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Casos Concretos Respondidos Empresarial II

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Aluna: Gabrielle Muniz da Silva 
Turno: Noite 
Matrícula: 201607086182 
 
 Casos Concretos de Direito Empresarial ll 
 
Caso Concreto 1 
Fernando emitiu um título de crédito em favor de Renata, o qual circulou através 
de diversos endossos até o atual portador. Após o prazo de vencimento, o 
portador decidiu executar um dos endossantes, tendo em vista que o título não 
foi pago pelo devedor original. Todavia, ao ser executado, o endossante alegou 
em sua defesa que não poderia ser executado, haja vista que recebeu o título de 
um menor, o qual não teria capacidade civil, e o que tornaria nula a cadeia de 
endossos. Diante dessa situação hipotética, pergunta-se: 
a) Tem fundamento a defesa apresentada pelo endossante? 
R: No caso em tela, não há qualquer fundamento na defesa do endossante, haja 
vista que pelo princípio da autonomia, as obrigações apresentadas no título são 
independentes e autônomas entre si. Além disso, de acordo com o subprincípio 
da inoponibilidade das exceções pessoais, preceitua que as pessoas acionadas 
em virtude de um título de crédito não podem opor exceções pessoais. 
Ricardo Negrão assim explica: 
“A AUTONOMIA É A CARACTERÍSTICA DOS TÍTULOS DE CRÉDITO QUE 
GARANTE A INDEPENDÊNCIA OBRIGACIONAL DAS RELAÇÕES JURÍDICAS 
SUBJACENTES, SIMULTÂNEAS OU SOBREJACENTES À SUA CRIAÇÃO E 
CIRCULAÇÃO E IMPEDE QUE EVENTUAL VÍCIO EM UMA RELAÇÃO SE 
COMUNIQUE ÀS DEMAIS OU INVALIDE A OBRIGAÇÃO LITERAL INSCRITA 
NA CÁRTULA. (NEGRÃO, 2011, P.40)” 
A autonomia, para Fábio Ulhoa Coelho, trata das 
“[...] obrigações representadas por um mesmo título de crédito são 
independentes entre si. Se uma dessas obrigações for nula ou anulável, eivada 
de vício jurídico, tal fato não comprometerá a validade e eficácia das demais 
obrigações constantes do mesmo título de crédito. Se o comprador de um bem 
a prazo emite nota promissória em favor do vendedor e este paga uma sua 
dívida, perante terceiro, transferindo a este o crédito representado pela nota 
promissória, em sendo restituído o bem, por vício redibitório, ao vendedor, não 
se livrará o comprador de honrar o título no seu vencimento junto ao terceiro 
portador. Deverá, ao contrário, pagá-lo e, em seguida, demandar ressarcimento 
perante o vendedor do negócio frustrado.[9] (COELHO, 2011:268-269)” 
 
b) Qual o princípio que pode ser aplicado no caso em tela? 
R: Princípio da autonomia das obrigações empresariais. 
“O princípio da autonomia se desdobra em dois subprincípios — o da abstração 
e o da inoponibilidade das exceções pessoais aos terceiros de boa-fé. Trata-se 
de subprincípios porque, embora formulados diferentemente, nada acrescentam 
à disciplina decorrente do princípio da autonomia. O subprincípio da abstração é 
uma formulação derivada do princípio da autonomia, que dá relevância à ligação 
entre o título de crédito e a relação, ato ou fato jurídicos que deram origem à 
obrigação por ele representada; o subprincípio da inoponibilidade das exceções 
pessoais aos terceiros de boa-fé, por sua vez, é, apenas, o aspecto processual 
do princípio da autonomia, ao circunscrever as matérias que poderão ser 
arguidas como defesa pelo devedor de um título de crédito executado. 
(COELHO, 2011:269)” 
DIREITO EMPRESARIAL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO 
ESPECIAL. TÍTULOSDE CRÉDITO. NOTA PROMISSÓRIA. AVAL. 
AUTONOMIA E INDEPENDÊNCIA DAOBRIGAÇÃO DO AVALISTA. 1. A 
jurisprudência desta Corte Superior consagra a autonomia do aval em relação 
à obrigação garantida, considerando que, "como instituto típico do direito 
cambiário, o aval é dotado de autonomia substancial, de sorte que a sua 
existência, validade e eficácia não estão jungidas à da obrigação avalizada" 
(REsp n. 883.859/SC,Relatora Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA 
TURMA, julgado em10/3/2009, DJe 23/3/2009). Precedentes do STJ e do 
STF. Doutrina. 2. A autonomia é um importante princípio cambiário. Ignorar 
ou mesmo relativizar esse princípio significa pôr em xeque o arcabouço 
normativo que sustenta o regime jurídico cambial, com o risco de produzir 
danos à necessária segurança jurídica que deve presidir as relações 
econômicas. 3. A autonomia do aval não se confunde com a abstração do 
título de crédito e, portanto, independe de sua circulação. 4. Agravo 
regimental desprovido. 
(STJ - AgRg no REsp: 885261 SP 2006/0156513-2, Relator: Ministro 
ANTONIO CARLOS FERREIRA, Data de Julgamento: 02/10/2012, T4 - 
QUARTA TURMA, Data de Publicação: DJe 10/10/2012) 
 
 
QUESTÃO OBJETIVA 1: São princípios gerais dos títulos de crédito: 
a) literalidade, forma e causa. 
b) forma, causa e abstração. 
c) negociabilidade, anterioridade e literalidade. 
d) modelo, cártula e autonomia 
e) cartularidade, literalidade e autonomia 
 
QUESTÃO OBJETIVA 2: Quanto à classificação dos títulos de crédito, é 
incorreto afirmar: 
a) Quanto ao modelo, os títulos podem ser classificados como livres (letra de 
câmbio e nota promissória) e vinculados (cheque e duplicata). 
b) quanto à estrutura, os títulos se classificam como ordem de pagamento ou 
promessa de pagamento. 
c) como exemplo de ordem de pagamento, temos a letra de câmbio, e como 
promessa de pagamento a nota promissória. 
d) quanto às hipóteses de emissão, os títulos de créditos podem ser classificados 
em causais e não causais. 
e) todos os títulos de crédito existentes no Brasil podem ser considerados não 
causais, visto que não dependem de causa específica para serem emitidos 
 
 
 
Caso Concreto 2 
Fernando Lopes emite uma letra de câmbio em face de Luan e a favor de 
Eduarda, que a endossa em branco para Rebeca, a qual endossa em preto para 
Maria que, por sua vez, também endossa em preto para João. Este endossa em 
branco e repassa o título para Dora, que repassa o título por tradição para 
Eunice, e assim vai por Emerson e Vitor. Por fim, Vitor transmite o título para 
Miro, através de endosso em preto. Diante disso: 
 
a) Determine quais os obrigados pelo pagamento do referido título. 
Resposta: 
Luan que é o devedor principal. Eduarda, Maria, Vitor, João e Rebeca 
endossantes, e Fernando Lopes que é o sacador. 
 
MONITÓRIA. ENDOSSO. REQUISTOS. LEI Nº 7.357/85. AUSÊNCIA DE 
ASSINATURA. ILEGITIMIDADE ATIVA. ACOLHIMENTO. 1. O endosso de 
título de crédito transfere a propriedade do título e do crédito, conferindo ao 
endossatário a legitimidade de cobrar o valor inscrito no documento. 2. Ausente 
o endosso (em branco ou em preto), o mero portador do título não tem 
legitimidade para cobrá-lo. Precedentes deste Tribunal. 3. A presença de 
endosso em preto, consubstanciado na aposição de assinatura no verso do 
título junto à identificação do beneficiário da cártula, autoriza o endossatário a 
endossar o cheque a terceiro, que passará a ter legitimidade para cobrá-lo. 
Todavia, embora seja prescindível a designação do endossatário, a ausência 
da assinatura do endossante invalida o ato, nos termos do art. 19 da Lei nº 
7.357/85. 3.1. O mero carimbo da empresa beneficiária no verso do cheque 
não constitui endosso válido. 4. Recurso conhecido e provido. Preliminar de 
ilegitimidade ativa acolhida. Sentença reformada. 
(TJ-DF 20160710077880 DF 0007510-18.2016.8.07.0007, Relator: DIAULAS 
COSTA RIBEIRO, Data de Julgamento: 10/08/2017, 8ª TURMA CÍVEL, Data 
de Publicação: Publicado no DJE : 16/08/2017 . Pág.: 551/560) 
 
b) Especifique o principal efeito do endosso realizado por Vitor. 
R: Endosso em preto ocorre quando o endossatário é identificado no momento 
da transmissão do título de crédito, podendo transferi-lo após isso caso deseje 
por meio de endosso, e fazendo com que o título fique nominal. 
 
Segundo M. C. A. Fuher; 
[...] “A finalidade da lei foi a de identificar os contribuintes, para fins fiscais, 
conforme consta no seu preâmbulo, e não a de abolir os títulos de crédito, deverá 
operar-se agora somente por endosso em preto, ou pleno, consignando-se 
sempre o nome dobeneficiário atendendo-se assim as finalidades do art. 2, II, 
da Lei 8021/90. Endosso preto é aquele em que se indica ou se menciona o 
nome do endossatário.” 
 
“Diz-se endosso em preto, também chamado endosso completo ou endosso 
pleno, aquele que se formaliza com a menção do nome do endossatário seguido 
da assinatura do endossante, com ou sem data. Pode ser feito a duas ou mais 
pessoas. Não há aí solidariedade dos endossatários múltiplos. Todos terão de 
comparecer ao título com suas assinaturas para ensejar a sua liquidação. Trata-
se de endossatários conjuntos, não solidários. Na feitura do endosso utiliza-se a 
partícula e (fulano e beltrano). Se forem utilizadas as partículas “e/ou”, a 
solidariedade está estabelecida e qualquer deles, apondo a sua assinatura, 
poderá obter a liquidação do título. A cadeia de endossos “em preto” inicia-se 
com o endosso do tomador “(BENTO, 2013, p. 45). 
 
APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO PRIVADO NÃO ESPECIFICADO. AÇÃO 
MONITÓRIA. CHEQUES. TRANSMISSÃO POR MEIO DE ENDOSSO EM 
PRETO. LEGITIMIDADE ATIVA PARA COBRANÇA DAS OBRIGAÇÕES. 
SENTENÇA MANTIDA. I. O cheque traz presunção de certeza, liquidez e 
exigibilidade, além das características inerentes da literalidade, autonomia e 
cartularidade. Assim, tratando-se de título cambial, não creditório, é 
instrumento de pagamento, substituindo, por ora, o dinheiro devido, que se 
exaure com o recebimento do valor ali consubstanciado. II. Consiste em 
endosso a forma de transmissão do título no caso, cheques que garante seu 
pagamento. O endossante transfere ao endossatário o cheque e todos os 
direitos contidos nele. Contudo, ainda que transferido o cheque, permanece 
com obrigações, pois aquele que transfere cheque não se obriga apenas com 
a pessoa a quem endossa, mas assume as obrigações cambiárias com 
aquele que vier a portar o título. III. No caso, verifica-se que todos os títulos 
contêm assinatura no verso indicado ao autor, caracterizando endosso em 
preto. Portanto, ainda que emitidos em favor de terceiros, foram transmitidos 
e indicados ao autor/apelado por meio de endosso em preto, realizados 
mediante assinatura dos endossantes no verso das cártulas, sendo 
admissível a sua cobrança. IV.... Sendo assim, considerando inexistir 
irregularidade nos endossos realizados nos cheques, detém legitimidade o 
autor/apelado para cobrar os valores que lhe são devidos. APELO 
DESPROVIDO. UNÂNIME. (Apelação Cível Nº 70077735041, Décima Sétima 
Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Liege Puricelli Pires, 
Julgado em 13/09/2018). 
(TJ-RS - AC: 70077735041 RS, Relator: Liege Puricelli Pires, Data de 
Julgamento: 13/09/2018, Décima Sétima Câmara Cível, Data de Publicação: 
Diário da Justiça do dia 24/09/2018) 
 
QUESTÃO OBJETIVA: No que se refere ao instituto do aval, assinale a 
alternativa correta: 
a) o aval tem exatamente os mesmos efeitos do endosso. 
b) em qualquer título de crédito, é vedado o aval parcial, conforme determina o 
artigo 897, parágrafo único do Código Civil. 
c) no caso das letras de câmbio, é permitido o aval parcial, por força de previsão 
em legislação especial. 
d) o aval corresponde a um tipo de fiança, tendo em vista que possui as mesmas 
características. 
e) assim como a fiança, o aval admite benefício de ordem, ou seja, 
primeiramente a cobrança deve recair sobre o avalizado, e depois sobre o 
avalista. 
 
 
 
Caso Concreto 3 
(VIII Exame Unificado da OAB – 2ª Fase – Empresarial – Prático-Profissional – 
2012) Pedro emite nota promissória para o beneficiário João, com o aval de 
Bianca. Antes do vencimento, João endossa a respectiva nota promissória para 
Caio. Na data de vencimento, Caio cobra o título de Pedro, mas esse não realiza 
o pagamento, sob a alegação de que sua assinatura foi falsificada. Após realizar 
o protesto da nota promissória, Caio procura um advogado com as seguintes 
indagações: 
A) Tendo em vista que a obrigação de Pedro é nula, o aval dado por Bianca é 
válido? 
Resposta: Sim. As obrigações cambiais são autônomas das outras. Em que pese 
a assinatura de Pedro ser falsa, a obrigação de Bianca é autônoma e válida, e 
esta não pode se recusar a pagar. 
 
Sem sombra de dúvidas, o princípio da autonomia é o mais importante do Direito 
Cambial, e pode ser compreendido com os ensinamentos de André Luiz Santa 
Cruz Ramos: 
“Por esse princípio, entende-se que o título de crédito configura documento 
constitutivo de direito novo, autônomo, originário e completamente desvinculado 
da relação que lhe deu origem. 
(...) 
Assim, como bem ensinou o próprio Cesare Vivante, o direito representado num 
título de crédito é autônomo porque sua posse legítima caracteriza a existência 
de um direito próprio, não limitado nem destrutível por relações anteriores.” 
 
B) Contra qual(is) devedor(es) cambiário(s) Caio poderia cobrar sua nota 
promissória? Responda, justificadamente, empregando os argumentos jurídicos 
apropriados e indicando os dispositivos legais pertinentes. . 
Resposta: Tendo em vista que as obrigações são autônomas e independentes, 
Caio pode fazer a cobrança de João e Bianca. O primeiro em decorrência do 
endosso e a segunda, em virtude do aval. 
 
“CIVIL E PROCESSUAL. EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA EM RECURSO 
ESPECIAL. CONTRATO DE FACTORING. DUPLICATAS PREVIAMENTE 
ACEITAS. ENDOSSO À FATURIZADORA. CIRCULAÇÃO E ABSTRAÇÃO DO 
TÍTULO DE CRÉDITO APÓS O ACEITE. OPOSIÇÃO DE EXCEÇÕES 
PESSOAIS. NÃO CABIMENTO. 1. A duplicata mercantil, apesar de causal no 
momento da emissão, com o aceite e a circulação adquire abstração e 
autonomia, desvinculando-se do negócio jurídico subjacente, impedindo a 
oposição de exceções pessoais a terceiros endossatários de boa-fé, como a 
ausência ou a interrupção da prestação de serviços ou a entrega das 
mercadorias. 2. Hipótese em que a transmissão das duplicatas à empresa de 
factoring operou-se por endosso, sem questionamento a respeito da boa-fé da 
endossatária, portadora do título de crédito, ou a respeito do aceite aposto pelo 
devedor. 3. Aplicação das normas próprias do direito cambiário, relativas ao 
endosso, ao aceite e à circulação dos títulos, que são estranhas à disciplina da 
cessão civil de crédito. 4. Embargos de divergência acolhidos para conhecer e 
prover o recurso especial. (EREsp 1439749/RS, Rel. Ministra MARIA ISABEL 
GALLOTTI, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 28/11/2018, DJe 06/12/2018)” 
QUESTÃO OBJETIVA: (MAGISTRATURA/MG – VUNESP – 2012) É correto 
afirmar que o cancelamento do protesto, após quitação do débito: 
a) é ônus do credor 
b) é ônus do devedor 
c) é ônus do tabelião de protestos, que deverá proceder de ofício. 
d) dependerá sempre de intervenção do Poder Judiciário, mediante alvará ou 
mandado, conforme seja jurisdição voluntária ou contenciosa

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