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Divisão dos esqueleto e ossos do cranio pdf

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SUMÁRIO
1. Introdução e definição .............................................. 3
2. Esqueleto axial ............................................................ 4
3. Ossos Parietais ........................................................... 7
4. Osso Frontal ................................................................. 8
5. Osso Occipital ...........................................................10
6. Ossos temporais ......................................................12
7. Osso Esfenoide .........................................................15
8. Osso Etmoide ............................................................17
Referências Bibliográficas .........................................20
3DIVISÃO DO SISTEMA ESQUELÉTICO E OSSOS DO CRÂNIO
1. INTRODUÇÃO 
E DEFINIÇÃO
O sistema esquelético humano é for-
mado por ossos e cartilagens e pode 
ser dividido em duas partes funcionais: 
o esqueleto axial e o esqueleto apen-
dicular. O esqueleto axial é composto 
pelo crânio, coluna vertebral e caixa 
torácica. Já o esqueleto apendicular é 
constituído pelos ossos dos membros 
superiores e inferiores, incluindo as 
cinturas superior (escapular) e inferior 
(pélvica), que unem os membros ao 
esqueleto axial (Figura 1).
Figura 1: Divisão do Sistema Esquelético. Fonte: https://
bit.ly/3105j7C
Os ossos são uma forma muito espe-
cializada de tecido conjuntivo, que pro-
porcionam sustentação para o corpo, 
proteção de estruturas vitais, base me-
cânica para os movimentos, depósito 
mineral (cálcio e fosfato), além de for-
necer suprimento contínuo de novas 
células sanguíneas (medula óssea). 
A cartilagem é uma forma resiliente e 
semirrígida de tecido conjuntivo que 
compõe as articulações e promovem a 
ligação dos ossos entre si, permitindo 
o movimento. Está presente nas áre-
as onde é necessária mais flexibilidade 
(como na união das costelas ao esterno). 
Os ossos e as cartilagens são revesti-
dos por tecido conjuntivo fibroso: o peri-
ósteo e o pericôndrio, respectivamente. 
Esse revestimento nutre as faces ex-
ternas dessas estruturas e depositam 
mais cartilagem ou mais osso quando 
necessário (ex: consolidação de fratu-
ras), além de formar a base para a fixa-
ção dos tendões e ligamentos.
Os ossos são classificados de acordo 
com a sua morfologia em longos, cur-
tos, planos, irregulares, pneumáticos 
e sesamoides. Maiores detalhes so-
bre os tipos de ossos e suas peculia-
ridades foram abordados no material 
e na aula “Classificação Morfológica 
dos Ossos”.
4DIVISÃO DO SISTEMA ESQUELÉTICO E OSSOS DO CRÂNIO
2. ESQUELETO AXIAL
O esqueleto axial é composto por 80 
ossos dispostos em três regiões prin-
cipais: o crânio, a coluna vertebral e a 
caixa torácica (Figura 2). Essa divisão 
axial do esqueleto sustenta a cabeça, 
o pescoço e o tronco e protege o en-
céfalo, a medula espinhal e os órgãos 
do tórax. 
DIVISÃO DO SISTEMA ESQUELÉTICO
Sistema 
Esquelético 
(206 ossos)
Esqueleto Axial
 (80 ossos)
Coluna Vertebral: 
33 ossos 
Caixa Torácica: 25 ossos
Crânio: 22 ossos 
Esqueleto Apendicular 
(126 ossos)
Membros Superiores: 
60 ossos
Cintura inferior (Pélvica): 
2 ossos
Cintura superior 
(Escapular): 4 ossos
Membros Inferiores: 
60 ossos
5DIVISÃO DO SISTEMA ESQUELÉTICO E OSSOS DO CRÂNIO
Figura 2: Esqueleto Axial. Fonte: Google Imagens.
O crânio, formado por ossos do crâ-
nio e da face, é a estrutura óssea mais 
complexa do corpo e seus ossos en-
volvem e protegem o encéfalo, além 
de fornecerem locais de fixação para 
alguns músculos do pescoço e da ca-
beça. Para fins didáticos, o crânio é 
dividido em Neurocrânio e Viscero-
crânio (face). 
O neurocrânio é a parte do crânio 
que envolve o encéfalo e as menin-
ges cranianas, sendo formado por 8 
ossos: frontal, parietais (2), occipital, 
temporais (2), etmoide e esfenoide. 
O viscerocrânio forma o esqueleto da 
face e é formado por 14 ossos: nasais 
(2), mandíbula, maxilares (2), zigomá-
ticos (2), conchas nasais inferiores (2), 
vômer, lacrimais (2), palatinos (2). (Fi-
gura 3)
Figura 3: Ossos do Crânio e da face. Fonte: https://bit.
ly/2GxMTlu
O crânio tem, aproximadamente, 85 
aberturas conhecidas (forames, ca-
nais e fissuras). As mais importantes 
delas proporcionam passagem para a 
medula espinhal, para o conjunto de 
vasos sanguíneos que suprem o en-
céfalo e para os 12 pares de nervos 
cranianos, que conduzem impulsos 
do e para o encéfalo.
Neste material iremos abordar as es-
truturas ósseas do Neurocrânio. 
6DIVISÃO DO SISTEMA ESQUELÉTICO E OSSOS DO CRÂNIO
DIVISÃO DO ESQUELETO AXIAL E OSSOS DO CRÂNIO
Crânio: 22 ossos 
ESQUELETO 
AXIAL
 (80 OSSOS)
Coluna Vertebral: 
33 ossos 
Caixa Torácica: 
25 ossos
Neurocrânio
(8 ossos)
Viscerocrânio
(14 ossos)
Frontal
Parietais (2)
Occipital
Temporais (2)
Esfenoide
Etmoide
Nasais (2)
Maxilares (2)
Zigomáticos (2)
Mandíbula
Lacrimais (2)
Palatinos (2)
Conchas Nasais 
Inferiores (2)
Vômer
7DIVISÃO DO SISTEMA ESQUELÉTICO E OSSOS DO CRÂNIO
3. OSSOS PARIETAIS
Os dois grandes ossos parietais são 
classificados como ossos laminares 
(ou planos), possuem formato retân-
gulo curvo e formam a maior parte da 
calota craniana, além de constituírem 
a maior parte da região superior do 
crânio. Os locais onde os ossos parie-
tais se articulam com outros ossos do 
crânio são chamados de sutura. As 
quatro suturas principais do crânio e 
suas localizações estão expostas na 
tabela 1 e podem ser observadas na 
figura 4.
SUTURA 
CORONAL
Localizada no plano coronal, é o 
local de encontro dos ossos parie-
tais com o frontal.
SUTURAS 
ESCAMOSAS
Localizada na parte lateral inferior 
do crânio, é o local onde os ossos 
parietais encontram os temporais.
SUTURA 
SAGITAL
Localizada na linha mediana 
superior, é o local onde os ossos 
parietais encontram-se. 
SUTURA 
LAMBDOIDE
Localizada na parte posterior, é o 
local onde os parietais encontram 
o osso occipital. 
Tabela 1: Principais suturas do crânio, suas localizações 
e relações.
Osso frontal
Sutura coronal
Forame parietal
(para veia emissária)
Lambda
Sutura lambdóide
Osso occipital
Osso parietal
Sutura sagital
Bregma
Figura 4: Suturas cranianas. Fonte: NETTER, Frank Henry. Atlas de Anatomia Humana. Ed. Elsevier, 2015.
8DIVISÃO DO SISTEMA ESQUELÉTICO E OSSOS DO CRÂNIO
Nos recém-nascidos, os locais de en-
contro das suturas não estão conso-
lidados e são formados por áreas de 
tecido fibroso chamadas de fontane-
las. A fontanela anterior (bregma) é o 
ponto de encontro da sutura coronal 
com a sutura sagital, é a mais proe-
minente e a que se fecha mais tardia-
mente. A fontanela posterior (lambda) 
é o local de junção da sutura sagital 
com a sutura lambdoide e costuma 
fechar-se no primeiro mês de vida. 
SE LIGA!: As fontanelas e as suturas 
“abertas” facilitam a passagem do bebê 
durante o parto e permitem o cresci-
mento normal do encéfalo do bebê. 
Dessa forma, o fechamento precoce 
dessas estruturas – chamado de cra-
nioestenose ou craniossinostose - pode 
causar deformidades no formato da ca-
beça e lesões neurológicas. Além dis-
so, as fontanelas são importantes para 
a prática: o abaulamento em repouso 
da fontanela pode indicar aumento da 
pressão intracraniana, enquanto que o 
afundamento da mesma ( juntamente 
com outros sinais clínicos) é sugestivo 
de desidratação.
OSSOS PARIETAIS
DEFINIÇÃO SUTURAS FONTANELAS
Dois ossos
Coronal: encontro dos parietais com o osso fron-
tal
Anterior ou Bregma
Ossos laminares (ou planos)
Escamosas: locais de encontro do parietal com o 
osso temporal
Posterior ou Lambda
Formato retângulo curvo
Sagital: local onde os ossos parietais se encon-
tram, na linha mediana superior
Formam a maior parte da 
calota craniana
Lamboide: encontro dos parietais com o osso 
occipital
4. OSSO FRONTAL
O osso frontal é um osso pneumáti-
co que forma a testa (fronte) e o teto 
da órbita. Um dos principais pontos 
de destaque desse osso é a glabela, 
parte lisa na linha mediana do osso 
que possui importância clínica pelo 
fato de ser um localde passagem de 
muitas estruturas nervosas, ou seja, 
é um ponto de avaliação de resposta 
à dor. 
Lateralmente à glabela e imedia-
tamente acima das órbitas, encon-
tram-se os arcos supraciliares (ou 
frontais ou superiores), local de 
passagem de muitos vasos sanguí-
neos (razão pela qual um corte na re-
gião da sobrancelha costuma sangrar 
muito!)
A margem supraorbital (ou mar-
gem superior) é perfurada pelo fora-
me supraorbital (ou incisura supra-
orbital). Por essa abertura passam o 
9DIVISÃO DO SISTEMA ESQUELÉTICO E OSSOS DO CRÂNIO
nervo (uma ramificação do V nervo 
craniano) e a artérias supraorbitais, 
que suprem a fronte.
Também lateralmente à glabela, po-
rém mais profundos, estão os seios 
do osso frontal, preenchidos por ar. 
O processo zigomático prolonga o 
arco da órbita e, junto com o proces-
so frontal do osso zigomático, forma a 
“maçã” do rosto.
Internamente, o osso frontal participa 
da formação da fossa anterior do crâ-
nio, onde se apoiam o lobo frontal do 
cérebro. Além disso, na parte inter-
na do osso encontram-se a espinha 
nasal e a incisura etmoidal que vão 
acomodar, respectivamente, os ossos 
nasais e o osso etmoide. Além disso, 
a espinha nasal é o limite inferior do 
osso frontal.
Figura 5: Vista anterior do osso frontal. Fonte: SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. Guanabara Koogan, 2000.
Figura 6: Vista inferior do osso frontal. Fonte: SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. Guanabara Koogan, 2000.
10DIVISÃO DO SISTEMA ESQUELÉTICO E OSSOS DO CRÂNIO
OSSO FRONTAL
DEFINIÇÃO PONTOS IMPORTANTES
Osso 
pneumático
Glabela: local de passagem de 
muitas estruturas nervosas
Forma a testa 
(fronte) e o teto 
da órbita
Arcos supraciliares: local de 
passagem de muitos vasos 
sanguíneos
Forame supraorbital: local de 
passagem do nervo e artéria 
supraorbital
Seios frontais 
Processo Zigomático: forma as 
maçãs do rosto, junto com o 
processo frontal do 
osso zigomático
Espinha nasal: limite inferior do 
osso; acomoda os ossos nasais
Incisura etmoidal: acomoda o 
osso etmoide
5. OSSO OCCIPITAL
O osso occipital é classificado com la-
minar (ou plano) e forma a base pos-
terior da calota craniana e da base do 
crânio. Ele articula-se com os ossos 
parietais na sutura lambdóidea e 
com os ossos temporais nas suturas 
occiptomastóideas. 
A protuberância occipital externa é 
uma saliência na região mediana do 
crânio, que localiza-se na junção entre 
a base e a parede posterior da calota 
craniana. A crista occipital externa 
estende-se anteriormente, a partir da 
protuberância occipital externa na di-
reção do forame magno. Essa crista 
auxilia na fixação do ligamento nu-
cal, ligamento elástico que se situa no 
plano mediano da região posterior do 
pescoço e conecta as vértebras cervi-
cais ao crânio. 
Cortando a crista occipital externa, 
estão as linhas nucais superiores e 
inferiores. As linhas nucais e as regi-
ões ósseas entre são áreas de fixação 
de músculos do pescoço e dorso. A 
linha nucal superior define o limite su-
perior do pescoço. 
Internamente, o osso occipital forma 
as paredes da fossa posterior do crâ-
nio e acomoda o cerebelo. Na base do 
osso, está o forame magno, estrutu-
ra muito importante pois é o local de 
passagem dos nervos espinhais. 
O forame magno é ladeado por dois 
côndilos occipitais que se articu-
lam com a primeira vértebra da colu-
na vertebral e permite que a cabeça 
faça alguns movimentos, como o mo-
vimento de “sim”. Medial e superior-
mente a cada côndilo, está o canal do 
nervo hipoglosso. 
Anteriormente ao forame magno, o 
osso occipital une-se ao osso esfe-
noide através do processo basilar. 
11DIVISÃO DO SISTEMA ESQUELÉTICO E OSSOS DO CRÂNIO
Figura 7: Vista externa do osso occipital. Fonte: SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. Guanabara Koogan, 2000.
Figura 8: Vista interna do osso occipital. Fonte: SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. Guanabara Koogan, 2000.
12DIVISÃO DO SISTEMA ESQUELÉTICO E OSSOS DO CRÂNIO
OSSOS OCCIPITAL
DEFINIÇÃO PONTOS IMPORTANTES
Osso laminar ou 
plano
Protuberância occipital 
externa
Forma a base 
posterior da calota 
craniana
Crista occipital externa: 
auxilia na fixação do liga-
mento nucal
Articula-se com os 
parietais na sutura 
lambdoidea e com 
os temporais nas 
suturas 
occipitomastóideas
Linhas nucais superiores e 
inferiores: áreas de fixação de 
músculos do pescoço e dorso
Acomoda o 
cerebelo
Forame magno: local de pas-
sagem dos nervos espinhais
Côndilos occipitais: ponto 
de articulação com a 1ª 
vértebra
Canal do nervo hipoglosso
Processo basilar: local de 
união do occipital com o 
esfenoide 
6. OSSOS TEMPORAIS
Os ossos temporais são classificados 
como irregulares e formam as regiões 
laterais inferiores do crânio e partes 
de assoalho. Cada osso temporal tem 
uma forma complexa e é dividido em 
três partes principais: parte escamo-
sa, parte timpânica e parte petrosa.
CURIOSIDADE! O osso temporal pos-
sui esse nome pois é o primeiro local 
onde aparecem os cabelos grisalhos, si-
nal da passagem do tempo.
A parte escamosa margeia a sutu-
ra escamosa e tem um processo zi-
gomático em forma de barra que se 
projeta anteriormente para encontrar 
o osso zigomático da face. Juntas, es-
sas duas estruturas ósseas formam o 
arco zigomático, comumente chama-
da de “osso da bochecha”. Na super-
fície inferior do processo zigomático, 
encontra-se a fossa mandibular, que 
recebe a cabeça da mandíbula, for-
mando a articulação temporomandi-
bular (ATM), de grande mobilidade. 
A parte timpânica circunda o meato 
acústico externo (ou canal auditivo 
externo), local por onde o som entra na 
orelha. O meato acústico e membrana 
timpânica em sua extremidade profun-
da são partes da orelha externa. 
A parte petrosa contribui para a 
formação da base do crânio e forma 
uma cunha óssea entre o osso occipi-
tal posteriormente e o osso esfenoide 
anteriormente. Interiormente, encon-
tra-se a fossa média do crânio, que 
acomoda os lobos temporais do cére-
bro. As cavidades das orelhas média 
e interna estão instaladas no interior 
da parte petrosa e contêm o 
aparelho sensorial de 
audição e equilí-
brio. 
O forame ju-
gular está 
local izado 
onde a par-
te petrosa 
se une ao 
osso occipi-
tal e através 
13DIVISÃO DO SISTEMA ESQUELÉTICO E OSSOS DO CRÂNIO
desse forame passa a veia jugular 
interna (maior veia da cabeça) e os 
nervos cranianos IX, X e XI. O canal 
carótico abre-se na face inferior do 
crânio, anteriormente ao forame jugu-
lar, e é o local de passagem da artéria 
carótida interna, principal artéria que 
nutre o encéfalo. O meato acústico 
interno encontra-se na face posterior 
da parte petrosa e por ele trafegam 
os nervos cranianos VII (facial) e VIII 
(vestibulococlear).
O processo estiloide projeta-se in-
feriormente a partir da parte petrosa 
e tem um formato de agulha. Essa 
estrutura é um ponto de fixação para 
alguns músculos da língua e da farin-
ge e para o ligamento que conecta o 
crânio ao osso hioideo (pescoço).
Lateral e posterior ao processo esti-
loide, está o proeminente processo 
mastoide, local de inserção para al-
guns músculos do pescoço. O pro-
cesso mastoide é cheio de cavidades 
de ar chamadas de células mastoide-
as, separadas do encéfalo por uma 
cobertura fina de osso. O forame es-
tilomastoideo está localizado entre 
os processos estiloide e mastoide e é 
o local de saída de VII nervo craniano 
(nervo facial). 
SE LIGA!: Infecções podem se espalhar 
a partir da garganta para a orelha mé-
dia e as células mastoideas. Tal infecção, 
chamada de mastoidite, pode se espa-
lhar para o encéfalo, devido à fina cober-
tura óssea
Figura 9: Divisões do osso temporal. Fonte: SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. Guanabara Koogan, 
2000.
14DIVISÃO DO SISTEMA ESQUELÉTICO E OSSOS DO CRÂNIO
Figura 10: Vista lateral do osso temporal. Fonte: SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. Guanabara Koo-
gan, 2000.
OSSOS TEMPORAIS
DEFINIÇÃO DIVISÕES PONTOS IMPORTANTES
Ossos irregulares
Parteescamosa
Processo zigomático
Formam as regiões laterais inferio-
res do crânio e parte do assoalho
Parte 
timpânica
Fossa mandibular: recebe a cabeça da mandíbula e forma a 
ATM
Parte 
petrosa
Meato acústico externo
Cavidade das orelhas média e interna: audição e equilíbrio
Forame jugular: local de passagem da veia jugular interna e 
dos NC IX, X e XI.
Canal carótico: local de passagem da artéria carótida interna
Meato acústico interno: local de passagem dos NC VII e VIII
Processo estiloide: fixação de músculos da língua e da faringe.
Processo mastoide: local de inserção de músculos do pescoço
Forame estilomastoideo: local de saída do VII NC
Células mastoideas
* ATM: articulação temporomandibular
** NC: nervos cranianos
15DIVISÃO DO SISTEMA ESQUELÉTICO E OSSOS DO CRÂNIO
7. OSSO ESFENOIDE
O osso esfenoide tem um formato si-
milar a um “morcego de asas abertas”, 
abrange toda a largura da base do 
crânio e é considerado a “pedra funda-
mental” do crânio, uma vez que forma 
uma cunha central que se articula com 
todos os outros ossos da região. 
O esfenoide é composto por um cor-
po central e três pares de processos: 
as asas menores, as asas maiores e 
os pterigoideos. O corpo contém a 
crista esfenoidal, estrutura que ser-
ve de apoio ao septo nasal. Na super-
fície superior do corpo está localizada 
uma depressão em formato de sela 
chamada de sela túrcica. O “assento” 
desta sela é chamado de fossa hipo-
fisial pois abriga a glândula hipófise. 
Dentro do corpo do esfenoide estão 
os seios esfenoidais.
As asas maiores projetam-se la-
teralmente a partir do corpo do es-
fenoide, formando partes da fossa 
média do crânio e da órbita. Exter-
namente, as asas maiores formam 
a parede lateral do crânio, anterior-
mente à parte escamosa dos ossos 
temporais. 
As asas menores, em forma de chi-
fre, formam parte da fossa anterior do 
crânio e uma parte da órbita. 
Os processos pterigoides, em forma 
de calha, projetam-se inferiormente 
a partir das asas maiores e servem 
como pontos de inserção para os 
músculos pterigoideos, que ajudam 
a fechar a mandíbula na mastigação. 
O osso esfenoide tem cinco abertu-
ras importantes em cada lado. O ca-
nal óptico localiza-se imediatamente 
anterior à sela turca. O II nervo crania-
no (nervo óptico) passa através dessa 
abertura, saindo da órbita em direção 
à cavidade craniana. 
As outras quatro aberturas alinham-
-se de forma crescente, lateralmente 
ao corpo do esfenoide. A fissura orbi-
tal superior é a mais anterior dessas 
estruturas e é longa fenda entre as 
asas maiores e menores. Ela permite 
a passagem de várias estruturas da 
e para a órbita, como os nervos cra-
nianos que controlam os movimentos 
dos olhos (III, IV e VI). 
O forame redondo está no segmen-
to medial da asa maior e o forame 
oval situa-se posterolateralmente a 
ele. Esses forames são passagens 
através das quais os ramos maxilar 
e mandibular do V nervo craniano 
saem do crânio. O forame espinhoso 
encontra-se posterior e lateralmente 
ao forame oval. Através desse forame 
passa a artéria meníngea média, em 
direção às superfícies internas dos 
ossos parietais e da parte escamosa 
dos ossos temporais.
16DIVISÃO DO SISTEMA ESQUELÉTICO E OSSOS DO CRÂNIO
Figura 11: Osso esfenoide. Fonte: Marieb, Elaine. Anatomia Humana. Pearson Education do Brasil, 2014.
OSSO ESFENOIDE
DEFINIÇÃO DIVISÕES PONTOS IMPORTANTES
Abrange toda a largura 
da base do crânio
Corpo Crista esfenoidal: apoio ao septo nasal 
Articula-se com todos os 
ossos do neurocrânio
Asas maiores: formam partes da fossa 
média do crânio e da órbita
Sela túrcica
Formato de “morcego de 
asas abertas”
Asas menores: formam parte anterior do 
crânio e uma parte da órbita
Fossa hipofisial: aloja a glândula hipó-
fise
Processos pterigoides: ponto de inser-
ção para os músculos pterigoideos 
Seios esfenoidais
Canal óptico: passagem do II NC
Fissura orbital superior: passagem dos 
NC III, IV e V
Forame redondo
Forame oval
Forame espinhoso: passagem da artéria 
meníngea média
* NC: nervos cranianos
17DIVISÃO DO SISTEMA ESQUELÉTICO E OSSOS DO CRÂNIO
8. OSSO ETMOIDE
O etmoide está situado anterior ao 
osso esfenoide e posterior aos ossos 
nasais, formando a maior parte da 
área óssea medial entre a cavidade 
nasal e as órbitas. 
CURIOSIDADE!: O nome “etmoide” tem 
origem na palavra grega ethmos, que 
significa “peneira”. O osso recebe esse 
nome devido aos seus seios.
Sua superfície superior é formada pe-
las lâminas cribriformes (crivosas), 
horizontais e emparelhadas, que con-
tribuem para formar o teto da cavida-
de nasal e o assoalho da fossa ante-
rior do crânio. As lâminas cribriformes 
são perfuradas pelos forames da lâ-
mina cribriforme, local de passagem 
do I nervo craniano (nervo olfatório) 
que corre da cavidade nasal para o 
cérebro. 
Entre as duas lâminas cribriformes, na 
linha mediana, está a crista etmoidal 
que, juntamente com a foice do cére-
bro, ajuda na manutenção da posição 
do encéfalo dentro da cavidade cra-
niana.
A lâmina perpendicular do osso et-
moide projeta-se inferiormente no 
plano mediano e constitui o segmen-
to superior do septo nasal. Em cada 
lado da lâmina perpendicular situa-se 
um delicado labirinto etmoidal, pre-
enchido por células etmoidais (seios 
etmoidais). 
Estendendo-se medialmente do labi-
rinto etmoidal estão as conchas na-
sais superior e média, que se pro-
jetam para dentro da cavidade nasal. 
As superfícies laterais do labirinto são 
chamadas de lâminas orbitais por-
que contribuem para formar as pare-
des mediais da órbita.
Figura 12: Vista anterior do osso etmoide. Fonte: Marieb, Elaine. Anatomia Humana. Pearson Education do Brasil, 2014.
18DIVISÃO DO SISTEMA ESQUELÉTICO E OSSOS DO CRÂNIO
OSSOS OCCIPITAL
DEFINIÇÃO FUNÇÕES
Forma a maior 
parte da área óssea 
medial entre a 
cavidade nasal e as 
órbitas
Lâminas cribriformes: 
formam o teto da cavidade 
nasal e o assoalho da fossa 
anterior do crânio
Forames da lâmina cribri-
forme: local de passagem 
do I NC
Crista etmoidal: ajuda na 
manutenção da posição do 
encéfalo
Lâmina perpendicular: 
segmento superior do septo 
nasal
Labirinto etmoidal
Seios etmoidais
Conchas nasais superior e 
média
Lâminas orbitais: contri-
buem para formar as pare-
des mediais da órbita
* NC: nervos cranianos
19DIVISÃO DO SISTEMA ESQUELÉTICO E OSSOS DO CRÂNIO
OSSOS PARIETAIS
MAPA MENTAL OSSOS DO CRÂNIO
OSSOS TEMPORAIS
OSSO FRONTAL
OSSO OCCIPITAL
OSSO ETMOIDE
OSSO ESFENOIDE
• Lâminas cribriformes, forames da 
lâmina cribriforme, crista etmoidal, 
lâmina perpendicular, labirinto etmoidal, 
conchas nasais superior e média, 
lâminas orbitais
• Seios etmoidais
• Formato de “morcego de asas abertas”
• Corpo, asas maiores, asas menores e 
processos pterigoideos
• Crista esfenoidal, sela túrcica, fossa 
hipofisial, canal óptico, fissura orbital 
superior, forame redondo, forame oval, 
forame espinhoso 
• Seios esfenoidais
• Ossos irregulares
• Partes: escamosa, timpânica e petrosa
• Processo zigomático, fossa mandibular, 
meato acústico externo e interno, 
forame jugular, canal carótico, processo 
estiloide, processo mastoide
• Ossos laminares ou planos
• Suturas: coronal, escamosas, sagital e 
lambdoide
• Fontanelas anterior e posterior
• Osso pneumático
• Glabela, arcos supraciliares, forame 
supraorbital, espinha nasal, incisura 
etmoidal
• Seios frontais
• Osso laminar ou plano
• Suturas lambdoide e occipitomastóideas
• Protuberância occipital externa, linhas 
nucais superiores e inferiores, forame 
magno, côndilos occipitais, canal do 
nervo hipoglosso,, processo basilar
20DIVISÃO DO SISTEMA ESQUELÉTICO E OSSOS DO CRÂNIO
REFERÊNCIAS 
BIBLIOGRÁFICAS
Moore, Keith L. Anatomia orientada para a Clínica. 7ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2014.
Drake, et al. Gray’s Anatomia Clínica para Estudantes. 3ªed.
Goldman-Cecil. Medicina. 25ªed.
Marieb, Elaine; Wilhelm, Patricia; Mallatt, Jon. Anatomia Humana. São Paulo: Pearson Edu-
cation do Brasil, 2014.
21DIVISÃODO SISTEMA ESQUELÉTICO E OSSOS DO CRÂNIO

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