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MORFOLOGIA TEAS E AVALIAÇÃO

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MORFOLOGIA 
 
TEA 1 
1. 
Qual a importância da reflexão linguística na aula de Língua Portuguesa? 
 
C. 
Formar alunos que reflitam sobre os diferentes usos da linguagem. 
 
2. 
O que significa ter o texto como ponto de partida e chegada na aula de LP? 
A. 
Significa que partimos da leitura de textos para produção de novos textos. 
 
3. 
Sobre o ensino de gramática na aula de LP, podemos afirmar que: 
C. 
O ensino de gramática está articulado ao ensino da leitura e da escrita. 
 
4. 
Nas tarefas de leitura, o ensino de gramática: 
A. 
Faz parte do estudo do texto, ensinando os alunos a refletir sobre a linguagem a partir de textos autênticos. 
 
5. 
Nas tarefas de produção escrita, o ensino de gramática: 
D. 
É um momento de reflexão sobre os textos produzidos pelos alunos que auxilia na produção da reescrita. 
 
 
TEA 2 
 
1. 
Assinale a alternativa correta para o seguinte questionamento: o léxico pode ser um conjunto 
fechado de unidades? 
D. 
Não. Léxico é o conjunto de palavras de uma língua, mas também reúne os processos de formação de 
palavras. 
 
2. 
Por que o léxico é “ecologicamente correto”? 
A. 
Porque ele tem um banco de dados em permanente extensão e utiliza material já existente na língua. 
 
3. 
Sobre Morfologia, Semântica e Sintaxe, assinale a alternativa correta. 
E. 
 Morfologia: estuda a estrutura, a formação e a classificação das palavras. 
 
4. 
Sobre a classe de palavras denominada de substantivo, assinale a alternativa correta. 
D. 
É definida por sua propriedade morfológica de apresentar e determinar flexão de gênero e número, por sua 
propriedade semântica de designar seres ou entidades e por sua propriedade sintática de ocupar o núcleo 
do sujeito e complementos. 
 
5. 
Sobre a abordagem gerativista da Morfologia da Língua Portuguesa, pode-se afirmar que: 
C. 
envolve a capacidade criadora de um ser pensante. 
 
TEA 3 
 
1. 
Resgate no Chile 
Assisti ao maior espetáculo da Terra numa operação de salvamento de vidas, após 69 dias de 
permanência no fundo de uma mina de cobre e ouro no Chile. 
Um a um os mineiros soterrados foram içados com sucesso, mostrando muita calma, saúde, 
sorrindo e cumprimentando seus companheiros de trabalho. Não se pode esquecer a ajuda técnica 
e material que os Estados Unidos, Canadá e China ofereceram à equipe chilena de salvamento, 
num gesto humanitário que só enobrece esses países. E, também, dos dois médicos e dois 
“socorristas” que, demonstrando coragem e desprendimento, desceram na mina para ajudar no 
salvamento. 
(Painel do leitor. Folha de São Paulo, 2010) 
A construção do significado de uma determinada enunciação se dá pela relação entre os elementos 
sintáticos e semânticos que a compõem. Os artigos definidos e indefinidos funcionam como 
componentes de referência em um texto. No trecho: "Não se pode esquecer a ajuda técnica e 
material que os Estados Unidos, Canadá e China ofereceram à equipe chilena de salvamento...”, o 
artigo em destaque estabelece a relação semântica de: 
Resposta correta. 
A. 
Particularização ou definição de um fato, pessoa ou objeto. 
 
2. 
No texto abaixo, o efeito de humor é obtido por uma alteração na frase. 
A posição das palavras na frase (...) requer muita atenção. Veja este exemplo: “Esta é minha 
mãezinha”. Correto. Veja agora como fica se mudarmos a posição das palavras: “Esta zinha é a 
minha mãe”. Não fica horrível? (NUNES, 1997) 
Indique a alternativa que explica a alteração de sentido produzida pela mudança no enunciado. 
Você acertou! 
A. 
A mudança de posição do sufixo -zinha produziu uma depreciação do substantivo “mãe”. 
3. 
Retrato 
Eu não tinha este rosto de hoje, 
assim calmo, assim triste, assim magro, 
nem estes olhos tão vazios, 
nem o lábio amargo. 
Eu não tinha estas mãos sem força, 
tão paradas e frias e mortas; 
eu não tinha este coração 
que nem se mostra. 
Eu não dei por esta mudança, 
tão simples, tão certa, tão fácil: 
- Em que espelho ficou perdida a minha face? 
(MEIRELES, 2001) 
A respeito dos termos do segundo verso “calmo, magro e triste”, podemos concluir que: 
Você acertou! 
A. 
Exercem a função de adjetivo e têm como base o mesmo referencial. 
4. 
Para traduzir o futuro ,Considerado o mais famoso dos textos já escritos sobre o Brasil, "Brasilien, 
ein Land der Zukunft", do austríaco Stefan Zweig (1881- 194, tornou-se uma espécie de eterna 
profecia: somos o país do futuro... desde 1941, quando a obra foi publicada. 
Mas façamos uma observação importante. O livro, escrito em alemão, possuía um artigo indefinido 
no seu título – ein –, deixando claro que não se tratava do único país do futuro que existia. Stefan 
Zweig nos via como um país do futuro, entre outros. 
O problema é que, na primeira edição brasileira, o título surgiu sem o artigo: "Brasil, país do 
futuro". Aliás, o título em francês também omitia a pequena, mas decisiva partícula: "Le Brésil, 
Terre D’Avenir". E igualmente o primeiro título em espanhol: "Brasil: País del Futuro". 
(PERISSÉ, 2012. Adaptado) 
A tradução equivocada do título da obra de Stefan Zweig, que omitiu o artigo indefinido, sugeriu 
uma alteração semântica na visão do autor para com o Brasil. Essa alteração reside na: 
 
Resposta correta. 
B. 
Identificação do Brasil como um país que se destacaria entre todos os demais, em dado futuro. 
 
5. 
Classificação neurótica ,Nos anos 50 e 60, a palavra “neurótico” tinha um alcance maior do que 
hoje pretendem especialistas em saúde mental. O termo, que se fixou no imaginário com uma 
acepção às vezes distante da concebida por Freud, adquiriu com o tempo um sentido mais 
coloquial, menos clínico. Eternizado por Woody Allen no cinema, com seus 
personagens neuróticos e charmosos o termo está ameaçado pela psiquiatria, que não vê mais 
utilidade na palavra, aos poucos substituída por designações técnicas e menos “românticas” , 
segundo Benedict Carey, do The New York Times. No Google Insights, serviço que mede a 
popularidade de termos buscados na internet, “neurótico” mostra uma queda acentuada desde 
2008 (para menos da metade do número de ocorrências). Mas apesar do desmembramento do 
termo em designações mais específicas, no que depender da cultura os jargões psiquiátricos não 
apagarão do vocabulário uma palavra que resume tão bem o sentimento de inadequação do 
homem moderno. 
(Revista Língua Portuguesa, mai. 2012. n. 79. p. 8) 
Observe a palavra destacada no trecho: “Eternizado por Woody Allen no cinema, com seus 
personagens neuróticos e charmosos...”. Segundo a gramática normativa, tal palavra exerce a 
função de: 
 
Você acertou! 
B. 
Adjetivo, visto que dá características a um substantivo. 
 
TEA 4 
1. 
Leia o texto a seguir. 
Inimigos – Luis Fernando Veríssimo 
O apelido de Maria Teresa, para o Norberto, era “Quequinha”. Depois do casamento sempre que 
queria contar para os outros uma de sua mulher, o Norberto pegava sua mão carinhosamente, e 
começava: Pois a Quequinha... 
E a Quequinha, dengosa, protestava. 
Ora, Beto! 
Com o passar do tempo, o Norberto deixou de chamar a Maria Teresa de Quequinha. Se ela 
estivesse ao seu lado e ele quisesse se referir a ela, dizia: 
A mulher aqui... Ou, às vezes: 
Esta mulherzinha... 
Mas nunca mais Quequinha. 
(O tempo, o tempo. O amor tem mil inimigos, mas o pior deles é o tempo. O tempo ataca em 
silêncio. O tempo usa armas químicas.). 
Com o tempo, Norberto passou a tratar a mulher por “Ela”. 
Ela odeia o Charles Bronson. 
Ah, não gosto mesmo. 
Deve-se dizer que o Norberto, a esta altura, embora a chamasse de Ela, ainda usava um vago gesto 
da mão para indicá-la. Pior foi quando passou a dizer “essa aí” e a apontar com o queixo. 
Essa aí... 
E apontava com o queixo, até curvando a boca com um certo desdém. (O tempo, o tempo. O tempo 
captura o amor e não o mata na hora. Vai tirando uma asa, depois a outra...) 
Hoje, quando quer contar alguma coisa da mulher, o Norberto nem olha na sua direção. Faz um 
meneio de lado com a cabeça e diz: 
Aquilo... 
De que maneira o uso dos pronomescontribui para a construção do efeito de humor que se pode 
observar nesse texto? 
 
Você acertou! 
C. 
A alteração do uso dos pronomes ao longo do texto provoca a pressuposição de um sentimento de 
descaso crescente para com a terceira pessoa do discurso. 
 
2. 
Leia a seguir. 
Conceito em disputa por Edgard Murano 
A palavra “jogabilidade” funciona bem na prática dos jogos, mas deixa de lado o viés imersivo que 
é característica do gênero. 
Nos chamados games studies - disciplina que estuda os jogos eletrônicos, seu design, seu papel na 
sociedade, entre outros aspectos - a “jogabilidade” é um conceito em disputa. Em outras palavras, 
não há uma unanimidade sobre o sentido desse neologismo, tão novo quanto a própria indústria 
dos videogames. Trata-se de uma tradução do inglês gameplay ou playability, e utilizada pelos 
jogadores brasileiros para designar o quão “jogável” é um jogo; ou, ainda, se ele responde bem à 
interação dos jogadores, proporcionando-lhes uma experiência fluida e divertida, sem 
desestimulá-los com um alto grau de dificuldade nem tampouco aborrecê-los com facilidades em 
excesso.(...). (TAVARES, Bráulio, 2011, p.27. Adaptado). 
Pronomes são substitutos versáteis. Evitam que falas e escritos se tornem enfadonhos. Um único 
pronome refere-se a infinitos entes, pessoas, coisas, sensações e conceitos. No trecho “Em outras 
palavras não há uma unanimidade sobre o sentido desse neologismo, tão novo quanto a própria 
indústria dos videogames”, o pronome desse estabelece dentro do contexto: 
Você acertou! 
A. 
Uma retomada textual por meio da organização do discurso, fazendo alusão a pessoas ou coisas que 
participam dele. 
 
3. 
Leia a seguir. 
Ai Se eu te Pego pegou... 
Há tempos uma canção popular não fazia tanto sucesso como o hit chiclete Ai Se eu te Pego, 
interpretada pelo paranaense Michel Teló e de autoria de Sharon Acioly e Antonio Dyggs. Não 
bastasse o sucesso nacional da música, cujo vídeo-clip já ultrapassou 100 milhões de visualizações 
no YouTube, agora é a vez do refrão cair na boca do público estrangeiro. Ai Se eu te Pego ganhou 
versão em inglês (Of If I Catch You), em polonês (Slodka, que significa 'doce'), em italiano, e 
desbancou artistas como Adele, Rihana e o grupo Coldplay nas paradas de sucesso internacionais. 
O hit ganhou até uma paródia em hebraico, além de ter embalado a coreografia de soldados 
israelenses. De quebra, alunas brasileiras de um curso de fonoaudiologia resolveram verter a 
música para a língua brasileira de sinais. (Revista Língua Portuguesa, 2012, p.07. Adaptado). 
O título da música 'Ai Se eu te Pego' nos remete a um dos modos verbais da língua portuguesa e à 
sua conotação semântica. 
Assinale a alternativa que indica esse modo verbal e sua função. 
C. 
Subjuntivo. Sugerindo probabilidade pela utilização da partícula “se”. 
 
4. 
Leia o miniconto de Dalton Trevisan (111 ais, 2008): 
-Nunca tomei um copo d'água sem dar metade a ela, que no fim me traiu. 
O texto é iniciado por um travessão indicando a fala de um personagem. Para entender o sentido 
dessa fala, somos levados a pressupor informações sobre o personagem que fala e o contexto da 
fala. As pressuposições são facilitadas por uma pista textual deixada pelo autor. 
Assinale a alternativa que indica tal pista. 
C. 
Utilização do pronome de terceira pessoa do singular na forma feminina. 
 
5. 
O uso semântico dos verbos é um recurso para que o enunciador expresse sua intenção 
comunicativa de maneira eficiente. Observe os períodos a seguir. 
I) Delegado suspeita que o criminoso ESTEJA ligado ao tráfico. 
II) Delegado suspeita que o criminoso ESTÁ ligado ao tráfico. 
A inversão da forma verbal do verbo “estar” (esteja/ está) provoca: 
Você acertou! 
A. 
Redução da ideia de hipótese conotada pelo verbo “suspeitar”. 
 
TEA 5 
 
1. 
Leia o texto a seguir. 
A danada da partícula “de” 
O dicionário Aurélio, antes de indicar as dezenas de usos da partícula “de” em nossa língua, 
previne-se dizendo no início do verbete: “Preposição. Partícula de larguíssimo emprego em 
português”. 
Afastamo-nos, assim, dos usos mais habituais de “de” preposição, especialmente o de relação 
possessiva. Lembro, a propósito, que já na infância uma das nossas brincadeiras familiares 
favoritas era a de as crianças sentarem no chão e começarem a interrogar os adultos, sobre os 
parentes não presentes: 
- E a tia Ivete, como é que está? 
- Ela está bem, crianças. 
- E o tio José, como é que está? 
-Ele está bem, crianças. 
(...) 
Esgotada a lista de parentes na ladainha, a criançada derivava para animais domésticos: 
E o gato da tia Helena, como é que está? 
Está bem, crianças. (já afetando enfado, o que fazia parte da brincadeira). 
E aí a pergunta final (acompanhada de maliciosas risadas das crianças), o alvo, afinal, de toda 
brincadeira: 
E o cachorro do tio Mário, como é que está? 
E a mãe, com fingido tom de repreensão e mal contendo as risadas intervinha “energicamente”: 
Crianças! Olhem o respeito! Já cansei de falar que não é assim que se pergunta, mas: “o cachorro 
que pertence ao tio Mário...”. 
(LAUAND, Jean. 2011. p. 42. Adaptado). 
A repreensão feita às crianças decorre do fato de que: 
B. 
As crianças utilizaram da ambiguidade contida na frase “O cachorro do tio Mário...”, por meio da contração 
“do”, para produzir o valor semântico de depreciação. 
 
2. 
Leia o texto a seguir. 
Universitário que lê sem entender 
Pesquisa no Canadá mostra que leitores fluentes têm dificuldades de compreensão elementar. 
Os canadenses descobriram que até nas universidades prolifera um tipo de leitor: o que lê bem e 
não entende. Estudo com 400 alunos da Universidade de Alberta mostrou um déficit de 
compreensão não detectado em 5% da população. São pessoas que, quando investem na leitura, 
esquecem o significado específico de uma passagem. Fazem uma generalização, que se fixa na 
memória de curto prazo (capacidade de armazenar informação para processamento imediato) e, 
ao concluir a leitura, esquecem o que estava dito no primeiro parágrafo, por exemplo. Manter e 
executar muitas instruções em série é um sacrifício para elas, pois o hábito de leitura as fez assim. 
Tais pessoas podem passar despercebidas em teste de precisão de leitura, se tais sondagens se 
limitarem a identificar as dificuldades rudimentares de leitura. Para os pesquisadores, é útil a esse 
leitor escrever a ideia principal de cada parágrafo ao lê-lo. E adquirir o hábito de ler textos variados, 
que não sejam de uma única especialidade. 
(Revista Língua Portuguesa, 2012, p. 8. Adaptado). 
Observe o termo “até” usado em “Os canadenses descobriram que até nas universidades prolifera 
um tipo de leitor...”. Em tal trecho o uso do termo “até” sugere: 
Você acertou! 
A. 
Adição, pois acrescenta uma ideia ao enunciado ao deixar claro que também nas universidades são 
encontrados leitores com dificuldades de compreensão. 
 
3. 
Leia o texto a seguir. 
Pendurada na Ucrânia 
A ordem direta dos termos na frase contribui para clareza da mensagem, mas há casos em que 
pode gerar perplexidade. 
O site G1, da Globo, publicou a seguinte curiosa manchete em 26 de junho: 
“Mulher cai do 8º andar, mas fica pendurada pelo vestido na Ucrânia”. 
Pendurada na Ucrânia? Dá o que pensar. 
(MACHADO, Josué. 2012, p. 51. Adaptado). 
A ambiguidade gerada na frase decorre: 
Você acertou! 
A. 
Da utilização do adjunto adverbial “na Ucrânia” após o termo “vestido”. 
4. 
Leia o texto a seguir. 
Aberto a outros sotaques, 
A entrada do país no mapa internacional de eventos culturais e esportivos será a prova dos nove 
do ensino das línguas estrangeiras. Estamos vivendo um momento muito especial. Posicionado 
como uma das principais nações emergentes, com uma das economias mais fortes do planeta e 
importância político-diplomática cada vez maior, o Brasil é atualmente polo atrator de 
investimentos e turismo, e a língua portuguesa vem assumindo um papel de destaque mundial 
que até a pouco não tinha. Todo esse processo está sendo turbinadopela proximidade de dois 
grandes eventos de massa no campo esportivo: a Copa do Mundo de Futebol em 2014 e os jogos 
Olímpicos de 2016. Mas nosso país também entrou definitivamente no roteiro dos grandes 
espetáculos internacionais, dos megaconcertos de rock, dos fóruns econômicos e político 
mundiais, das feiras de negócios, dos congressos científicos e muitos outros eventos. Estamos 
realmente preparados para receber o afluxo de visitantes estrangeiros que cresce dia a dia e deve 
explodir nos próximos anos? E não estou me referindo à infraestrutura aeroportuária ou hoteleira, 
estou falando de comunicação com massa de turistas que, na maioria das vezes, não fala bem - ou 
simplesmente não fala - o português. Ao contrário do que ocorre em alguns outros países, poucos 
brasileiros sabem falar inglês. Embora os encantos naturais do Brasil atraiam grande número de 
visitantes todos os anos, a interação do estrangeiro com o brasileiro comum ainda é pequena: até 
por razões de segurança, os turistas acabam circunscritos aos hotéis, excursões e feiras de 
artesanato, em que o relacionamento se dá principalmente com atendentes e guias turísticos 
multilíngues. Mas eventos como a Copa e as Olimpíadas tendem a mudar esse quadro, o que 
exigirá do nosso povo maior desenvoltura no trato com os estrangeiros. (BIZZOCCHI, Aldo. 2011. 
p.58). 
Sabendo que as conjunções adversativas possuem como propriedade marcar algum tipo de 
contraste entre uma parte do texto e outra, indique o valor semântico da conjunção "mas" em 
"Mas eventos como a Copa do Mundo e as Olimpíadas tendem a mudar esse quadro." 
E. 
Oposição, segundo a qual a Copa e as Olimpíadas serão responsáveis pela alteração no trato com os 
estrangeiros. 
 
5. 
Leia a seguir. 
Internet 
Gostei muito do artigo 'O texto na era digital'. Estou escrevendo minha monografia e o tema é o 
internetês. Estou verificando se essa nova linguagem surgida na internet tem influenciado a escrita 
formal nas escolas, mas tenho dificuldades de encontrar livros sobre o tema aqui. 
Lília, secretária, Teresina (PI). 
(Revista Língua Portuguesa, 2011, p. 6. Adaptado). 
Observe a utilização do advérbio 'muito' no primeiro período do texto. Sua função é: 
 
Você acertou! 
B. 
Intensificar o valor semântico oferecido pelo verbo “gostei”. 
 
TEA 6 
 
1. 
Leia: 
Minha mãe dizia 
- ferve, água! 
- frita, ovo! 
- pinga, pia! 
e tudo obedecia. (LEMINSKI, 198. 
Os elementos evocados na segunda estrofe são retomados e resumidos por uma única palavra. 
Qual é ela e qual sua função sintática? 
Você acertou! 
A. 
Tudo. Aposto. 
2. 
Leia: 
S.O.S Português 
Por que pronunciamos muitas palavras de um jeito diferente da escrita? PODE-SE REFLETIR SOBRE 
ESSE ASPECTO DA LÍNGUA COM BASE EM DUAS PERSPECTIVAS. Na primeira delas, fala e escrita 
são dicotômicas, o que restringe o ensino da língua ao código. Daí vem o entendimento de que a 
escrita é mais complexa que a fala, e seu ensino restringe-se ao conhecimento das regras 
gramaticais, sem a preocupação com a situação de uso. Outra abordagem permite encarar as 
diferenças como um produto distinto de duas modalidades da língua: a oral e a escrita. A questão 
é que nem sempre nos damos conta disso. (Nova Escola, 2010, p. 21. Adaptado). 
Observe a frase em destaque no texto acima e assinale a resposta correta: 
C. 
Tal frase está na voz passiva sintética e afirma que certos aspectos da língua são alvo de reflexão. 
3. 
Leia o fragmento abaixo: 
Bando é descoberto por erro de grafia e preso Oito homens e uma mulher iriam roubar um prédio 
em Alto de Pinheiros, zona oeste, mas um erro de Português fez o bando terminar na cadeia. Para 
entrar no condomínio, os ladrões se passariam por entregadores de cestas de Natal - no Fiat Doblo 
estava escrito Impório Santa Maria Ltda. Os assaltantes eram monitorados desde setembro, e a 
polícia sabia que eles usariam uma minivan na ação. A grafia errada chamou a atenção dos 
policiais. (ESTADÃO, 2007. Fragmento). 
O título da notícia utiliza o verbo na voz passiva sem a presença do agente da passiva. Qual foi a 
intenção do autor ao utilizar essa forma verbal? 
B. 
Concentrar-se no resultado da ação efetuada. 
4. 
Leia o trecho a seguir e assinale a alternativa que identifica o aposto e explica qual é sua relação 
com a palavra a que se refere. 
"Ele nos contava que havia três espécies de mar: o mar mesmo, a maré, que é menor do que o 
mar, e marola, que é menor do que a maré". (BRAGA, 2000, p. 4. 
C. 
O mar mesmo, a maré, que é menor do que o mar, e marola, que é menor do que a maré. Tem como função 
enumerar e explicar. 
5. 
Leia o poema a seguir: 
A FLOR QUE ÉS 
A flor que és, não a dás, eu quero. 
Porque me negas o que não te peço. 
Tempo há para negares 
Depois de teres dado. 
Flor, sê-me flor! Se te colher avaro 
A mão da infausta esfinge, tu perere 
Sombra errarás absurda, 
Buscando que o não deste. 
(Ricardo Reis) 
Assinale a alternativa que indica corretamente o único vocativo presente no poema. 
D. 
Flor. 
 
TEA 7 
1. 
Assinale a alternativa que apresenta as palavras corretamente grafadas conforme o Novo Acordo 
Ortográfico: 
Você acertou! 
A. 
Eu acho que você deveria tomar um anti-inflamatório para acabar com essa dor nas costas. 
2. 
Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas: "Ontem, o grupo de teatro levantou 
a __________ quando, no encerramento do espetáculo, um passarinho alçou _________ e choveu 
________ picados." 
 
Você acertou! 
B. 
Plateia, voo e papéis. 
3. 
Assinale a alternativa em que todas as palavras estão grafadas de acordo com as novas regras do 
Acordo Ortográfico: 
C. 
Antissocial, anti-higiênico e antioxidante. 
4. 
Indique o caso em que, conforme o Novo Acordo Ortográfico, o hífen foi utilizado corretamente: 
D. 
Vice-presidente. 
 
5. 
Assinale a alternativa que apresenta uma das regras do Novo Acordo Ortográfico: 
E. 
Desaparece o acento circunflexo do primeiro "o" em palavras terminadas em "oo". 
 
TEA 8 
 
1. 
Assinale a alternativa que apresenta as palavras acentuadas CORRETAMENTE: 
Resposta correta. 
A. 
Papéis, óculos, urubu, más e herói. 
2. 
Assinale a alternativa que apresenta os vocábulos acentuados CORRETAMENTE: 
 
Você acertou! 
B. 
Rubrica, recorde, pele e item. 
 
3. 
Marque a alternativa em que todas as palavras são acentuadas por serem oxítonas: 
 
Você acertou! 
C. 
Paraná, filó, porém e parabéns. 
4. 
Observe as afirmativas a seguir: 
I) Todas as proparoxítonas são acentuadas. 
II) Acentuam-se as oxítonas terminadas em A(s), E(s), O(s), EM e ENS. 
III) Acentuam-se os ditongos abertos ÉIS, ÉUS e ÓIS. 
IV) Acentuam-se os monossílabos tônicos terminados em I(s), U(s), EM e ENS. 
Quais estão corretas? 
D. 
Apenas I, II e III. 
5. 
Assinale a alternativa que apresenta o caso de acentuação CORRETO: 
E. 
Estava tão cansada que não pôde ficar mais tempo na festa, apesar de estar se divertindo. 
 
TEA 9 
 
1. 
Assinale a alternativa que justifica a presença ou ausência do uso da crase nas sentenças a 
seguir: 
I) Vê se aprende logo a escrever! 
II) Como não quero esquecer todas as coisas que eu tenho que fazer na vida, à medida que eu 
vou lembrando anoto. 
Você acertou! 
A. 
Não se usa crase diante de verbo. Ocorre crase na expressão proporcional “à medida”. 
2. 
Complete as frases a seguir com a, à, as ou às. 
I) Terminamos ________ provas bimestrais hoje. 
II) Chegamos ________ biblioteca. 
III) As fofoqueiras encontraram-se frente _____ frente. 
A ordem correta que completa as frases é: 
E. 
as, à, a. 
3. 
Assinale a única alternativa em que deve ocorrer o uso da crase. 
Você acertou! 
C. 
Referiu-se A freguesa com respeito. 
4. 
A presença da crase muda o significado do verbo nas duas frases abaixo? 
I) Foi a liquidação do ano. 
II) Foi à liquidação do ano. 
B. 
Sim. Em (I) tem-se a ideia de que a liquidação vendeu muito, foi a melhor do ano. Em (II) a pessoa de 
quem se fala esteve presente na liquidação. 
5. 
Apesar de estar diante de um substantivo masculinonotamos a ocorrência da crase na frase a 
seguir. Marque a alternativa que justifica a ocorrência do uso da crase: 
"Carlos usa cabelo à Neymar." 
A. 
Ocorre crase quando está subentendida a expressão à moda. 
 
TEA 10 
 
1. 
Dois amigos que há muito tempo não se viam, resolvem se encontrar para colocar as novidades 
em dia. Um deles é professor de Português e tratou logo de colocar o velho amigo a par do Novo 
Acordo Ortográfico. 
 
 - Para que serve isso? Gastam tanto dinheiro com coisas sem importância e o que realmente 
precisa ser melhorado é deixado de lado. – diz o amigo. 
 
O professor indignado sai logo em defesa do Novo Acordo: 
 
- Não diga sandices, estamos falando de algo muito importante. Estamos falando da unificação do 
idioma escrito, da padronização da língua! Este livro de bolso que trago aqui, por exemplo, já está 
adaptado. É de Portugal, mas pode ser publicado aqui no Brasil sem mudar sequer uma vírgula. 
 
- Deixe-me ver.- diz o amigo pegando o livro e começando a lê-lo em voz alta: 
 
-“Saindo da bicha fui tomar uma bica antes de ir comprar um par de peúgas”. Peúgas, bica...o que 
é isso? 
 
- Sei lá. – diz constrangido o professor. 
 
- Eu não disse que esse acordo não servia para nada! 
 
O texto acima apresenta uma crítica implícita ao Novo Acordo Ortográfico. Assinale a alternativa 
que contenha essa crítica. 
Você acertou! 
A. 
Critica-se o fato de que a nova reforma ortográfica não prevê alterações no vocabulário dos países 
envolvidos no acordo. Logo, apesar dos esforços para unificação da Língua Portuguesa escrita, isso 
será impossível, já que as línguas são organismos vivos e em constante transformação. 
2.Assinale a alternativa que justifica, segundo a reforma ortográfica, o uso do hífen na palavra 
“pré-sal 
A. 
Palavras compostas iniciadas com o prefixo “pré”, acentuado, devem ser sempre ligadas por hífen. 
3. 
Os eletrodomésticos lá de casa vivem dando problema. Acho que já fiquei até amiga do dono da 
loja de assistência técnica. Ontem por exemplo, passei lá para ver o que havia de errado com o 
“microondas” que deixei para conserto. Mas dessa vez ele me disse que eu tive sorte, pois não 
havia nada de errado com o aparelho, só faltava colocar um hífen: “micro-ondas”. 
 
Na pequena história, acima narrada, é possível identificar a presença de uma alteração no uso do 
hífen proposta pelo novo acordo ortográfico. Qual é essa alteração? 
A. 
Quando o prefixo termina com vogal, usa-se o hífen se o segundo elemento começar pela mesma 
vogal. 
4. 
Considere a conjugação dos seguintes verbos no tempo presente e na terceira pessoa do plural. A 
grafia de qual deles foi afetada pelo Acordo Ortográfico? 
E. 
Ver 
5. 
É objetivo do novo Acordo Ortográfico: 
D. 
Uniformizar a ortografia dos países envolvidos no acordo. 
 
AVALIAÇÃO 
 
AF 
O estudo da Morfologia é fundamental na formação dos futuros professores de Língua 
Portuguesa. Enquanto área de pesquisa, devemos entender que seu estudo tem como 
foco: 
Analisar as palavras presentes na sociedade, numa perspectiva histórica. 
Analisar a relação das palavras dentro de uma oração. 
Analisar as estruturas que compõem o funcionamento interno das palavras. 
Analisar as estruturas que compõem o funcionamento externo das palavras. 
Analisar a relação das palavras dentro e fora de uma oração. 
AF 
Leia o poema abaixo da escritora Cora Coralina, destacada autora 
brasileira: OFERTAS DE ANINHA (AOS MOÇOS)Eu sou aquela mulher a quem o 
tempo muito ensinou. Ensinou a amar a vida. Não desistir da luta. Recomeçar na 
derrota. Renunciar a palavras e pensamentos negativos. Acreditar nos valores humanos. 
Ser otimista. Creio numa força IMANENTE que vai ligando a família HUMANA numa 
corrente LUMINOSA de fraternidade UNIVERSAL. Creio na solidariedade humana. 
Creio na superação dos erros e angústias do presente. Acredito nos moços. Exalto sua 
confiança, generosidade e idealismo. Creio nos milagres da ciência e na descoberta de 
uma profilaxia futura dos erros e violências do presente. Aprendi que mais vale lutar do 
que recolher dinheiro fácil. Antes acreditar do que duvidar. Observe as palavras 
destacadas no texto. Segundo a gramática normativa, tais palavras exercem a função de: 
Artigos, uma vez que particularizam os substantivos. 
 Verbos, uma vez que indicam as ações dos substantivos. 
Pronomes, uma vez que substituem e acompanham os substantivos. 
Adjetivos, uma vez que descrevem e caracterizam os substantivos. 
Substantivos, uma vez que nomeiam os adjetivos. 
AF 
Com relação ao Acordo Ortográfico, faça uma análise das orações abaixo e identifique 
se estão corretas as palavras destacadas, com V ou F: a-Eu caí de PARAQUEDAS no 
projeto escolar. b-O ato do bombeiro foi HERÓICO. c-O aluno ficou MEGA-FELIZ 
com o resultado da prova. d-A IDEIA central do técnico é colocar somente os melhores 
em campo. 
 V,F,F,V 
V,V,V,F 
 F,F,V,V 
 F,V,V,V 
V,V,V,V 
AF 
Identifique em qual das alternativas a seguir a vírgula foi empregada adequadamente 
A nutricionista leu a receita, e a cozinheira a preparou 
A nutricionista, com a ajuda da cozinheira, leu e preparou a receita. 
A nutricionista e a cozinheira, prepararam a receita. 
A nutricionista e a cozinheira, leram a receita e depois a prepararam. 
A cozinheira leu a receita, e depois passou para a nutricionista. 
AF 
Considere o texto seguinte e as afirmações subsequentes: “Noel Rosa, não sei por 
que razão, evitava o ponto do samba – o Café Nice – e preferia a Lapa, onde vivia o 
pessoal da madrugada.” I – Na frase, os travessões poderiam ser substituídos por 
vírgulas ou parênteses, sem prejuízo contextual. II – Os travessões desempenham aqui a 
mesma função que exercem, num diálogo escrito, antes das falas. III – No caso 
específico desta frase, os travessões poderiam ser simplesmente abolidos, sem que isso 
resultasse em erro. Quais estão corretas? 
Apenas I 
Apenas I e II 
Apenas I e III 
Apenas II e III 
I, II e III 
AF 
QUE TAL VIRAR PRÍNCIPE? Galatéia e Brunevildes estavam tomando sol na 
seringueira da praça. Tinham acabado de chegar em suas vassouras mágicas. Eram duas 
bruxinhas minúsculas que adoravam aventuras. Então, cansadas de só fazer o mal lá no 
castelo onde moravam, resolveram vir para a cidade. E agora, na vila, preparavam-se 
para fazer as mais incríveis benfeitorias. E, ainda por cima, por encomenda. No meio 
das plantas enxergaram um sapo. Galatéia fez a voz mais doce que podia e perguntou: – 
Ei, amigo sapo, que tal virar príncipe? O sapo abriu e fechou os olhos: – Sei não. – 
Como é que não sabe? – insistiu a bruxa Galatéia enquanto Brunevildes apoiava, 
fazendo sinais com a cabeça. – Quer vida melhor que de príncipe? – Como é vida de 
príncipe? – quis saber o sapo, curioso. E Brunevildes, paciente, explicou: – Vida de 
príncipe é uma beleza! Não se faz nada o dia inteiro. Come-se do bom e do melhor e 
ainda por cima desencanta-se princesas adormecidas com um beijo! – Vamos por partes 
– disse o sapo, bocejando. – Não fazer nada o dia inteiro deve ser chato pra burro. 
Comer do bom e do melhor é questão de gosto: depende muito do que se come. – Faisão 
assado, javali na brasa... – Puf! – cuspiu o sapo. – Quanta porcaria! E a terceira ainda é 
pior. Imagine desencantar princesas adormecidas há séculos. Só dando um bom banho 
nelas antes... – Ô seu sapo sem romantismo! – bufou a Galatéia. – Quer dizer que você 
não quer ser príncipe? – Pra falar a verdade, prefiro continuar sendo sapo. Caço o dia 
inteiro e nem vejo o dia passar; gosto de comer moscas e não javalis na brasa; e ainda 
vou me casar, no mês que vem, com uma linda sapa que nunca dormiu tanto assim e, 
além do mais, é muito cheirosa... NICOLELIS, Giselda Laporta. Gorda ou magra 
abracadabra, Moderna. Vocabulário: faisão – ave de carne saborosa e bela plumagem 
seringueira – árvore da qual se extrai látex para a fabricação da borracha benfeitorias – 
atitudes boas (SPE - Sistema Positivo de Ensino)- Leia a frase a seguir: Brunevildes 
sempre apoiava as artes da amiga. Assinale a frase em que a palavra apoiava tem o 
mesmo significado da frase em destaque: 
Brunevildes sempre reclamava das artes da amiga 
Brunevildes sempre estragava as artes da amiga 
Brunevildes sempre concordava com as artes da amiga 
Brunevildes sempre contava as artes da amiga 
Brunevildes sempre renegava as artes da amiga 
AF 
Em todo o caso, a força das circunstâncias pode determinar uma antecipação da "outra 
fase". O massacre de Eldorado dos Carajás bateu duro no governo, do que dá provas o 
fato de Fernando Henrique ter convocado para amanhã uma reunião dos poderes da 
República destinada a discutir a questão agrária. ROSSI, Clóvis. Folha de S. 
Paulo, 21/04/96. pág. 2 “Força das circunstâncias” refere-se à(ao): 
decisão do Presidente de resolver o problema agrário 
convocação de uma reunião dos poderes da República 
massacre de Eldorado de Carajás 
discussão da Reforma Agrária 
passagem para a “outra fase” do governo FHC 
AF 
MARIA E A LÍNGUA PORTUGUESA Ouvimos, com freqüência, queixas sisudas no 
sentido de que a língua portuguesa está se estropiando no Brasil. Elas partem não só de 
dentro de nossas fronteiras, como também de além-mar, onde o vírus do linguajar das 
novelas brasileiras estaria infeccionando a pureza do idioma. As queixas têm certa 
procedência, quando não redundam em uma defesa disfarçada da petrificação da língua, 
pretensão aliás inútil diante de seu constante movimento, seja a longo prazo, seja diante 
de nossos olhos. Basta ler um texto de Ruy Barbosa para perceber a distância que 
medeia entre sua escrita e a dos dias que correm. É bom lembrar que Ruy morreu há 
pouco mais de 70 anos, espaço de tempo relativamente reduzido, quando se pensa em 
termos de grandes alterações da língua. Na contínua renovação, há porém muitos 
descaminhos. Claro que o critério para estabelecer o que constitui descaminho é relativo 
e depende mesmo do gosto de cada um, até que a passagem dos anos se encarregue de 
distinguir as novas formas lingüísticas dos modismos passageiros. (…) Porém, apesar 
das queixas dos puristas, ouso dizer que o conhecimento da língua avançou muito nos 
últimos tempos. E não me refiro às inovações, mas ao chamado cânone consagrado. A 
Maria, que trabalha em minha casa, é um exemplo vivo do que estou afirmando. Ela tem 
o hábito de passar ao telefone longos minutos que me parecem horas. É a forma de ela 
saber da vida dos parentes e amigos, de fofocar sobre este ou aquele personagem, de 
manter a intimidade com gente fisicamente distante. Há alguns dias, um fragmento 
sonoro diferente, percorrendo os espaços da casa, chegou aos meus ouvidos. Não se 
falava da saúde, do emprego, ou da falta do emprego de alguém. Pelo que depreendi, do 
outro lado da linha, um funcionário de uma dessas lojas de eletrodomésticos, cuja 
clientela é formada pela população de poucos recursos, intimava-a a pagar uma 
prestação supostamente em atraso, com a rispidez que alguns dedicam ao consumidor 
pobre. A resposta veio cortante: “Eu não estou devendo nada, isso é erro de vocês. E vê 
se pára de me tratar como se eu fosse uma inadimplente”. Pensei em levar mais munição 
à Maria, sugerindo que acrescentasse um arremate demolidor, algo assim como “e não 
me venha cobrar, intempestivamente, juros moratórios”. Desisti a tempo. Seria uma 
atitude paternalista e ainda por cima dispensável, pois, em matéria de cidadania e de 
manejo do português, Maria não precisa de ajuda. FAUSTO, Boris. Folha de São 
Paulo, 11 ago. 1996, Caderno Mais!, p.12. (SPE - Sistema Positivo de Ensino) - Ao 
longo do texto, o autor defende vários pontos de vista sobre a língua portuguesa e o 
fenômeno linguístico em geral. Ao final, narra uma história que se passou com Maria, 
uma mulher que trabalha em sua casa. Essa narrativa funciona como um argumento que 
defende a tese de que: 
“… a língua portuguesa está se estropiando no Brasil.” 
“Basta ler um texto de Ruy Barbosa para perceber a distância, que medeia entre sua escrita e a dos 
dias que correm.” 
“Na contínua renovação, há porém muitos descaminhos”. 
“O conhecimento da língua avançou muito nos últimos tempos”. 
passar ao telefone longos minutos que me parecem horas é a forma de ela (= Maria) saber da vida 
dos parentes e amigos, de fofocar sobre este ou aquele personagem, de manter a intimidade com 
gente fisicamente distante.” 
AF 
PASSAPORTE PARA A LEITURA Carlos Heitor Cony (Folha de S.Paulo,07/08/2001) 
disse: “O seu aprendizado não seria feito nos laboratórios da gramática ou nos 
alambiques da lingüística ...Jorge se fez na vida, vivendo e escrevendo”. Por isso, e 
talvez apesar disso, Jorge Amado é indiscutivelmente um dos nomes mais importantes 
da literatura brasileira do século XX. Ninguém pode discutir essa realidade. Não é por 
mero acaso que um autor vende mais de 20 milhões de exemplares dos seus livros em 
um país, no caso o Brasil, onde pouco se lê. Muito menos, não é qualquer autor de 
sucesso no seu país que tem seus livros publicados em 49 idiomas. (Cult, n. 50, 
setembro/2001, p.17) (SPE - Sistema Positivo de Ensino) - Quando Cony diz “O seu 
aprendizado não seria feito nos laboratórios da gramática ou nos alambiques da 
lingüística ...”, entende-se que: 
O escritor Jorge Amado se fez na vida e não aprendeu gramática 
O escritor Jorge Amado não sabia linguística nem gramática 
O conhecimento de Jorge Amado foi adquirido em laboratórios de gramática 
O aprendizado de Jorge Amado dependia dos alambiques da gramática 
O aprendizado de Jorge Amado ocorreu independente da gramática e da linguística 
AF 
O ensino de Língua Portuguesa tem como objetivo básico formar leitores e produtores 
de textos de diferentes gêneros textuais. Nesse aspecto, é fundamental que o trabalho 
com a gramática tenha como foco: 
O ensino das diferentes nomenclaturas, de forma a garantir o acesso e a memorização dos diferentes 
conceitos gramaticais. 
O entendimento de que a língua e a linguagem estão em uso nas diferentes práticais sociais. Dessa 
forma, é a reflexão linguística que deve nortear o trabalho com a gramática. 
O ensino das nomenclaturas presentes na gramática normativa garante a apreensão e compreensão 
dos diferentes elementos presentes na língua, o que facilita e garante a produção adequada dos 
diferentes textos. 
A norma culta deve ser compreendida como a única forma de produzir diferentes textos, 
independente dos gêneros e do público alvo leitor e produtor. 
A norma culta, apesar de importante nas diferentes esferas sociais, não deve mais ser apresentada 
nas aulas de português, uma vez que o uso das tecnologias não contempla esse forma de linguagem. 
 
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