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USP-RP – R3 Cirurgia – 2014 1. Mulher, 55 anos de idade, realizou radiografi a de tó- rax como rotina pré-operatória de cirurgia plástica estética, que mostrou um nódulo em lobo inferior do pulmão direito. A paciente refere que sempre teve boa saúde, não tem queixas respiratórias, nunca teve o hábito de fumar, tampouco seu esposo, não tem co- morbidades. Nega contato recente com pessoa doen- te e sempre trabalhou como secretária. A tomografi a computadorizada de tórax está abaixo. A melhor op- ção para obtenção de amostra para exame anatomo- patológico dentre as alternativas abaixo é: a) broncoscopia b) punção transtorácica c) citologia de escarro d) toracotomia ACERTEI ERREI DÚVIDA IAMSPE – R3 Cirurgia – 2014 2. Com relação aos nódulos pulmonares solitários, assi- nale a alternativa correta. a) não podem corresponder a metástases pulmonares, uma vez que a característica é a multiplicidade b) o PET scan é o exame que oferece melhor possibili- dade diagnóstica c) entre as causas benignas, a mais frequente é o carci- noide d) os adenocarcinomas pulmonares na forma nodular tem melhor prognóstico que os carcinoides e) a broncoscopia tem baixo rendimento para nódulos de 2,5 cm ACERTEI ERREI DÚVIDA IAMSPE – R3 Cirurgia – 2014 3. Homem com 27 anos de idade conta história de in- fecções pulmonares de repetição e escarros sanguino- lentos. Quanto às hipóteses diagnósticas, assinale a alternativa incorreta. a) aspiração de corpo estranho b) carcinoma broncogênico c) tuberculose d) bronquiectasia e) carcinoide pulmonar ACERTEI ERREI DÚVIDA IAMSPE – R3 Cirurgia – 2014 4. Paciente está com dor em ombro direito com irradia- ção para o membro superior do mesmo lado em sua face ulnar, e, ainda, massa pulmonar visualizada pela tomografi a de tórax no ápice pulmonar com invasão da primeira e segunda costelas. Com base no caso ex- posto, é correto afi rmar que as raízes do plexo bra- quial acometidas pela tumoração são: a) C3 e C4 b) C4 e C5 c) C6 e C7 d) C8 e T1 e) T1 e T2 ACERTEI ERREI DÚVIDA IAMSPE – R3 Cirurgia – 2014 5. Paciente de 65 anos, tabagista, com nódulo pulmonar solitário de 1,5cm de diâmetro, realizou uma tomo- grafi a de tórax com protocolo de Swensen, que resul- tou negativo. Com base no caso descrito, assinale a alternativa correta. a) o exame foi inconclusivo, pois é indicado para nódu- los > 3 cm b) há indicação absoluta de ressecção da lesão c) há elevada probabilidade de malignidade da lesão pulmonar d) há baixa probabilidade de malignidade da lesão pulmonar e) há a necessidade de se repetir a tomografi a, pois o exame fora feito inadequadamente ACERTEI ERREI DÚVIDA Questões para Treinamento Cirurgia Torácica20 IAMSPE – R3 Cirurgia – 2014 6. Paciente em décimo pós-operatório de pneumonecto- mia direita apresenta subitamente tosse com expecto- ração em moderada quantidade, dispneia acentuada e nível hidroaéreo à direita na radiografi a de tórax. Acerca do caso descrito, assinale a alternativa que apresenta uma conduta que não deve ser realizada nesse paciente. a) drenagem pleural à direita b) broncofi broscopia c) antibioticoterapia d) drenagem pleural balanceada à esquerda e) entubação seletiva à esquerda ACERTEI ERREI DÚVIDA INCA-RJ – R3 Cirurgia – 2014 7. Observe o raio X de tórax abaixo: O diagnóstico é: a) pneumotórax b) pneumotórax hipertensivo c) hemotórax d) contusão pulmonar ACERTEI ERREI DÚVIDA INCA-RJ – R3 Cirurgia – 2014 8. O tratamento inicial da lesão anterior consiste em: a) drenagem em selo d’água b) restrição hídrica c) drenagem no segundo espaço intercostal d) pressão positiva ACERTEI ERREI DÚVIDA PUC-PR – R3 Cirurgia – 2014 9. Em relação à toracoplastia, podemos afi rmar: a) sendo uma cirurgia arcaica, não tem indicação nos dias de hoje da cirurgia torácica moderna b) a toracoplastia só é efetuada, nos dias de hoje, para tratamento do empiema pleural crônico com fístula bronco pleural pós lobectomia quando a pleura pa- rietal já estiver adequadamente espessada c) a toracoplastia está indicada nas cavernas tubercu- losas dos lobos inferiores quando elas possuem mais de 8 cm de diâmetro e paredes espessas d) a toracoplastia está indicada no tratamento do em- piema pleural pós pneumectomia com fístula bron- co pleural como tratamento único e) a toracoplastia pode estar indicada nas cavernas tuberculosas dos lobos superiores quando elas pos- suem menos de 5 cm de diâmetro e paredes fi nas ACERTEI ERREI DÚVIDA PUC-PR – R3 Cirurgia – 2014 10. A fístula broncopleural é uma complicação temida no pós-operatório, principalmente das ressecções pul- monares. Em relação a ela, podemos afi rmar que: a) a fístula broncopleural é uma complicação comum (5%) após pneumectomia por câncer pulmonar, mesmo quando todos os cuidados com margem de ressecção, tamanho excessivo do coto brônquico e desvascularização brônquica tenham sido tomados b) a fístula broncopleural aparece, mais frequentemente, no período pós operatório imediato, mas pode apare- cer meses após a cirurgia de ressecção pulmonar c) todos os pacientes com fístula broncopleural de apa- recimento precoce devem ser tratados na emergên- cia, inicialmente, por abordagem cirúrgica agressiva d) no pós-operatório precoce de pneumectomia o me- diastino é fi xo e a fístula broncopleural pode ser tra- tada por toracostomia aberta e) no pós-operatório precoce de pneumectomia o me- diastino não é fi xo e a fístula broncopleural sempre deve ser tratada por toracostomia aberta ACERTEI ERREI DÚVIDA PUC-RS – R3 Cirurgia – 2014 11. O quilotórax não traumático guarda estreita relação com as neoplasias malignas. Qual, dentre as neopla- sias abaixo, está mais frequentemente associada a esta complicação? a) carcinoma brônquico b) carcinoma de mama c) mesotelioma maligno da pleura d) linfoma e) carcinoma de esôfago ACERTEI ERREI DÚVIDA PUC-RS – R3 Cirurgia – 2014 12. Em relação ao pós-operatório das cirurgias torácicas, são feitas as seguintes assertivas: I. A insufi ciência respiratória tem como principais fa- tores desencadeantes a manutenção do tabagismo perioperatório, a obesidade e a retenção de CO2. II. O uso regular do cateter epidural reduziu de for- ma signifi cativa a necessidade de drogas paren- terais no controle da dor. III. A reexpansão do pulmão remanescente é o de- terminante básico para a retirada do sistema de drenagem torácica.156 Cirurgia | Torácica Está/Estão correta(s) a(s) afi rmativa(s): a) I, apenas b) II, apenas c) I e II, apenas d) II e III, apenas e) I, II e III ACERTEI ERREI DÚVIDA UNESP – R3 Cirurgia – 2014 13. Mulher de 45 anos apresenta dor em pontada na região retroesternal, de fraca intensidade, com duração de poucos segundos, sem irradiação e sem fatores acom- panhantes, de melhora ou piora há 20 dias. AP (ante- cedentes pessoais): palpitação há dois meses, com pou- cos segundos de duração, acompanhada de sensação de mal-estar. Tosse seca crônica. RX simples e tomografi a: O diagnóstico mais provável é: a) tumor de pulmão b) tumor de mediastino c) derrame septado d) tuberculose pulmonar e) aneurisma de aorta ACERTEI ERREI DÚVIDA UNESP – R3 Cirurgia – 2014 14. Adolescente de 14 anos há 3 dias iniciou quadro de tos- se e mal-estar geral. Hoje, apresenta escarro purulento, dor ventilatório dependente em base pulmonar direi- ta, dispneia aos médios esforços e febre (37,9-38,5ºC). Sem outras manifestações e sintomas. AP (anteceden- tes pessoais): episódios prévios de pneumonia há 2 anos, alguns com necessidade de internação. Último evento há cerca de 9 meses. RX e tomografi a: Assinale qual o diagnóstico mais provável. a) abscesso pulmonar pós-pneumônico b) empiema septado c) hérnia de Bochdalek d) sequestro pulmonar e) tuberculose pulmonar atípica ACERTEI ERREI DÚVIDA UFG-GO –R3 Cirurgia – 2014 15. Os tumores germinais não seminomatosos do me- diastino: a) representam 30% dos tumores germinais malignos do mediastino b) são pouco agressivos e de crescimento limitado c) apresentam metástases para o pulmão, linfonodos mediastinais e fígado em até 95% dos casos no mo- mento do diagnóstico d) apresentam o marcador beta-hCG (gonadotrofi na coriônica humana B) elevado e a alfafetoproteína ausente em 10% dos casos ACERTEI ERREI DÚVIDA UFG-GO – R3 Cirurgia – 2014 16. Em qual das condições abaixo listadas a biópsia pul- monar transbrônquica realizada por broncoscopia apresenta maior probabilidade diagnóstica? 157 Residência Médica 2014 Q ue st õe s pa ra T re in am en to a) metástases pulmonares periféricas b) sarcoidose c) neoplasia pulmonar periférica d) granulomatose de Wegener ACERTEI ERREI DÚVIDA UFF-RJ – R3 Cirurgia – 2014 17. Paciente do gênero masculino, 63 anos, fumante, desde os 18 anos, de cerca de um maço/ dia, apresenta ptose palpebral, enoft almia e dor no terço superior do hemi- tórax esquerdo que não cede com analgésico. A radio- grafi a de tórax demonstra massa apical com erosão de arco costal e do processo transverso de vértebra dorsal em correspondência. O diagnóstico provável é: a) mesotelioma pleural b) condrossarcoma c) tumor de Pancoast d) tumor carcinoide e) fi brossarcoma ACERTEI ERREI DÚVIDA UFF-RJ – R3 Cirurgia – 2014 18. Paciente masculino, 45 anos, apresenta nódulo pul- monar no lobo inferior do pulmão direito. A Tomo- grafi a Computadorizada da região revela densidades mistas de partes moles, gordura e cálcio. A principal hipótese diagnóstica é: a) metástase de adenocarcinoma mucinoso b) granuloma c) carcinoma epidermoide d) hamartoma e) adenocarcinoma ACERTEI ERREI DÚVIDA UNESP – R3 Cirurgia – 2013 19. Homem de 40 anos sofreu trauma por atropelamen- to, cuja radiografi a de tórax é mostrada a seguir, e evidencia: a) volumoso derrame pleural à esquerda b) fraturas de costelas à esquerda c) pneumotórax à direita tomando metade do hemitórax d) atelectasia de pulmão esquerdo e) lesão das primeiras vértebras torácicas ACERTEI ERREI DÚVIDA UNESP – R3 Cirurgia – 2013 20. Mulher de 50 anos teve pneumonia, foi tratada e, no retorno de um mês lhe foi solicitada radiografi a de tórax que mostrava lesão arredondada à esquerda. Tomografi a computadorizada: lesão de densidade 80 HU (fi gura). O diagnóstico mais provável é: a) carcinoma brônquico b) tumor de mediastino c) aneurisma de aorta d) empiema septado e) hérnia diafragmática ACERTEI ERREI DÚVIDA UNESP – R3 Cirurgia – 2013 21. Homem de 62 anos, há seis meses vem perdendo peso, com aumento da tosse e dispneia. Antecedente pessoal: queda no banheiro há dois meses e, desde então, tem tido muita dor no hemitórax esquerdo. Seu RX de tórax é mostrado abaixo. A imagem sugere: a) tuberculose no lobo superior esquerdo e existe fratura costal também à esquerda devido ao trauma b) pneumonia em lobo superior esquerdo e existe fra- tura costal à direita devido ao trauma c) atelectasia por obstrução de brônquio do lobo supe- rior esquerdo e existe fratura costal patológica tam- bém à esquerda158 Cirurgia | Torácica d) fi brose no ápice esquerdo e fratura costal também à esquerda e) comprometimento pleural no ápice do hemitórax esquerdo, com elevação de cúpula diafragmática es- querda, além de fratura de costela ACERTEI ERREI DÚVIDA UNESP – R3 Cirurgia – 2013 22. Homem de 58 anos, pedreiro, há 1 ano e meio iniciou quadro de dispneia aos grandes esforços, quando pro- curou auxílio médico. Informa que o quadro disp- neico vem progredindo e que ultimamente apresenta dispneia aos médios esforços, difi cultando exercer sua profi ssão e alguns episódios aos mínimos esforços. An- tecedentes pessoais: tabagista 50 anos/maço; etilista 2 doses de aguardente ao dia; HAS em uso de captopril 25 mg VO 12∕12 h e hidroclorotiazida 25 mg VO 12∕12 h; negou cirurgias prévias e alergias; acidente auto- mobilístico há 3 anos, com fratura de 3 arcos costais à direita. Seus exames de imagem são apresentados a seguir. A melhor hipótese diagnóstica é: a) neoplasia pulmonar b) hérnia diafragmática c) abscesso pulmonar d) tumor do mediastino e) pneumonia com pneumatoceles ACERTEI ERREI DÚVIDA Unifi cado-MG – R3 Cirurgia – 2013 23. DHU, sexo feminino, 64 anos, aposentada, vinha fa- zendo controle de câncer de mama tratado há qua- tro anos. Há uma semana começou com dispneia aos médios esforços, mas que piorou muito nas últimas horas. Deu entrada no PA em franca dispneia, sendo imediatamente colocada em administração de O2 por cateter nasal. No momento com saturação de oxigê- nio em 92%. Foi realizada radiografi a de tórax, que mostrou derrame pleural bilateral volumoso. Foi so- licitada a avaliação do cirurgião, que indicou toraco- centese. Em relação a este caso e ao derrame pleural de modo geral, assinale a afi rmativa ERRADA: a) a presença de líquido citrino não exclui o diagnósti- co de derrame secundário a neoplasia b) caso seja indicada, a pleurodese não deve ser feita bilateralmente, em um mesmo momento c) deve ser realizada toracocentese, com cuidado para não esvaziá-lo rapidamente, pelo risco de edema pulmonar de reexpansão d) grandes volumes exigem a colocação de dreno tubular ACERTEI ERREI DÚVIDA PUC-PR – R3 CIRURGIA – 2013 24. As localizações mais frequentes das metástases à dis- tância no carcinoma pulmonar são: a) pulmão, rins e pâncreas b) cérebro, suprarrenal e ossos c) janela pericárdica e reposição volêmica d) ossos, pâncreas e suprarrenal e) baço, ossos e cérebro ACERTEI ERREI DÚVIDA Santa Casa-SP – R3 CIRURGIA – 2013 25. Com relação ao empiema pleural, assinale a alternati- va INCORRETA: a) é defi nido como uma coleção de líquido purulento entre os dois folhetos pleurais b) na fase exsudativa a drenagem pleural pode ser sufi - ciente para o seu tratamento c) desde que não haja evidência de fístula broncopleu- ral a lavagem com soro fi siológico do espaço pleural pode ser realizada em empiemas com grande quan- tidade de depósitos de fi brina d) a patogenia mais frequente é a inoculação bacteria- na direta no espaço pleural, como por exemplo, em punções ou drenagens torácicas ou ainda em feri- mentos penetrantes no tórax e) a pleurostomia é uma opção terapêutica para os ca- sos de empiema pleural crônico onde já existe encar- ceramento pulmonar ACERTEI ERREI DÚVIDA SUS-SP – R3 CIRURGIA – 2013 26. Uma mulher de 28 anos de idade apresenta dor to- rácica anterior que piora com a tosse, dispneia leve, hipotensão postural e temperatura axilar de 38,7 °C, associada a dor cervical, com aumento do volume do pescoço, 3 dias após restauração dentária em maxilar inferior. A tomografi a mostra coleção em região re- trofaríngea e coleções mediastinais septadas, além de pequena efusão pleural à direita. Nesse caso: a) a manipulação dentária descrita não guarda relação causal com o presente quadro, devendo-se a propedêu- tica focar na investigação de eventual fístula esofágica b) o uso exclusivo de medidas clínicas, sem o desbrida- mento agressivo das coleções descritas, levará muito provavelmente ao óbito c) o germe mais provavelmente envolvido é E. coli 159 Residência Médica 2014 Q ue st õe s pa ra T re in am en to d) o desbridamento cirúrgico por bitoracotomia (incisão de Clamshell) deve ser evitado, pela alta morbidade e) a bitoracotomia, associada a cervicotomia ampla, deve ser reservada exclusivamente para os pacientes que não respondam à antibioticoterapia de amplo espectro ACERTEI ERREI DÚVIDA SUS-SP – R3 CIRURGIA – 2013 27. Achado na radiografi a de tórax que NÃO é sugestivo de lesão de vasos mediastinais: a) cap apical na pleura esquerda b) fraturas de 1o e 2o arcos costais c) abaixamento do brônquio fonte esquerdo d) alargamento de mediastinoe) desvio da traqueia para a esquerda ACERTEI ERREI DÚVIDA UFF-RJ – R3 CIRURGIA – 2013 28. Paciente, 30 anos, está internado com pneumonia comunitária grave. É iniciado tratamento com cefu- roxime e azitromicina, porém, após quatro dias, per- manece com febre e dor pleurítica na base pulmonar direita. Radiografi a de tórax revela obliteração do seio costofrênico à direita, com “sinal da parábola” ocupando cerca de um terço desse hemitórax. Rea- liza-se toracocentese, por meio da qual constata-se presença de líquido pleural turvo, Gram e cultura negativos, pH 7,10, glicose 35 mg/dL, proteínas totais 4,0 g/dl, albumina 1,0 g/dL e LDH 510 UI/L. Exames séricos mostram leucometria 13.200 cél/mm3 (10% bastões), glicose 130 mg/dL, proteínas totais 5,0 g/dL, albumina 1,8 g/dL e LDH 320 UI/L. Nesse momento, a conduta mais apropriada é: a) proceder a leuroscopia com decorticação pleural b) trocar antibiótico para piperacilina com tazobactam c) indicar drenagem pleural em selo d’água d) realizar broncoscopia com coleta de lavado bronco- alveolar e) solicitar tomografi a de tórax com cortes em alta re- solução e uso de contraste venoso não iônico ACERTEI ERREI DÚVIDA UFF-RJ – R3 CIRURGIA – 2013 29. Sobre a miastenia gravis, assinale a afi rmativa correta. a) na presença de crise miastênica, os melhores resulta- dos têm sido obtidos com pulso com ciclofosfamida, e os corticoides, nessa situação, podem piorar a mio- patia, devendo ser usados com cautela b) a timectomia pode estar indicada mesmo nos pa- cientes sem timoma, pois esse procedimento pro- move a melhora clínica em até 85% deles, dentre os quais 35% conseguem manterse sem medicação c) a presença do anticorpo antirreceptor de acetilcolina é fundamental para o diagnóstico e está presente em todos os pacientes miastênicos d) o quadro clínico é caracterizado por fraqueza mus- cular predominantemente em região proximal de membros, sendo o acometimento bulbar muito raro e) o mecanismo fi siopatológico principal é a redução dos receptores pré-sinápticos de acetilcolina, que diminuem sua biodisponibilidade na junção neuromuscular ACERTEI ERREI DÚVIDA UFF-RJ – R3 CIRURGIA – 2013 30. Paciente com febre, tosse com expectoração, realiza radiografi a do tórax que mostra alargamento do lobo superior direito e condensação com sinal do bronco- grama aéreo e cisura abaulada. Esses sinais radiológi- cos indicam: a) atelectasia b) disseminação linfática de lesão metastática c) pneumonia d) infi ltrado intersticial e) tumor ACERTEI ERREI DÚVIDA UFF-RJ – R3 CIRURGIA – 2013 31. Homem, 55 anos, com dispneia, apresenta, na radio- grafi a do tórax, velamento do hemitórax direito com mediastino centrado. Deve-se considerar para o qua- dro a possibilidade diagnóstica de: a) pulmão destruído por processo denominado infl a- matório (tuberculose) b) associação de atelectasia com derrame pleural c) atelectasia d) derrame pleural volumoso e) tumor ocupando toda a região ACERTEI ERREI DÚVIDA UFF-RJ – R3 CIRURGIA – 2013 32. Mulher, 50 anos realiza radiografi a do tórax como parte de avaliação pré-operatória de cirurgia abdo- minal, a qual demonstra lesão expansiva com densi- dade de partes moles, com calcifi cações grosseiras de permeio, localizada no mediastino anterior à direita, rechaçando a traqueia. O diagnóstico provável é de: a) cisto broncogênico b) bócio mergulhante c) hérnia de Bochdalek d) sarcoidose e) linfoma ACERTEI ERREI DÚVIDA UFF-RJ – R3 CIRURGIA – 2013 33. Criança apresenta tosse paroxística, febre baixa, disp- neia, cianose, diminuição do murmúrio vesicular, com estertores crepitantes e sibilos após inspiração profunda. Radiografi a do tórax demonstra condensa- ção não homogênea paracardíaca direita e hiperinsu- fl ação do restante desse pulmão. Pulmão contralate- ral normal. O quadro sugere o diagnóstico de:160 Cirurgia | Torácica a) bronquiolite b) fi brose cística c) timoma d) anel vascular e) corpo estranho ACERTEI ERREI DÚVIDA Angelina Caron-PR – R3 Cirurgia – 2012 34. Sobre o Carcinoma Pulmonar, assinale a alternativa incorreta: a) menos que 1% dos tumores pulmonares é de origem não epitelial, e a maioria desses é do grupo de linfomas b) o carcinoma brônquico não de pequenas células pode ser subdividido em adenocarcinoma, carci- noma de células escamosas, carcinoma de grandes células e carcinoma broncoalveolar c) o carcinoma brônquico de pequenas células se ca- racteriza pela elevada tendência a apresentar metás- tases e prognóstico ruim d) cerca de 5% dos carcinomas do pulmão não são re- lacionados ao tabagismo e a maioria desses são ade- nocarcinomas e) a síndrome de Pancoast é carcterizada por dor no ombro e braço associado à Síndrome de Horner ACERTEI ERREI DÚVIDA Angelina Caron-PR – R3 Cirurgia – 2012 35. São condições comuns associadas com aumentos de linfonodos mediastinais e hilares, exceto: a) fi brose pulmonar idiopática b) sarcoidose c) tuberculose d) linfoma e) câncer metastático ACERTEI ERREI DÚVIDA Fundação João Goulart – R3 Cirurgia – 2012 36. Paciente de 11 anos de idade, com quadro clínico de ptose palpebral e fraqueza muscular generalizada, é tratada com prednisona e piridostigmina e, ainda as- sim, apresenta crises de insufi ciência respiratória, ne- cessitando ventilação mecânica. A conduta indicada a seguir deve ser a: a) radioterapia do mediastino anterossuperior b) timectomia transcervical c) quimioterapia com cisplatina d) plasmaférese intermitente ACERTEI ERREI DÚVIDA Fundação João Goulart – R3 Cirurgia – 2012 37. Durante a realização de exames pré-operatórios para correção de hérnia inguinal em um paciente de 55 anos sem história de tabagismo, é descoberto um nódulo pulmonar solitário periférico. Para a defi nição da con- duta terapêutica, considera-se critério de benignidade: a) um nódulo menor que 2,0 cm b) um lavado brônquico mostrando padrão infl amatório c) uma punção-biópsia com agulha fi na negativa para malignidade d) a presença de calcifi cação ACERTEI ERREI DÚVIDA Fundação João Goulart – R3 Cirurgia – 2012 38. Em um paciente jovem, apresentando pneumotórax espontâneo e fuga aérea 4 dias após a drenagem ini- cial, a conduta terapêutica a ser adotada deve ser: a) pleurodese, por meio da infusão de tetraciclina pelo dreno pleural b) toracotomia para segmentectomia apical c) bulectomia e pleurectomia apical por videotoracos- copia d) drenagem em aspiração contínua até o sétimo dia ACERTEI ERREI DÚVIDA Santa Casa-SP – R3 Cirurgia – 2012 39. Jovem de 25 anos é admitido no Pronto Socorro em sepse depois de uma extração dentária. A radiografi a de tórax evidencia derrame pleural à direita e alar- gamento de mediastino. Com relação a este caso, é CORRETO afi rmar que: a) trata-se provavelmente de uma mediastinite necrosan- te descendente causada por bacilos Gram-negativos b) o tratamento cirúrgico deve ser feito preferencial- mente por vídeotoracoscopia associado à drenagem oral do abscesso odontogênico c) o tratamento deve ser o mais conservador possível, pois a manipulação do foco de infecção favorece a disseminação mediastinal d) a mediastinite resultou de abscesso odontogênico, estando indicada cervicotomia e toracotomia e) antibioticoterapia deve ser iniciada imediatamente após a coleta de culturas durante toracotomia ACERTEI ERREI DÚVIDA SUS-SP – R3 Cirurgia – 2012 40. Homem de 62 anos, após 12 dias de traqueostomia, apresenta sangramento súbito e copioso pelo traque- ostoma, seguido de choque hipovolêmico. O provável diagnóstico e a conduta terapêutica mais apropriada são, respectivamente: a) lesão da croça da aorta; esternotomia mediana e su- tura de patch de pericárdio bovino no sítio lesado b) lesão da artéria carótida direita pelo balonete da cânula de traqueostomia; prótese endovascular na carótida c) fístula tráqueoinominada; secção e ligadura da arté- ria inominadad) lesão da artéria tireoideana inferior; cervicotomia exploradora e ligadura dessa artéria e) ulceração de parênquima tireoideano; hiperinsufl a- ção do balonete da cânula de traqueostomia ACERTEI ERREI DÚVIDA SUS-SP – R3 Cirurgia – 2012 41. Homem de 28 anos, piloto comercial de aeronaves, apresenta dor em peso em hemitórax direito, sem disp- neia. A tomografi a computadorizada do tórax revela 161 Residência Médica 2014 Q ue st õe s pa ra T re in am en to pneumotórax moderado e bolhas (blebs) subpleurais do ápice pulmonar. O paciente informa que seu hobby é o mergulho livre, utilizando-se de cilindros de gás comprimido. Não há relato de episódios semelhantes anteriormente. A melhor conduta para o caso será: a) tratamento conservador, com observação, dado que não há dispneia b) ressecção de segmento pulmonar apical direito as- sistida por vídeo c) pleurodese toracoscópica com talco d) ressecção vídeoassistida dos blebs pulmonares e pleurodese por pleuroabrasão e pleurectomia apical d) drenagem torácica com tubo e selo subaquático, por se tratar de primeiro episódio ACERTEI ERREI DÚVIDA UEL-PR – R3 Cirurgia – 2012 42. Quanto ao abscesso de pulmão, assinale a alternativa correta. a) o abscesso de pulmão primário é defi nido como uma doença infecciosa pulmonar supurativa, com cavidade maior que 10 cm, com nível líquido con- tendo pus ou sangue no seu interior b) o abscesso primário de pulmão tem como etiologia principalmente infarto abscedido, tuberculose pul- monar, necrose tumoral c) os sintomas mais comuns no abscesso de pulmão são febre, calafrios, tosse e dor torácica na fase ini- cial. Numa segunda fase, como sintoma típico, surge a vômica, que é a eliminação de grande quantidade de material purulento, geralmente de odor pútrido d) com o quadro clínico clássico de abscesso, a resso- nância nuclear magnética é indispensável para diag- nóstico e para programação terapêutica e) logo após avaliação clínica e confi rmação diagnós- tica, inicia-se o tratamento específi co para Gram- -positivo ACERTEI ERREI DÚVIDA UEL-PR – R3 Cirurgia – 2012 43. Quanto ao câncer de pulmão, é correto afi rmar: a) seu estadiamento objetiva: auxiliar no planejamento terapêutico, fornecer dados sobre o prognóstico, ava- liar resultados do tratamento, facilitar as trocas de in- formações entre os centros de tratamento, contribuir para a investigação continuada das neoplasias b) com as campanhas antitabágicas, a principal causa do câncer de pulmão, nos últimos 5 anos, são os produ- tos artifi ciais presentes nos alimentos e agrotóxicos c) entre os sintomas do câncer de pulmão, a tosse é o principal, seguida pela hemoptise causada por me- tástases pulmonares d) na investigação das metástases pulmonares, as me- tástases extratorácicas mais frequentes são localiza- das no sistema nervoso central, ossos, fígado e baço, nessa ordem e) no carcinoma pulmonar não pequenas células (cân- cer de pulmão) no estádio IV, em nenhuma situação existem benefícios no tratamento cirúrgico ACERTEI ERREI DÚVIDA UFF-RJ – R3 Cirurgia – 2012 44. Assinale, dentre as alternativas seguintes, a causa de derrame pleural exsudativo. a) síndrome de Meigs b) insufi ciência cardíaca congestiva c) síndrome nefrótica d) síndrome de Dressler e) hipoalbuminemia ACERTEI ERREI DÚVIDA UFG-GO – R3 Cirurgia – 2012 45. O estudo da tomografi a computadorizada do tórax de um paciente do sexo masculino, de 22 anos de idade, evidencia a presença de volumosa massa no medias- tino anterior associada à alfafetoproteína e a -hCG bastante elevados no sangue. Nesse caso, qual é a hi- pótese diagnóstica inicial? a) tumor seminomatoso do mediastino b) tumor não seminomatoso do mediastino c) carcinoma tímico d) PNET (tumor neuroectodérmico primário) ACERTEI ERREI DÚVIDA UFG-GO – R3 Cirurgia – 2012 46. Um paciente de 65 anos de idade, é tabagista, têm peso elevado e apresenta quadro de tosse e hemoptise. Foi submetido a radiografi a, TC e PET-CT do tórax, que mostram massa de 3,8 cm no lobo superior do pulmão direito e nódulo satélite no mesmo lobo (ambos adeno- carcinomas), ausência de adenomegalias mediastinais e supraclaviculares e sem lesões a distância. Consideran- do o exposto, em que estágio se encontra esta neoplasia? a) T1N0M0 – IA b) T2N0M0 – IB c) T3N0M0 – IIB d) T3N0M1 – IV ACERTEI ERREI DÚVIDA UNICAMP – R3 Cirurgia – 2012 47. Homem, 65 anos, assintomático, tem diagnóstico de neoplasia de pulmão, não de pequenas células, em lobo superior direito. Estadiamento de abdome e sistema nervoso central é negativo para metástases. Tomografi a de tórax: nódulo paratraqueal esquerdo, medindo 1,7 cm. A CONDUTA É: a) lobectomia e esvaziamento mediastinal b) mediastinoscopia para estadiamento c) quimioterapia e cirurgia de resgate d) esvaziamento mediastinal e radioterapia ACERTEI ERREI DÚVIDA UNICAMP – R3 Cirurgia – 2012 48. O tratamento de escolha no paciente com estenose traqueal pós-intubação é: a) dilatação de repetição b) traqueostomia abaixo da estenose c) ressecção da estenose d) prótese endotraqueal ACERTEI ERREI DÚVIDA162 Cirurgia | Torácica UNICAMP – R3 Cirurgia – 2012 49. Na pneumectomia, a drenagem pleural não é habitu- almente usada porque aumenta o risco de: a) sangramento b) desvio de mediastino c) pneumotórax d) infecção por anaeróbios ACERTEI ERREI DÚVIDA USP-RP – R3 Cirurgia – 2012 50. Homem de 46 anos de idade, tabagista, trabalhador rural e etilista crônico deu entrada no hospital de re- ferência com história de febre e tosse com expectora- ção amarelada há cerca de 10 dias. No início do qua- dro procurou uma Unidade Básica de Saúde em sua cidade e recebeu prescrição de cefalexina para tratar pneumonia. Refere que a despeito do uso da medica- ção, continua febril, com tosse e expectoração amare- lada, dispnéia progressiva aos esforços e desconforto torácico à direita. Diante deste quadro e da radiogra- fi a abaixo, qual a melhor conduta: a) drenagem pleural fechada com aspiração contínua com frasco redutor b) drenagem pleural fechada após debridamento cirúr- gico da cavidade pleural c) drenagem pleural fechada e infusão diária de fi bri- nolítico pelo dreno pleural por 72h d) drenagem pleural fechada com sistema de irrigação pleural contínua utilizando solução salina 0,9% ACERTEI ERREI DÚVIDA HUEC-PR – R3 CIRURGIA – 2011 51. Com relação ao enfi sema lobar congênito é CORRE- TO afi rmar: a) o lobo superior direito é o mais frequentemente afeta- do, seguido pelo lobo médio e lobo superior esquerdo b) a circulação pulmonar sofre efeito compressivo pela hiperinsufl ação do lobo afetado, de forma que o seu suprimento é fornecido por vasos colaterais que se originam diretamente da circulação sistêmica c) embora não totalmente esclarecido, o mecanismo fi - siopatológico mais provável envolve exclusivamente alterações da elasticidade alveolar, visto que anorma- lidades dos brônquios raramente foram encontradas d) as radiografi as do tórax mostram de forma caracte- rística um campo pulmonar hiperlucente e hiperin- sufl ado do lado afetado, sendo importante o diag- nóstico diferencial com pneumotórax hipertensivo, aspiração de corpo estranho, hérnia diafragmática e cistos pulmonares congênitos e) a drenagem de tórax com aspiração contínua é de- nominada curativa ACERTEI ERREI DÚVIDA PUC-PR – R3 CIRURGIA – 2011 52. São indicações da cirurgia para o enfi sema bolhoso: a) bolha isolada ocupando 30% ou mais de um hemitórax b) evidencia de pulmão não ventilado, não enfi semato- so comprimido pela bolha c) pneumotórax d) crescimento progressivo da bolha através dos anos e) todas as alternativas anteriores estão corretas ACERTEI ERREI DÚVIDA PUC-PR – R3 CIRURGIA – 2011 53. Em relação ao estadiamento mediastinal, é CORRE- TO afi rmar: a) a mediastinoscopia é segura, efetiva e é o método que tem maior acurácia noestadiamento mediastinal b) a maioria indica a mediastinoscopia nos nódulos acima de 10 mm evidenciados na tomografi a axial computadorizada c) os linfonodos das cadeias 5 e 6 devem ser acessados por videotoracoscopia d) os linfonodos da cadeia 8 e 9 não são acessados pela mediastinoscopia cervical e) todas as alternativas acima estão corretas ACERTEI ERREI DÚVIDA PUC-PR – R3 CIRURGIA – 2011 54. Um paciente com 20 anos, brasileiro, residente na re- gião Sul, sem antecendentes mórbidos pessoais, apre- sentou há 30 dias, tosse seca, dispneia progressiva e temperatura de 37ºC. Ao ser admitido no hospital, estava dispneico. A radiografi a do tórax mostrava ve- lamento do hemitórax direito, com desvio do medias- tino contralateralmente. Nesse caso, qual é a conduta a ser adotada imediata- mente para este paciente? a) toracotomia de emergência b) drenagem torácica tubular c) toracocentese com retirada de material apenas para exame d) toracocentese + esvaziamento do derrame pleural + biópsia pleural com agulha de Cope e) videotoracoscopia ACERTEI ERREI DÚVIDA PUC-PR – R3 CIRURGIA – 2011 55. Um paciente masculino, 25 anos, imunocompetente, com quadro de pneumonia comunitária há 6 dias, tratado em Posto de Saúde com amoxicilina, dipirona e ambroxo, veio ao hospital com febre (38,5ºC), dor torácica e dispneia. A radiografi a do tórax em PA e perfi l esquerdo revelou hidropneumotórax em todo o hemitórax esquerdo com mediastino centrado, sendo 2/3 ocupado por líquido e o restante por ar. Assinale a alternativa que apresenta o diagnóstico e a conduta a ser realizada: a) hemopneumotórax e drenagem torácica b) empiema pleural e toracocentese c) empiema pleural e decorticação pulmonar d) hidropneumotórax e biópsia pleural e) empiema pleural e drenagem torácica fechada ACERTEI ERREI DÚVIDA 163 Residência Médica 2014 Q ue st õe s pa ra T re in am en to PUC-PR – R3 CIRURGIA – 2011 56. Relacione a fase do empiema com a melhor opção de tratamento. a) estágio 1 (fase exsudativa) = decorticação precoce b) estágio 2 (fase fi brinopurulenta) = videotoracosco- pia + drenagem pleural aberta (pleurostomia) c) estagio 3 (fase organização – crônica) = drenagem torácica fechada e enzimas intrapeurais d) estagio 3 (fase organização – crônica) e grande cavi- dade pleural residual após decorticação sem sucesso e drenagem aberta = retalhos musculares e) estagio 3 (fase organização – crônica) e grande ca- vidade pleural residual e fístula broncopleural após drenagem aberta = lavagem pleural exaustiva e mé- todo de Claguett Geraci ACERTEI ERREI DÚVIDA PUC-PR – R3 CIRURGIA – 2011 57. No tratamento do derrame pleural maligno, é IN- CORRETO afi rmar que: a) o derrame pleural deve ser sintomático e os sinto- mas devem ser relacionados ao derrame pleural b) videotoracoscopia deve ser indicada em todos os pa- cientes, mesmo os com pouco tempo de expectativa de vida c) o talco é o melhor agente para a pleurodese química d) a não expansão pulmonar pós-drenagem é contrain- dicação absoluta para a pleurodese química e) a toracocentese repetida pode ser a melhor opção tera- pêutica para os pacientes com derrame pleural maligno recidivante e com expectativa de vida de até 12 meses ACERTEI ERREI DÚVIDA PUC-PR – R3 CIRURGIA – 2011 58. A Síndrome do Desfi ladeiro Cérvico Torácico é se- cundária à compressão do feixe vasculonervoso do membro superior pelas estruturas osteomusculoliga- mentosas do defi ladeiro cervicotorácico. Com relação a essa sindrome, assinale a alternativa CORRETA: a) a primeira costela é parte de quase todos os meca- nismos compressivos na síndrome do desfi ladeiro torácico b) a costela cervical pode causar ou participar da Sín- drome do desfi ladeiro cérvico torácico c) existem várias bandas congênitas que podem causar a síndrome do desfi ladeiro torácico d) a compressão do plexo é a mais comum e as raizes mais atingidas são C8 e T1 e) todas as alternativas acima estão corretas ACERTEI ERREI DÚVIDA SUS-SP – R3 CIRURGIA – 2011 59. Dos achados laboratoriais comuns na análise bioquí- mica de exsudatos, é característica clássica dos derra- mes pleurais associados à artrite reumatoide: a) celularidade moderada b) glicose baixa c) DHL elevada d) proteína total elevada e) pH em torno de 8,0 ACERTEI ERREI DÚVIDA SUS-SP – R3 CIRURGIA – 2011 60. Um paciente de 45 anos, hígido, foi submetido a bron- coscopia fl exível com biópsias transbrônquicas, sob anestesia tópica, para investigação de nódulo pulmonar. Complicação NÃO relacionada a este procedimento: a) edema de re-expansão b) intoxicação por lidocaína c) hemoptise d) pneumotórax e) bacteremia ACERTEI ERREI DÚVIDA SUS-SP – R3 CIRURGIA – 2011 As questões de números 61 e 62 referem-se ao caso abaixo. Um homem de 65 anos vem ao pronto-socorro quei- xando-se de dor em hipocôndrio esquerdo há 5 dias. Diz que há cerca de 10 dias vinha tendo dor abdo- minal difusa e fraqueza. Teve febre, que não mediu. Piorou muito nos últimos dois dias. Nega ingestão de anti-infl amatórios. Nega alterações do hábito intesti- nal. Hábitos: etilismo social e tabagismo de 5 cigarros por dia. Está em regular estado geral, taquipneico, ta- quicárdico, febril (temperatura axilar: 38 °C), desidra- tado, corado, anictérico e acianótico. Pulso = FC: 110 bpm. Pressão arterial: 140 × 100 mmHg. FR: 24 ipm. Enchimento capilar > 2 segundos. Coração: bulhas rít- micas, normofonéticas, com sopro ++ em foco mitral. Pulmões: ausência de murmúrio vesicular e macicez à percussão na base esquerda, com exame normal no restante dos campos pulmonares. Abdome: sem cica- trizes, doloroso difusamente, mas principalmente em hipocôndrio esquerdo, onde há dúvida sobre sinais de irritação peritoneal. Ruídos hidroaéreos presentes. Palpação de fígado e baço prejudicada pela dor. Toque retal normal. Membros inferiores sem alterações. Está oligúrico e com urina concentrada. Exames laborato- riais: hemoglobina: 14,5 g/dL; hematócrito: 48%; leu- cócitos: 21.000/mm3, com predomínio de neutrófi los; lactato sérico: 60 mMol/L; amilase: 200 UI/L; ureia: 60 mg/dL; creatina sérica: 1,5 mg/dL; urina tipo I sem al- terações signifi cativas. A radiografi a de tórax mostra derrame pleural à esquerda; não se vê pneumoperi- tônio. A ultrassonografi a de abdome mostra coleção subfrênica esquerda e abscessos esplênicos. 61. Melhor conduta: a) tomografi a para descartar neoplasia perfurada de cólon esquerdo b) tomografi a de abdome para marcar o local para punção da coleção; antibioticoterapia ampla para tratar o abscesso de baço c) administração de fl uimucil, 600 mg por via oral, e hidratação vigorosa, para permitir fazer tomografi a de abdome com contraste, para guiar o esvaziamen- to da coleção164 Cirurgia | Torácica d) laparotomia mediana imediata e) antibioticoterapia de amplo espectro e punção da coleção subfrênica, guiada por ultrassom ACERTEI ERREI DÚVIDA 62. Causa mais provável do abscesso: a) pancreatite necro-hemorrágica b) apendicite aguda c) endocardite bacteriana d) leucemia mieloide aguda e) úlcera péptica perfurada ACERTEI ERREI DÚVIDA UNICAMP – R3 CIRURGIA – 2011 63. Em relação ao derrame pleural, assinale a alternativa incorreta: a) o derrame hemorrágico é invariavelmente neoplásico b) a principal causa de quilotórax espontâneo é o linfoma c) o derrame de origem pancreática é geralmente loca- lizado à esquerda d) o derrame pleural é raro no sarcoma ACERTEI ERREI DÚVIDA UNICAMP – R3 CIRURGIA – 2011 64. Em relação aos timomas, assinale a alternativa correta: a) a idade média é de 35 anos b) a punção com agulha Tru-cut é útil no diagnóstico c) a presença de metástases é frequente no momento do diagnóstico d) sempre está associado com miastenia gravis ACERTEI ERREI DÚVIDA UNICAMP – R3 CIRURGIA – 2011 65. Em relação ao escape aéreo no pós-operatório de ressec- ção pulmonar parcial,assinale a alternativa incorreta: a) expansão total do pulmão remanescente minimiza a possibilidade de fístula bronquíoloalveolar b) quando a expansão é parcial, a utilização de aspira- ção contínua deve ser considerada c) quando o pulmão mantem-se expandido, preen- chendo a cavidade pleural, o risco de infecção pleu- ral fi ca muito reduzido d) independente de avaliação endoscópica, fuga aérea persistente depois de 4 a 5 dias, é mandatória a rein- tervenção ACERTEI ERREI DÚVIDA PUC-PR – Cirurgia Torácica – 2010 66. Sobre os conhecimentos do quilotórax, é INCORRE- TO afi rmar que: a) para ser caracterizado como quilotórax a dosagem de triglicerídeos no líquido pleural deve ser maior que 50 mg/dL b) sua ocorrência está associada a uma mortalidade de aproximadamente 10% c) os linfossarcomas e carcinomas metastáticos consti- tuem a maioria dos casos de causa tumoral d) é comum a ocorrência de empiema pleural associa- do ao quilotórax e) a causa mais comum é secundária a lesões denomi- nadas traumáticas ACERTEI ERREI DÚVIDA PUC-PR – Cirurgia Torácica – 2010 67. Sobre a drenagem de tórax em selo d’água, sob as- piração contínua, qual deve ser o valor máximo da pressão negativa aplicada para que não ocorram alte- rações nocivas ao paciente? a) 2 cm de H2O b) 4 cm de H2O c) 8 cm de H2O d) 10 cm de H2O e) 20 cm de H2O ACERTEI ERREI DÚVIDA PUC-PR – Cirurgia Torácica – 2010 68. Paciente advogado, sedentário, 34 anos, dá entrada no setor de emergência com diagnóstico de pneumo- tórax espontâneo por rotura de bolha subpleural. O tratamento inicial constou de drenagem torácica em selo d’água com dreno no 28. Observou-se grande borbulhamento, com alívio considerável da dispneia. No 4º PO da drenagem de tórax, o borbulhamento persiste toda vez que a paciente tosse. Diante desse quadro, a melhor conduta a ser tomada é: a) promover a pleurodese com a introdução de tetraci- clina b) introduzir outro dreno com drenagem em selo de água em separado c) iniciar esquema de drenagem com aspiração contí- nua de duas garrafas d) indicar videotoracotomia para ressecção das bolhas com abrasão pleural e) acompanhar a drenagem pelo menos até o 7º PO ACERTEI ERREI DÚVIDA PUC-PR – Cirurgia Torácica – 2010 69. São intercorrências possíveis após uma toracocentese de alívio, com retirada acima de 1.500 mL, exceto: a) tosse aguda b) edema pulmonar homolateral c) dor torácica d) síncope e) disfonia ACERTEI ERREI DÚVIDA PUC-PR – Cirurgia Torácica – 2010 70. Nos derrames pleurais está indicada a toracocentese diagnóstica. A característica do líquido que mais su- gere um derrame pleural neoplásico é ser: a) amarelo citrino b) sero-hemático 165 Residência Médica 2014 Q ue st õe s pa ra T re in am en to c) purulento d) quiloso e) seroso ACERTEI ERREI DÚVIDA PUC-PR – Cirurgia Torácica – 2010 71. A drenagem pleural sob selo d’água não é efetiva no tratamento de qual caso? a) pneumotórax traumático b) hemotórax traumático volumoso c) pneumotórax fechado hipertensivo d) empiema pleural fase I e) empiema pleural com encarceramento pulmonar ACERTEI ERREI DÚVIDA PUC-PR – Cirurgia Torácica – 2010 72. Paciente fumante, com dor torácica, emagrecimento e febre é atendido em serviço de pronto atendimento. Tem história de hemotransfusão após acidente au- tomobilístico há 10 anos. Raio X de tórax evidencia derrame pleural à esquerda. Toracocentese com exa- me do líquido revela adenosina deaminase= 80 UI/L, pH= 7, glicose= 30 mg%, LDH= 950 mg%. Esse caso sugere: a) hidrotórax hepático b) pancreatite aguda c) tuberculose pleural d) derrame parapneumônico e) empiema pleural bacteriano ACERTEI ERREI DÚVIDA PUC-PR – Cirurgia Torácica – 2010 73. Dos exames complementares abaixo referidos, aquele que não acrescenta informação importante no diag- nóstico da síndrome do desfi ladeiro torácico é a: a) radiografi a do tórax b) tomografi a computadorizada c) cintilografi a d) arteriografi a e) eletromiografi a ACERTEI ERREI DÚVIDA PUC-PR – Cirurgia Torácica – 2010 74. Entre as alternativas abaixo, qual corresponde ao tra- tamento mais utilizado para o tórax instável? a) tratamento expectante com analgesia b) estabilização externa com pinças de campo, fi os me- tálicos e tração c) estabilização interna por ventilação mecânica d) fi xação costal com grampos de aço e) estabilização costal com barras de titânio ACERTEI ERREI DÚVIDA PUC-PR – Cirurgia Torácica – 2010 75. A mediastinite é uma patologia grave associada com altos índices de morbidade e mortalidade. Qual das alternativas abaixo corresponde à causa mais comum de mediastinite? a) síndrome de Boerhaave b) perfuração esofágica por trauma torácico aberto c) perfuração esofágica por corpo estranho d) infecção cirúrgica pós-esternotomia mediana e) infecção cervical descendente (ex.: abscesso parafa- ríngeo) ACERTEI ERREI DÚVIDA PUC-PR – Cirurgia Torácica – 2010 76. Qual das alternativas abaixo representa localização mais comum das bronquiectasias pulmonares? a) lobo superior direito b) lobo médio c) língula d) lobo inferior esquerdo e) lobo inferior direito ACERTEI ERREI DÚVIDA PUC-PR – Cirurgia Torácica – 2010 77. Um paciente com câncer de pulmão classifi cado como T3N2M0, apresenta um estágio: a) I b) II c) IIIa d) IIIb e) IV ACERTEI ERREI DÚVIDA PUC-PR – Cirurgia Torácica – 2010 78. O tipo histológico de câncer do pulmão que mais fre- quentemente cursa com síndromes paraneoplásicas é: a) carcinoide b) mesotelioma c) adenocarcioma d) carcinoma epidermoide e) carcinoma de células oat ACERTEI ERREI DÚVIDA PUC-PR – Cirurgia Torácica – 2010 79. Síndrome de Cushing, secreção inapropriada de ADH, síndrome de Eaton Lambert, hipercalcemia e osteoartropatia hipertrófi ca são manifestações para- neopásicas. Qual das neoplasias pulmonares não está mais relacionada com essas síndromes? a) adenocarcinoma b) carcinoma de células escamosas c) carcinoma de grandes células d) carcinoma de pequenas células e) tumor carcinoide ACERTEI ERREI DÚVIDA PUC-PR – Cirurgia Torácica – 2010 80. A micose mais comumente associada à colonização de cavernas da tuberculose é a: a) aspergilose b) blastomicose c) criptococose166 Cirurgia | Torácica d) actinomicose e) histoplasmose ACERTEI ERREI DÚVIDA PUC-PR – Cirurgia Torácica – 2010 81. Uma neoplasia pulmonar maligna primária de qual- quer tamanho associada à derrame pleural neoplási- co é classifi cada como: a) T3 b) T4 c) TX d) M1 e) MX ACERTEI ERREI DÚVIDA PUC-PR – Cirurgia Torácica – 2010 82. Qual das alternativas abaixo corresponde ao cisto pri- mário de mediastino mais comum? a) broncogênico b) pericárdico c) esofágico d) gastroentérico e) inespecífi co ACERTEI ERREI DÚVIDA PUC-PR – Cirurgia Torácica – 2010 83. Os tumores abaixo citados são encontrados no me- diastino posterior, EXCETO: a) teratoma b) ganglioneuroma c) quimiodectoma d) feocromocitoma e) neurilenoma ACERTEI ERREI DÚVIDA PUC-PR – Cirurgia Torácica – 2010 84. Na classifi cação TNM para neoplasia de pulmão, en- tende-se por tumor T3: a) tumor com 3,0 cm ou menos em sua maior dimensão, circundado por pulmão ou pleura visceral, e sem evi- dência de invasão proximal a um brônquio lobar b) tumor maior que 3,0 cm ou de qualquer tamanho que invada pleura visceral ou que provoque atelectasia ou pneumonia associada e com derrame pleural discreto c) tumor de qualquer tamanho com extensão direta para a parede torácica, diafragma ou pleura mediastinal d) tumor de qualquer tamanho com invasão do me- diastino, coração, grandes vasos, traqueia ou esôfago e) tumor com 3,0 cm ou menos em sua maior dimen- são, circundado por pulmão ou pleura visceral, e com derrame pleural discreto ACERTEI ERREI DÚVIDA PUC-PR – Cirurgia Torácica – 2010 85. Paciente com lesão pulmonar periférica de 3,5 cm de diâmetro, fortementesuspeita de neoplasia. Foram realizadas duas broncoscopias com biópsia transbrô- nquica sem que o diagnóstico fosse esclarecido. Qual a melhor conduta para esse caso? a) videotoracoscopia com biópsia b) biópsia transparietal guiada por tomografi a c) observação d) toracotomia exploradora e) PET – CT ACERTEI ERREI DÚVIDA PUC-PR – Cirurgia Torácica – 2010 86. A causa mais comum de empiema pleural é: a) tuberculose pleural b) insufi ciência ventricular esquerda c) pneumonia d) tromboembolia pulmonar e) neoplasia ACERTEI ERREI DÚVIDA UNIFESP – R3 Cirurgia – 2010 87. Paciente de 74 anos procura pronto-socorro por qua- dro de tosse com expectoração há 1 semana, queda do estado geral e dor torácica. Realizada radiografi a que mostrou opacidade com aerobroncograma em 1/3 in- ferior de hemitórax direito e velamento do seio cos- tofrênico. Realizada punção pleural diagnóstica. A análise do líquido mostrou pH= 7,4, glicose= 92 mg/ dL, proteína= 4,0 mg/dL, DHL= 500 mg/dL. A conduta nesse momento deve ser: a) dar diuréticos e investigar causa cardiológica, pois trata-se de transudato b) drenagem pleural por se tratar de empiema c) antibioticoterapia para pneumonia e observar evo- lução do derrame pleural d) realizar nova punção para confi rmar valores e) cirurgia precoce para resolução do derrame pleural ACERTEI ERREI DÚVIDA UNIFESP – R3 Cirurgia – 2010 88. Paciente masculino de 17 anos de idade, sexo masculi- no, com antecedente de estenose de esôfago, há 5 dias foi submetido a endoscopia e dilatação esofágica sem complicações aparentes. Há 4 dias iniciou quadro de dor torácica e abdominal progressiva, em epigástrio com irradiação para dorso, inapetência, náuseas e vô- mitos, queda do estado geral. Deu entrada no pronto- -socorro com toxemia, PA= 90 x 60 mmHg, FC= 130 bpm, T= 38,5ºC, taquipneia e ausculta pulmonar com diminuição do murmúrio bilateralmente, e dor abdo- minal à palpação de epigástrio. Após infusão de 3.000 mL de cristaloide permanece com os mesmos parâ- metros hemodinâmicos. A radiografi a de tórax revela derrame pleural bilateral e pneumomediastino. He- mograma com 23.000 leucócitos e desvio à esquerda. Assinale a melhor conduta. 167 Residência Médica 2014 Q ue st õe s pa ra T re in am en to a) esofagostomia cervical, laparotomia com gastrosto- mia descompressiva e jejunostomia para alimenta- ção precoce b) drenagem torácica bilateral, antibioticoterapia de amplo espectro e passagem de sonda nasoenteral para alimentação precoce c) toracocentese esvaziadora bilateral, antibioticotera- pia de amplo espectro e passagem de sonda nasoen- teral para alimentação d) toracotomia esquerda com rafi a primária da lesão, drenagem torácica bilateral e passagem de sonda na- soenteral para alimentação e) drenagem torácica bilateral, laparotomia com esofa- gectomia e esofagostomia cervical, gastrostomia des- compressiva e jejunostomia para alimentação precoce ACERTEI ERREI DÚVIDA UNIFESP – R3 Cirurgia – 2010 89. Em relação ao pneumotórax, assinale a alternativa correta. a) o pneumotórax aberto pode ser fechado com curati- vo ou sutura sem drenagem pleural b) o tratamento nunca é conservador c) se for hipertensivo, a punção no segundo espaço in- tercostal deve ser realizada obrigatoriamente antes da drenagem pleural d) não é necessária a drenagem pleural em casos de pneumotórax pequeno em doentes que serão trans- portados por via aérea e) mecanismos de trauma como explosões não podem causar pneumotórax sem que haja lesão da pleura e/ ou do pulmão ACERTEI ERREI DÚVIDA USP-RP-R3 Cirurgia – 2010 90. Mulher, 65 anos, com dor em ombro direito há dois meses tratado com analgésicos sem melhora. O raio x revela uma massa no ápice do pulmão direito. Uma biópsia transtorácica revelou tratar-se de carcinoma. Carcinomas pulmonares apicais (Tumor de Pancoast) são carcinomas broncogênicos que tipicamente pro- duzem qual das seguintes situações clínicas? a) atelectasia do segmento apical envolvido b) síndrome de Horner (miose, ptose e anidrose facial) c) dor nos dermátomos T4 e T5 d) hemoptise ACERTEI ERREI DÚVIDA UFRJ – R3 Cirurgia – 2009 91. Clara, 19 anos, inicia quadro de fraqueza muscular associado a ptose palpebral direita. Tomografi a com- putadorizada do tórax: alargamento do mediastino. O diagnóstico provável é: a) timoma com miastenia gravis b) tumor carcinoide de pulmão com síndrome de Cushing c) tumor de pequenas células de pulmão d) tumor do sulco superior de pulmão (Tobias-Pancoast) ACERTEI ERREI DÚVIDA UFRJ – R3 Cirurgia – 2009 92. Mauro, 50 anos, com dispneia aos médios esforços, tosse e febre. Radiografi a de tórax em posição or- tostática: opacidade em terço inferior de hemitórax direito. Ultrassonografi a: derrame líquido livre em pleura. A próxima conduta é: a) broncoscopia com lavado broncoalveolar b) tomografi a computadorizada do tórax c) toracocentese com biópsia pleural d) pleuroscopia ACERTEI ERREI DÚVIDA UFRJ – R3 Cirurgia – 2009 93. Joice, 2 anos, com pneumonia estafi locócica. Durante o tratamento evolui com pneumatocele que ocupa a me- tade do hemitórax direito, sem sinais hipertensivos. No momento está eupneica, sem febre, sem pneumotórax e sem derrame pleural. A conduta mais adequada é: a) drenagem com dreno fi no e aspiração b) broncoscopia e aspiração para desobstrução brôn- quica c) drenagem tubular fechada com dreno calibroso d) expectante até a regressão completa ACERTEI ERREI DÚVIDA UFRJ – R3 Cirurgia – 2009 94. Jair, 30 anos, apresenta quadro clinicorradiológico de pneumonia lobar com derrame pleural no terço inferior do hemitórax esquerdo. Há discreto edema de membros inferiores (+/4+). Submetido a toraco- centese com saída de líquido amarelo-claro. Análise do líquido: pH 7,1, glicose 30 mg/dL, LDH 1200 UI e proteínas 6,1 g/dL. Trata-se, provavelmente, de: a) empiema pleural em fase inicial b) carcinoma bronquíolo alveolar c) infarto pulmonar d) abscesso de pulmão ACERTEI ERREI DÚVIDA UFRN – Urologia – 2009 95. A terapêutica eletiva no tratamento do pneumotórax traumático hipertensivo é: a) esternotomia b) drenagem intercostal fechada c) toracotomia de reanimação d) toracocentese evacuadora ACERTEI ERREI DÚVIDA FESP – R3 Cirurgia – 2009 96. As bactérias responsáveis pela formação dos absces- sos pulmonares primários atingem o parênquima pulmonar principalmente através da via: a) linfática b) inalatória c) aspirativa d) hematogênica ACERTEI ERREI DÚVIDA168 Cirurgia | Torácica FESP – R3 Cirurgia – 2009 97. Uma mulher vítima de acidente automobilístico en- contra-se dispneica e com murmúrio vesicular abon- do em hemitórax esquerdo. Foi realizada drenagem torácica à esquerda, com saída de 2.000 mL de sangue sendo então indicado toracotomia exploradora. Neste caso, o acesso a cavidade toracica deve ser realizado preferencialmente pelo seguinte espaço intercostal: a) 5º b) 6º c) 7º d) 8º ACERTEI ERREI DÚVIDA UFF – 2008 98. A neoplasia maligna do pulmão que possui células com imunopositividade para marcadores neuroen- dócrinos, tais como cromogranina e sinaptofi sina, é: a) adenocarcinoma b) carcinoma de pequenas células c) carcinoma de células escamosas d) carcinoma bronquíoloalveolar e) linfoma ACERTEI ERREI DÚVIDA SES-RJ – 2008 99. Fazendo o risco cirúrgico para hemioplastia inguinal de um estivador de 58 anos, em bom estado geral e sem queixas respiratórias, o clínico observou que a radio- grafi a simples de tórax mostrava pequena lesão perifé- rica arredondada, em terço médio do pulmão direito. No prontuário, além de liberá-lo para a cirurgia, o mé- dico registrou que o aspecto radiográfi co era patogno- mônico de Hamartoma, em virtude da identifi cação de: a) calcifi cação “em pipoca” b) halo “em lua minguante” c) imagem “em roda de leme” d) opacidade “em vidro fosco” ACERTEI ERREI DÚVIDA SES-SC ClínicaMédica – 2008 100. Com relação ao abscesso pulmonar de aspiração (ou primário), assinale a afi rmativa incorreta. a) o abscesso pulmonar é uma lesão necrótica escava- da, contendo pus em seu interior b) a lesão é causada por germes piogênicos, mais co- mumente bactérias anaeróbicas, S. aureus ou Gram- -negativos aeróbicos c) em geral, são lesões únicas, localizadas nos segmen- tos posteriores de lobos superiores ou superiores de lobos inferiores d) ocorre predominantemente em indivíduos adultos, sexo masculino, com doença dentária, perda de consciência e predomínio de fl ora mista e) o tratamento de escolha é sempre uma cefalosporina de 3ª geração associada à clindamicina, tendo uma mortalidade superior a 10% na literatura mundial ACERTEI ERREI DÚVIDA UFRN – 2008 101. Em um paciente portador de câncer de pulmão, po- dem ser encontradas alterações oculares que caracte- rizam a síndrome de HORNER. São elas: a) miose, exofoft almia e ptose palpebral b) midríase, enoft almia e ptose palpebral c) miose, enoft almia e ptose palpebral d) midríase, exofoft almia e ptose palpebral ACERTEI ERREI DÚVIDA SES-SC – 2008 102. Sobre o abscesso pulmonar de aspiração (primário), assinale a alternativa incorreta. a) o abscesso pulmonar primário é o mais frequente e decorre de aspiração de material proveniente da boca, vias aéreas superiores e tubo digestivo alto b) o alcoolismo crônico é a situação mais frequente- mente associada ao abscesso pulmonar de aspiração c) o diagnóstico é fundamentalmente clinicorradiológico, sendo o exame do escarro de pouco valor diagnóstico d) o tratamento clínico é a principal forma terapêutica, com mortalidade superior a 20% na literatura mundial e) é pouco frequente a participação de bactérias aeró- bicas isoladamente nos abscessos pulmonares, com exceção dos pacientes com AIDS, transplantados, diabéticos e com neoplasia ACERTEI ERREI DÚVIDA SES-SC – 2007 103. Assinale a alternativa incorreta, em relação às indica- ções para drenagem pleural: a) derrame pleural quiloso b) empiema pleural na fase aguda c) derrame denominado pleural neoplásico recorrente ou sintomático d) após todo procedimento operatório em que há aber- tura da pleura e) trauma torácico com hemotórax ou hemopneumo- tórax de pequeno volume, assintomático e não pro- gressivo ACERTEI ERREI DÚVIDA SES-SC – 2007 104. Assinale a alternativa incorreta em relação ao derra- me parapneumônico: a) a alcalização do líquido sugere a presença de meta- bolismo bacteriano b) ocorre em cerca de 30% dos casos de pneumonia c) toda presença de líquido capaz de provocar um es- pessamento pleural > 10 mm indica a punção para diagnóstico d) dosagens de DHL > 1.000 UI/L e glicose < 40 mg% são indicativos de complicação do derrame e) o uso de fi brinolíticos para fragmentar as septações é controverso ACERTEI ERREI DÚVIDA 169 Residência Médica 2014 Q ue st õe s pa ra T re in am en to SES-SC – R3 Clínica Médica – 2007 105. Assinale a alternativa correta que traduz o sinal ra- diológico menos confi ável de atelectasia de um lobo pulmonar: a) desvio do mediastino b) elevação do hemidiafragma c) deslocamento das fi ssuras d) deslocamento dos hilos pulmonares e) estreitamento dos espaços intercostais ACERTEI ERREI DÚVIDA A próxima questão refere-se ao caso abaixo: Nunes, 56 anos, tabagista, atendido na emergência com dispneia aos esforços, com início há 6 semanas e piora nos últimos dias. Exame físico: pletórico, ede- ma facial, turgência jugular e presença de circulação colateral em parede torácica. Aparelho cardiovascu- lar e ausculta pulmonar sem alterações. Raio X de tó- rax: alargamento de mediastino. UFRJ – R3 Clínica Médica– 2007 106. A primeira conduta é: a) programar tomografi a computadorizada de tórax b) instituir corticoterapia venosa c) realizar ecocardiografi a d) indicar radioterapia ACERTEI ERREI DÚVIDA UFPR – 2007 107. Em relação ao empiema pleural em crianças de idade escolar, é INCORRETO afi rmar que: a) o uso de fi brinolíticos é uma opção terapêutica b) a primeira opção terapêutica é a drenagem fechada c) o nível de glicose baixa no líquido pleural é critério de empiema d) trata-se de uma patologia com grande morbidade e baixa mortalidade e) o pneumococo é o agente etiológico mais frequente ACERTEI ERREI DÚVIDA USP-RP – 2007 108. Homem, 27 anos de idade, alcoólatra, apresenta há uma semana tosse com expectoração amarelada, febre e dispneia progressiva. Fez uso irregular de antibiótico prescrito na farmácia por 5 dias, sem melhora. O qua- dro radiográfi co está apresentado na fi gura a seguir. A conduta indicada neste caso é: a) apenas antibioticoterapia b) toracocentese para obtenção de material para bio- química e microbiologia acompanhada de antibioti- coterapia c) toracocentese evacuadora e antibioticoterapia d) inserção de dreno tubular de grosso calibre no espa- ço pleural e antibioticoterapia e) toracotomia convencional ou videoassistida para obtenção de material e drenagem acompanhada de antibioticoterapia ACERTEI ERREI DÚVIDA USP-RP – 2007 109. A radiografi a a seguir é de um homem com 57 anos de idade, tabagista há 30 anos (2 maços/dia). Há 10 semanas, apresenta tosse contínua crônica com ex- pectoração mucosa e dor mal defi nida em hemitórax esquerdo. Há 7 dias, houve piora da tosse e da dor e começou a apresentar febre, expectoração amarelada de odor pútrido e mal-estar geral. Diante desse quadro clínico e radiográfi co, podemos afi rmar que: a) trata-se de um abscesso pulmonar crônico. Deve-se iniciar clindamicina 600 mg EV 6/6 h por, pelo me- nos, 4 semanas b) o aspecto da lesão associada à história clínica sugere neoplasia abscedada c) trata-se de tuberculose pulmonar complicada com micetoma d) trata-se de um abscesso pulmonar crônico. Deve- -se iniciar penicilina cristalina 20.000.000 U/dia por duas semanas e) trata-se de abscesso agudo, e devemos iniciar peni- cilina cristalina 20.000.000 U/dia por 72 horas. Caso não ocorra melhora clínica nesse período, deve-se associar clindamicina na dose 600 mg 6/6 horas ACERTEI ERREI DÚVIDA SES-PE – 2006 – R3 Pneumologia 110. Em relação à arvore respiratória, a presença de carti- lagem em suas paredes é encontrada nos: a) brônquios denominados segmentares, subsegmen- tares e interlobulares b) brônquios interlobulares, bronquíolos respiratórios e ductos alveolares170 Cirurgia | Torácica c) brônquios lobares, interlobulares e ductos alveolares d) brônquios lobares, intralobulares e bronquíolos res- piratórios e) brônquios fontes, lobares e intralobulares ACERTEI ERREI DÚVIDA SES-SC – 2006 111. Referente à anatomia intratorácica, assinale a alterna- tiva incorreta. a) a veia ázigos drena para a veia cava superior b) a veia pulmonar do lobo médio drena para a veia do lobo inferior c) o brônquio principal direito é mais curto que o es- querdo d) a língula localiza-se no lobo superior esquerdo e) a traqueia possui vascularização tanto cervical quan- to torácica ACERTEI ERREI DÚVIDA UFF – 2006 112. Traumatopneia signifi ca: a) estridor traqueal após trauma cervical b) dispneia associada a fraturas múltiplas de costelas c) dispneia associada a contusão pulmonar d) ruído produzido pela entrada e saída do ar em uma ferida aberta do tórax e) nenhuma das respostas acima ACERTEI ERREI DÚVIDA USP-RP – 2006 113. O exame radiográfi co de rotina de um homem com 22 anos de idade, não tabagista, assintomático e sem his- tória pregressa de doença pulmonar, revela a presença de um nódulo pulmonar de 1,0 cm sem calcifi cação, situado cerca de 4 cm distante da pleura visceral, no lobo superior direito. A tomografi a computadorizada mostra que o nódulo tem bordas lisas, regulares e ne- nhuma calcifi cação. O próximo passo seria: a) toracotomia exploradora b) broncofi broscopia c) observação com radiografi as detórax a cada 3-6 me- ses durante pelo menos 2 anos d) biópsia transtorácica por agulha e) iniciar tratamento para tuberculose ACERTEI ERREI DÚVIDA USP-RP – 2006 114. Homem, com 63 anos de idade, etilista crônico, é ad- mitido com febre, tosse e expectoração amarelada. A radiografi a de tórax revela condensação pulmonar com derrame pleural ipsilateral, de volume mode- rado a grande. O líquido pleural obtido pela toraco- centese revela-se turvo e com a seguinte bioquímica: LDH= 1.100 ma/dL, pH= 7,22 e glicose= 37 mg/dL. Qual das seguintes afi rmações é a correta? a) o derrame deve ser descrito como um transudato, até que bactérias sejam isoladas b) o derrame deve ser descrito como um transudato, já que o pH não é menor do que 7,2 c) um dreno pleural dever ser inserido d) a característica bioquímica não é condizente com derrame parapneumônico e) somente o crescimento de bactérias na cultura deste lí- quido pleural autorizaria a inserção de um dreno pleural ACERTEI ERREI DÚVIDA USP-RP – 2006 115. Homem, com 60 anos de idade, alcoólatra e tabagista crônico, compareceu ao pronto-socorro apresentan- do os seguintes achados semiológicos: circulação co- lateral em regiões peitorais e dorso, estase jugular e edema de membros superiores e face. Qual dos diag- nósticos abaixo você indicaria como mais provável? a) cirrose hepática associada à hipoalbuminemia b) cor pulmonale c) fístula arteriovenosa em região cervical d) neoplasia de pulmão envolvendo a cava superior e) pericardite constritiva ACERTEI ERREI DÚVIDA UNIFESP – 2006 116. Os exames indicados para confi rmação diagnóstica do quadro acima descrito são: a) deglutograma com raio X contrastado de esôfago, estômago e duodeno b) raio X de tórax e dosagem de IgE c) cintilografi a gastroesofágica e tomografi a de tórax d) raio X de tórax e endoscopia respiratória e) nasofaringolaringoscopia e raio X de tórax ACERTEI ERREI DÚVIDA UNIFESP – 2006 117. Paciente do sexo masculino, 24 anos, procura o pron- to-socorro com quadro de dor torácica à direita, ven- tilatório dependente, com início súbito, acompanha- da de dispneia temporária. Exame físico mostra murmúrio vesicular diminuído à direita e timpanismo à percussão. Indique o diagnóstico mais provável, o exame com- plementar mais apropriado e seu achado: a) pneumonia/tomografi a computadorizada de tórax/ opacidade local b) atelectasia pulmonar/radiografi a de tórax/opacida- de local c) pneumotórax espontâneo secundário/ultrassono- grafi a de tórax/hiperecoica d) pneumotórax espontâneo primário/radiografi a de tórax/hipertransparência e) derrame pleural/tomografi a computadorizada de tórax/opacidade local ACERTEI ERREI DÚVIDA UNIFESP – 2006 118. Quanto ao derrame pleural associado a pneumonia, pode-se afi rmar que: a) uma das complicações comuns do empiema pleural é a osteomielite, tanto de costela quanto de corpo vertebral b) a fase de organização tem na drenagem pleural em selo d’água o método de escolha no tratamento 171 Residência Médica 2014 Q ue st õe s pa ra T re in am en to c) o diagnóstico durante a fase exsudativa permite um tratamento menos invasivo, com boa resposta d) na fase crônica, a análise bioquímica do líquido pleural representa um marco importante na defi ni- ção da conduta e) a pleurostomia representa a opção de escolha no ma- nejo do empiema pleural, tanto na fase I como na II ACERTEI ERREI DÚVIDA SES-PE – 2006 119. Em um paciente sadio, de 34 anos, no exame de to- mografi a computadorizada de tórax, que estruturas anatômicas são identifi cadas no mediastino médio em corte sagital mediano? a) átrio direito, veia cava inferior, átrio esquerdo, arté- ria pulmonar direita b) átrio direito, veia cava superior, átrio esquerdo, arté- ria pulmonar direita c) ventrículo direito, aorta ascendente, artéria pulmo- nar direita d) ventrículo direito, aorta ascendente, ventrículo es- querdo, artéria pulmonar esquerda e) ventrículo direito, aorta ascendente, ventrículo es- querdo, artéria pulmonar direita ACERTEI ERREI DÚVIDA SES-PE – 2006 – R3 Pneumologia 120. Todas as opções a seguir são características da síndro- me do sulco superior, exceto: a) midríase b) enoft almia unilateral c) ptose d) anidrose ipsilateral e) destruição na primeira e segunda costela ACERTEI ERREI DÚVIDA SES-PE – 2006 – R3 Pneumologia 121. Sobre a tomografi a por emissão de pósitrons (PET) no estadiamento do carcinoma pulmonar de células não pequenas, assinale a alternativa correta: a) a sensibilidade e a especifi cidade do diagnóstico de metástases mediastinais são comparáveis às da to- mografi a computadorizada b) o diagnóstico de metástases cerebrais é mais confi ável com a PET do que com a tomografi a computadorizada c) uma tomografi a por emissão de pósitrons positiva do mediastino abole a necessidade de confi rmação histológica d) metástases mediastinais com menos de 1 cm de diâ- metro estão abaixo dos limites de resolução do exame e) a tomografi a por emissão de pósitrons é menos con- fi ável em pacientes com diabetes mellitus ACERTEI ERREI DÚVIDA SES-PE – 2006 - R3 Pneumologia 122. No enfi sema pulmonar bolhoso, a decisão de remo- ver uma bolha pulmonar depende de sua contribui- ção para o comprometimento funcional e capacidade pulmonar remanescente global de funcionar adequa- damente após a remoção cirúrgica. Existe uma pe- quena melhora quando as bolhas ocupam menos de um terço do hemitórax e quando existem evidências de enfi sema generalizado. Qual dos seguintes estudos pré-operatórios é o melhor exame prognóstico de re- sultados após a bulectomia? a) tomografi a computadorizada com inspiração com- pleta e expiração completa b) um grande volume pulmonar plestimográfi co, em comparação com o volume pulmonar, medido por diluição de hélio c) raio X de tórax em PA, perfi l e ápico lordótica d) estudos da função pulmonar regional e) ventilação-minuto e consumo de oxigênio no limiar anaeróbico ou exercício máximo ACERTEI ERREI DÚVIDA SES-PE – 2006 – R3 Pneumologia 123. Paciente de 50 anos de idade, sexo masculino, taba- gista de 30 maços/ano, apresenta um nódulo perifé- rico de 3 cm no lobo superior direito, descoberto em um exame de rotina. A aspiração por agulha fi na re- vela um carcinoma de células não pequenas de pul- mão. A tomografi a computadorizada do tórax reve- la ausência de linfadenopatia hilar ou mediastinal e é determinado que o estágio da doença do paciente é IIA. O hemograma completo, as concentrações de eletrólitos e os exames bioquímicos estão normais. A relação VEFL/CVF é de 3.51/4.51. Qual dos seguintes tratamentos deve ser oferecido? a) cirurgia, seguida por um protocolo de quimiotera- pia baseada em platina b) cirurgia seguida de radioterapia c) cirurgia, radioterapia e quimioterapia d) cirurgia apenas e) radioterapia e quimioterapia ACERTEI ERREI DÚVIDA SES-PE – 2006 – R3 Pneumologia 124. Um paciente apresenta uma massa de 4,2 cm no lobo superior direito à radiografi a do tórax de triagem. A tomografi a computadorizada do tórax revela uma in- vasão provável da parede torácica, linfonodos hilares direitos aumentados, sem linfadenopatia mediasti- nal. Nesse momento da avaliação, como se classifi ca esse tumor de acordo com o Sistema Internacional para Estadiamento do Câncer Pulmonar? a) T2N1M0, estágio IIA b) T4N1M0, estágio IIIB c) T3N2M0, estágio IIIA d) T4N2M0, estágio IIIA e) T3N1M0, estágio IIIA ACERTEI ERREI DÚVIDA SES-PE – 2006 – R3 Pneumologia 125. Qual das patologias abaixo citadas não deve fazer parte do diagnóstico diferencial de um derrame pleu- ral exsudativo com concentração de linfócitos maior do que 80%? a) linfoma b) pleurite tuberculosa172 Cirurgia | Torácica c) sarcoidose d) infarto pulmonar e) quilotórax ACERTEI ERREI DÚVIDA SES-PE – 2006 – R3 Pneumologia 126. Com relação ao mesotelioma maligno, qual das se- guintesafi rmativas é verdadeira? a) a citologia do fl uido pleural é diagnóstica em dois terços dos casos b) a histologia do tipo fi brossarcomatosa é mais co- mum que a do tipo epitelial c) a sobrevida média em pacientes não tratados é de aproximadamente dois anos d) a coloração imuno-histoquímica ajuda a distingui- -lo do adenocarcinoma e) a ressecção cirúrgica é claramente benéfi ca na maio- ria dos pacientes ACERTEI ERREI DÚVIDA SES-PE – 2006 – R3 Pneumologia. 127. Quanto às malformações relacionadas com anormali- dades vasculares, é incorreto afi rmar que: a) cerca de 80% da SEL (Sequestração Pulmonar Ex- tralobar) se situam entre o lobo inferior esquerdo e o diafragma e associam-se a outras malformações congênitas em 50% dos casos b) a SIL (Sequestração Pulmonar Intralobar) pode apresentar uma forma cisto-bronquiectásica fi stu- lada por infecção secundária, pneumônica ou he- matogênica, policística ou menos frequentemente constituída por um único cisto, com nível líquido e que evolui com sintomas infecciosos ou hemoptise c) a forma pseudotumoral das SIL, não fi stuladas, e das SEL, assintomáticas, quase sempre são um achado radiológico d) a SEL (Sequestração Pulmonar Extralobar) incide igualmente entre os dois pulmões, mas a SIL (Se- questração Pulmonar Intralobar) ocorre de 80-90% à esquerda e) a SIL se caracteriza por revestimento pleural comum com o pulmão normal onde se localiza, enquanto a SEL, por se apresentar separada do pulmão, com re- vestimento pleural próprio e separado do pulmão ACERTEI ERREI DÚVIDA SES-SC – 2006 128. Em Santa Catarina, no sexo masculino, o câncer de pulmão é a principal causa de mortalidade por neo- plasias malignas, segundo o Sistema de Informação de Mortalidade (SIM). Qual das medidas citadas abaixo seria a mais indicada para diminuir a taxa de morbidade por este tipo de câncer? Assinale-a: a) prevenir o tabagismo b) realizar exame citopatológico de escarro na popula- ção de risco c) realizar raio X de tórax na população de risco d) realizar tomografi a computadorizada de tórax em homens fumantes com idade superior a 60 anos e) realizar baciloscopia direta do escarro ACERTEI ERREI DÚVIDA SES-SC – 2006 129. Assinale a alternativa que completa corretamente a fra- se abaixo. Na pleurite exsudativa tuberculosa ocorre: a) aumento expressivo do número de linfócitos no lí- quido pleural b) aumento expressivo do número de células mesote- liais no líquido pleural c) baixa concentração de proteínas no líquido pleural d) expectoração abundante e) nenhuma das opções acima ACERTEI ERREI DÚVIDA SES – SC – 2006 130. Com relação aos pacientes enfi sematosos severos, as- sinale a alternativa correta: a) seu volume residual está normal e a capacidade pul- monar total está aumentada b) o volume residual está diminuído e a capacidade pulmonar total está normal c) volume residual está aumentado e a capacidade pul- monar total está diminuída d) volume residual está aumentado e a capacidade pul- monar total está aumentada e) volume residual está diminuído e a capacidade pul- monar total está aumentada ACERTEI ERREI DÚVIDA SUS- BA – 2006 131. Jovem, 22 anos de idade, sexo masculino, com histó- ria de tosse produtiva há quatro semanas, com febre, sudorese noturna de perda e peso. Evoluiu com he- moptise. O diagnóstico mais provável dessa condição será dado: a) pelo raio X de tórax b) pelo PPD c) pela cultura para piogênicos do escarro d) pela baciloscopia do escarro e) pelo gram e escarro ACERTEI ERREI DÚVIDA Rafael tem 30 anos e procurou seu médico, pois está com dor retroesternal intermitente, que cede com o uso de analgésicos. O Dr. Carlos, seu clínico, faz o exame físico no paciente e nada encontra de anormal. É solicitada radiografi a de tórax, que não apresenta anormalidades. O paciente evolui com tosse e hemop- tise, e é solicitada TC de tórax, que evidencia massa de 8 cm no mediastino anterior. UERJ – 2006 132. O cirurgião foi contatado e sugeriu que a lesão prova- velmente fosse um tumor do tipo: a) timoma b) linfoma c) teratoma d) ganglioneuroma ACERTEI ERREI DÚVIDA 173 Residência Médica 2014 Q ue st õe s pa ra T re in am en to UFF – 2006 133. Em uma mediastinoscopia, um dos achados abaixo constitui contra indicação absoluta para uma cirur- gia do câncer do pulmão. Aponte-o: a) gânglio positivo subcarinal b) gânglio positivo ipsilateral laterotraqueal c) gânglio positivo traqueal anterior baixo d) gânglio positivo mediastinal contralateral e) nenhuma das respostas acima ACERTEI ERREI DÚVIDA UFF – 2006 134. As principais complicações da introdução de uma câ- nula de traqueostomia são: a) fratura e tecido de granulação b) fratura e falso trajeto c) obstrução e hemorragia d) hemorragia e estenose e) falso trajeto e estenose ACERTEI ERREI DÚVIDA HSPM - R3 Cirurgia – 2007 135. A respiração paradoxal está associada a: a) fratura de arcos costais inferiores b) hemotórax traumático c) pneumotórax hipertensivo d) tumor de pulmão e) tórax instável ACERTEI ERREI DÚVIDA HSPM - R3 Cirurgia – 2007 136. Um paciente de 56 anos, sem doença cardíaca prévia, é submetido a pneumectomia direta por neoplasia ma- ligna. Durante o procedimento, opta-se pela ligadura intrapericárdica dos vasos pulmonares, deixando-se o saco pericárdico aberto. Duas horas após o término da intervenção, verifi ca-se PA= 50 x 20 mmHg, pulso de 156 bpm, estase jugular e queda da saturação do sangue arterial. A hipótese principal para o evento em andamento é: a) hérnia cardíaca b) tamponamento cardíaco por coleção intrapericádica c) escape das ligaduras de algum grande vaso d) trombose de cava superior e) compressão aguda do mediastino por vicariância do pulmão contralateral ACERTEI ERREI DÚVIDA HSPM - R3 Cirurgia – 2007 137. É o procedimento cirúrgico no tórax mais frequente- mente necessário em pacientes portadores da síndro- me da imunodefi ciência adquirida: a) lobectomia superior para ressecção de aspergiloma b) lobectomia inferior para ressecção de bronquiectasias c) pleuropneumectomia para ressecção de mesotelio- ma maligno de pleura d) segmentectomia para ressecção de sarcoma de Kaposi e) rafi a de parênquima pulmonar em áreas fi stulosas e abrasão pleural ACERTEI ERREI DÚVIDA UFG – 2007 138. Para diagnóstico das doenças pulmonares intersti- ciais, a técnica de biópsia mais adequada é: a) biópsia transbrônquica b) punção pulmonar aspirativa c) toracotomia posterolateral d) toracotomia mínima ACERTEI ERREI DÚVIDA UFG – 2007 139. Um paciente do sexo masculino, 2 anos de idade, em tratamento de pneumonia, evoluindo com febre per- sistente, após 72 horas do início da administração de vancomicina. Apresenta leucocitose com desvio à esquerda e o raio X de tórax mostra derrame pleural ocupando 2/3 do hemitórax esquerdo. A punção pleural retirou 200 mL de líquido seroso, levemente turvo, com 100% de neu- trófi los, pH: 6,8; DHL: 1200 UI/I; glicose: 30 mg/dL. O exame bacterioscópico revelou presença de cocos Gram (+) e a cultura mostrou crescimento de estafi lo- cocos. Qual é o procedimento a ser adotado nesse caso? a) pleuroscopia com drenagem fechada b) toracocenteses repetidas c) toracotomia com decorticação precoce d) drenagem torácica fechada com injeção de fi brinolí- ticos ACERTEI ERREI DÚVIDA As questões 140 e 141 referem-se ao caso abaixo. Sr. Pedro, 70 anos, é submetido à esofagectomia trans-hiatal por carcinoma do terço médio do esô- fago. Durante o procedimento ocorreu uma hemor- ragia de difícil controle. No 8º dia do pós-operatório apresenta dor torácica e dispneia. O raio X de tórax mostra grande derrame pleural e a toracocentese re- vela líquido esbranquiçado de aspecto leitoso. UFRJ – R3 Cirurgia – 2007 140. O provável sítio da lesão vascular foi: a) artéria pulmonar b) veia ázigos c) veia cava superior d) veias esofagianas
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