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apontamentos de auditoria interna

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AULA 1
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA AUDITORIA
Não se pode falar de auditoria sem ligar esta a contabilidade, pois estão directamente relacionados, uma vez que os processos de verificação da legitimidade dos factos económicos e financeiros, considerados pela auditoria estão vinculados na contabilidade.
A auditoria provém da contabilidade, indicado o conjunto de dados históricos que permitem a comparação entre estas duas actividades.
O surgimento da auditoria não era conhecida, mas esta actividade acompanha o ser humano antes da palavra existir, através do registo e conferência periódica dos bens.
Alguns citam a função de auditoria bastante antiga existindo há mais de quatro mil anos, na Antiga Babilonia. Começou a ser exercida em trabalhos executados por associações profissionais na Europa como Conselheiros Londrinos, Tribunais de Contas em Paris ou ainda o Colégio Dei Raxonati e a Academia Dei Ragioneiri, Itália.
A Revolução Industrial (1756, Inglaterra) e expansão do capitalismo propiciou com grande impulso para a profissão, devido ao surgimento das primeiras fábricas com uso incentivo decapital e fora de controlo dos proprietários, com a consequente necessidade de delegação de funções e actividades e atribuições de responsabilidades quanto ao uso dos recursos produtivos e comerciais. 
Isto também deveu-se a expansão do mercado e consequente concorrência em que as entidades tiveram que investir cada vez mais antes de se manter no mercado e uma das formas de investimentos foi o aprimoramento dos controles internos, já que estes reduzem custos e tornam o negócio mais competitivo.
O surgimento e evolução da auditoria estão fortemente relacionados pelos factos que marcam a história da contabilidade tendo em conta o seguinte:
· No período de 6.000 anos antes de cristo a 1202 depois do cristo compreendendo a idade antiga através da escrituração dos factos patrimoniais por suméricos, babilónios, egípicios, gregos, romanos e outras civilizações.
· No período de 1202 a 1494 compreende a idade média com o aparecimento de método do registo pelas partidas dobradas de Lucas Pacioli.
· No período de 1494 com destaque para a obra do Lucas Pacioli, marcada pela divulgação da primeira obra sem as técnicas dos registos patrimoniais tivemos a idade moderna da contabilidade.
· No período de 1840 até hoje esta é marcada pela sistematização do conhecimento contabilístico, tornando o em idade científica ou contemporânea.
Deste modo, apartir de 1840, a contabilidade passou a fazer parte dos princípios científicos, acompanhado por sua vez a evolução do sistema empresarial e das economias de mercado. Daí que houve a necessidade de se aprimorar no que se distinguiu a entidade empresarial e seus proprietários. Nessa evolução surge a auditoria como uma tecnologia da contabilidade, como consequência da necessidade de confirmação dos registos contabilísticos em virtude do aparecimento de empresa.
A auditoria até ao início do séc. XXI
De Almeida (2014:7), defende que durante a inicial e mais longa fase do seu desenvolvimento, a principal área de atuação da auditoria eram as contas públicas. A auditoria já era utilizada pelas civilizações egípicias, grega e romana, como forma de controlo dos oficiais aos quais eram confiados os dinheiros públicos.
Antes da Revolução industrial a aplicação da auditoria em termos comerciais não era muito frequente.
ORIGEM DE AUDITORIA INTERNA
De acordo com alguns autores, a auditoria interna surge apartir de empresas formalmente constituídas, e os auditores deixam de ser públicos para atender às necessidades de suas organizações.
Os auditores internos tinham inicialmente a responsabilidade exclusiva de revisar e conferir valores e documentos, como extensão da função dos auditores públicos, e com a evolução das práticas comerciais e da inter-relação
QUAL É O OBJECTIVO DE AUDITORIA
Tem como principal objectivo expressar a situação operacional no uso dos recursos para assegurar que estas representem adequadamente a posição patrimonial e financeira das empresas, avaliando oa economicidade, eficiência e eficácia na utilização dos recursos existentes de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceites.
São várias as definições sobre a auditoria dentre elas os que a seguir mencionamos:
A auditoria é a verificação geral das contas de uma empresa para determinar sua posição financeira, o resultado de suas operações e comunicar o resultado do exame aos interessados.
A auditoria é exame de todos os registos contabilísticos com a finalidade de comprovar sua exactidão, assim como informar a situação real do uso de recursos.
Auditoria é o exame de demonstrações e registos administrativos, observando a exactidão, integridade e autencidade de tais demonstrações, registos e documentos .
Auditoria é análise, verificação, registos de documentos, livros, contas, inspecções, obtenção de informações e confirmações internas e externas, sujeitos as normas apropriadas de procedimentos para investigar a veracidade das demonstrações contábeis e o cumprimento não somente das exigências fiscais como dos princípios e normas de contabilidade e sua aplicação 
uniforme.
Definição do IFAC:
Auditoria é o exame as demonstrações financeiras de uma entidade, bem como os comprovantes e registos contabilísticos que lhes servem de suporte, realizado por um profissional independente e qualificado, seguindo normas técnicas precisas, com objectivo de emitir uma opinião sobre se aquelas DF’s apresentam de forma verdadeira e apropriada a posição financeira, o resultado das operações e fluxos de caixa da referida entidade, de acordo com um referencial de relato financeiro reconhecido pelas associações representativas desses profissionais e pelas autoridades supervisoras.
A IMPORTÂNCIA DA AUDITORIA NAS ORGANIZAÇÕES/EMPRESAS
A auditoria serve como uma ferramenta chave de gestão para atingir os objectivos estabelecidos dentro de uma política organizacional, pois é através desta que as medidas planeadas e traçadas são implementadas.
A auditoria serve de instrumento para dar mais valia dentro das organizações buscando e trazendo eficiência e eficácia no desenvolvimento das suas actividades, uma vez que estas investem em desenvolvimento tecnológico, aprimorando seus controles, reduzindo custos, tornando mais competitivo os seus produtos, fazendo com que necessitem de um grande volume de recursos.
Conforme Almeida (1996), com a expansão dos negócios sentiu a necessidade de dar maior actuação as normas ou aos procedimentos internos. Isso decorreu pelo facto de que o administrador e, em alguns casos, os proprietários das empresas, não poderiam supervisionar pessoalmente todas as suas actividades.
No entanto, de nada valeria a implantação de quaisquer procedimentos internos sem que houvesse um acompanhamento para verificar se os mesmos são seguidos pelos empregados da sempresas/organizações. 
Para atender `a administração das suas empresas, foi necessário auditorias periódicas, com maior grau de profundidade, e que visasse, também ás outras áreas não relacionadas com a contabilidade como sistema de controlo interno, administração do pessoal etc.
RELAÇÃO DA AUDITORIA COM O CONTROLO INTERNO
Não se pode falar de auditoria sem incluir o controlo interno pois este é o factor chave para a avaliação por parte da auditoria por ser um conjunto de procedimentos implementados pela gestão, com o objectivo de valorar e planear a organização e todos os métodos e medidas adoptadas numa entidade a fim de reforçar e melhorar a eficácia e eficiência na utilização de recursos, salvaguarda da informação financeira, o cumprimento das leis e normas contabilísticas e promover a eficácia operacional.
Existem várias definições sobre o controlo interno. Segundo a COSO o controlo interno traz eficiência e eficácia, confiança nas demonstrações financeiras bem como a conformidade com leis e regulamentos.
COSO- (CommitteeofSponsoringOrganizationsoftheTreadwayCommission) é uma organização privada criada nos EUA em 1985 para prevenir e evitar fraudes nas DF’s das empresas.No entanto, o ISA define o controlo interno como sendo o instrumento que vem estabelecer normas relativas a obtenção de compreensão sobre as organizações e o seu meio ambiente do controlo estabelecendo normas e avaliar os riscos de distorção material numa auditoria de demonstrações financeiras.
Um SCI permite uma segurança razoável na prevenção, limitação e detecção de erros e irregularidades. A sua eficácia tem no entanto limites que devem ser ponderados no seu estudo e avaliação.
RELAÇÃO DE AUDITORIA COM A CONTABILIDADE
A auditoria contabilística compreende o exame de documentos, livros contabilísticos, registos, inspecções de fontes internas e externas, tudo relacionado com o património da entidade, é por essa razão que é entendida como um ramo de contabilidade uma vez que surgiu da necessidade de confirmação dos registos contabilísticos, em virtude do aparecimento das grandes empresas e de taxa do imposto de renda, baseado no lucro expresso nas demonstrações financeiras. Sua evolução ocorreu em paralelo desenvolvimento económico com as grandes empresas formadas por capital de muitas pessoas na Inglaterra nos anos de 1314.
A auditoria é uma das especialidades de contabilidade pois, serve de ferramenta que, bem empregada, pode fornecer informações, corrigir e prever erros e dificultar fraudes. Auxilia em uma efectiva administração dos recursos e, consequentemente, na melhor obtenção de resultados em seu trabalho.
Tanto a contabilidade como a auditoria envolvem e implicam a aplicações de julgamentos profissionais nas suas actividades.
DIFERENÇAS ENTRE AUDITORIA INTERNA E EXTERNA
	AUDITORIA INTERNA
	AUDITORIA EXTERNA
	Tem como objecto o controlo interno
	Tem como objecto o controlo interno
	Serve de assessoria aos órgãos de gestão, dando sugestões e recomendações para o aperfeiçoamento e eficácia do SCI.
	Expressa opinião sob a razoabilidade das DF’s.
	É efectuada por um funcionário da instituição/empresa
	É efectuada por um contratado e independente da instituição/empresa
	Serve os interesses da instituição
	Serve a terceiros que precisam de informação financeira confiável na instituição
	Incide sobre eventos futuros, avaliando os controlos estabelecidos de modo a assegurar o cumprimento dos objectivos estabelecidos
	Incide sobre a exactidão e totalidade dos eventos históricos apresentados nas DF’s
	Preocupa-se com a prevenção de fraudes e , erros.
	Esta incidentalmente preocupado com a prevenção e detecção de erros e fraudes em geral, mas está directamente preocupado em saber se as DF’s não apresentam erros materiais
	É independente nas áreas que audita, mas está sempre pronto para responder às necessidades dos administradores/gestores.
	É independente da administração e do conselho de gestão de facto, em termos de atitude mental e ser visto como tal
	Faz a revisão das actividades numa base contínua, daí o profundo conhecimento do sistema de controlo interno.
	Faz a revisão dos registos das DF’s uma vez por ano, daí o profundo conhecimento razoável do SCI
	A metodologia do trabalho consiste em:
Planeamento, obtenção de evidência de auditoria através de testes de controlos e testes substantivos, procedimentos analíticos, teste de amostragem e vários tipos de evidências e por fim a emissão do relatório.
	A mesma
	
	O auditor externo pode utilizar o trabalho do auditor interno como evidência de auditoria (reduzindo o custo da auditoria externa)
	O relatório produzido é do consumo interno mais para os gestores
	O relatório produzido é para o público em geral, gestores, accionistas e qualquer um que precisar dessa informação
	Conhecimento profundo do SCI existente na organização
	Conhecimento razoável do SCI existente na organização
DEFINIÇÃO DE AUDITORIA
Auditoria Interna-de acordo com o Instituto dos Auditores Internos de Junho de 1999, a auditoria interna é uma “actividade independente”, de segurança objectiva e de consultoria, destinada a acrescentar valor e melhorar as suas operações das organizações, e tem como objectivo auxiliar os membros da gestão no desempenho das suas funções, avaliando o SCI, se esta funcionando devidamente, recomendando a melhoria e eficácia do mesmo.
A auditoria interna é uma actividade de avaliação e de assessoria a administração, efectuando o exame, análises, apreciações, recomendações, sugestões e informações, relativas às actividades examinadas incluindo a promoção do controlo eficaz a custo razoável. O auditor interno deve revelar as fraquezas, determinar as causas, avaliar as consequências e encontrar uma solução de modo a convencer os responsáveis a agir.
FUNÇÕES DE AUDITORIA INTERNA
· Verificação preventiva e adequada contra erros, fraudes e desvios;
· Verificação dos activos e passivos da empresa;
· Exame continuo de todos os procedimentos referentes a autorização de pagamentos;
· Exame detalhado de receitas e despesas de forma a assegurar a sua correcta classificação e imputação;
· Colaboração com o auditor externo.
TIPOS DE AUDITORIA
Auditoria Interna:
· Financeira;
· Operacional;
· Auditoria Externa;
· Auditoria de Gestão;
· Auditoria Externa;
· Auditoria Previsional;
· Auditoria de Informática;
· Auditoria Ambiental;
· Auditorias Especiais
TIPOS DE AUDITORIA
Auditoria Interna Operacional- que tem como objectivo auditar os controlos operacionais auditar a gestão e auditar a estratégia. O seu campo de investigação é o conjunto do CI, pelo que a mesma se preocupa sobretudo com a eficácia das operações e o cumprimento das políticas e, se for o caso, com a adequação das mesma. Esta auditoria integra a auditoria dos sistemas de informação e de organização e dos metódos de direcção (auditoria dos controlos operacionais), a auditoria de gestão-resultados auditoria da empresa para julgar a adequação da escolha e da oportunidade das decisões.
Tipos de ineficiências que podem ser detectadas em auditorias operacionais:
· Aquisição de bens e serviços mais onerosos para a instituição;
· Inexistência de matérias primas na produção quando são necessárias;
· Existência de duplicação de registos de produção.
· Etc.
Auditoria Interna Financeira -surge como um instrumento de apoio à gestão, devido ao tamanho e complexidade nas operações.
É realizada por um funcionário da empresa e independente da empresa, e verifica se a estrutura do controlo interno está devidamente concebida e opera com eficácia e efectividade e que as DF’s apresentam razoavelmente a posição financeira.
Pode-se definir auditoria financeira como “um processo objectivo e sistemático, efectuado por um terceiro independente, de obtenção e avaliação de prova em relação às asserções sobre ações e eventos económicos, para verificar o grau de correspondência entre essas asserções e os critérios estabelecidos, comunicando os resultados aos utilizadores da informação financeira”. DE ALMEIDA (2014:3)
Auditoria Externa- exame das demonstrações financeiras, de acordo com determinadas normas, efectuado por um profissional qualificado e independente com o fim de expressar uma opinião sobre a razoabilidade da informação contida nas DF’s, tendo em conta as normas e princípios em estas DF’s devem ser apresentadas.
Auditoria de Gestão – é uma técnica de gestão que cobrem um espectro bastante amplo de procedimentos, metódos de avaliação, políticas e tarefas sendo desenhados para analisar, avaliar e rever o desempenho da empresa ou entidade em relação a um conjunto de pré-determinado de standards. Tem como objectivo de verificar em que medida é que os recursos cada vez mais escassos postos a disposição dos gestores, estão a ser geridos e aplicados com maior eficiência, eficácia e economicidade. Por outras palavras, a auditoria de gestão pretende medir e dar opinião sobre o desempenho dos gestores e s/a rendibilidade.
Economicidade – Optimização dos resultados por meio da escolha do menor custo, mantendo em um nível aceitável as despesas com aquisições e ou alocação dos recursos humanos, financeiros ou materiais utilizados.
Eficiência – Optimização dos processos de transformação de insumos em produtosde maneira a aproveitá-los ao máximo s/redução da qualidade. Tem haver com a relação do custo benefício.
Eficácia- Capacidade de alcance dos objectivos das metas e das prioridades fixados no planeamento das acções dos órgãos.
Auditoria Previsional-visa essencialmente a análise dos pressupostos, estes têm de ser consistentes entre si e com os planos estratégicos apresentados pela empresa/entidade, por outro lado, devem revelar todos os factores chave da organização que são susceptíveis de materialmente afectar as operações. 
Assim os trabalhos desenvolvidos na avaliação da preparação das DF’s previsionais são equivalentes aqueles conferidos ao CI no decorrer de uma auditoria de dados históricos, ou seja, quanto maior for a evidência do controlo efectivo na preparação da informação, menor será o trabalho necessário para obter suportes necessários para a opinião, devendo estes serem essenciais a análise dos pressupostos, estes tem de ser consistentes.
Auditoria Informática-visa verificar os controlos na fase de input, processamento e output dos dados no sistema informático. Neste âmbito, as auditorias informáticas incidem geralmente sobre uma parte do sistema informático já em exploração designadamente quanto ás condições em que o mesmo opera, aos procedimentos de controlo que lhe estão associados e ao resultado da sua utilização.
Auditoria Ambiental-que tem haver com a avalição dos processos operacionais e produtivos das empresas visando à identificação de danos ao meio ambiente e quantificação de contigências.
No conceito moçambicano, de acordo com o Decreto nº 32/2003 de 12 de Agosto, o objecto da auditoria ambiental avaliam os impactos provocados pelas actividades de rotina sobre o ambiente;riscos de acidentes e os planos de contigência para a evacuação e protecção dos trabalhadores e das população situadas na área de influência da actividade, etc. De referir que a auditoria ambiental pode ser pública ou privada.
Auditorias Especiais que podem ser direccionadas, quando se trata de questões pontuais como por ex: fraudes ou falência das empresas. 
DEFINIÇÃO DO CONTROLO INTERNO
O SISTEMA DE CONTROLO INTERNO – Significa todas as políticas e procedimentos adoptados pela gestão de uma entidade que contribuam para a obtenção dos objectivos da gestão de assegurar, tanto quanto praticável, a condução ordenada e eficiente do seu negócio, incluindo a aderência às políticas da gestão, a salvaguarda de activos, a prevenção e detecção de fraudes e erros, o rigor e a plenitude dos registos contabilísticos, o cumprimento das leis e regulamentos e a preparação tempestiva da informação financeira credível.
OBJECTIVOS DO CONTROLO INTERNO
- Salvaguarda dos activos;
- Confiança e fiabilidade da informação;
- Conformidade com políticas, normas e procedimentos;
- Eficiência operacional;
- Realização de objectivos.
TIPOS DO SISTEMAS DE CONTROLO INTERNO
Ainda na óptica do Da Costa (2000) através do (AICPA) AmericanInstituteofCertifiedPublicAccountants, no seu “StatementonAudingProcedure 54” caracteriza o CI em 2 sentidos latos.
ADMINISTRATIVO – Significa plano de organização e os procedimentos e registos que se relacionam com os processos de decisão e que conduzem à autorização das transacções pelo órgão de gestão. A autorização é uma função importante sendo o ponto de partida para as transacções as quais devem ser calculadas, classificadas, registadas, resumidas e etc.
CONTABILÍSTICO – Significa a série de tarefas adoptadas pela gestão de uma entidade através das quais as transacções são processadas como um meio de manter registos financeiros. Tal sistema identifica, agrega, analisa, calcula, classifica, regista, resume e relata transacções e outros acontecimentos.
OBJECTIVOS DE UM SISTEMA DE CONTROLO INTERNO CONTABILÍSTICO
Validade – visa assegurar que apenas dados válidos (autorizados por ind especificamente indicados para dar essa permissão);
Exactidão – Visa assegurar que os dados introduzidos, processados e gerados pelo sistema contabilístico são correctos;
Valorização – Visa assegurar que os dados são devidamente valorizados nas demonstrações financeiras;
Totalidade – Visa assegurar que todas as transacções geradas são captadas, introduzidas e processadas na contabilidade;
Apresentação – Visa assegurar que as transacções contabilísticas são devidamente classificadas e apresentadas nas DF’s;
Titularidade – Tudo o que regista como activo pertence a empresa;
Existência – tudo o que foi registado de facto existe;
Ocorrência e especialização do exercício- as transacções registadas, de facto ocorreram e pertencem à empresa e estão registadas no período a que dizem respeito.
LIMITAÇÕES DO CI E AUDITORIA INTERNA
A responsabilidade sobre o SCI é da gestão/gerência, e os factores que limitam o CI segundo o Da Costa (2000:145) e os que limitam a auditoria interna são:
	Limitações do Controlo Interno
	Limitações de Auditoria Interna
	Potencialidade de erros humanos devido àfalta de cuidados como distracção, erros de julgamento ou má compreensão de instruções.
	Não tem qualquer autoridade sobre o SCI, apenas avalia a execução e aconselhar quaisquer aperfeiçoamento ao sistema.
	Fraude envolvendo conluio entre um membro da gestão ou de empregado com terceiros.
	Não reduz nenhuma responsabilidade dos chefes departamentais na eficiência operacional dos departamentos
	Falta de cultura de gestão relativamente à necessidade de controlo interno
	Não tem controlo sobre qualquer departamento se não o de auditoria interna.
	Relação do custo benefício
	Apenas avalia o SCI e recomenda sobre o aperfeiçoamento do sistema.
	Transacções pouco comuns à entidade
	
	Risco informático
	
PRINCÍPIOS E MEDIDAS DE CONTROLO INTERNO
1. AUTORIZAÇÃO;
2. SEGREGAÇÃO DE FUNÇÕES;
3. CONTROLO FISICO DOS BENS;
4. CONTROLO SOBRE OS REGISTOS;
5. SUPERVISÃO DOS GESTORES.
AUTORIZAÇÃO – Indivíduos especificamente indicados devem dar permissão para que uma transacção seja iniciada e processada;
SEGREGAÇÃO DE FUNÇÕES – Dentro da empresa, devem existir segregação de tarefas entre pessoas responsáveis nas funções de autorização, execução, registos e controlo físico;
CONTROLO FÍSICO DOS BENS – Devem existir adequadas medidas de controlo físico e de acesso aos bens da empresa;
CONTROLO SOBRE OS REGISTOS – Todas as transacções que ocorrem devem ser registadas atempadamente, a partir dos documentos contabilísticos válidos, com valores monetários correctos, e correctamente na contabilidade;
SUPERVISÃO DOS GESTORES – Deve haver supervisão e monitoria dos gestores da empresa de modo a assegurar que o sistema de controlo interno concebido está a operar como esperado.
COMPONENTES DO SCI 
1. AMBIENTE DE CONTROLO;
2. ACTIVIDADES DE CONTROLO;
3. CONTROLO (MONITORING);
4. AVALIAÇÃO DO RISCO;
AMBIENTE DE CONTROLO- As actividades do negócio são estruturados, objectivos estratégicos definidos e riscos envolvidos avaliados. De referir que o ambiente de controlo é a base dos outros componentes.
Definição do nível de influência da organização na consciência dos seus colaboradores quanto a: 
· Existência de pessoas competentes;
· Estabelecimento da integridade e valores éticos tendo em conta as preocupações da empresa, os seus funcionários, fornecedores, etc.
· Existência de incentivos para não propiciar práticas fraudulenta;
· Existência de manual de procedimentos e guias de conduta;
· Existência de um conselho fiscal;
· Estrutura organizacional (autoridade, responsabilidade e linhas de hierarquias apropriadas);
· Conselho de administração e existência de actas de reuniões .
ACTIVIDADES DE CONTROLO- São as políticas e procedimentos que correspondem às acções das pessoas para implementarem as políticas, de forma a assegurar que as directivas da gestão estejam a ser cumpridas.
Estas actividades centram-se em aprovações, autorizações, verificações, recomendações, segurança dos bens e segregação de funções.
TIPOS DE ACTIVIDADES DE CONTROLO: Prevenção, detecção, direcção, compensação, controlos manuais, controlos informáticos e controlos de gestão.
CONTROLO (MONITORING) – Mecanismoque asseguram que o controlo interno continua a operar com eficácia. A combinação de avaliação continua (gestão) auditoria interna e externa, certificando que o sistema de controlo interno funciona em tempo oportuno. No que respeita as deficiências encontradas durante a avaliação, estas são analisadas em tempo útil para acções correctivas.
AVALIAÇÃO DO RISCO – Identificação, avaliação e gestão adequada dos riscos que afectam a empresa em termos de: sobrevivência, concorrência competitiva, manutenção da posição financeira, manutenção dos seus produtos. É aconselhável que se faça a estimativa do impacto do risco e avaliar a probabilidade da sua ocorrência.
Os riscos podem ser de factores externos como: Políticos, económicos, sociais, tecnológicos e catástrofes naturais.
Factores internos: competência dos gestores, inexistência de recursos, deficiente estrutura organizacional, políticas estabelecidas pelos gestores da empresa.
CONTROLO (MONITORING)
INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO- A gestão deverá identificar a informação relevante sobre o negócio a qual deverá ser entregue, num formato e num período de tempo adequado, às pessoas que tem necessidades dela para que possam executar os respectivos controlos e outras responsabilidades.
Os sistemas de informação poderão ser formais ou informais, pois as conversas sobre a manutenção da informação torna-se particularmente importante quando a entidade opera com base em alterações fundamentais na indústria, concorrentes altamente inovativos bem como mudanças significativas nos requisitos dos clientes. 
Qualidade da informação: Informação atempada, informação actual, informação exacta e informação acessível.
Métodos de comunicação: Manuais de políticas, Memos internos, Notícias nos quadros de informação, reuniões (o gestor de topo reúne regularmente com os funcionários).
 (
OBJECTIVOS DO CI
) (
ACTIVIDADES DE CONTROLO; CONTROLO; AMBIENTE DE CONTROLO; AVALIAÇÃO DO RISCO; INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
A
)A RELAÇÃO ENTRE OS OBJECTIVOS DO CI COM AS COMPONENTES DO CONTROLO INTERNO
De acordo com Morais e Martins (2013) a estrutura do COSO é “uma ferramenta poderosa uma vez que permite que a entidade se centre nas suas estruturas chave, valores e processos que compõem o conceito de controlo interno, alheando-se do enfoque financeiro, tradicional”.
É neste conceito que se baseia esta ferramenta nas cinco componentes de controlo interno, consideradas como um meio para que as entidades possam atingir os objectivos preestabelecidos, interrelacionando-se com estes.
A relação existente entre os objectivos do CI e os Componentes verificam-se no sentido destas funcionarem articuladas entre si, gerando sinergias e formando um sistema integrado, respondendo de forma dinâmica a qualquer mudança na envolvente.
FORMAS DE RECOLHER E REGISTAR UM SISTEMA DE CONTROLO INTERNO
No seu trabalho de campo, os auditores devem recolher informações que permitam contactar e avaliar os sistemas de controlo interno e contabilístico.
Assim, começam a recolher a seguinte informação:
· Organigramas;
· Manual de descrição de funções;
· Manuais de políticas e procedimentos contabilísticos de controlo interno;
· Outras informações pertinentes (ordens de serviço, instruções de serviço, comunicações internas)
Quando os documentos referidos não existem ou não se encontram actualizados, o auditor poderá completar a sua recolha através de:
Realização de entrevistas com os responsáveis pelas diferentes secções e com os executantes das tarefas;
Observação da execução das tarefas e formas de tratar a documentação.
É fundamental ter evidências do trabalho de auditoria (auditevidence). Existem quatro formas de registar os sistemas contabilísticos e de controlo interno que são:
· Questionários;
· Narrativas;
· Fluxogramas;
· Forma mista.
Questionários padronizados (checklist) 
Conjunto mais ou menos extenso de procedimentos contabilísticos e de medidas de controlo interno que estão em funcionamento na organização.
Os questionários são adaptados ao ramo de actividade da empresa e à área da organização em análise.
Cada procedimento tem três possibilidades de resposta: Sim, Não e Não aplicável. Existem ainda uma coluna para observações onde aspectos particulares poderão ser registados e detalhados em anexo ao questionário.
Ao questionário podem e devem ser anexados exemplos de documentos utilizados pela empresa e que devem posteriormente ser arquivados no dossier permanente da organização.
É uma forma de recolha rápida, logo mesmo adequada para dar ao auditor a visão global da organização. No entanto, não deixam de ser importantes pelas ideias de organização que conseguem transmitir ao auditor.
Narrativas
Descrição, relativamente detalhada, dos procedimentos contabilísticos e das medidas de controlo interno existentes em diversas áreas operacionais da organização.
É uma forma de registo com vantagens em relação aos questionários padronizados. A única desvantagem que poderá apresentar é a tendência para a demasiada pormenorização.
Nesta forma de recolha dever-se-ão incluir também exemplares dos documentos importantes.
Fluxogramas
Forma de representação gráfica que utiliza vários símbolos para apresentar os diversos procedimentos contabilísticos e de medidas de controlo interno existentes nas áreas operacionais da empresa.
A utilização dos fluxogramas é importante para o trabalho de análise desenvolvido pelos técnicos da organização, em particular para os da área de informática.
Tem como objectivo promover a eficiência, uniformidade e melhor comunicação entre o pessoal da auditoria.
Existem 2 formas de apresentação dos fluxogramas: Vertical e Horizontal
Vertical – apresenta a sucessão dos procedimentos de forma vertical, geralmente descendente, dando ênfase ao documento em detrimento das secções em que os mesmos são originados ou por onde vão circulando.
Horizontal – apresenta a sucessão dos procedimentos de forma horizontal os quais atravessam colunas referentes ás secções envolvidas.
Ambos os tipos têm vantagens e inconvenientes. No entanto, como serão elaborados pelo auditor externo, o fluxograma recomendado a adoptar é o horizontal porque apresenta com maior clareza e num espaço reduzido os procedimentos adoptados por cada área operacional.
Isto é, o fluxograma horizontal possibilita uma visão e avaliação global do sistema em estudo.
Vantagens
É mais fácil compreender o funcionamento de um sistema ou uma série sequencial de processos a partir de uma representação gráfica, pois o fluxograma mostra os passos necessário e o fluxo dos documentos gerados de pessoa para pessoa e do departamento para departamento, na execução das suas actividades em qualquer sistema. O fluxograma evita longas narrativas para a descrição de um sistema.
Desvantagens
Para a sua elaboração e interpretação exige um treinamento específico e a sua preparação requer muito tempo.
Em relação ás formas de registo, está é a mais aconselhável por ser mais clara, simples e concisa. A desvantagem apresenta-se apenas na facilidade de o preparar.
Forma Mista
A necessidade de se registar de forma mista resulta da dificuldade que por vezes existem em representar uma determinada operação apenas através do fluxograma, ou mesmo quando se torna possível o mesmo, por si só, é confuso e pouco esclarecedor.
Assim, combinam-se nestes casos a utilização do fluxograma com a narrativa. (Ver o exemplo no livro 7ª Edição do da COSTA (2000:164) 
QUESTIONÁRIO DE CONTROLO INTERNO (ICQ)
	NR
	DESCRIÇÃO DE PROCEDIMENTOS CONTABILISTICO E DE CONTROLO INTERNO
	SIM
	NÃO
	NÃO 
APLICÁVEL
	OBS
	1
	Os stocks mantidos pela empresa estão sob controle e responsabilidade de pessoal adequado?
	
	
	
	
	2
	A empresa possui um organigrama? Pedir uma cópia.
	
	
	
	
	3
	Os cheques são emitidos com cópias?
	
	
	
	
	4
	Existe segregação de funções entre as diversas áreas dentro da empresa?
	
	
	
	
	5
	Existe um manual de procedimentos contabilístico?
	
	
	
	
	6
	A documentação de suporte é controlada?
	
	
	
	
	7
	Os cheques emitidos são objecto de cópias?
	
	
	
	
	8
	Os chequessão assinados por duas pessoas?
	
	
	
	
	9
	Existe um controlo eficaz para os cheques inutilizados?
	
	
	
	
	10
	Os cheques são emitidos com sequência numérica?
	
	
	
	
	11
	Antes de se efectuar os pagamentos alguém certifica se a documentação de suporte é adequada?
	
	
	
	
	12
	A empresa tem efectuado reconciliações mensalmente?
	
	
	
	
	13
	Existe um cofre na instituição? Os cheques onde são guardados?
	
	
	
	
	14
	Os extractos bancários são revistos pelo responsável superior?
	
	
	
	
	15
	Os pagamentos são efectuados em cheque ou em numerário? 
	
	
	
	
	16
	Assinam se cheques ao portador e em branco?
	
	
	
	
	17
	As receitas são integralmente depositadas diariamente?
	
	
	
	
NARRATIVA
	NARRATIVA DOS PROCEDIMENTOS E MEDIDAS DE CONTROLO INTERNO
ELABORADO POR: ___________________
	
	
	
A AUDITORIA NUM SISTEMA DE INFORMAÇÃO COMPUTORIZADOS
De acordo com o Da Costa (2000:124), a informação na empresa que começou por se preocupar apenas com a divulgação dos factos patrimoniais, estende-se hoje a todos os seus sectores.
O órgão de gestão de uma empresa será tanto mais eficaz quando maior for a quantidade e qualidade de informações úteis de que possa dispor em tempo oportuno.
A importância da informação nos seus aspectos de abundância e rápidez deu origem ao aparecimento e desenvolvimento da informática palavra esta que, resultando de outras duas – informação e automática-significa o tratamento racional e automático da informação.
A NIR 401 Auditoria num Ambiente de Sistemas de Informação Computorizados), - Auditingin a ComputerInformationSystemsEnvironment, o objectivo global e o âmbito de uma auditoria não se alteram quando esta é efectuada em tal ambiente. Contudo, a utilização dos computadores altera o ;processamento, armazenagem e comunicação da informação financeira e pode afectar os sistemas contabilístico e de controlo interno em vigor na empresa. 
De referir que de acordo com esta NIR, um ambiente de sistemas de informação computorizado pode afectar:
· Os procedimentos seguidos pelo auditor aquando da obtenção da compreensão dos sistemas contabilísticos e de CI;
· Considerar o risco inerente e do controlo através dos quais o auditor chega à determinar o risco de auditoria;
· A concepção e realização, pelo auditor, dos testes de controlo e dos procedimentos substantivos apropriadas para atingir o objectivo da auditoria.
Auditoria de Sistemas
Assessorar aos auditores no decorrer dos exames
 Efectuar exame a segurança física
 (
Objectivos
 de auditoria de 
sistemas
) Verificar a observância à legislação vigente Testar transacções e balanços
 Detectar fraudes
Eficiência e eficácia dos sistemas
Assegurar a confiabilidade
das transacções 
 Fornecer segurança nos registos
Avaliar a confiabilidade e confidencialidade das informações
Definição
Eficácia Obediência as políticas da gestão
Eficiência
Obediência à legislação em vigor					Segurança ambiental 
 Segurança física e lógica (avaliar a eventual ocorrência de modificações)
Fidelidade da informação em relação aos dados
Ex: Segurança física: 
Do Pessoal: Reduzir os riscos devido a erros humanos; roubos etc
Das instalações: Garantir segurança adequado
Segurança lógica:
· Gestão e controlo de acessos: Acesso via password; arquivos por meio de firewalls de hardware e software; anti-virusetc;
· Gestão do SI informatizado da rede: Assegura adequada gestão de todos computadores na rede;
· Segurança dos sistemas aplicacionais: Manutenção da segurança dos sistemas aplicacionais.
CARACTERÍSTICAS DOS SISTEMAS
Carácter preventivo: com objectivo de reduzir falhas no desenvolvimento e implantação de sistemas no conceito de:
· Redução da evidência para auditoria;
· Falhas no uso dos sistemas;
· Aspectos naturais e acidentes;
· Fraudes;
· Sabotagem.
SISTEMA DE CONTROLO INTERNO FÍSICO E LÓGICOS
· Autenticação;
· Exactidão: garante ocorrência dos dados, validação dos campos;
· Totalidade: Impedem que os registos sejam omitidos;
· Privacidade: Protecção dos dados;
· Existência: Disponibilidade dos dados e manutenção dos activos;
· Protecção de activos: Impedem destruição/informação ou hardware;
· Efectividade: Objectivos alcançados:
· Eficiência: programas específicos para um fim; custo benefício.
· Redundância: Controlos que impedem que os dados apresentem duplicidade: cancelamento de lotes e sequência.
PERFIL DO AUDITOR
 Conhecimento do negócio
 (
Perfil
 do Auditor
)
Habilidades de comunicação Perspicácia
 Capacidade de anál
	
Conhecimento específico e de áreas afins
		 Capacidade de análise e síntese
TIPOS DE APLICAÇÕES DE COMPUTADOR
a) Auditoria do computador ou em torno do computador: Controles gerais ou o ambiente 
b) Auditoria através do computador:
c) Auditoria pelo computador:
d) Auditoria de certificação:
CLASSIFICAÇÃO
· Auditoria de sistemas em desenvolvimento;
· Auditoria de sistemas em uso;
· Auditoria do ambiente e processamento de dados;
· Auditoria de microinformática.
PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA DE SISTEMA
· Documentação de aplicação;
· Documentação de procedimentos;
· Levantamento de trilhas de auditoria;
· Controles organizacionais;
· Dados de entrada;
· Processamento;
· Dados de saída;
· Segurança na área do processamento electrónico de dados.
OS PROCEDIMENTOS UTILIZADOS PARA A REALIZAÇÃO DA AUDITORIA DE SISTEMAS SÃO:
a) Inspecção física: Hardware e à segurança física;
b) Entrevista: informações respeitantes à segurança física e lógica dos sistemas;
c) Análise lógica da programação: verifica e certifica a conformidade do comando de dados ao computador com os documentos dos sistemas aplicativos;
d) Rastreamento e mapeamento: Dados estatísticos de algumas funções não executadas incluindo tempo de utilização de máquinas, quantidades de vezes que as funções executadas, dentre outros registos;
e) Simulação: simulações de operações normais verificando a inconsistência de dados recorrentes;
f) Snapshot: visualização das partes do computador (dados utilizados pelo processo de decisão);
g) Análise de Log: utilização do computador quanto a programas e arquivos dos sistemas de informação (identificação de usuários que usaram os programas e quais os programas usados bem como o tempo utilizado)
h) Test decks: dados preparados que simulam todos os tipos de transacções e testagem dos controlos programados, cabendo ao auditor efectuar o processamento no computador para efeitos de controlo.
NORMAS PARA A PRÁTICA DE AUDITORIA
As normas de auditoria refere-se as regras de natureza técnica que os auditores devem observar no exame às DF’s de uma organização por forma a que o nível qualitativo do seu trabalho possa ser reconhecido, de forma satisfatório, ou seja, ajudar a assegurar que as auditorias financeiras são conduzidas de uma maneira minuciosa e sistemática de modo a que o auditor possa chegar a conclusões fiáveis.
De referir que as normas de auditoria são de aplicação obrigatória e devem ser seguidas em todas as auditorias financeiras, independemente da dimensão, do tipo, da forma e da finalidade da empresa. A obrigatoriedade do trabalho executado de acordo com as normas de auditoria.
EM TERMOS DE NORMAS GERALMENTE ACEITES
NORMAS GERAIS OU DE ATRIBUTOS
1. Pressupõe que o exame de auditoria deve ser realizada por uma pessoa ou pessoas com formação técnica adequadae competência para tal.
2. Em todas as questões relativas ao trabalho, deve ser mantida uma independência de atitude mental pelo auditor ou auditores.
3. O devido zelo profissional deve ser exercido na realização da auditoria e na elaboração do relatório.
NORMAS RELATIVAS AO TRABALHO DE CAMPO
1. O auditor deve planear adequadamente o trabalho e deve supervisionar adequadamente os seus assistentes;
2. O auditor deve obter um entendimento suficiente do CI para planear a auditoria, e definir os procedimentos de auditoria, tendo em atenção a natureza, a oportunidade e a extensão dos mesmos;
3. O auditor deve obter prova suficiente e apropriada através de inspecções, observações, inquéritos, e confirmações, obtendo uma base razoável para a emissão da sua opinião sobre as DF’s.
NORMAS DE RELATO OU PARA ELABORAÇÃO DE RELATÓRIOS
1. O relatório deve mencionar se as DF’s são apresentadas de acordo com os PCGA;
2. O relatório deve indicar se os princípios têm sido consistentemente aplicados no período examinado em relação ao período anterior;
3. As informações prestadas nas notas informativas às DF’s devem ser consideradas como adequadamente razoáveis, a menos que indicado de outra forma no relatório;
4. O relatório deve conter expressão de uma opinião sobre as DF’s, tomadas como um todo, ou a afirmação no sentido de que uma opinião não pode ser expressa. Quando uma opinião global não pode ser expressa, devem ser mencionadas as razòes de tal facto. Em todos os casos onde o nome de um auditor seja associado com as DF’s, o relatório deve conter uma indicação clara da característica do exame do auditor, se existir, e o grau de responsabilidade por ele assumido.
A IMPORTÂNCIA DAS NORMAS
Para MORAIS & MARTINS (2013:51) as Normas Internacionais para a Prática Profissional de Auditoria Interna são emanadas pelo IIA-Instituto dos Auditores Internos, fundado em 1941, nos Estados Unidos da América, por e para os auditores internos. O IIA tem ajudado os seus membros a conhecer os critérios geralmente aceites para a prática da profissão:
· Adoptando o Código de Ética;
· Aprovando as normas de responsabilidade para os auditores internos;
· Estabelecendo programas de formação contínua;
· Desenvolvendo técnicos especializados, através da partilha de conhecimentos;
· Instituindo um programa de certificação (CIA)
Assim, para o exercício da profissão o IIA criou uma estrutura conceptual (InternationalProfessionalPracticeFramework).
· Definição de Auditoria Interna;
· Código de Ética;
· Normas internacionais;
· Práticas Recomendadas;
· Tomadas de posição;
· Guias práticas.
Para estas autoras o código de ética do IIA, refere que a profissão de auditoria interna, fundamentada na fiabilidade da governação, gestão de risco e controlo, tem como pilar o código de ética (adoptado em 13 de Dezembro de 1968).
Objectivo é promover uma cultura ética na profissão de auditoria interna. O Código de Ética do Instituto ultrapassa a mera Definição de Auditoria Interna, para incluir dois componentes essenciais:
1. Princípios relevantes para a profissão e prática de auditoria interna;
2. Normas de conduta que regem o comportamento que se espera dos auditores internos. Tais normas são uma ajuda na interpretação dos Princípios em aplicações práticas e destinam-se a orientar a conduta ética dos auditores internos.
As normas internacionais para a prática profissional de auditoria interna tem como objectivos:
· Delinear princípios básicos que representem a prática de auditoria interna tal como ela deverá ser;
· Proporcionar um enquadramento para o desempenho e promoção de um vasto conjunto de actividades de auditoria interna que permitam acrescentar valor;
· Estabelecer uma base para avaliar o desempenho de auditoria interna;
· Promover a melhoria dos processos e operações das organizações.
De referir que o Código estrutura-se em 2 partes: os Princípios básicos e Regras de conduta.
PRINCÍPIOS BÁSICOS: SÃO OS PILARES PARA A ESTRUTURA DA PROFISSÃO. SÃO OS PRINCÍPIOS ÉTICOS:
· Integridade;
· Independência;
· Objectividade;
· Confidencialidade;
· Competência.
Regras de conduta: São as regras de conduta. São um conjunto de deveres, “ser ou fazer” (deontologia), aplicados ao exercício da função que levam ao cumprimento dos princípios éticos. (Ver apontamentos facultados em sala de aula)
As NIPPAI (Normas Internacionais para a Prática Profissional de Auditoria Interna) aplicam-se a todos os auditores internos individualmente e às actividades de auditoria interna e são essenciais para poder fazer face às suas responsabilidades. Todos os auditores internos são responsáveis por cumprir com as normas relacionadas com a objectividade, proficiência e cuidado profissional, para além de serem responsáveis por cumprir com as normas relevantes para o desempenho do seu trabalho. MORAIS & MARTINS (2013)
As NIPPAI são focadas em princípios, de cumprimento obrigatório que consistem em declarações de requisitos básicos para a prática profissional de auditoria interna e para avaliar à eficácia do seu desempenho, de aplicação internacional a nível das pessoas e entidades. Têm ainda interpretações que esclarecem termos ou conceitos dentro das normas. As NIPPAI subdividem-se em: 
Normas de Atributo (NA), ou geraissérie 1000 -relacionadas com as características das organizações e dos indivíduos que desenvolvem actividades de auditoria interna;(Pessoa do auditor: Princípios).
Normas de Desempenho(ND) ou relativas ao trabalho do campo, série 2000- descrevem a natureza das actividades de auditoria interna e proporcionam critérios que permitem avaliar a qualidade do seu desempenho;(Planeamento, execução dos trabalhos de auditoria)
Normas de implementação (NI),nnnn-Xnou Normas para a Elaboração de Relatórios-aplicadas às normas de atributo e de desempenho, na execução de trabalhos específicos.(Apresentação do relatório)
De acordo com De Almeida (2014:63), entende-se por normas de auditoria as regras de natureza técnica que os auditores devem observar no exame às DF’s de uma organização por forma a que o nível qualitativo do seu trabalho possa ser reconhecido, no mínimo, como satisfatório, ou seja, ajudam a assegurar que as auditorias financeiras são conduzidas de uma maneira minuciosa e sistemática de modo a que o auditor possa chegar a conclusões fiáveis.
As normas de auditoria são de aplicação obrigatória e devem ser seguidas em todas as auditorias financeiras, independentemente da dimensão, do tipo, da forma e da finalidade da empresa. A obrigatoriedade do trabalho ser executado de acordo com as normas de auditoria está patente na secção do âmbito da Certificação Legal das Contas, que estipula o seguinte:
“O exame a que procedemos foi efetuado de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas...”.
A FORMA DE EXERCER A ACTIVIDADE PROFISSIONAL
DA COSTA (2000:97), a actividade profissional de auditor externo ou independente pode ser exercida de duas formas: a nível individual ou em firmas de auditoria.
A ética e a deontologia profissional do auditor desbruça-se em conceitos fundamentais, e entende-se por ética a parte da filosofia que trata da moral. Ética e moral são também considerados os ramos do conhecimento que têm a ver com os costumes, ou seja as formas de comportamentos habituais ou normas.
O Código de Ética da IFAC, refere-se às profissões de contabilistas e de auditor, aprovado em Julho de 1990 as primeiras Normas (“guidelines”) sobre Ética, as quais deram origem, em Julho de 1992, ao Código de Ética para os Contabilistas Profissionais, revisto em 1996 e 1988.
Estes objectivos exigem que sejam atingidas quatro necessidades básicas:
Credibilidade: No conjunto da sociedade existe uma necessidade de credibilidade na informação e nos sistemas de informação;
Profissionalismo: Existe uma necessidade de pessoas que possam ser claramente identificadas por clientes, empregadores e outras partes interessedadas como profissionais no campo da contabilidade;
Qualidade de serviço: Existe uma necessidade de segurançade que todos os serviços de um contabilista profissional sejam realizados com os mais altos padrões de desempenho;
Confiança: Os utilizadores dos serviços prestados pelos contabilistas profissionais devem ser capazes de se sentirem confiantes de que existe uma estrutura conceptual de ética profissional que governa a prestação de tais serviços.
AS 5 NORMAS INTERNACIONAIS PARA A PRÁTICA PROFISSIONAL DE AUDITORIA INTERNA
1. Independência;
2. Competência profissional;
3. Âmbito de trabalho;
4. Execução do trabalho de auditoria;
5. Administração do departamento de Auditoria Interna.
Norma relativa à Independência (Norma para a prática da Auditoria Interna nº 100), que defende que “os auditores internos deverão ser independentes das actividades que auditam. Exige-se que estes desenvolvam o trabalho com liberdade e objectividade. A independência permite ao Auditor Interno exprimir julgamento imparcial e desinteressado, que é essencial para a realização adequada da Auditoria”.
Norma relativa à Competência Profissional (Norma para a prática da Auditoria Interna nº 200)-que defende que “as auditorias internas devem ser realizadas com competência profissional. A eficácia profissional é da responsabilidade do departamento de Auditoria Interna e de cada Auditor Interno. O Departamento deverá nomear para cada trabalho as pessoas que colectivamente possuam os necessários conhecimentos, capacidade técnica e metodologia para realizarem adequadamente”.
Norma relativa ao Âmbito do Trabalho (Norma para a prática da Auditoria Interna nº 300) que defende “o âmbito do trabalho de auditoria interna deverá abranger o exame e a avaliação da adequação e eficiência do sistema de controlo interno da organização e da qualidade de realização das tarefas que lhe foram atribuídas”.
Norma relativa à Realização do Trabalho de Auditoria (Norma para a prática da Auditoria Interna nº 400), “o trabalho de auditoria deverá incluir o planeamento da auditoria, o exame e avaliação da informação, a comunicação dos resultados e o posterior acompanhamento das acções correctivas”.
Normas relativas à Gestão do Departamento (Norma para a prática da Auditoria Interna nº 500), “o Director da Auditoria Interna deverá gerir adequadamente o Departamento de Auditoria”. Ver o extracto de apontamentos fornecidos em sala de aulas.
PERFIL DO AUDITOR E ÉTICA PROFISSIONAL
O auditor interno é, dentro da estrutura da empresa, o elemento que mais se movimento e tem maior contacto com todos os sectores.
Este facto coloca-o numa óptima posição para, no aspecto técnico, ser um bom interlocutor entre o Conselho de Administração e os elementos responsáveis pelos diferentes serviços, departamentos e sectores.
A confiança que os responsáveis e demais funcionários possam ter no auditor, será um factor fundamental para a eficiência dos serviços do auditor interno.
NÍVEL INTELECTUAL
· Poder de análise e síntese e compreender problemas;
· Capacidade de projectar no futuro as consequências dos factos observados;
· Linguagem precisa e objectiva (escrita e oral);
· Atitude positiva perante as conclusões.
NÍVEL DE PERSONALIDADE
· Bomcontroloemocial;
· Resistência contra frustração;
· Abertura à colaboração de terceiros;
· Reconhecimento de que não é possuidor da verdade;
· Não se impor pela posição que ocupa
NÍVEL DE CONDIÇÕES TÉCNICAS
· Formação profunda sobre técnicas de auditoria;
· Conhecimento da regulamentação interna da empresa;
· Conhecimento de contabilidade (geral e analítica);
· Conhecimento sobre a legislação comercial e fiscal.
ÉTICA PROFISSIONAL
· O auditor interno deve exercer a sua actividade com objectividade e honestidade;
· Manter-se leal à empresa procurando uma posição de independência;
· Não deve utilizar os conhecimentos que a sua posição lhe permite em prejuízo da empresa.
· O auditor interno não deve aceitar presentes, ou outra forma de gratificações de empregados, clientes, etc;
· Bem fundamentado antes de exprimir qualquer opinião;
· Um espírito aberto a inovações

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