAD e NASHELSKY, 2013) Polarização do JFET e Modelo para Pequenos Sinais Fonte comum: entrada na porta e saída no dreno Dreno comum: entrada na porta e saída na fonte Porta comum: entrada na fonte e saída no dreno Nota: Não existe configuração em que o sinal entre pelo dreno ou saia pela porta Configurações Entrada: 𝑽𝑮𝑺 𝑽𝑮𝑮 Saída: 𝑽𝑫𝑫 𝑰𝑫. 𝑹𝑫 𝑽𝑫𝑺 Polarização fixa (BOYLESTAD e NASHELSKY, 2013) 4 Polarização fixa (BOYLESTAD e NASHELSKY, 2013) Autopolarização: resolução matemática Entrada: 𝑽𝑹𝑺 𝑰𝑫𝑹𝑺 𝑽𝑮𝑺 𝑽𝑹𝑺 𝟎 𝑽𝑮𝑺 𝑽𝑹𝑺 𝑰𝑫𝑹𝑺 𝑰𝑫 𝑰𝑫𝑺𝑺 𝟏 𝑰𝑫𝑹𝑺 𝑽𝑷 𝟐 Saída: 𝑽𝑫𝑫 𝑰𝑫. 𝑹𝑫 𝑹𝑺 𝑽𝑫𝑺 (BOYLESTAD e NASHELSKY, 2013) Escolhendo dois pontos: 𝑰𝑫 𝟎 𝑽𝑮𝑺 𝑰𝑫𝑹𝑺 𝟎 𝑰𝑫 𝑰𝑫𝑺𝑺 𝟐 𝑽𝑮𝑺 𝑰𝑫𝑺𝑺.𝑹𝑺 𝟐 Autopolarização: resolução gráfica (BOYLESTAD e NASHELSKY, 2013) Polarização por divisor de tensão Entrada: 𝑽𝑮 𝑽𝑮𝑺 𝑽𝑹𝑺 𝑽𝑫𝑫. 𝑹𝟐 𝑹𝟏 𝑹𝟐 𝑽𝑹𝑺 𝑰𝑺. 𝑹𝑺 𝑰𝑫. 𝑹𝑺 𝑽𝑮𝑺 𝑽𝑮 𝑽𝑹𝑺 𝑰𝑹𝟏 𝑰𝑹𝟐 𝑽𝑫𝑫 𝑹𝟏 𝑹𝟐 Saída: 𝑽𝑫𝑫 𝑰𝑫. 𝑹𝑫 𝑹𝑺 𝑽𝑫𝑺 (BOYLESTAD e NASHELSKY, 2013) Escolhendo dois pontos: 𝑰𝑫 𝟎 𝑽𝑮𝑺 𝑽𝑮|𝑰𝑫 𝟎 𝑽𝑮𝑺 𝟎 𝑰𝑫 𝑽𝑮 𝑹𝑺 𝑽𝑮𝑺 𝟎 Resolução gráfica (BOYLESTAD e NASHELSKY, 2013) Entrada: 𝑽𝑺𝑺 𝑽𝑮𝑺 𝑰𝑫𝑹𝑺 Saída: 𝑽𝑫𝑫 𝑽𝑺𝑺 𝑰𝑫𝑹𝑫 𝑽𝑫𝑺 𝑰𝑫𝑹𝑺 Porta comum (BOYLESTAD e NASHELSKY, 2013) 5 Resolução gráfica Escolhendo dois pontos: 𝑰𝑫 𝟎 𝑽𝑮𝑺 𝑽𝑺𝑺|𝑰𝑫 𝟎 𝑽𝑮𝑺 𝟎 𝑰𝑫 𝑽𝑺𝑺 𝑹𝑺 𝑽𝑮𝑺 𝟎 (BOYLESTAD e NASHELSKY, 2013) 𝒈𝒎 𝚫𝑰𝑫 𝚫𝑽𝑮𝑺 𝟐𝑰𝑫𝑺𝑺 𝑽𝑷 𝟏 𝑽𝑮𝑺 𝑽𝑷 𝒈𝒎𝟎 𝟐𝑰𝑫𝑺𝑺 𝑽𝑷 𝑽𝑮𝑺 𝟎 𝒓𝒅 𝚫𝑽𝑫𝑺 𝚫𝑰𝑫 𝑽𝑮𝑺 𝒄𝒐𝒏𝒔𝒕𝒂𝒏𝒕𝒆 Modelo para pequenos sinais (BOYLESTAD e NASHELSKY, 2013) 𝒈𝒎𝑽𝒈𝒔 𝒓𝒅𝑽𝒈𝒔 𝑮 𝑺 𝑺 𝑫 Transistor de Efeito de Campo MOS Isolação da porta (metálica): não há contato entre a porta e o canal Enriquecimento ou intensificação Sem aplicação de tensão na porta o canal não existe Com tensão 𝑽𝑮𝑺 𝟎 𝑽 , ele equivale a uma chave aberta: normal aberto Tem corrente de difusão Tipos Depleção O canal é construído por dopagem no momento da fabricação Ele precisa de tensão 𝐕𝐆𝐒 para desligar: normal fechado Não tem corrente de difusão MOSFET de enriquecimento de canal n (BOYLESTAD e NASHELSKY, 2013) 6 Curvas de transferência 𝑽𝑻 𝑽𝑮𝑺 𝑻𝒉 𝑽𝑫𝑺 𝑽𝑫𝑮 𝑽𝑮𝑺 𝑽𝑫𝑺𝒔𝒂𝒕 𝑽𝑮𝑺 𝑽𝑻 𝑰𝑫 𝒌 𝑽𝑮𝑺 𝑽𝑻 𝟐 𝒌 𝑰𝑫 𝒍𝒊𝒈𝒂𝒅𝒐 𝑽𝑮𝑺 𝒍𝒊𝒈𝒂𝒅𝒐 𝑽𝑻 𝟐 𝑰𝑫 𝒍𝒊𝒈𝒂𝒅𝒐 𝑰𝑫 𝒐𝒏 𝑽𝑮𝑺 𝒍𝒊𝒈𝒂𝒅𝒐 𝑽𝑮𝑺 𝒐𝒏 Não responde à equação de Shockley (BOYLESTAD e NASHELSKY, 2013) MOSFET de enriquecimento de canal p (BOYLESTAD e NASHELSKY, 2013) 𝑽𝑮𝑺 𝟎 região de depleção 𝑽𝑮𝑺 𝟎 região de intensificação ou enriquecimento A equação de Shockley pode ser aplicada tanto na região de depleção quanto na de enriquecimento MOSFET de depleção MOSFET de depleção de canal n (BOYLESTAD e NASHELSKY, 2013) Curvas de transferência (BOYLESTAD e NASHELSKY, 2013) MOSFET de depleção de canal p (BOYLESTAD e NASHELSKY, 2013) 7 Polarização do MOSFET Entrada: 𝑽𝑫 𝑽𝑮 𝑽𝑫𝑺 𝑽𝑮𝑺 Saída: 𝑽𝑫𝑺 𝑽𝑮𝑺 𝑽𝑫𝑫 𝑰𝑫𝑹𝑫 Polarização com realimentação MOSFET tipo enriquecimento (BOYLESTAD e NASHELSKY, 2013) Resolução gráfica Escolhendo dois pontos: 𝑰𝑫 𝟎 𝑽𝑮𝑺 𝑽𝑫𝑫|𝑰𝑫 𝟎 𝑽𝑮𝑺 𝟎 𝑰𝑫 𝑽𝑫𝑫 𝑹𝑫 𝑽𝑮𝑺 𝟎 (BOYLESTAD e NASHELSKY, 2013) Entrada: 𝑽𝑮 𝑽𝑫𝑫. 𝑹𝟐 𝑹𝟏 𝑹𝟐 𝑽𝑮 𝑽𝑮𝑺 𝑽𝑹𝑺 Saída: 𝑽𝑫𝑺 𝑽𝑫𝑫 𝑰𝑫 𝑹𝑫 𝑹𝑺 Polarização por divisor de tensão MOSFET tipo enriquecimento (BOYLESTAD e NASHELSKY, 2013) Resolução gráfica Escolhendo dois pontos: 𝑰𝑫 𝟎 𝑽𝑮𝑺 𝑽𝑮|𝑰𝑫 𝟎 𝑽𝑮𝑺 𝟎 𝑰𝑫 𝑽𝑮 𝑹𝑺 𝑽𝑮𝑺 𝟎 (BOYLESTAD e NASHELSKY, 2013) Entrada: 𝑽𝑮𝑺 𝑽𝑹𝑺 𝑰𝑫𝑹𝑺 Saída: 𝑽𝑫𝑫 𝑰𝑫. 𝑹𝑫 𝑹𝑺 𝑽𝑫𝑺 Autopolarização MOSFET tipo depleção (BOYLESTAD e NASHELSKY, 2013) 8 Resolução gráfica Escolhendo dois pontos: 𝑰𝑫 𝟎 𝑽𝑮𝑺 𝟎 Para um ponto de 𝑽𝑮𝑺 antes do pinch-off 𝑰𝑫 𝑽𝑮𝑺 𝑹𝑺 (BOYLESTAD e NASHELSKY, 2013) Polarização por divisor de tensão MOSFET tipo depleção Entrada: 𝑽𝑮 𝑽𝑮𝑺 𝑽𝑹𝑺 𝑽𝑹𝑺 𝑰𝑺. 𝑹𝑺 𝑰𝑫. 𝑹𝑺 𝑽𝑮𝑺 𝑽𝑮 𝑽𝑹𝑺 𝑰𝑹𝟏 𝑰𝑹𝟐 𝑽𝑫𝑫 𝑹𝟏 𝑹𝟐 Saída: 𝑽𝑫𝑫 𝑰𝑫. 𝑹𝑫 𝑹𝑺 𝑽𝑫𝑺 (BOYLESTAD e NASHELSKY, 2013) Resolução gráfica Escolhendo dois pontos: 𝑰𝑫 𝟎 𝑽𝑮𝑺 𝑽𝑮|𝑰𝑫 𝟎 𝑽𝑮𝑺 𝟎 𝑰𝑫 𝑽𝑮 𝑹𝑺 𝑽𝑮𝑺 𝟎 (BOYLESTAD e NASHELSKY, 2013) O MOSFET como Dispositivo Digital Famílias lógicas Fonte própria – adaptação de (SEDRA e SMITH, 2000) Tamanho extremamente pequeno VLSI (Very Large Scale Integration – integração em muito grande escala) UHSI (Ultra High Scale Integration – integração em escala extremamente alta) MOS e CMOS 9 O comprimento do canal atualmente está na faixa dos nm (nanômetros) Dissipam muito menos energia do que os circuitos lógicos bipolares A altíssima impedância de entrada Os circuitos pseudo-NMOS têm estrutura semelhante aos NMOS Todas as portas apresentadas serão de lógica positiva NMOS e PMOS (SEDRA e SMITH, 2000) Estrutura CMOS (SEDRA e SMITH, 2000) 𝐘 𝐀 𝐁 ⇔ 𝐘 𝐀 𝐁 𝐘 𝐀𝐁 ⇔ 𝐘 𝐀𝐁 𝐘 𝐀 𝐁𝐂 ⇔ 𝐘 𝐀 𝐁𝐂 𝐘 𝐀 𝐁 𝐀𝐁 𝐘 𝐀𝐁 𝐀 𝐁 𝐘 𝐀 𝐁𝐂 𝐀 𝐁 𝐂 Funções lógicas na: nível alto na: nível baixo on: fechado off: aberto Inversor NMOS Fonte própria Inversor CMOS Tabela: Fonte própria – Imagem: (SEDRA e SMITH, 2000) 10 Redes PDN (pull-down networks) – MOSFET de canal n (SEDRA e SMITH, 2000) Portas NMOS Porta (a): NOR 𝒀 𝑨 𝑩 Porta (b): NAND 𝒀 𝑨𝑩 Porta (c): 𝒀 𝑨 𝑩𝑪 Fonte: a autora Redes PUN (pull-up networks) MOSFET de canal p Porta (a): NAND 𝒀 𝑨 𝑩 Porta (b): NOR 𝒀 𝑨𝑩 Porta (c): 𝒀 𝑨 𝑩 𝑪 (SEDRA e SMITH, 2000) Portas CMOS Porta (a): NOR 𝒀 𝑨 𝑩 Porta (b): NAND 𝒀 𝑨𝑩 Porta (c): 𝒀 𝑨 𝑩𝑪 (SEDRA e SMITH, 2000) Referências BOYLESTAD, R. L.; NASHELSKY, L. Dispositivos Eletrônicos e Teoria de Circuitos. 11. ed. São Paulo: Pearson Education, 2013. SEDRA, A. S.; SMITH, K. C. Microeletrônica. 4. ed. São Paulo: Makron Books, 2000. WIKIPEDIA. MOSFET. Wikipedia, 2019.Disponível em: https://en.wikipedia.org/wiki/MOSFET.
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