Buscar

Caso clínico 2.2 - Traumatismo de face

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Caso clínico 2.2 
Traumatismo de face 
A) Diferencie neurocrânio de esplancnocrânio (viscerocrânio), citando todos os ossos que os compõem.
R- O neurocrânio tem como função proteger o encéfalo e é composto por 8 ossos, que são eles:
· frontal,
· etmoide, 
· esfenoide 
· occipital
· temporais
· parietais 
O viscerocrânio tem como função abrigar e proteger as regiões faciais, é composta pelos seguintes ossos:
· maxila 
· mandíbula
· etmoide 
· vômer
· conchas nasais inferiores
· zigomáticos
· Palatinos
· ossos nasais
· lacrimais
 
B) Cite e localize os principais pontos craniométricos existentes. Qual a importância clínica desses pontos?
R- São pontos anatômicos utilizados como referência para craniometria. Usados na Medicina para medir, comparar e descrever a topografia do crânio, além de identificar anomalias ou variações anatômicas em crânios secos ou em radiografias.
São eles:
· Glabela - Situa-se na área entre os arcos superciliares do osso frontal, acima dos ossos nasais. Em homens, a proeminência pode ser mais acentuada. Caracteriza-se esse ponto como a projeção mais anterior do crânio.
· Násio - Ponto de interseção entre as suturas frontonasal (osso frontal e ossos nasais) e internasal (ossos nasais) do crânio, relacionado a uma área visivelmente deprimida do nariz.
· Bregma - Ponto situado na parte superior do neurocrânio (calvária), formado pela junção das suturas coronal (osso frontal e ossos parietais) e sutura sagital (ossos parietais). Pode estar relacionado a um osso sutural.
· Vértice - Definido como o ponto mais alto do crânio quando este está orientado no plano anatômico, este ponto craniométrico está relacionado à sutura sagital e aos ossos parietais e é utilizado para a medição da altura de um indivíduo.
· Lambda - Determina o local de junção da sutura sagital e da sutura lambdóidea, pode ser palpado como uma depressão na parte posterior do crânio in vivo. Não raro está associado a um ou mais ossos suturais.
· Ínio - Definido como a parte mais proeminente da protuberância occipital externa, o ínio representa um ponto palpável da região posterior do crânio no ser vivo, porém pode não ser evidente em mulheres.
· Ptério - Região de junção do osso temporal (parte escamosa), do osso frontal, do osso parietal e da asa maior do esfenóide na região lateral da caixa craniana. Torna-se relevante pelo fato de estar sobre o trajeto da artéria meníngea média, a maior artéria responsável pela vascularização da dura-máter.
· Astério - Localizado na parte inferolateral do crânio, esse ponto representa o encontro da sutura lambdóidea com as suturas parietomastóidea e occipitomastóidea. Tem forma de estrela, razão pela qual possui este nome (G. asterios, estrelado).
C) Descreva os principais acidentes anatômicos da base externa e base interna do crânio, mencionando o conteúdo de cada forame.
Fossa anterior do crânio
· Forame cego - V. emissária nasal (1% da população) 
· Forames na lâmina cribriforme – Axônios de células olfatórias no epitélio olfatório que formam nervos olfatórios 
· Forames etmoidais anterior e posterior - Vasos e nervos com os mesmos nomes
 Fossa média do crânio 
· Canais ópticos - Nn. ópticos (NC II) e Aa. Oftálmicas
· Fissura orbital superior - Vv. oftálmicas; N. oftálmico (NC V1); NC III, IV e VI; e fibras simpáticas 
· Forame redondo - N. maxilar (NC V2) Forame oval N. mandibular (NC V3) e A. meníngea acessória
· Forame espinhoso - A. e V. meníngeas médias e ramo meníngeo do NC V3 
· Forame laceradoa - N. petroso profundo e alguns ramos arteriais meníngeos e pequenas veias 
· Sulco ou hiato - do N. petroso maior N. petroso maior e ramo petroso da A. meníngea média 
 Fossa posterior do crânio
· Forame magno - Bulbo e meninges, Aa. vertebrais, NC XI, Vv. durais, Aa. espinais anterior e posterior 
· Forame jugular - NC IX, X e XI; bulbo superior da V. jugular interna; seios petroso inferior e sigmóideo; e ramos meníngeos das Aa. faríngea ascendente e occipital
· Canal do N. hipoglosso - N hipoglosso (NC XII)
· Canal condilar - V. emissária que segue do seio sigmóideo até Vv. vertebrais no pescoço 
· Forame mastóideo - V. emissária mastóidea do seio sigmóideo e ramo meníngeo da A. occipital
D) As fraturas de maxila são classificadas em: Le Fort I (horizontal de maxila); Le Fort II (piramidal de maxila) e Le Fort III (disjunção craniofacial). Descreva sucintamente o traço de cada uma destas fraturas.
· Fratura Le Fort I: seguem superiormente ao processo alveolar maxilar, cruza o septo nasal ósseo e possivelmente as lâminas do processo pterigoide do esfenoide
· Fratura Le Fort II: segue das partes posterolaterais dos seios maxilares (cavidades nas maxilas) em sentido superomedial através dos forames infraorbitais, lacrimais ou etmoides até a ponte do nariz. Assim, toda a parte central da face, inclusive o palato duro e os processos alveolares, é separada do restante do crânio
· Fratura Le Fort III: fratura horizontal que atravessa as fissuras orbitais superiores, o etmoide e os ossos nasais, e segue em direção lateral através das asas maiores do esfenoide e das suturas frontozigomáticas. A fratura concomitante dos arcos zigomáticos separa a maxila e os zigomáticos do restante do crânio.
E) Quais são os ossos que compõem a órbita? Descreva as paredes desta
R- A cavidade orbitária é a cavidade esquelética que é constituída por várias estruturas cranianas e cerca o tecido mole que compõe o olho. Sua função é fornecer um ambiente estável e protegido para o globo ocular e suas estruturas adjacentes, bem como proteger uma grande parte do olho que não é utilizada diretamente na visão. As paredes da orbita são dividias em:
· Superior (teto): Osso frontal, asa menor do osso esfenoide. 
· Inferior (pavimento): Face orbital da maxila, face orbital do osso zigomático, processo orbital do osso palatino.
· Medial: Placa orbital do osso etmoide, processo frontal da maxila, osso lacrimal.
· Lateral: Processo frontal do osso zigomático, asa maior do osso esfenoide.
F) Por quê este paciente cursou com rinorreia liquórica e anosmia?
R- Por se tratar de fratura do assoalho da fossa anterior do crânio pode acometer a lâmina cribriforme do etmoide, resultando em perda de LCS através do nariz (rinorreia liquórica), como também a perda do olfato (anosmia).

Continue navegando