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gabarito da crônica em código

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Prévia do material em texto

LÍNGUA PORTUGUESA: 
PRÁTICAS DE LINGUAGEM 
2019
Prof.ª Eli Regina Nagel dos Santos
Prof.ª Jeice Campregher
2ª edição
GABARITO DAS 
AUTOATIVIDADES
2
LÍNGUA PORTUGUESA: PRÁTICAS DE LINGUAGEM
UNIDADE 1
TÓPICO 1 
 Questão única: Agora é sua vez: descreva o estado em que você mora. A 
partir da referência, estado, estabeleça diferentes sentidos. Em seguida 
compartilhe com o grupo e perceba as semelhanças, ou seja, a referência 
que tem seu estado.
R.: O acadêmico deve descrever o estado em que mora, características, 
clima, cultura e, a seguir, compartilhar com os seus colegas, observando 
as semelhanças nas respostas e as diferenças.
1 Leia a tirinha/imagem a seguir: 
FONTE: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/discovirtual/galerias/
imagem/0000000139/000001121.jpg>. Acesso em: 20 jul. 2012.
 Obs.: Notou que foi retirada a escrita?
 Então, observe as imagens dos quadrinhos:
a) É possível compreender a informação que o autor pretende comunicar 
pela leitura das imagens? Justifique.
R.: Sim, é possível levantar algumas possibilidades de interpretação 
por meio das imagens. Sai alguma notícia no rádio, o personagem 
se movimenta e sai de casa. Quando sai, ele se decepciona/chateia 
com o que vê ao lado de fora – dando a impressão que algo mudou 
abruptamente no outro quadrinho. Quem sabe, pode ter escutado uma 
previsão do tempo que mudou rapidamente.
3
LÍNGUA PORTUGUESA: PRÁTICAS DE LINGUAGEM
b) É possível inferir o que poderia estar escrito nos balões? Registre a seguir.
R.: A resposta é pessoal, mas uma possibilidade é apresentada abaixo:
Quadrinho 1) caro ouvinte, a previsão do tempo é muito boa. Saia de 
casa, movimente-se!
Quadrinho 2) a vida ao ar livre está muito promissora hoje!
Quadrinho 3) lembre-se que a vida também é bastante surpreendente! 
Agora observe os balões com a escrita: 
FONTE: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/discovirtual/galerias/
imagem/0000000139/000003121.jpg>. Acesso em: 20 jul. 2012.
 Prezado acadêmico! Em sua opinião, a informação ficou mais completa 
com a junção da escrita? Destacamos, nesse caso, que tanto a imagem 
quanto a escrita são interdependentes. Nesses casos, temos a presença 
da linguagem mista (ou seja, ambas as linguagens). Agora, é sua vez de 
conceituar esse tipo de linguagem.
R.: Linguagem mista: é quando temos a presença da linguagem verbal 
e não verbal para expressar um enunciado, ambas favorecendo a 
ampliação e compreensão do texto.
2 Para você fixar o conteúdo apresentado nesse tópico, sugerimos que 
resolva a seguinte atividade referente à semântica:
4
LÍNGUA PORTUGUESA: PRÁTICAS DE LINGUAGEM
TÓPICO 2
Questão única: O que está implícito nesse 
enunciado?
R.: Uma campanha do governo, divulgando 
que a fome será eliminada com algum tipo 
de programa – algo que envolva alimento 
lácteo, disponibilizando para a população 
esse alimento.
1 Caro acadêmico! Depois de ter lido a crônica (Leitura Complementar), 
escreva qual é o ato ilocucionário realizado pelo professor quando se 
dirige ao candidato com a frase: Esse “for” aí, que verbo é esse?
Maria 
parou de 
fumar.
Tipos de 
semânticas
Estabeleça as diferenças 
apresentadas em cada semântica 
a partir da mesma sentença 
identificando conceitos de 
referência, pressuposto, enunciador, 
posto, negação, espaço mental...
Semântica formal
A relação da linguagem e o mundo 
– interessa a referência e o sentido 
(pressuposição e lógica).
Semântica da 
enunciação
A palavra pode receber diferentes 
significados a partir da enunciação 
(orienta o interlocutor para certos 
tipos de conclusão).
Semântica 
cognitiva
Interessa a experiência, a vivência 
sensório-motora (o significado surge 
de dentro para fora).
R.: Possíveis respostas na tabela.
5
LÍNGUA PORTUGUESA: PRÁTICAS DE LINGUAGEM
FONTE: <lihttp://diariodenet.blogspot.com.br/2011/05/desculpas.htm>. 
Acesso em: 10 jul. 2012.
R.: A força que o enunciado produz, nesse caso, pode ser de promessa 
ou afirmação. O ato ilocucionário realizado pelo professor foi o de 
conseguir uma resposta correta do aluno.
2 Agora, a partir da frase do professor Conjugue aí o presente do indicativo 
desse verbo, pontue qual é o ato perlocucionário realizado nesse 
enunciado.
R.: Esse enunciado produz efeito na pessoa que ouve de imposição e 
ao mesmo tempo ameaça.
3 Observe a imagem:
O enunciado “desculpe-me” pode ser classificado como:
a) ( ) Advérbio.
b) ( x ) Performativo.
c) ( ) Conector.
d) ( ) Dêitico.
4 Leia o quadrinho:
6
LÍNGUA PORTUGUESA: PRÁTICAS DE LINGUAGEM
FONTE: <http://centraldamorfologia.blogspot.com.br/>. 
Acesso em: 7 ago. 2012.
Qual é o papel que cumpre o conector “mas” nesse enunciado?
R.: O conector “mas” cumpre o papel de justificar o ato de enunciação, 
ou seja, justifica a primeira afirmação e não o conteúdo, ou seja, explica 
o motivo.
TÓPICO 3 
Questão única: Caro acadêmico! Como você justifica a afirmação: “dizem 
que o silêncio fala”.
R.: Essa é uma expressão popular, bem conhecida e repetida por muitas 
pessoas. No caso da teoria estudada, o silêncio tem significados, 
sentidos que podem ser explorados. Há coisas que ficam implícitas, 
que podem ser analisadas a partir do diálogo com alguém ou análise 
de algum texto.
7
LÍNGUA PORTUGUESA: PRÁTICAS DE LINGUAGEM
FONTE: <http://1.bp.blogspot.com/_jpGLLJBg_X8/TOSePYk99KI/
AAAAAAAAAGg/2Hxn6oBr_i0/s1600/dia_dos_professores_charge.jpg>. 
Acesso em: 20 ago. 2012.
Relacione a charge apresentada e a Lei que estabelece o piso salarial nacional 
para o professor com carga de 40 horas semanais. Destaque os POSSÍVEIS:
a) Contextos de produção: 
R.: Sociedade capitalista, no campo da escola.
b) Os silenciamentos: 
R.: Humilhação, descaso dos governantes...
c) Os efeitos de sentidos produzidos nesse discurso: 
R.: Retrata a desvalorização do profissional do magistério, a desmotivação...
2 Clarice Lispector (1920-1977), escritora e jornalista naturalizada brasileira, 
tem uma frase que diz: “As palavras que digo escondem outras”. Pautando-
se na AD, quais os efeitos de sentidos implícitos nesse discurso?
R.: Resposta subjetiva, porém deve retratar o sentido macro, ou seja, 
escrever sobre o silêncio que permeia as palavras.
TÓPICO 3
Caro acadêmico! Para fixar o conteúdo explanado neste tópico, sugerimos 
que resolva as seguintes atividades:
1 Observe a charge que segue:
8
LÍNGUA PORTUGUESA: PRÁTICAS DE LINGUAGEM
TÓPICO 4 
1 Leia a tirinha de Mafalda e, em seguida, elabore um breve texto para 
explicar a enunciação e o sentido.
FONTE: <http://www.sempretops.com/diversao/tirinhas-da-mafalda/attachment/
wefwefrtgeth/>. Acesso em: 7 jul. 2012.
R.: O acadêmico deve dissertar sobre o que é enunciação e o que 
Mafalda quer dizer em empurrar este país para frente. Qual o sentido 
de empurrar nesse enunciado? O sentido de ajudar a crescer, evoluir. 
Por que Mafalda usa o vamos? Por que inclui os outros em sua fala?
2 Levando em conta o texto a seguir, responda ao que se pede:
Em código
(Fernando Sabino)
Fui chamado ao telefone. Era o chefe de escritório de meu irmão:
9
LÍNGUA PORTUGUESA: PRÁTICAS DE LINGUAGEM
- Recebi de Belo Horizonte um recado dele para o senhor. É uma mensa-
gem meio esquisita, com vários itens, convém tomar nota: o senhor tem 
um lápis aí?
- Tenho. Pode começar.
- Então lá vai. Primeiro: minha mãe precisa de uma nora. - Precisa de quê?
- De uma nora.
- Que história é essa?
- Eu estou dizendo ao senhor que é um recado meio esquisito. Posso 
continuar?
- Continue.
- Segundo: pobre vive de teimoso. Terceiro: não chora, morena, que eu volto.
- Isso é alguma brincadeira.
- Não é não, estou repetindo o que ele escreveu. Tem mais. Quarto: sou 
amarelo, mas não opilado. Tomou nota?
- Mas não opilado - repeti, tomando nota. - Que diabo ele pretende com 
isso? 
- Não sei não, senhor. Mandou transmitir o recado, estou transmitindo.
- Mas você há de concordar comigo que é um recado meio esquisito.
- Foi o que eu preveni ao senhor. E tem mais. Quinto: não sou colgate,mas 
ando na boca de muita gente. Sexto: poeira é minha penicilina. Sétimo: 
carona, só de saia. Oitavo...
- Chega! - protestei, estupefato. - Não vou ficar aqui tomando nota disso, 
feito idiota.
- Deve ser carta em código ou coisa parecida - e ele vacilou: - Estou dizen-
do ao senhor que também não entendi, mas enfim... Posso continuar?
- Continua. Falta muito?
- Não, está acabando: são doze. Oitavo: vou, mas volto. Nono: chega à 
janela, morena. Décimo: quem fala de mim tem mágoa. Décimo primeiro: 
não sou pipoca, mas também dou meus pulinhos.
- Não tem dúvida, ficou maluco.
- Maluco não digo, mas como o senhor mesmo disse, a gente até fica com 
ar meio idiota... Está acabando, só falta um. Décimo segundo: Deus, eu 
e o Rocha:
- Que Rocha?
- Não sei: é capaz de ser a assinatura.
- Meu irmão não se chama Rocha, essa é boa!
- É, mas foi ele que mandou, isso foi.
Desliguei, atônito, fui até refrescar o rosto com água, para poder pensar 
melhor. Só então me lembrei: haviam-me encomendado uma crônica sobre 
essas frases que os motoristas costumam pintar, como lema, à frente 
dos caminhões. Meu irmão, que é engenheiro e viaja sempre pelo interior 
fiscalizando obras, prometera ajudar-me, recolhendo em suas andanças farto 
e variado material. E ele viajou, o tempo passou, acabei me esquecendo 
10
LÍNGUA PORTUGUESA: PRÁTICAS DE LINGUAGEM
completamente do trato, na suposição de que o mesmo lhe acontecera.
Agora, o material ali estava, era só fazer a crônica. Deus, eu e o Rocha! Tudo 
explicado: Rocha era o motorista. Deus era Deus mesmo, e eu, o caminhão.
FONTE: SABINO, Fernando. A mulher do vizinho. Rio de Janeiro, São Paulo: 
Record, 1962.
a) Quando o moço do escritório diz: “… deve ser carta em código…” o que 
percebemos?
R.: Pensa que a mensagem só pode ser entendida por pessoas que 
conheçam a linguagem usada.
b) Após receber o recado, como se sentiu o narrador, o que fez e para que 
o fez? 
R.: Após receber o recado, o narrador sentiu-se confuso, atordoado, e 
procurou refrescar o rosto com água fria para aclarar as ideias.
c) O narrador queria pensar melhor sobre o quê e para quê?
R.: O narrador queria pensar melhor no recado recebido para ver se 
compreendia o que o irmão lhe queria dizer com o recado.
d) Ao dizer, no final do texto, que seu irmão havia prometido conseguir “farto 
e variado material”, a que material se refere o narrador e a que se desti-
nava esse material?
R.: O narrador refere-se às frases comumente encontradas em para-
choques de caminhões que o irmão lhe prometera conseguir e que lhe 
serviriam para escrever a crônica encomendada. 
e) A que se refere o narrador ao dizer “Tudo explicado” e o que lhe foi expli-
cado?
R.: O narrador refere-se à compreensão da mensagem toda e, em 
especial, da frase “Deus, eu e o Rocha”, uma vez que ele pode entender 
que “eu” era o caminhão e “Rocha”, o nome do motorista.
11
LÍNGUA PORTUGUESA: PRÁTICAS DE LINGUAGEM
UNIDADE 2
TÓPICO 1 
Questão única: Registre nas linhas a seguir o que você compreendeu por 
ESTILO.
R.: Forma de se expressar própria de um artista, a sua marca, características 
próprias que podem inclusive ajudar leitores a reconhecer o artista – seja 
das artes plásticas ou um autor que faça uso da escrita (literatura).
TÓPICO 1
1 Leia o texto a seguir e depois responda ao que se pede:
 
Poética
 
Que é poesia?
uma ilha
cercada
de palavras
por todos os lados
Que é um poeta?
um homem
que trabalha um poema
com o suor do seu rosto
Um homem
que tem fome
como qualquer outro
homem.
(Cassiano Ricardo)
1 Quais as funções da linguagem predominantes no poema anterior?
R.: Funções poética e metalinguística.
2 Leia trechos do poema "Os Sinos", de Manuel Bandeira, de onde 
destacamos os seguintes fragmentos: 
Sino de Belém bate bem-bem-bem 
........................................................ 
Sino da Paixão bate bão-bão-bão.
12
LÍNGUA PORTUGUESA: PRÁTICAS DE LINGUAGEM
A partir dos fragmentos destacados, relate que tipo de estilística predomina 
e justifique sua resposta.
R.: Estilística fônica, a justificativa é pessoal.
TÓPICO 2 
Questão única: Em nosso cotidiano, utilizamos muitas metáforas para 
expressar nosso pensamento. Muitas vezes não queremos ou não 
conseguimos expressar o que realmente sentimos. Então falamos frases por 
metáforas, assim seu significado fica subentendido. Exemplo: Corre como 
um cavalo. Anda igual a uma lesma. Lembrou-se de mais alguma? Registre 
aqui e compartilhe com o grupo:
R.: Outros exemplos
Esse problema é só a ponta do iceberg.
Esse programa de TV é um ralo de tempo.
Eu não recuso doces, sou uma formiga.
Aquele rapaz é um gato
Aquela menina é uma flor.
FONTE: <http://www.dispatch.com/content/slideshows/2009/01/04/stahler.html>. 
Acesso em: 19 set. 2012.
Questão única: Caro acadêmico! Agora é sua vez: Essa charge utilizou-se do 
recurso de ironia para apresentar sua mensagem. O que ela retrata? 
R.: Sim, é uma ironia. Brinca com a quantidade (exagero) que se pode 
encontrar de ajuda do governo. Demonstra que se trata de um exagero 
13
LÍNGUA PORTUGUESA: PRÁTICAS DE LINGUAGEM
FONTE: Disponível em: <http://suellemmeloped.wordpress.com/2011/02/05/
cuidado-com-o-que-voce-fala/>. Acesso em: 12 set. 2012.
Questão única: Caro acadêmico! Agora é sua vez: nessa construção frasal 
encontramos um caso de pleonasmo, justifique essa afirmação. E escreva 
por que devemos evitá-lo em uma redação.
R.: O pleonasmo ele tem alguns usos e funções na literatura – é 
possível de ser usado. Já em textos que cunho científico/educacional/
argumentativo, neste caso, a escrita mais formal deve evitar repetições. 
Deve objetivar a clareza e a objetividade, por isso o pleonasmo nesses 
textos mais formais/científicos deve ser evitado.
 TÓPICO 2 
1 Identifique nas frases a seguir as figuras de linguagem empregadas: 
a) És bela – eu moço; tens amor.
- eu medo (Álvares de Azevedo).
R.: Zeugma. 
b) GRILO GRILADO
O grilo, 
coitado, 
anda grilado, 
e eu sei 
(algo do contexto social brasileiro em determinada época da história 
do país) e brinca ao querer dar algum benefício ao coelho da páscoa.
14
LÍNGUA PORTUGUESA: PRÁTICAS DE LINGUAGEM
o que há.
Salta pra aqui, 
salta pra ali. 
(Elias José)
R.: Aliteração.
c) Se você gritasse,
se você gemesse, 
se você tocasse 
a valsa vienense, 
se você dormisse, 
se você cansasse, 
se você morresse... 
Mas você não morre, 
você é duro, José!
(Carlos Drummond de Andrade)
R.: Anáfora. 
2 Assinale a alternativa CORRETA:
 
a) “Vi uma estrela tão alta. / Vi uma estrela tão fria! / Vi uma estrela 
luzindo / Na minha vida vazia”. (Manuel Bandeira)
 
( ) Assíndeto ( ) Anacoluto (x) Anáfora 
 
b) “Vozes veladas, veludosas vozes, / Volúpias dos violões, vozes 
veladas....” (Cruz e Sousa)
(x) Aliteração ( ) Polissíndeto ( ) Anáfora 
 
c) “ Umas carabinas que guardava atrás do guarda-roupa, a gente brincava 
com elas de tão imprestáveis.” (José Lins do Rego)
 
( ) Polissíndeto (x) Anacoluto ( ) Inversão 
 
d) “Nossos bosques têm mais vida / Nossas vidas, mais amores”. 
(Gonçalves Dias)
 
(x) Zeugma ( ) Silepse ( ) Anacoluto 
 
e) “Na solidão solitude / Na solidão entrei, / Na solidão perdi-me, / Nunca 
me alegrarei.” (Mario de Andrade)
( ) Onomatopeia (x) Anáfora ( ) Zeugma
15
LÍNGUA PORTUGUESA: PRÁTICAS DE LINGUAGEM
UNIDADE 3
TÓPICO 1 
Questão única: Leia o anúncio!
FONTE: <http://libertosdoopressor.blogspot.com.br/2010/02/erros-ortograficos-em-
placas.html>. Acesso em: 15 nov. 2012.
Agora reflita: Considerando os dizeres da placa, estabeleça uma relação 
entre: escrita e as práticas de letramento dentro e fora do contexto escolar.
R.: Existem vários contextos de uso da fala. Existem inúmeras práticas que 
são realizadas dentro e fora dos contextos escolares. As que são realizadas 
internamente, costumam realizar o nível de formalidade e informalidade 
da linguagem – e que a escrita necessita de cuidados diferentes daqueles 
necessáriosà boa condução da oralidade. Já em contextos externos, 
vemos muitas recorrências variadas, múltiplas. Em muitas delas, vemos 
a influência da oralidade de uma região nas formas de escrita – essas 
influências precisam ser analisadas ao observarmos alguma prática de 
letramento. Essas sempre dentro de um contexto, de uma realidade, de 
uma situação, com pessoas específicas envolvidas, entre outros aspectos.
O seu vizinho descansou
4 Leia as frases que expressam uma notícia desagradável. Reescreva-as 
empregando eufemismo:
Maria bateu o carro.____________________________________________.
Além de grosseiro, é burro.______________________________________ 
Seu vizinho acaba de morrer.____________________________________.
Caro, seu trabalho está um lixo!________________________________
Maria se envolveu em um pequeno problema com outro automóvel 
O rapaz possui certa dificuldade de relacionamento e de aprendizagem.
Seu trabalho precisa ser realizado com um pouco mais de empenho.
16
LÍNGUA PORTUGUESA: PRÁTICAS DE LINGUAGEM
TÓPICO 1
 Leia os textos a seguir:
Texto 1: Ali no canto ainda está a cômoda. Feita toda em madeira entalhada, 
tem três gavetas com puxadores de metal. Esse móvel velho e pesado, que 
ocupa uma área bastante grande do dormitório, era a peça preferida da 
minha avó.
Texto 2: Dona Cômoda tem três gavetas. E um ar confortável de senhora rica. 
Nas gavetas guarda coisas de outros tempos, só para si. Foi sempre assim, 
dona Cômoda: gorda, fechada e egoísta.
(Mário Quintana)
1 Agora, é com você! Escreva dois pequenos textos sobre o que é 
memória. Um no sentido literal, ou seja, com uma linguagem conotativa 
e outro utilizando-se de figuras de estilo, fazendo uso das marcas de 
expressividade, com a predominância da linguagem denotativa.
R.: Resposta pessoal, mas espera-se que o acadêmico consiga produzir 
dois pequenos textos. Um empregando a palavra memória no sentido 
literal, que é o sentido próprio da palavra, ou o sentido do dicionário. 
E outro no sentido figurado. Lembre-se do exemplo quando dizemos:
a) sentido literal: uma mão na roda.
b) sentido figurado: pessoa eficiente.
Obs.: Compartilhe seus escritos com o grupo. Se você conhece a 
literatura infantil de Guilherme Augusto Araújo Fernandes, ela poderá 
ser lida para o grupo para cruzar as informações. 
2 Identifique nos textos a seguir todos os termos que retomam as palavras 
em itálico: 
Texto 1: Em outubro de 1839 Paris ainda possuía a mesma mística 
embriagadora que Chopin experimentara ao chegar lá em setembro de 1831. 
A ausência de 11 meses só servira para aumentar seu apaixonado fascínio 
pela magnífica metrópole espraiada ao longo das sinuosas margens do Sena. 
Paris havia se tornado a amante de Chopin muito antes de ele conhecer Mme. 
Sand e durante vários anos subsequentes suas afeições ficariam divididas 
entre as duas. Ambas o adoravam, do mesmo modo que eram, por sua vez, 
cultuadas por ele, e ambas eram essenciais à sua existência. Com a saúde 
debilitada, o jovem músico não podia sobreviver ao estímulo de uma sem o 
amparo da outra. (ATWOOD, William G. A leoa e seu filhote. Trad. Bárbara 
Heliodora. Rio de Janeiro, Zahar, 1982. p. 139). 
R.: Paris: lá, mesma mística. 
Chopin: seu, ele, suas afeições, o, sua, jovem músico. 
Paris e Mme Sand: duas, ambas, sua, uma e outra, magnífica metrópole.
17
LÍNGUA PORTUGUESA: PRÁTICAS DE LINGUAGEM
Texto 2: As imagens ficarão gravadas como um raio na memória dos 
brasileiros. Na sétima volta do Grande Prêmio de San Marino, no autódromo 
de Ímola, na Itália, Ayrton Senna passa direto pela curva Tamburello, a 300 
quilômetros por hora, e espatifa-se no muro de concreto. A 1h40 da tarde, hora 
do Brasil, um boletim médico do hospital Maggiore de Bolonha, para onde o 
piloto foi levado de helicóptero, anunciou a morte cerebral de Ayrton Senna. 
Não havia mais nada a fazer. Ayrton Senna da Silva, 34 anos, tricampeão 
de Fórmula 1, 41 vitórias de Grandes Prêmios, 65 pole-positions, um dos 
maiores fenômenos de todos os tempos no automobilismo, estava morto. 
Ninguém simboliza melhor a comoção que tomou conta do mundo que a 
imagem de Alain Prost, chorando num dos boxes de Ímola. Não era o choro 
de um torcedor, mas de um rival, o maior de todos em dez anos de brigas 
dentro e fora das pistas, um alter ego de Ayrton Senna na Fórmula 1. Na 
manhã de domingo, minutos antes de entrar pela última vez no cockpit de sua 
Williams, Senna encontrou-se com o ex-adversário, deu-lhe um tapinha nas 
costas e comentou: "Prost, você faz falta". Horas mais tarde, cercado pelos 
jornalistas, o francês não conseguiu retribuir a gentileza. "Estou consternado 
demais para falar", limitou-se a dizer, com lágrimas nos olhos. (Veja, Edição 
extra, 3 maio 1994, p. 7). 
R.: Ayrton Senna: o piloto, um dos maiores fenômenos. 
Alain Prost: rival, ex-adversário, o francês, estou, um alter ego.
TÓPICO 2
Questão única: Há uma infinidade de outros exemplos em que podemos 
verificar a ocorrência da polissemia, mas agora você vai escrever os sentidos. 
Vamos lá!
Frases Significado
O rapaz é um tremendo gato. O rapaz é belíssimo.
O gato do vizinho é fofinho e foge para minha casa.
O animal doméstico 
do vizinho, um gato/
felino.
Já sei. Você não pagou a conta de luz e fez um 
gato!
Você realizou uma 
ligação clandestina 
de luz.
18
LÍNGUA PORTUGUESA: PRÁTICAS DE LINGUAGEM
TÓPICO 2
Questão única: Caro acadêmico! Pense e compartilhe com o grupo um “caso” 
que tenha por fundamento a interpretação equivocada de uma informação 
ou de uma ordem.
R.: Aqui o acadêmico pode apresentar inúmeras questões pessoais a 
partir de palavras com duplo sentido:
Gato, manga, entre outros.
Até mesmo pode apresentar um caso de alguma ironia que foi mal 
interpretada. Exemplo: uma moça chega para buscar uma encomenda 
(uma toalha bordada) e, por ter achado lindo o resultado, brinca com a 
pessoa que entregou dizendo “nossa, mas essa toalha ficou horrível de 
tão feia!”. A pessoa fica ofendida, se afasta e pede para outra pessoa 
atender a cliente. 
A cliente que estava brincando, falando o contrário – por ter achado 
tão lindo quis brincar – acabou se envolvendo em uma situação 
constrangedora e foi mal compreendida.
TÓPICO 2 
Leia o conto de Luis Fernando Veríssimo e logo responda às questões:
Conto Erótico nº1
Luis Fernando Veríssimo
- Assim? 
- É. Assim. 
- Mais depressa? 
- Não. Assim está bem. Um pouco mais para... 
- Assim? 
- Não, espere. 
- Você disse que... 
- Para o lado. Para o lado! 
- Querido... 
- Estava bem, mas você... 
- Eu sei. Vamos recomeçar. Diga quando estiver bem. 
- Estava perfeito e você... 
- Desculpe. 
- Você se descontrolou e perdeu o... 
- Eu já pedi desculpa! 
19
LÍNGUA PORTUGUESA: PRÁTICAS DE LINGUAGEM
- Está bem. Vamos tentar outra vez. Agora. 
- Assim? 
- Quase. Está quase! 
- Me diga como você quer. Oh, querido... 
- Um pouco mais para baixo. 
- Sim. 
- Agora para o lado. Rápido! 
- Amor, eu... 
- Para cima! Um pouquinho... 
- Assim? 
- Aí! Aí! 
- Está bom? 
- Sim. Oh, sim. Oh yes, sim. 
- Pronto. 
- Não. Continue. 
- Puxa, mas você... 
- Olhaí. Agora você... 
- Deixa ver... 
- Não, não. Mais para cima. 
- Aqui? 
- Mais. Agora para o lado. 
- Assim? 
- Para a esquerda. O lado esquerdo! 
- Aqui? 
- Isso! Agora coça.
FONTE: <http://www.casadobruxo.com.br/poesia/l/contoe1.htm>. 
Acesso em: 12 nov. 2012.
Caro acadêmico, durante a leitura do conto você foi conduzido a imaginar um 
sentido diferente do esperado no final do texto. As pistas deixadas pelo autor 
não ocorrem por acaso, são elas que nos conduzem a uma interpretação 
equivocada do texto. Assim responda:
1 Aparentemente, que tipo de situação o diálogo presente no texto retrata?
R.: Aparentemente, o texto retrata um diálogo entre personagens 
vivendo uma situação erótica, até mesmo pelo título atribuído. 
20
LÍNGUA PORTUGUESA: PRÁTICAS DE LINGUAGEM
2 Quais as pistas textuais deixadas pelo escritor que nos conduzem a 
construirum sentido ambíguo da situação? 
R.: Durante toda a leitura somos orientados para um sentido diferente 
daquele que temos ao chegar ao final do texto. Essa orientação de 
sentido não ocorre por acaso, mas é resultado de um conjunto de 
marcas existentes no texto. A pontuação tem um papel decisivo 
na construção da ambiguidade desse texto. Além de trabalhar 
propositalmente com marcas textuais que dão ao texto uma orientação 
de sentido diferente, o autor constrói a ambiguidade ainda omitindo 
dados do contexto, omitindo o narrador, omitindo palavras do diálogo. 
3 Além das pistas (palavras, frases, construções) empregadas no texto, por 
meio de que recurso o autor constrói a ambiguidade?
a) ( ) Omitindo o narrador.
b) ( ) Omitindo palavras.
c) ( x ) Omitindo dados do contexto em que se dá o diálogo.
d) ( ) Omitindo informações sobre os personagens.
 
4 Imagine se você escutasse a seguinte frase: Como fazer o ponto de uma 
galinha. Registre o que pensou sobre a frase.
R.: Resposta pessoal. Uma das possibilidades é o acadêmico comentar 
a respeito do passo a passo de como preparar uma galinha e depois 
discutir a ambiguidade presente na frase: “Como fazer o ponto de uma 
galinha” com a imagem a seguir.
Lembre-se: nem sempre o que pensamos é!
21
LÍNGUA PORTUGUESA: PRÁTICAS DE LINGUAGEM
FONTE: <http://pontocruzfiodameada.blogspot.com.br/2012/07/grafico-de-ponto-
cruz-galinha.html>. Acesso em: 2 ago. 2012. Adaptado pela autora.
Como fazer 
uma galinha 
no ponto.
TÓPICO 3 
Em grupos, elaborem uma minissequência didática, pensando em como 
explorar o gênero textual: BULA. Logo compartilhem as ideias com a turma.
1 Apresentação da situação.
R.: Resposta subjetiva. Uma possibilidade seria fazer uma apresentação 
por meio de fantoches; debater posteriormente: Qual a função do papel 
que vem dentro da caixa de remédio? 
22
LÍNGUA PORTUGUESA: PRÁTICAS DE LINGUAGEM
2 Primeira produção.
R.: Resposta subjetiva. Como possibilidade os alunos poderão elaborar 
um texto sobre o conhecimento de algum medicamento que eles usam 
ou sobre o qual tenham algum conhecimento.
3 Módulos. 
R.: Resposta subjetiva. Como possibilidade seria cada grupo de alunos 
criar um item de uma bula de medicamento inventado pela turma: 
composição, indicação, contraindicação, posologia, farmacêutico 
responsável, laboratório.
4 Produção final (avaliação).
R.: Resposta subjetiva. Como possibilidade seria elaborar uma bula com 
todos os itens trabalhados pelos alunos. Apresentar o medicamento para 
a turma (escola). Ainda: criar um poema em forma de bula, elaborar algum 
material escrito para divulgação quanto à automedicação, apresentar as 
bulas elaboradas pelos alunos por meio de cartazes fixados no mural 
da escola.

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