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Faculdade Estácio – Nova América
Aluno: Andreano Germano
Direito Empresarial II – Turno: Noite
Caso Concreto 1
Fernando emitiu um título de crédito em favor de Renata, o qual circulou através de diversos endossos até o atual portador. Após o prazo de vencimento, o portador decidiu executar um dos endossantes, tendo em vista que o título não foi pago pelo devedor original. Todavia, ao ser executado, o endossante alegou em sua defesa que não poderia ser executado, haja vista que recebeu o título de um menor, o qual não teria capacidade civil, e o que tornaria nula a cadeia de endossos. Diante dessa situação hipotética, pergunta-se:
a) Tem fundamento a defesa apresentada pelo endossante?
R: Não tem fundamento, porque as obrigações são autônomas. Quando o endossante lança sua assinatura no título, ele vincula sua obrigação de pagar como garantidor.
b) Qual o princípio que pode ser aplicado no caso em tela?
R: O princípio a ser aplicado é o da autonomia, em que cada obrigação é autônoma com relação às demais, independentemente da situação (artigos 7 e 17 do Decreto n.º 57663/1966).
Faculdade Estácio – Nova América
Aluno: Andreano Germano
Direito Empresarial II – Turno: Noite
Caso Concreto 2
Fernando Lopes emite uma letra de câmbio em face de Luan e a favor de Eduarda, que a endossa em branco para Rebeca, a qual endossa em preto para Maria que, por sua vez, também endossa em preto para João. Este endossa em branco e repassa o título para Dora, que repassa o título por tradição para Eunice, e assim vai por Emerson e Vitor. Por fim, Vitor transmite o título para Miro, através de endosso em preto. Diante disso:
a) Determine quais os obrigados pelo pagamento do referido título:
R: Fernando Lopes, Luan, Eduarda, Rebeca, Maria e Vitor.
b) Especifique o principal efeito do endosso realizado por Vitor.
R: O endosso realizado por Vitor foi o em preto. O seu principal efeito é fazer o titulo virar nominal e se a pessoa que o porta quiser transferi-lo, deverá fazê-lo apenas por endosso.
Faculdade Estácio – Nova América
Aluno: Andreano Germano
Direito Empresarial II – Turno: Noite
Caso Concreto 3
(VIII Exame Unificado da OAB – 2ª Fase – Empresarial – Prático-Profissional – 2012) Pedro emite nota promissória para o beneficiário João, com o aval de Bianca. Antes do vencimento, João endossa a respectiva nota promissória para Caio. Na data de vencimento, Caio cobra o título de Pedro, mas esse não realiza o pagamento, sob a alegação de que sua assinatura foi falsificada. Após realizar o protesto da nota promissória, Caio procura um advogado com as seguintes indagações:
A) Tendo em vista que a obrigação de Pedro é nula, o aval dado por Bianca é válido?
R: A obrigação cambial é autônoma. Portanto, embora a falsidade da assinatura de Pedro torne essa obrigação nula, a obrigação de Bianca é autônoma e independente, tornando-a válida; não podendo ela se recusar ao pagamento do título (artigo 43 do Decreto nº 2044/1908).
B) Contra qual(is) devedor(es) cambiário(s) Caio poderia cobrar sua nota promissória?
R: de João e de Bianca.
Faculdade Estácio – Nova América
Aluno: Andreano Germano
Direito Empresarial II – Turno: Noite
Caso Concreto 4
(OAB – XIV Exame – Prático-Profissional – 2ª Fase – 2014) Uma letra de câmbio foi sacada por Celso Ramos com cláusula “sem despesas” e vencimento no dia 11.09.2013. O tomador, Antônio Olinto, transferiu a cambial por endosso para Pedro Afonso no dia 03.09.2013. O título recebeu três avais, todos antes do vencimento, sendo dois em branco e superpostos, e um aval em preto em favor de Antônio Olinto. A letra de câmbio foi aceita e o endossatário apresentou o título para pagamento ao aceitante no dia 12.09.2013. Diante da recusa, o portador, no mesmo dia, apresentou o título a protesto por falta de pagamento, que foi lavrado no dia 18.09.2013. 
Com base nas informações contidas no texto e na legislação cambial, responda aos seguintes itens.
A) Quem é o avalizado nos avais em branco prestados na letra de câmbio? São avais simultâneos ou sucessivos? Justifique.
R:  Nesse caso, o avalizado é o sacador Celso Ramos, com fundamento no artigo 31 do Decreto n.º 57663/66, vez que, na falta de indicação do avalizado, entender-se-á ser pelo sacador. De acordo com a Súmula 189 do STF, os avais em branco e superpostos são considerados simultâneos, ou seja, cada coavalista é responsável por uma quota-parte da dívida e todos respondem pela integralidade perante o portador.
B) Nas condições descritas no enunciado, indique e justifique quem poderá ser demandado em eventual ação cambial proposta pelo endossatário? 
R: O aceitante é que poderá ser demandado em eventual ação cambial proposta pelo endossatário. De acordo com o artigo 53 do Decreto n.º 57663/66, está previsto que, depois de expirado o prazo fixado para pagamento no caso de título com cláusula "sem despesa", como no caso concreto, o portador perde seus direitos de ação contra os endossantes, sacador e outros coobrigados, à exceção do aceitante.
Faculdade Estácio – Nova América
Aluno: Andreano Germano
Direito Empresarial II – Turno: Noite
Caso Concreto 5
Maria e Bernardo são casados e possuem conta corrente no Banco Brasileiro S.A. Para efetuar o pagamento de um tratamento dentário da esposa, Bernardo emite um cheque no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais) em favor do dentista Alberto. Sendo assim, o dentista depositou o cheque e foi surpreendido pela devolução do cheque por falta de fundos. Tendo em vista que não conseguiu o pagamento do cheque, Alberto promoveu execução em face de Maria, tendo em vista que foi a usuária do tratamento dentário. Analisando caso concreto, responda as seguintes questões:
a) Tendo em vista que a conta corrente é conjunta, será procedente a execução em face de Maria?
R: Não será procedente a execução em face de Maria, vez que, embora a conta seja conjunta, o cheque foi emitido apenas por Bernardo (princípio da literalidade).
b) Quais os requisitos legais que devem conter num cheque?
R: Esses requisitos legais se encontram no art. 1º da Lei no 7.357/88, quais sejam:
Art . 1º - O cheque contem: I - a denominação ‘’cheque’’ inscrita no contexto do título e expressa na língua em que este é redigido; II - a ordem incondicional de pagar quantia determinada; III - o nome do banco ou da instituição financeira que deve pagar (sacado); IV - a indicação do lugar de pagamento; V - a indicação da data e do lugar de emissão; e VI - a assinatura do emitente (sacador), ou de seu mandatário com poderes especiais.
Faculdade Estácio – Nova América
Aluno: Andreano Germano
Direito Empresarial II – Turno: Noite
Caso Concreto 6
(TJ/ DF /Juiz/ 2012) A respeito da assim chamada "duplicata virtual '', "duplicata escritural" ou "duplicata eletrônica", esclareça como se dá o seu saque e quais são os requisitos necessários para que tenha eficácia executiva, bem como forneça dois argumentos, retirados exclusivamente da Lei 5.474/68 que, em tese, não permitiriam a constituição do crédito cambial na forma esclarecida.
R: Dar-se o saque na Duplicata Virtual quando o sacador (prestador de serviços) emite dados referentes ao negócio jurídico realizado, podendo ser uma compra de produto ou venda de serviço pelo sistema virtual e informa o teor (dados) da negociação a uma instituição financeira competente que gerará um boleto e assim cobrará ao devedor/comprador ou tomador de serviço, para que efetue o pagamento (sacado). Acrescente-se que tal boleto não é um título de crédito, mas possui as características de uma duplicata na forma virtual. Na duplicata virtual, há uma mitigação do princípio da cartularidade, segundo os quais os títulos de crédito devem estar materializados em um documento físico. Vale ressaltar que tanto a doutrina quanto a jurisprudência aceitam a duplicata virtual.

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