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A primeira infância, em especial os 3 primeiros anos de vida (chamados de primeiras-damas infância), são o período em que a arquitetura do cérebro começa a se formar. As experiências vividas pela criancinha nesse período têm um impacto importante e duradouro no seu desenvolvimento, podendo formar uma base cerebral forte ou frágil para a aprendizagem, o comportamento e a saúde, ao longo da vida.
Os fatores genéticos contribuem no caminho do desenvolvimento, mas as experiências (principalmente as experiências do 0 aos 3 anos de vida) podem moldar a expressão dos genes.
As nossas experiências podem modificar alguns traços comportamentais herdados geneticamente e, vale ressaltar que, desde o momento em que estamos na barriga da nossa mãe, já estamos passando por experiências. Neste período intrauterino, tudo o que a nossa mãe consome, sente ou vive, chega até nós, e pode vir a promover modificações no nosso processo de desenvolvimento cerebral.
Até mesmo no momento do nascimento, a facilidade ou a dificuldade com que nascemos ou começamos a respirar, ou mesmo a e ciência ou não do nosso serviço de saúde, também podem afetar significativamente o processo de desenvolvimento do nosso cérebro.
Aspecto Físico  
Quando a criança nasce, ela tem pouco controle sob seus movimentos e eles são descoordenados. Progressivamente vai se desenvolvendo, iniciando se pelos membros superiores, essas modificações são aceleradas, mexendo o pescoço, gatinhando, sentar, andar e falar (gradualmente).  
Já aos 2 anos, começa a explorar mais os espaços ao seu redor, subir as escadas, correr, saltar e andar de triciclo, e é claro dependendo da maturidade do sistema nervoso da criança.  
As 18-36 meses, já consegue usar o pinico e ter controle dos músculos (esfíncteres), onde o bebê do sexo feminino tem mais facilidade desse controle e se antecipa.  
Aspecto Intelectual  
Aos 4 meses, já se concentra no que vê, toca e ouve e alguns bebês sorriem e balbuciam naturalmente. Aprendem a usar e compreender sinais da expressão corporal e da postura corporal. Reação aos ruídos, conseguem discriminar características rítmicas e melódicas em diferentes tipos de sequência sonora.  
Aos 2 anos, consegue ordenar e guardar seus brinquedos, também identificar até 5 desenhos e brincar com cubos. Na primeira infância o egocentrismo Piagetiano é uma característica presente, mas até que mostra uma capacidade de empatia. Surgi as primeiras palavras e depois frases, sendo que aos 10 e 14 meses surge a fala linguística. Aos 18 meses, seria a pré-fase onde começa as perguntas, exemplo; o que é isto?, como?, quando?, por quê?. A criança já se interessa cada vez mais por coisas novas e começa a enriquecer o vocabulário.
Aspecto Social  
É um período de mudanças significativas. Dos 6 aos 8 meses começa com um sorriso para captar a atenção dos pais e o choro para contatar com o que a rodeia. Tem grandes variações de humor.  
1 ano já manifesta apego excessivo com a mãe ou de quem cuida dela, e já começa a tomar consciência que é alguém distinto da mãe e com vontade própria.  
Aos 2 anos é a idade de conflito, necessidade de afeto e também necessidade de independência, brincadeiras de construir e demolir e também preferência nos alimentos.  
Nos 3 anos já vai se tornando obediente, arrumada e amável, reconhece fotografias e demonstra sentimentos de afeto, compaixão e culpabilidade, dá se, então o início da socialização.  
Aspecto Emocional  
Do 0 aos 12 meses, manifesta a sua excitação através do movimento do corpo, mostrando prazer a alimentação ou o colo. O choro é a forma de comunicação. Apresenta medo a barulhos altos ou inesperados, pessoas e objetos estranhos, movimentos súbitos e sensação de dor. Laço afetivo com a mãe ou cuidador. Presença de ansiedade de separação. Preferência por objeto que ajuda a adormecer e um reconforto.  
De 1 a 2 anos, desenvolve o sentimento de posse e alteração de humor (birras) É bastante sensível à aprovação e desaprovação dos adultos.  
Dos 2 aos 3 anos, necessita de apreender a lidar com as emoções com a ajuda dos pais.

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