Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
@ATLASEMHEMATOLOGIA @ATLASEMHEMATOLOGIA INTERPRETAÇÃO DO HEMOGRAMA @ATLASEMHEMATOLOGIA O QUE É O HEMOGRAMA ? O hemograma é o nome dado ao conjunto de avaliações das células do sangue que, reunido aos dados clínicos, permite direcionar grande número de patologias. A introdução do hemograma na prática médica ocorreu em 1925. @ATLASEMHEMATOLOGIA COMPOSIÇÃO O hemograma é composto por três determinações básicas que incluem as avaliações dos eritrócitos (ou série vermelha), dos leucócitos (ou série branca) e das plaquetas (ou série plaquetária). @ATLASEMHEMATOLOGIA ERITROGRAMA PARÂMETRO UNIDADE DE MEDIDA Contagem de eritrócitos 106/mm3 Dosagem da hemoglobina g/dL Hematócrito % Volume Corpuscular Médio µm 3 Hemoglobina Corpuscular Média pg Concentração da Hemoglobina Corpuscular Média g/dL Red Cell Distribution Width % Alterações Microscópicas @ATLASEMHEMATOLOGIA HEMÁCIAS As hemácias, também conhecidas como eritrócitos, são os glóbulos vermelhos do sangue. A hemácia é o elemento presente em maior quantidade no sangue. Existem cerca de 5 milhões de hemácias por milímetro cúbico. @ATLASEMHEMATOLOGIA HEMATÓCRITO A percentagem de volume ocupada pelos glóbulos vermelhos ou hemácias no volume total de sangue. Plasma Leucócitos e Plaquetas Sangue @ATLASEMHEMATOLOGIA HEMOGLOBINA É uma molécula que encontramos dentro das hemácias, responsável por transporte de gases, principalmente oxigênio. @ATLASEMHEMATOLOGIA VCM RDWCHCMHCM TAMANHO COR *COR VARIAÇÃO NO TAMANHO @ATLASEMHEMATOLOGIA POIQUILOCITOSE Presença de formas anormais de hemácias. @ATLASEMHEMATOLOGIA OUTRAS AVALIAÇÕES @ATLASEMHEMATOLOGIA O QUE DIZ ? ANEMIA OU POLIGLOBULIA MICROCITOSE MACROCITOSE NORMOCITOSE HIPOCROMIA HIPERCROMIA* ANISOCITOSE POIQUILOCITOSE OUTROS @ATLASEMHEMATOLOGIA @ATLASEMHEMATOLOGIA LEUCOGRAMA Essa análise avalia as contagens total e diferencial (valores relativo e absoluto) dos leucócitos, bem como a morfologia. A avaliação quantitativa, que incluem as contagens total e diferencial é baseada em valores padrões estabelecidos por faixas etárias A contagem diferencial de cada leucócito é emitida em % (ou valor relativo) e em /mm3 (ou valor absoluto). O valor absoluto tem melhor expressão diagnóstica em relação ao valor relativo. @ATLASEMHEMATOLOGIA COMPOSTO POR ? CÉLULAS RELATIVO ABSOLUTO BLASTO % mm3 PROMIELÓCITO % mm3 MIELÓCITO % mm3 METAMIELÓCITO % mm3 BASTÃO % mm3 SEGMENTADO % mm3 EOSINÓFILO % mm3 BASÓFILO % mm3 MONÓCITO % mm3 LINFÓCITO % mm3 LINFÓCITO REATIVO % mm3 @ATLASEMHEMATOLOGIA DEFINIÇÕES CÉLULAS AUMENTO DIMINUIÇÃO CONTAGEM GLOBAL LEUCOCITOSE LEUCOPENIA NEUTRÓFILO NEUTROFILIA NEUTROPENIA EOSINÓFILO EOSINOFILIA EOSINOPENIA BASÓFILO BASOFILIA - LINFÓCITOS LINFOCITOSE LINFOPENIA MONÓCITO MONOCITOSE MONOCITOPENIA ➢ Diminuição da contagem global, hemoglobina e plaquetas, chamamos de pancitopenia. ➢ Aumento da contagem global, hemoglobina e plaquetas, chamamos de pancitose. ➢ Diminuição de duas series, chamamos de bicitopenia. LEUCOCITOSES X LEUCOPENIA Infecções; Neoplasias; Medicamentos; Fisiologia; Coleta estressante. Infecções; Quimioterapia; Medicamentos; Fisiologia; ‘africanos’ @ATLASEMHEMATOLOGIA PERFIL MAIS COMUM NA INFECÇÃO BACTERIANA @ATLASEMHEMATOLOGIA INFECÇÃO BACTERIANA @ATLASEMHEMATOLOGIA INFECÇÃO BACTERIANA Tecido Infectado @ATLASEMHEMATOLOGIA POLL CIRCULANTE 50% POLL MARGINAL 50% @ATLASEMHEMATOLOGIA PERFIL MAIS COMUM NA INFECÇÃO VIRAL @ATLASEMHEMATOLOGIA INFECÇÃO VIRAL @ATLASEMHEMATOLOGIA INFECÇÃO VIRAL @ATLASEMHEMATOLOGIA NEOPLASIAS HEMATOLÓGICAS MAIS COMUNS @ATLASEMHEMATOLOGIA NEOPLASIAS HEMATOLÓGICAS Leucemia Aguda Leucocitose >20% de blastos Neutropenia ? @ATLASEMHEMATOLOGIA NEOPLASIAS HEMATOLÓGICAS Leucemia Linfoide Crônica Leucocitose Linfocitose @ATLASEMHEMATOLOGIA NEOPLASIAS HEMATOLÓGICAS Leucemia Mieloide Crônica Leucocitose Desvio/E <20 % de Blasto CAUSAS DE NEUTROFILIA Fisiológicas Exercício físico, Gravidez, RN, Estresse e Convulsão. Infecções Bacterianas, Virais e Fúngicas Inflamação Agudas e Crônicas (Ex - Artrite, febre reumática) Neoplasias LMC e outra doenças mieloproliferativas Drogas Corticoides e G-CSF *O fator estimulador de colônias granulocitárias LEUCOCITOSES GESTACIONAL x 1º Trimestre 2ºTrimestre 3ºTrimestre Contagem global 5,7 – 13,6 6,2 – 14,8 5,9 – 16,8 Granulações Tóxicas Desvio Balloch et al. Clin Lab Haematol, 1993 CAUSAS DE NEUTROPENIA Destruição de Neutrófilos Infecções (Bacterianas Inicio, Virais); Reações Imunológicas; Esplenomegalia Sequestro Produção Diminuída Causas hereditárias; Causas Adquiridas (Toxicidade química, Infiltração ou aplasia medular, Deft Nutricional e Drogas citotóxicas. CAUSAS DE EOSINOFILIA Parasitose Alergia Neoplasias Leucemia eosinofilica Síndrome hiper-eosinofilica Leucemia Mieloide Crônica Colagenoses Tuberculose CAUSAS DE BASOFILIA Parasitose Alergia Síndromes mieloproliferativas CAUSAS DE MONOCITOSE Endocardite Tuberculose Sífilis Recuperação de neutropeniaPós quimio Doenças Mieloproliferativas Doenças gastrointestinais Colagenoses Tuberculose @ATLASEMHEMATOLOGIA ALTERAÇÕES NA MORFOLOGIA @ATLASEMHEMATOLOGIA PLAQUETOGRAMA As plaquetas são também produzidas na medula óssea e derivam da fragmentação do citoplasma dos megacariócitos. Tem forma discoide, são anucleares e estão presentes no sangue em quantidades variáveis entre 150 e 450 x 103 /mm3 . Seu tempo de vida média é variável entre nove e doze dias. A atuação fisiológica das plaquetas é fundamental no processo inicial da hemostasia, promovendo a agregação dessas células e a adesividade delas com as células endoteliais próximas às lesões. @ATLASEMHEMATOLOGIA PLAQUETOGRAMA CONTAGEM DE PLAQUETAS MPV PDW IPF @ATLASEMHEMATOLOGIA CAUSAS DE PLAQUETOPENIA Hemorragias Graves Viroses Esplenomegalia Quimioterapia Leucemias Doenças da Medula óssea Púrpuras Gravidez @ATLASEMHEMATOLOGIA CAUSAS DE PLAQUETOSE Fisiológica Criança Anemia Ferropriva Doenças inflamatórias Pós-Hemorrágico Pós-Operatório Pós-Esplenectomia Neoplasias Mieloproliferativas AVALIAÇÃO MICROSCÓPICA DOENÇAS GENÉTICAS BERNARD-SOULIER Defeito cromossômico em 17p13.2; mutações no gene GP1B causam deficiência ou alteração da glicoproteína GPIb, composta de 4 unidades, parte do complexo receptor do fator von Willebrand, o que causa defeito de agregação com ristocetina. A imunofenotipagem de plaquetas demonstra falta de CD42b CD42a. A deficiência de expressão da unidade GP1bα, quando homozigótica ou duplamente heterozigótica com a deficiência de uma das demais unidades (genes em 22q11.21 e 3q21.3), determina a trombocitopatia trombocitopênica recessiva clássica. Asplaquetas têm dimensões avantajadas. SÍNDROME DE WISCOTT-ALDRICH É um defeito genético ligado ao sexo, gene WAS em Xp11.23. Os portadores masculinos têm grave insuficiência imunológica por defeito no CD43 dos linfócitos B e T, e eczema. A trombocitopenia é acentuada, e as plaquetas, contrariando a maioria das trombocitopatias genéticas, são anormalmente pequenas (trombocitopenia microtrombocítica). SÍNDROME DAS PLAQUETAS CINZENTAS Raríssimo defeito cromossômico em 3p21.31, mutação no gene NBEAL2. Há trombocitopenia moderada e o diagnóstico é feito à microscopia do hemograma: as plaquetas são desprovidas de α-grânulos, o que as torna visualmente agranuladas e de cor cinzento-pálida. A síndrome hemorrágica é moderada e melhora com a esplenectomia. TROMBASTENIA DE GLANZMANN É uma raríssima trombocitopatia recessiva poranormalidade das glicoproteínas IIb e IIIα (CD41 e CD61). As plaquetas, em número normal e de morfologia normal (nada se nota no hemograma), não se agregam nem diante de altas concentrações de ADP e são incapazes de causar retraçãodo coágulo (é a únicasuspeita clínica que justifica pedido dessa observação para fins diagnósticos). TROMBOCITEMIA ESSENCIAL (TE) A trombocitemia essencial tem incidência e prevalência semelhante à da PV, mas é mais frequente no sexo feminino. Predomina em idosos, embora possa acometer também pacientes até a 3ª década da vida. A proliferação clonal dominante é megacariocítica. A pesquisa de JAK2 é positiva em 50 a 60% dos casos; a carga alélica é sempre baixa (predomínio de células heterozigóticas). @ATLASEMHEMATOLOGIA ANÁLISE DE HEMOGRAMAS @ATLASEMHEMATOLOGIA DENGUE @ATLASEMHEMATOLOGIA DENGUE @ATLASEMHEMATOLOGIA CRIANÇA @ATLASEMHEMATOLOGIA ANEMIA FALCIFORME @ATLASEMHEMATOLOGIA INFECÇÃO BACTERIANA @ATLASEMHEMATOLOGIA LINFOMA DE CELULAS T @ATLASEMHEMATOLOGIA LEUCEMIA LINFOIDE AGUDA @ATLASEMHEMATOLOGIA LEUCEMIA LINFOIDE CRÔNICA @ATLASEMHEMATOLOGIA LEUCEMIA MIELOIDE AGUDA @ATLASEMHEMATOLOGIA LEUCEMIA MIELOIDE CRÔNICA @ATLASEMHEMATOLOGIA SÍNDROME HIPEREOSINOFÍLICA @ATLASEMHEMATOLOGIA SINDROME MIELODISPLÁSICA @ATLASEMHEMATOLOGIA SINDROME MIELODISPLÁSICA @ATLASEMHEMATOLOGIA MONONUCLEOSE @ATLASEMHEMATOLOGIA ANEMIA MEGALOBLÁSTICA @ATLASEMHEMATOLOGIA ANEMIA FERROPRIVA @ATLASEMHEMATOLOGIA PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICATROMBÓTICA @ATLASEMHEMATOLOGIA POLICITEMIAVERA @ATLASEMHEMATOLOGIA TROMBOCITEMIA ESSENCIAL @ATLASEMHEMATOLOGIA RECÉM-NASCIDO @ATLASEMHEMATOLOGIA REFERÊNCIAS Hemograma - Manual de Interpretação - 6ª Ed INTERPRETAÇÃO LABORATORIAL DO HEMOGRAMA Paulo Cesar Naoum Flávio Augusto Naoum Barbara J. Bain - Células Sanguíneas - Um Guia Prático_ 5ª Edição
Compartilhar