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SISTEMA ESQUELÉTICO PROF. LUIS HENRIQUE RAPUCCI MORAES * UNIFENAS- UNIVERSIDADE JOSÉ ROSÁRIO VELANO CAMPUS ALFENAS / POÇOS DE CALDAS CURSO ESTÉTICA E COSMÉTICA Sistema Esquelético – Objetivos – Aula Teórica conceituar esqueleto do ponto de vista estrutural e funcional; citar as funções do esqueleto; citar os tipos de esqueleto; citar os tipos de esqueleto e suas diferenças; citar os ossos que constituem os esqueletos axial, apendicular e as cinturas escapular e pélvica; dar exemplos de variações no número de ossos do esqueleto humano, decorrentes de fatores etários e individuais; Sistema Esquelético – Objetivos – Aula Teórica citar e descrever os tipos de ossos do esqueleto; definir, do ponto de vista macroscópico, os substâncias ósseas compacta e esponjosa e o canal medular; citar a importância funcional dos elementos descritivos observáveis na superfície dos ossos; definir periósteo do ponto de vista macroscópico; citar os aspectos morfológicos mais importantes na nutrição dos ossos e justificar esta importância; citar a localização topográfica da medula óssea; definir cartilagem epifisial dos pontos de vista morfológico e funcional; identificar os tipos de ossos do esqueleto; identificar, macroscopicamente, as substâncias ósseas compacta e esponjosa, e o canal medular; identificar, macroscopicamente, o periósteo; identificar, macroscopicamente, a cartilagem epifisial, epífises diáfise; observar “in vivo” os relevos produzidos por acidentes dos ossos e identificar estes acidentes no esqueleto; identificar, no esqueleto articulado, tipo e número de vértebras de cada região da coluna vertebral; Sistema Esquelético – Objetivos – Aula Teórica SISTEMA ESQUELÉTICO Objeto Estudo Esqueleto Conceito – rígido -arcabouço Formado Ossos Articulações Cartilagens * O Sistema Esquelético é representado por um arcabouço rígido, denominado de esqueleto. É um conjunto de peças rígidas que se interligam e forma o arcabouço do corpo Arcabouço – madeiramento de uma construção – armação do peito - esqueleto SISTEMA ESQUELÉTICO Objeto Estudo Esqueleto Conceito – rígido - arcabouço Formado Ossos Articulações Cartilagens * O Sistema Esquelético é representado por um arcabouço rígido, denominado de esqueleto. Esqueleto - Funções Proteção dos órgãos Sustentação dos órgãos Configuração do corpo Armazenamento de Ca e P Movimentos – sistema de alavancas Produção de células sanguíneas Tecido hematopoiético * Local de armazenamento de ions de Ca e P durante a gravidez a calcificação fetal se faz em grande parte, pela reabsorção deste elementos armazenados no organismo materno. Esqueleto -Funções Movimentos – sistema de alavancas Sistema Esquelético (passiva) + Sistema Muscular (ativa) = Aparelho locomotor Esqueletos - Tipos Exoesqueleto Endoesqueleto Osteologia Objeto de Estudo – OSSO Conceito são peças branca, duras e resistentes de forma variada, situadas entre partes moles. Número 206 – 210 Faixa etária Variações anatômicas Critério do autor * Osso - são peças branca, duras e resistentes de forma variada, situadas entre partes moles. ESQUELETO AXIAL: ESQUELETO CEFÁLICO 1-) Ossos da face: 14 Mandíbula, vômer, maxilas, zigomáticos, nasais, lacrimais, palatinos, conchas nasais inferiores 2-) Ossos do crânio: 8 Frontal, occipital, etmóide, esfenóide, parietais, temporais Sobotta figura 69 * ESQUELETO AXIAL: OSSOS DO TÓRAX 12 pares 7 - primeiras verdadeiras Cada uma – cartilagem costal 3 - falsas 8ª, 9ª e 10ª. - 1cartilagem costal 2 últimas – flutuantes Sem cartilagem costal Esterno Sobotta figura 808 Número de 12 pares – ossos alongados –As sete primeiras são chamadas de verdadeiras (cada uma com 1 cartilagem costal) cinco restantes de falsas (8ª, 9ª 10ª por meio cartilagem costal)– as duas últimas são chamadas de flutuantes. * ESQUELETO AXIAL: OSSOS DA VÉRTEBRA Coluna vertebral 33 vértebras 7 cervicais, 12 torácicas, 5 lombares, 5 sacrais e 4 coccígenas 24 primeiras – móveis = pré-sacrais Peso cabeça – tamanho das vértebras Sobotta figuras 708, 709 e 710 A coluna vertebral corresponde à 2/5 da altura do corpo. Ela é formada por 33 vértebras: 7cervicais, 12 torácias, 5 lombares, 5 sacrais e 4 coccígeas. Destas, as 24 primeiras são chamadas de móveis ou pré-sacrais. O peso aumenta da cabeça até a pelve e depois diminui das sacrais para as coccígeas. O tamanho das vértebras também aumenta das vértebras cervicais até as lombares e depois diminui das sacrais para as coccigeas. * MEMBRO INFERIOR: 33 MEMBRO SUPERIOR: 32 ESQUELETO APENDICULAR 2 2 1 8 19 3 1 2 26 1 Ossos Classificação A-) Quanto a forma Longos, curtos, planos, irregulares, pneumáticos* e sesamóides* A-) Classificação quanto a forma 1-) Longos Conceito Partes Epífises Proximal e distal Diáfise Canal medular Medula óssea – tecido hematopoiético Medula vermelha e amarela * Nesta medula, mais ou menos aos 4 anos, começam a aparecer células de tecido adiposo, mas as manchas amarelas só tornam-se visíveis aos 12 anos, dando origem ao que alguns livros se referem como medula amarela ( tecido adiposo ). A medula vermelha vai quase desaparecendo nos ossos longos dos adultos, exceto na diáfise ou epífise proximal do úmero e do fêmur, mas permanece nos ossos planos da cabeça, nos ossos do quadril, nas vértebras, costelas e esterno A-) Classificação quanto a forma 1-) Longos Conceito Partes Epífises Proximal e distal Diáfise Canal medular Medula óssea – tecido hematopoiético Medula vermelha e amarela A-) Classificação quanto a forma 1-) Longos Osso compacto Ossos esponjoso Endósteo Periósteo Cartilagem hialina * A superfície do osso, contígua à cavidade medular também é revestida por uma camada de tecido conjuntivo, chamada endósteo, (mais fina que o periósteo) que apresenta células com capacidade de formar osso, que participam da reconstrução de uma fratura. Gardner – endósteo – uma delgada camada celular que forra a superfície interna do osso compacto. Periósteo Conceito Camadas Externa - interna Funções Crescimento –anéis de metal Delimitação Sem periósteo Apenas periósteo * Periósteo - é uma lâmina de tecido conjuntivo, fibrosa, resistente, ricamente vascularizada e sensível, que reveste os ossos externamente, com exceção das superfícies revestidas por cartilagem hialina ( ou cartilagem articular ). Ele apresenta duas camadas, sendo que a externa apresenta mais vasos, e a interna, ossos em formação. Nessa camada encontra-se osteoblastos, que garantem o espessamento do osso e participam no processo de reparo das fraturas. Enquanto o periósteo deposita ossos em volta da superfície externa da diáfise, na cavidade medular o tecido ósseo é absorvido. Isso foi demonstrado por meio de anéis de metal colocados em torno da diáfise, sob o periósteo, e que no fim de algum tempo se encontravam na cavidade medular do ossos. O periósteo atua também como membrana de delimitação, pois quando dilacerado pode emergir pela sua ruptura, osso neoformado, para os tecidos vizinhos. O osso desnudo de periósteo degenera ( quando retirado, a nutrição do osso é prejudicada ). Retirando-se a diáfise e deixando o periósteo, após certo tempo nova diáfise é formada. A-) Classificação quanto a forma 2-) Curtos Conceito Osso compacto Osso esponjoso A-) Classificação quanto a forma 2-) Curtos Conceito Osso compacto Osso esponjoso A-) Classificação quanto a forma 3-) Planos = chatos = laminares Conceito Osso esponjoso Osso compacto A-) Classificação quanto a forma 3-) Planos – cabeça Tábua externa – compacta Tábua interna – compacta Intermediária – esponjosa -díploe A-) Classificação quanto a forma 3-) Planos – cabeça Tábua externa – compacta Tábua interna – compacta Intermediária – esponjosa -díploe A-) Classificação quanto a forma 3-) Planos – cabeça Tábua externa – compacta Tábua interna – compacta Intermediária – esponjosa -díploeA-) Classificação quanto a forma 4-) Irregulares Conceito Osso compacto Osso esponjoso A-) Classificação quanto a forma 4-) Irregulares Conceito Osso compacto Osso esponjoso A-) Classificação quanto a forma 5-) Pneumáticos* Conceito A-) Classificação quanto a forma 5-) Pneumáticos* Conceito A-) Classificação quanto a forma 6-) Sesamóides* Conceito Ossos – Composição Química Material Inorgânico – 70% Fosfato de cálcio Material Orgânico - 30% Proteinas Ossos - Irrigação 1-) Artérias nutrícia 1 ou 2 Canal medualr 2-) Ramos periostais Anastomosam ramos a. nutrícia 3-) Epífises Após final do crescimento ósseo Ossos – Vasos linfáticos Periósteo Acompanham vasos sanguíneos * Os vasos linfáticos aparecem no periósteo e alguns podem acompanhar os vasos sanguíneos. Ossos - Inervação Pequena quantidade Aparecem Periósteo Acompanham vasos sanguíneos Aferentes – dor Eferentes – vasos sanguíneos Osso compacto dor < * As fibras nervosas do osso são pouco numerosas, mas algumas acompanham os vasos sanguíneos e outras aparecem no periósteo. Aparentemente elas consistem de fibras aferentes (sensitivas) e eferentes (motoras -simpáticas ) ( suprimento para as paredes dos vasos sanguíneos ). Presume-se que as fibras aferentes estejam relacionadas principalmente com a dor, que pode ser a primeira indicação de um tumor dentro do osso. Entretanto, a maior parte da dor associada com fratura de um osso, entretanto, é sugerido surgir dos tecidos moles que o circundam. No osso compacto a sensação dolorosa é menor do que no osso esponjoso. Ossos - Plasticidade Osso seco – aspecto rígido Vivente – plasticidade Pressionado – fina Estimulado – cresce Metamorfose contínua Recuperação fraturas Sulco vasos - nervo * O osso seco do esqueleto macerado apresenta um aspecto rígido, que ilude quanto à qualidade do osso no vivente, onde eles apresenta uma elasticidade. Exs: - ação de mola da clavícula - compressão - liberação do "osso da sorte da galinha" - capacidade de reparar fraturas e ajustar a sua fina arquitetura estrutural às novas solicitações, como nos carregadores que usam sempre o mesmo ombro. - suscetível de deformar-se no curso de doenças como o raquitismo. - metamorfose contínua de vinte e tantos anos. - sulco de vasos na parede dos ossos do crânio. PECULIARIDADES Diferença na Abertura superor da pelve do homem e da mulher. Curvatura anormal da coluna. Osteoporose = descalcificação progressiva, o osso afina podendo causar fraturas osseas. * Sistema Articular Articulação fibrosa (sinartrose) Sutura denteada/serrátil Articulação fibrosa (sinartrose) Sutura escamosa Articulação fibrosa (sinartrose) Sutura plana Sinostose Articulação fibrosa (sinartrose) Sindesmose Articulação fibrosa (sinartrose) Sindesmose dentoalveolar (Gonfose) Articulação cartilargínea (anfiartrose) Sincondrose Articulação cartilargínea (anfiartrose) Sincondrose Articulação cartilargínea (anfiartrose) Sínfises Disco intervertebral Articulação Sinoviais (diartrose) MIOLOGIA Conceito Estudo dos músculos. Os músculos são um agrupamento de feixes de células musculares, os quais tem a capacidade aumentar e diminuir de tamanho, ou seja, relaxamento e contração muscular. Os músculos compõe 40% da massa corpórea, são responsáveis por todos os movimentos do corpo, ou até mesmo pela postura e posição. São os elementos ativos do movimento. Generalidades Existem os seguintes tipos de músculos: estriados esqueléticos (voluntários), cardíacos e lisos. Uma unidade motora é formada por: um neurônio motor, placa motora (ou junção mioneural) e suas fibras motoras (musculares). CARACTERÍSTICAS MUSCULARES Elasticidade Excitabilidade Contratilidade Capacidade de condução de estímulo Classificação Esquelético - voluntário,estriado e inervado pelo SNC * diafragma e canal anal – parcialmente voluntário Cardíaco (estriado) - Involuntários, estriado e inervado pelo SNA Liso - Involuntários e inervado pelo SNA 1. MÚSCULO LISO Fibras sem estrias transversais → “lisas” Presente nas paredes de órgãos ocos, onde produzem contrações rítmicas: → Ondas Peristálticas Ex: Esôfago, Estômago, Intestinos, Útero, Uretra, Ureteres, etc. Outros Órgãos com Musculatura Lisa Baço Glândulas Salivares Glândulas Lacrimais Parede dos Vasos Sangüíneos Base dos Folículos Pilosos 2. MÚSCULO CARDÍACO Músculo que constitui o Coração Também chamado de MIOCÁRDIO ESTRIADO e INVOLUNTÁRIO Ação comandada por impulsos elétricos gerados no próprio coração 3. MÚSCULO ESQUELÉTICO ESTRIADO e VOLUNTÁRIO Assim chamado porque pelo menos uma de suas extremidades está fixada ao esqueleto (osso ou cartilagem) Músculos estriados esqueléticos Aparelho locomotor FUNÇÕES Músculo Estriado - Esquelético Número 346 – 368 - 501 Peso 25 – 35Kg – 40 –50% peso corporal Membros – 20Kg Inferiores – 13Kg Superiores – 7Kg Músculo Estriado - Esquelético Envoltórios dos Músculos Esqueléticos ENDOMÍSIO → Envolve cada Fibra Muscular PERIMÍSIO → Envolve um Feixe Muscular (conjunto de fibras) EPIMÍSIO → Reveste toda a superfície externa do músculo Fáscia Muscular É uma lamina de tecido conjuntivo que envolve cada músculo (ou um grupamento). Funções: possibilitar aos mm. a tração para contração; permitir o fácil deslizamento dos mm.entre si. Em determinados pontos elas se dividirão e serão chamadas septos intermusculares. Fáscia Muscular 105.bin 106.bin Bainha tendínea Bainha fibrosa Bainha sinovial Bolsa Sinovial Retináculo Músculo Estriado - Unidade Motora Conceito Capacidade de graduar força – inversamente Músculos – várias unidades motoras Dentro das unidades motoras Os movimentos são mais precisos em músculos com unidades motoras menores. Ex.: - m. gastrocnêmio 1470 fibras por unidade motora; - mm. que controlam mov. do globo ocular – 3 a 4 fibras por unidade motora. Os músculos são formados por várias unidades motoras que se contraem quase simultaneamente. As fibras musculares da unidade motora – segundo alguns autores se contraem todas de uma vez – segundo outros autores quase simultaneamente. * Mecanismo de Contração da Fibra Muscular Esquelética Cada Miofibrila: 1.500 filamentos de MIOSINA 3.000 filamentos de ACTINA Actina e Miosina: Grandes moléculas de proteína Responsáveis pela contração muscular Contração Muscular Determinada por impulso elétrico Promove o deslizamento dos miofilamentos de Actina e Miosina uns entre os outros * Músculo em repouso: Miofilamentos afastados Mecanismo de Contração Muscular 1. Potencial de Ação através de um nervo motor. Sinapse sobre a fibra muscular (acetilcolina) 2. Acetilcolina na membrana muscular abre os canais permitindo fluxo de íons sódio. 3. Potencial de Ação ao longo da fibra muscular (sarcolema) e atinge o retículo sarcoplasmático liberando íons cálcio. 4. íons cálcio atraem os filamentos de actina e miosina. CONTRAÇÃO! 5. íons cálcio bombeado de volta para o retículo sarcoplasmático e cessa a contração! Actina é inibida pelo complexo troponina-tropomiosina. Íons cálcio combinam com troponina C e “descobre” o sítio ativo. A cabeça da miosina (cliva ATP) se prende ao sítio ativo e inclina em direção ao braço (movimento de tensão). Após (outro ATP se fixa) se desprende e volta (cliva ATP) e combina-se com um sítio mais adiante (“sempre em frente”) Fonte de energia: fosfocreatina, degradação do glicogênio, metabolismo oxidativo Componentes Anatômicos do Músculo O músculo é dividido em: porção média (ventre muscular; parte contrátil) e extremidades (tendões: cilindróides; ou aponeuroses: laminares). ORIGEM E INSERÇÃO Origem: extremidade do músculo presa à peça óssea que NÃO SE DESLOCA. Inserção: extremidade do músculo presa à peça óssea que SE DESLOCA. Classificação dos Músculos 1-Quantoa forma do mm e arranjo de suas fibras. a)Disposição paralela das fibras: Longos, Largos, fusiformes e em leque. Classificação dos Músculos Classificação dos Músculos b) Disposição obliqua das fibras: Unipenado, Bipenado. F. Oblíquas F. Circulares Quanto à origem. Nº de cabeças: Bíceps, Tríceps e Quadríceps. Classificação dos Músculos 107.bin 108.bin 109.bin 110.bin Quanto à inserção. Nº de inserções: Bicaudados e Policaudados. Classificação dos Músculos 111.bin 112.bin Quanto ao ventre muscular. Nº de tendões entre o ventre: Digástricos e Poligástricos. Classificação dos Músculos 113.bin 114.bin Quanto à ação. Flexor, Extensor, Abdutor, Adutor, Rotador, Pronador, Supinador, etc. Classificação dos Músculos AGONISTA: é o agente principal da execução do movimento. ANTAGONISTA: é o músculo que se opõe ao agonista, para regular a potência ou rapidez. SINERGISTA: auxilia o agonista no sentido de eliminar movimentos indesejáveis. Classificação Funcional dos Músculos Classificação Funcional dos Músculos 115.bin
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