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DIREITO PENAL

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DIREITO PENAL APLICADO I AULA 1
1-No que diz respeito aos princípios aplicáveis ao Direito Penal, analise os textos a seguir:
- A proteção de bens jurídicos não se realiza só mediante o Direito Penal, senão que nessa missão cooperam todo o instrumental do ordenamento jurídico. - ROXIN, Claus. Derecho penal- parte geral. Madrid: Civitas, 1997.1.1, p. 65;
- A criminalização de uma conduta só se legitima se constituir meio necessário para a proteção de ataques contra bens jurídicos importantes. - BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratada de direito penal: parte geral. 20. ed. São Paulo: Saraiva, 2014, p. 54.
Nesse sentido, é correto afirmar que os textos se referem ao:
A- Princípio da intervenção mínima, imputando ao Direito Penal somente fatos que escapem aos meios extrapenais de controle social, em virtude da gravidade da agressão e da importância do bem jurídico para a convivência social.
B- princípio da insignificância, que reserva ao Direito Penal a aplicação de pena somente aos crimes que produzirem ataques graves a bem jurídicos protegidos por esse Direito, sendo que agir de forma diferente causa afronta à tipicidade material.
C- princípio da adequação social em que as condutas previstas como ilícitas não necessariamente revelam-se como relevantes para sofrerem a intervenção do Estado, em particular quando se tornarem socialmente permitidas ou toleradas.
D- princípio da ofensividade, pois somente se justifica a intervenção do Estado para reprimir a infração com aplicação de pena, quando houver dano ou perigo concreto de dano a determinado interesse socialmente relevante e protegido pelo ordenamento jurídico.
E- Princípio da proporcionalidade, em que somente se reserva a intervenção do Estado, quando for estritamente necessária a aplicação de pena em quantidade e qualidade proporcionais à gravidade do dano produzido e a necessária prevenção futura.
2-Só a lei pode definir crimes e cominar penalidades. Nenhuma outra fonte inferior à lei pode gerar uma norma penal. Dessa forma, não há possibilidade de uma portaria, uma resolução ou medidas provisórias (que são outras espécies de normas) criarem um tipo de crime. Um bom exemplo dessa afirmação é que o presidente não pode criar crime por meio de um ato legislativo seu, a Medida Provisória (art. 62 da CF/88), que não passa pelo congresso. Assim, as demais normas, que não sejam leis, não podem definir crimes nem impor penas. Nesse sentido, o texto refere-se ao Princípio das:
A- Reserva da Lei
B- Irretroatividade da Lei Penal
C- Taxatividade
D- Irretroatividade das Normas Incriminadoras
E- Anterioridade da Lei Pena
3-Em decorrência da necessidade do Estado de proteger os bens jurídicos mais importantes do ser humano e da sociedade, surge a criação de infrações penais: regras de comportamento que impõem uma sansão penal a quem as transgredir. As normas penais, em sua maioria, estão compiladas em um documento jurídico que no Brasil é chamado de:
A- Constituição Federal
B- Código de Processo Penal
C- Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro
D- Código Penal
E- Lei das Contravenções Penais
4-Consoante os estudos sobre as características do Direito Penal no Estado Democrático de Direito, assinale a alternativa INCORRETA:
A- O recurso à pena no Direito Penal garantista está condicionado ao princípio da máxima intervenção, para garantir a proteção de todos os bens jurídicos
B- O princípio da proporcionalidade preconiza a idéia de que a punição deve guardar relação com o fato praticado
C- O ordenamento positivo deve ter como excepcional a previsão de sanções penais, e não se apresentar como instrumento de satisfação de situações contingentes e particulares.
D- Dentre suas características, destacam-se: ser essencialmente preventivo, retributivo e ressocializador, buscando, sempre que possível, a aplicação de medidas alternativas às penas privativas de liberdade como forma de controle penal e, portanto, devendo ser utilizado como última forma de controle soci
E- A intervenção estatal penal só se legitima nos casos em que a conduta possa colocar em grave risco ou lesionar bem jurídico relevante.
5-É um princípio relativo ao crime e à pena. Somente se aplicará pena que esteja prevista anteriormente na lei como aplicável ao autor do crime. A estipulação do crime e sua respectiva pena devem ser criadas anteriormente à conduta do autor, pois, do contrário, poder-se-ia criar ou até mesmo alterar a pena (assim como o crime) de acordo com determinados casos. O que, certamente, iria gerar quebra de igualdade e isonomia que todos devem ter perante a lei (a lei deve tratar todos de forma igual na exata medida de sua igualdade e os desiguais na mesma proporção de sua desigualdade ¿ ação denominada Igualdade Material). Nesse sentido, o texto refere-se ao Princípio da:
A- Anterioridade da Lei Penal
B- Irretroatividade da Lei Penal
C- Reserva da Lei
D- Irretroatividade das Normas Incriminadoras
E- Taxatividade
6-Os bens jurídicos são os bens da vida tutelados por uma norma penal que incrimina quem os atinge ou os coloca em risco. A partir da prática de uma dessa condutas incriminadas pelo direito penal, surge para o Estado o poder-dever de exercer seu:
A- Direito de educar
B- Direito de avaliar
C- Direito de investigar
D- Direito de punir
E- Direito de corrigir
7-Em relação ao princípio da insignificância, assinale a afirmativa correta:
A- A mínima ofensividade da conduta, a ausência de periculosidade social da ação, o reduzido grau de reprovabilidade do comportamento e a inexpressividade da lesão jurídica constituem, para o Supremo Tribunal Federal, requisitos de ordem objetiva autorizadores da aplicação do princípio da insignificância.
B- O princípio da insignificância funciona como causa de diminuição de pena
C- O princípio da insignificância juntamente com o princípio da máxima intervenção atuam como limitadores ao poder punitivo do Estado.
D- O princípio da insignificância funciona como causa de exclusão da culpabilidade. A conduta do agente, embora típica e ilícita, não é culpável
E- A jurisprudência predominante dos tribunais superiores é acorde em admitir a aplicação do princípio da insignificância em crimes praticados com emprego de violência ou grave ameaça à pessoa (a exemplo do roubo
8- A pena não é senão a sanção do preceito ditado pela lei eterna, que sempre tende à conservação da humanidade e a proteção de seus direitos, que sempre procede com observância às normas de Justiça, e sempre responde ao sentimento da consciência universal - Carrara. Assim, o princípio da ultima ratio:
A- estabelece que, a elaboração de normas incriminadoras é função exclusiva da lei.
B- estipula que a criminalização de uma conduta só se legitima se constituir meio necessário para a proteção de determinado bem jurídic
C- estipula que a criminalização de uma conduta só se legitima se constituir meio necessário para a proteção de determinado bem jurídico.
D- Nenhuma das afirmativas.
E- implica na irretroatividade da lei penal.
AULA 02
1-
		 A lei penal é regulada pelo princípio do tempus regit actum, ou seja, a lei do tempo irá reger o ato. Traduzindo, significa que a lei penal aplica-se aos fatos da sua época, ou seja, a lei aplicável à repressão da prática do crime é a lei vigente ao tempo de sua execução. Este dispositivo está expresso no artigo 2.º do Código Penal. Como as leis podem ser revogadas, então podem ocorrer problemas em decorrência dessa sucessão de leis, pois leis podem ser mais brandas ou mais rígidas e isso refletirá na análise do fato em relação a sua regulação pelo direito. A nova lei sempre traz conteúdo diverso da anterior, pois se assim não fosse não seria necessário criar uma nova lei. As regras e os princípios que buscam solucionar o conflito de leis penais no tempo constituem o que se chama de: 
	
	
	
	
	Direito penal atemporal
	Errado
	
	Direito penal temporário
	
	
	Direito penal no tempo
	
	
	Direito penal temporal
	Errado
	
	Direito penal intertemporal
	Explicação: Direito penal intertemporal "O Direito Intertemporal também échamado de Direito Transitório, pois é o direito que tem vigência no lapso temporal de uma lei anterior e outra posterior. Assim não é apenas um direito com data certa de nascimento e morte, mas um direito que promove a ligação entre os lapsos temporais das vigências de outras leis, permitindo a passagem de uma à outra. Só se pode pensar em um direito variando no tempo e a necessidade de mudança a partir de uma lei transitória, à medida que se parte de um sistema jurídico que está extremamente positivado e dependente da normatização escrita para seu funcionamento. No sistema de direito da ¿common law¿ a necessidade de regulamentação escrita é menor, e com isso o direito é alterado à medida que a sociedade também se transforma, não sendo assim necessário um direito de transição."
https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/5571/Direito-intertemporal-e-os-dogmas-juridicos-uma-analise-pela-Filosofia-do-Direito
 
	
	
	 
		 
	
	2.
	
		 Com relação ao princípio do ne bis in idem, é correto afirmar que: 
	
	
	
	ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória.
	
	
	nenhuma pena passará da pessoa do condenado.
	
	
	a criminalização de uma conduta só será legitima se constituir meio necessário para a proteção de determinado bem jurídico
	
	
	todos são iguais perante a lei penal.
	Certo
	
	ninguém pode ser punido duas vezes pelo mesmo fato
	
	3.
	
		 Em virtude da seca que assola o país, considere a hipótese em que seja promulgada uma Lei Federal ordinária que estabeleça como crime o desperdício doloso ou culposo de água tratada, no período compreendido entre 01 de novembro de 2014 e 01 de março de 2015. Em virtude do encerramento da estiagem e volta à normalidade, não houve necessidade de edição de nova lei ou alteração no prazo estabelecido na citada legislação. Nessa hipótese, o indivíduo A que em 02 de março de 2015 estiver sendo acusado em um processo criminal por ter praticado o referido crime de desperdício de água tratada, durante o período de vigência da lei: 
	
	
	
	poderá ser condenado pelo crime de desperdício de água tratada, no entanto esta condenação não poderá ser executada.
	Certo
	
	poderá ser condenado pelo crime de desperdício de água tratada, ainda que o período indicado na lei que previu essa conduta esteja encerrado.
	
	
	só poderá ser punido pelo crime de desobediência em virtude de não mais subsistir o crime de desperdício de água tratada.
	
	
	não poderá ser punido pelo crime de desperdício de água tratada
	
	
	só poderá ser punido pelo crime de desperdício de água tratada se houver nova edição da lei no próximo período de seca.
	
	4.
	
		 O Princípio da Analogia trata de complementar uma lacuna da lei que não regula determinada situação jurídica, se utilizando de outra lei que compreenda a mesma razão, ou seja, o Direito penal não regula determinado fato, então o intérprete se utiliza de outra regra, ainda que de outro ramo do Direito para solucionar o caso concreto. Isso consiste em aplicar uma hipótese não regulada em lei, disposição relativa a um caso semelhante. Na analogia, o fato não é regido por qualquer norma e, por essa razão, aplica-se uma de caso análogo sendo uma forma de autointegração da lei. A única espécie de analogia que o direito penal permite é em: 
	
	Errado
	
	Bonan partem
	Errado
	
	Malan partem
	
	
	Princípio da consumação
	
	
	In dubio pro réu
	
	
	Benefício da lei
	
Explicação: O Princípio da Analogia trata de complementar uma lacuna da lei que não regula determinada situação jurídica, se utilizando de outra lei que compreenda a mesma razão, ou seja, o Direito penal não regula determinado fato, então o intérprete se utiliza de outra regra, ainda que de outro ramo do Direito para solucionar o caso concreto. Isso consiste em aplicar uma hipótese não regulada em lei, disposição relativa a um caso semelhante. Na analogia, o fato não é regido por qualquer norma e, por essa razão, aplica-se uma de caso análogo sendo uma forma de autointegração da lei. A única espécie de analogia que o direito penal permite é em Bonan partem.
	
	5.
	
		 O Direito Penal, ou Direito Criminal, é um ramo do Direito Público que é composto por um conjunto de normas jurídicas que qualificam e tipificam atitudes em crimes. Ele permite que o Estado, diante da legalidade jurídica, aplique sanções penais a quem cometer crimes que perturbem a ordem. Assim, em matéria de dolo e culpa, é correto afirmar que: 
	
	
	é prescindível o nexo causal entre a conduta e o resultado nos crimes culposos.
	
	
	o agente só responderá pelo resultado que agrava especialmente a pena quando o houver causado dolosamente
	Certo
	
	é indispensável a previsibilidade do resultado pelo agente nos crimes culposos.
	
	
	excluem a culpabilidade, se ausentes.
	
	
	há culpa consciente quando o agente não prevê o resultado, embora este seja previsível.
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER A TEORIA DA NORMA PENAL, CONCEITOS DE DOLO E CULPA
	
	6.
	
		 O crime é realização exclusiva do ser humano, ou seja, só o homem pode realizar condutas. Isso porque a vontade é o elemento essencial da conduta e é atributo exclusivo do homem. O princípio constitucional da legalidade em matéria penal encontra efetiva realização na exigência, para a configuração do crime, de: 
	
	
	
	imputabilidade.
	
	
	punibilidade.
	Certo
	
	tipicidade.
	
	
	semi imputabilidade
	
	
	culpabilidade.
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER A TEORIA DA NORMA PENAL, CONCEITOS DE DOLO E CULPA
	
	 
		 
	
	7.
	
		 José foi julgado pelos crimes de lesão corporal (art. 129, parágrafo 1º, I, do Código Penal) e porte não autorizado de arma de fogo de uso permitido (art. 14 da Lei n.10.826/03). Narra a denúncia que José desferiu um tiro no pé de Rui. A defesa alegou que o réu adquirira o revólver única e exclusivamente para causar a lesão na vítima, razão pela qual ele não deveria ser punido pelo crime previsto no Estatuto do Desarmamento. Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre conflito aparente de normas é correto afirmar que a tese defensiva está baseada no princípio da: 
	
	Certo
	
	Consunção
	
	
	Especialidade.
	
	
	Proporcionalidade
	
	
	Alteridade
	
	
	Subsidiariedade
	
	 
		 
	
	8.
	
		 Quanto à lei penal no tempo é correto afirmar que aplica-se ao crime a lei penal vigente no momento: 
	
	
	
	do resultado. (Teoria do resultado)
	
	
	da ação ou omissão, ou do resultado. (Teoria da ubiquidade)
	
	
	da sentença.
	Certo
	
	da ação ou omissão. (Teoria da atividade)
	
	
	do trânsito em julgado.
AULA 03
	1a Questão
	
	
	
	
	Em relação à classificação das infrações penais, assinale a opção correta.
	
	
	
	quanto ao resultado naturalístico, os crimes classificam-se em materiais, formais e de mera conduta. Diz-se de mera conduta quando a lei descreve a conduta do agente e o resultado lesivo, sendo este indispensável à consumação do delito.
	
	São considerados crimes próprios aqueles que são habitualmente realizados, enquanto os crimes comuns, são os realizados com menor frequência
	
	Crime de dano é o que se consuma com a simples criação do perigo para o bem jurídico protegido, sem produzir dano efetivo.
	
	Crime próprio é sinônimo de crime de mão própria.
	 Certo
	No crime comissivo por omissão, o agente responde pelo resultado, e não, pela simples omissão, uma vez que esta é o meio pelo qual o agente produz o resultado.
	
Explicação:
Crime comissivo por omissão ou crime omissivo impróprio é aquele em que a lei não tipifica a conduta omissiva, estabelecendo determinadas regras para que se possa punir o agente. É crime de resultado material.
	
	 
	
	 Código de referência da questão.2a Questão
	
	
	
	
	Ao analisar os princípios e os conflitos possíveis das leis penais no tempo, é impossível não concluir outra coisa, senão a flexibilidade das leis quanto ao fito de beneficiar o acusado, beneficiando assim a sociedade, buscandoum Estado Mínimo, porém eficiente. A aplicação da lei penal no tempo e no espaço é tratada nas partes gerais do Código Penal e na Lei de Contravenções Penais. Sobre a aplicação da lei penal, é correto afirmar:
	
	
	
	Aplica - se aos fatos anteriores a lei penal posterior que, de qualquer modo, favorecer o agente, sem prejuízo, no entanto, da coisa julgada.
	
	Em face das implicações que podem produzir nas relações diplomáticas, a aplicação da lei penal brasileira a fatos ocorridos no estrangeiro é possível, somente, quando houver requisição do Ministro da Justiça.
	
	Aplicam - se as leis penais brasileiras, por força da sua extraterritorialidade, a fatos delituosos ocorridos em embarcações privadas de bandeira brasileira que naveguem em alto mar
	 Certo
	Considera - se praticado o crime no momento e no local da ação ou da omissão, ainda que outros sejam o momento e o local do resultado.
	 Errado
	As leis penais brasileiras podem ser aplicadas tanto aos crimes cometidos no território nacional quanto àqueles praticados no estrangeiro, nas hipóteses previstas, mas elas somente podem ser aplicadas às contravenções penais que forem cometidas no território nacional.
 
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER APLICAÇÃO DA LEI PENAL NO TEMPO E NO ESPAÇO
	
	 
	
	 Código de referência da questão.3a Questão
	
	
	
	
	O conceito de infração penal é o pressuposto do estudo de muitos outros institutos do Direito Penal. Contudo, por mais que pareça uma tarefa simples, conceituá-la é complexo. Muitos estudiosos se debruçaram e até dispensaram energia em estudar o exato conceito de infração penal e sua relação com outros institutos. Dessa forma, a infração penal, segundo neste aspecto, é toda ação ou omissão humana voluntária que lesa ou expõe a perigo de lesão bens penalmente relevantes. Nesse caso, o aspecto correspondente denomina-se:
 
	
	
	
	Analítico
	
	Histórico
	
	Formal ou legal
	 Certo
	Material ou substancial
	
	Sintético
	Explicação:
Material ou substancial
	
	 Código de referência da questão.4a Questão
	
	
	
	
	O entendimento que prevalece é de que a Pessoa Jurídica pode ser sujeito ativo de crime, mas, por óbvio, não serão quaisquer crimes que a Pessoa Jurídica poderá praticar. Os crimes possíveis de serem praticados pela Pessoa Jurídica são os crimes ambientais, por exemplo. Nesse sentido, tem um artigo na Constituição Federal que prevê essa responsabilidade da Pessoa Jurídica que está regulamentado no artigo 3° e parágrafo único da Lei nº 9.605/1998, que prevê expressamente a responsabilidade penal da pessoa jurídica, concomitantemente com os agentes físicos integrantes de sua estrutura orgânica. Sendo assim, assinale a alternativa que, corretamente, aponta o dispositivo constitucional que prevê punição às Pessoas Jurídicas:
	
	
	
	Artigo 125, § 2º, da CF/1988
	 Certo
	Artigo 225, § 3º, da CF/1988
	
	Artigo 227, § 5º, da CF/1988
	
	Artigo 175, § 3º, da CF/1988
	
	Artigo 325, § 3º, da CF/1988
	
Explicação:
Parágrafo 3º do Artigo 225 da Constituição Federal de 1988
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações.
§ 3º As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados.
	
	 
	
	 Código de referência da questão.5a Questão
	
	
	
	
	Crime de mera conduta é aquele que:
	
	
	
	exige uma qualidade especial do sujeito ativo.
	
	não descreve e nem exige o resultado naturalístico para sua consumação.
	
	não descreve, mas exige o resultado naturalístico para sua consumação.
	 Certo
	apenas descreve, mas não exige o resultado naturalístico para sua consumação.
	
	descreve e exige o resultado naturalístico para sua consumação.
	
Explicação:
O crime de mera conduta é classificação doutinária quanto ao resultado naturalístico. Enquanto o crime material é aquele em que se consuma com o resultado naturalístico (homicídio) o crime formal se consuma independentemente de resultado naturalístico (extorsão), mas este resultado existe, porém trata-se de mero exaurimento do crime. No crime de mera conduta não existe resultado naturalístico, como por exemplo o crime de violação de domicílio (art. 125, CP).  
	
	 
	
	 Código de referência da questão.6a Questão
	
	
	
	
	Não há infração ou sanção penal sem lei anterior, isto é, sem lei prévia. Esse desdobramento do princípio da legalidade traduz a ideia da anterioridade penal, segundo o qual a para a aplicação da lei penal, exige-se lei anterior tipificando o crime e prevento a sua sanção. Assim, podemos afirmar que o Código Penal brasileiro adotou:
 
	
	
	 Certo
	a teoria da atividade, em relação ao tempo do crime, e a teoria da ubiqüidade, em relação ao lugar do crime.
	
	a teoria da atividade, em relação ao tempo do crime, e a teoria do resultado, em relação ao lugar do crime.
	
	Nenhuma das afirmativas
	
	a teoria do resultado, em relação ao tempo do crime, e a teoria da atividade, em relação ao lugar do crime.
	
	a teoria do resultado, em relação ao tempo do crime, e a teoria da ubiqüidade, em relação ao lugar do crime.
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER APLICAÇÃO DA LEI PENAL NO TEMPO E NO ESPAÇO
	
	 
	
	 Código de referência da questão.7a Questão
	
	
	
	
	Segundo o aspecto formal ou legal, o conceito de infração penal é aquela conduta em que o legislador estabelece por meio do devido processo legislativo, o que é crime. Assim, o conceito será estabelecido pela lei. Por outro lado, o Código Penal não traz a definição de infração penal, contudo podemos encontrá-la na Lei de Introdução ao Código Penal no seu:
	
	
	
	Artigo 2º
	
	Artigo 6º
	
	Artigo 8º
	
	Artigo 5º
	 Certo
	Artigo 1º
	
Explicação:
Artigo 1º da Lei de Introdução ao Código Penal. Esse comando normativo se extrair a conclusão de que, para ser crime, de acordo com este critério, basta haver a cominação de pena de reclusão ou detenção, isoladamente, alternativamente ou cumulativamente com pena pecuniária (multa). Dessa forma, se o preceito secundário do crime contiver a expressão ¿reclusão¿ ou ¿detenção¿, estaremos diante de um crime. Pouco importa se a norma penal está prevista no código penal ou em legislação especial, se tiver a culminação dessas duas espécies de pena será classificada como crime.
	
	 
	
	 Código de referência da questão.8a Questão
	
	
	
	
	O conceito de infração penal é constituído de alguns princípios ou elementos fundamentais que, dentre os quais, se destaca a concepção aquele em que é ¿a perfeita adequação da conduta humana voluntária à conduta incriminada pela norma penal, ou seja, conduta se enquadra perfeitamente ao modelo abstrato de lei penal (tipicidade)¿. Nesse elemento se faz a subsunção da conduta à norma penal incriminadora. Portanto, é correto dizer que tal elemento chama-se:
	
	
	
	Culpabilidade
	 Certo
	Fato Típico
	
	Punibilidade
	
	Ilícito
	
	Dolo
	
Explicação: O conceito de infração penal é constituído de alguns princípios ou elementos fundamentais que, dentre os quais, se destaca a concepção aquele em que é ¿a perfeita adequação da conduta humana voluntária à conduta incriminada pela norma penal, ou seja, conduta se enquadra perfeitamente ao modelo abstrato de lei penal (tipicidade)¿. Nesse elemento se faz a subsunção da conduta à norma penal incriminadora. Portanto, é correto dizer que tal elemento chama-se Fato Típico.

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