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Faculdade Maurício de Nassau - Uninassau Superior de Tecnologia em Gestão Comercial Direito empresarial Professor Executor: Felipe Anilton Gomes Barbosa Tutor: Ana Flavia Rocha Aluno: Francilene de Abreu Cunha Matrícula: 01297945 Olá alunos(as), sejam bem vindos a mais uma atividade! Nesta unidade, vimos que o Direito Internacional Privado pode ser definido basicamente como um direito em que as partes estão envolvidas em uma situação jurídica internacional. Ele busca regularizar a situação jurídica civil de brasileiros no exterior e de estrangeiros em nosso país. Em relações particulares, os conflitos podem ser maiores, pois as leis dos Estados soberanos podem divergir. Nas situações que envolvam estrangeiros em outros países – por exemplo, um cidadão brasileiro que se casa com uma cidadã italiana em solo norte-americano – qual legislação será aplicada? A lei de qual país será aplicada? Este tipo de situação pode dar noção de quantos conflitos podem ocorrer nas relações de particulares que envolvam Estados soberanos diferentes. Porém, há situações em que pode se aplicar mais de um ordenamento jurídico. Cada país tenta resolver os conflitos internacionais a sua própria maneira, determinando qual lei deve se aplicar em cada situação. No Brasil, há uma lei que introduz o CC: a LICC (Lei de Introdução ao Código Civil), na qual encontramos elementos de conexão, que tornam clara a situação jurídica e qual direito deve ser aplicado a ela. São considerados elementos de conexão: a nacionalidade; o domicílio; o local de celebração do ato; local de cumprimento das obrigações; o local da situação da coisa; o local do ato ou do fato ilícito. Considerando as informações acima sobre o Direito Internacional, e considerando a LICC, tente solucionar a seguinte situação: Um italiano comete um crime no Brasil. Supondo que a sociedade brasileira tenha sido ofendida, as leis que devem ser aplicadas são as brasileiras ou as italianas? Não esqueça: sua dissertação será de no máximo 30 (trinta) linhas. A regra do Lex delicit comissi(lei do local do delito) se encontra expressa em nosso ordenamento no próprio Código Penal, que prevê em seu artigo 5º que a lei brasileira deve ser aplicada ao crime cometido no território nacional, inclusive quanto a crimes praticados a bordo de aeronaves ou embarcações estrangeiras de propriedade privada em pouso no território nacional, em voo no espaço aéreo brasileiro ou em porto ou mar territorial do Brasil. Assim, independentemente do autor do crime ser nacional ou estrangeiro, aplica-se a lei brasileira ao crime praticado no território nacional. https://domtotal.com/noticia/1054177/2016/08/estrangeiros-seguirao-a-legislacao-brasileira/ Previsto por lei os crimes ocorridos em territórios brasileiros por estrangeiros deveram ser julgados perante a lei brasileira. Mas existe a lei n° 9784/99 (lei do processo administrativo) que consiste na expulsão como medidas coercitiva de carácter discricionário de um estado, levando o efeito em face do estrangeiro que de qualquer forma atentar contra a segurança nacional, a ordem publica ou social, a tranquilidade ou moralidade pública e econômica popular. De acordo com o estatuto do estrangeiro, uma vez expulso, o estrangeiro está impedido de retornar ao país. Vale salientar que se o preso estrangeiro possuir um cônjuge ou prole brasileiro, ele terá de solicitar sua regulamentação migratória em processo especifico de solicitação de permanência. No ano de 2017 o Brasil determinou a expulsão de 375 estrangeiros. Todos praticaram crimes dentro do território nacional e tiveram as expulsões decretada por meio da portaria do ministério da justiça. Os crimes mais praticados pelos os estrangeiros é o tráfico internacional de drogas, roubo, furtos estrupo e uso de documento falsos.
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