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SUMÁRIO
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INTRODUÇÃO
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DESENVOLVIMENTO
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CONCLUSÃO
4 9REFERÊNCIAS
INTRODUÇÃO
O presente trabalho é sobre a importância da prática pedagógica do professor onde encontramos a teoria fundamentada e percebemos estar voltada a pratica social dos estudantes, com isso podemos observar a dinâmica pedagógica que exige do professor uma preocupação de propor a construção do conhecimento pautado em uma forma global de compreender e atuar no mundo.
O contexto atual é marcado pela discussão sobre a formação inicial docente e a importância atribuída durante o seu processo formativo. Já que é durante o ensino profissional que o pedagogo precisa adquirir uma boa bagagem teórica, para enriquecer os seus conhecimentos, construir seus próprios saberes e ser autor de sua profissão, buscando ser um educador competente e de qualificado. 
DESEnVOLVIMENTO
Antes de fundamentar o tema proposto através de linhas condutoras teóricas, é valido salientar a importância da formação pedagógica em seus mais determinantes modos. Ser pedagogo se trata de educar nos níveis fundamentais, sendo esses determinantes para o desenvolvimento da criança. Desse modo, este trabalho visa contribuir socialmente, no sentido de promoção e desconstrução conceitos culturais e sociais, para que assim alcance questões políticas e econômicas relacionadas aos direitos dos mesmos,
Art. 2º As Diretrizes Curriculares para o curso de Pedagogia aplicam-se à formação inicial para o exercício da docência na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental, nos cursos de Ensino Médio, na modalidade Normal, e em cursos de Educação Profissional na área de serviços e apoio escolar, bem como em outras áreas nas quais sejam previstos conhecimentos pedagógicos. (Brasil, 2006, pag 1.)
O saber docente não é formado apenas da prática, sendo também nutrido pelas teorias da educação. Mediante esta afirmação fica claro que, a teoria tem importância fundamental, pois ao nos apropriarmos de fundamentação teórica nos beneficiamos de variados pontos de vista para uma tomada de decisão dentro de uma ação contextualizada, adquirindo perspectivas de julgamento para compreender os diversos contextos do cotidiano. A interação entre saberes gera o desenvolvimento de uma prática pedagógica autônoma e emancipatória.
É importante lembrar que um bom professor não se constitui apenas de teoria, embora ela tenha sua importância. Um professor vai se formando na relação teoria e prática, pois é a partir da ação e da reflexão que o professor se constrói enquanto indivíduo em pleno estado de mudança. Entender as diferentes concepções de aprendizagem não significa apenas ler o que diferentes teóricos e pensadores falaram ou escreveram sobre o ensino e a aprendizagem, significa também buscar melhor compreender a prática educativa vigente de forma que ao refletir sobre a mesma possamos discutir e agir para transformá-la. A aproximação entre teoria e prática nos mostra nova horizontes que nos possibilitam buscar vigentes práticas de ensino que facilitem a Aprendizagem dos educandos. (BOAS, 2018). O educador somente poderá ensinar quando aprender e, para isso, é preciso ter conhecimento, que é adquirido com diálogo, troca de experiências e pesquisa científica. Para tanto, é necessário ter humildade para admitir que não se sabe tudo e avaliando assim as atitudes, sejam elas positivas ou negativas. Diante de uma sala de aula podemos observar e analisar uma situação, ou um perfil profissional somente de acordo com o teórico que foi estudado na faculdade. Fora isso, é precipitado dar opinião sem conhecimento, por isso estamos ali no estágio para aprender, adquirir e definir nos próximos meses de estudo que tipo de profissional desejo ser. 
Ao analisarmos as práticas pedagógicas, cabe-nos inquietarmos com a separação que existe entre a teoria e a prática, cria-se então um círculo vicioso onde constatamos que a formação docente é construída antes e durante o caminho profissional do docente, e que se faz também no social onde a formação docente depende tanto das teorias, quanto das práticas desenvolvidas na vida escolar.
A fase do estágio nos permite aos poucos perceber como se da à prática da instituição, pois coincide com a realidade do cotidiano dos alunos e isso, deverá sempre acontecer de maneira bem fundamentada e para isso é preciso considerar cada realidade onde ocorrerá a prática pedagógica, com suas características emocionais, culturais, socioeconômicas e tudo que o ambiente proporciona (BOAS, 2018).
É dever da instituição escolar e do educador, promover medidas que estimulem seus alunos no aprendizado assim como atividades dinâmicas e participativas que poderão desenvolver seu potencial de socialização, indo além somente da própria avaliação, mas como um preparo para a vida social. 
Ninguém escapa da educação. Em casa, na rua, na escola, de um modo ou de muitos, todos nós envolvemos pedaços da vida com ela: para aprender, para ensinar, para aprender e ensinar. Para saber, para fazer, para ser ou para conviver, todos os dias misturamos a vida com a educação (Brandão, 1985, p.07).
O desenvolvimento da ação pedagógica, na perspectiva da unidade teoria-prática, tem como ponto de partida e de chegada a prática social, principalmente porque o homem é uma entidade natural histórica, determinado pelas condições objetivas de existência, ao mesmo tempo em que atua sobre elas mediante seu agir prático e intencionado.
A rede de educação visa priorizar o aluno quanto as suas demandas. É comum que nas escolas tenha um ensino que tem por método acompanhar o desenvolvimento social, e enfatizar os veículos disponíveis para que o aprendizado do aluno, seja executado de acordo com os respaldos que o mesmo traz em sua forma de receber conhecimento. Todavia, o ato de aprender, pode ser visto como uma maneira de manter-se equilibrado em sociedade de forma a que possa acompanhar e intervir de acordo com seus conhecimentos, além disso, ressaltar suas cognições em meios ao carecimento visado e sua formação moral. CREPOP (2013).
Com vistas ao aporte teórico analisado, no que refere ao grau de formalização, segundo o MEC (2015) em nossa sociedade existem três modelos de educação: informal, formal e a não formal. Em detrimento aos modelos, temos então a educação formal, sendo esta aquela que ocorre nos sistemas de ensino tradicionais; a não formal, que corresponde às iniciativas organizadas de aprendizagem que acontecem fora dos sistemas de ensino e a informal ou incidental que são aquelas que ocorrem ao longo da vida.
Ao questionar-se sobre o Sistema de Ensino faz-se necessário em um primeiro momento compreender as metodologias, e a forma de passar os conteúdos em sala de aula. É importante observarmos que escolas tradicionais são rigorosas em seus ensinamentos, seguindo currículo rígido. Contudo cabe ao educador fazer ligação entre os textos e a realidade da sociedade, trabalhando contexto, a história, os costumes da comunidade, para assim fazer sentido o que se ensina para aluno, e não simplesmente ser mais um conteúdo para prova. 
Para discernimento é importante que apontemos algumas questões acadêmicas que influenciam em cada indivíduo como profissional Pedagogo. De acordo com (SAVIANI, 1997) e (LIBÂNEO,1990) as tendências pedagógicas são divididas em liberais e progressistas que são classificadas em:
Pedagogia Liberal:
Tradicional - tem como objetivo a transmissão dos padrões, normas e modelos dominantes. Sua metodologia é baseada na memorização, o que contribui para uma aprendizagem mecânica, passiva e repetitiva.  
Renovada progressista - a educação escolar assume o propósito de levar o aluno a aprender e construir conhecimento, considerando as fases do seu desenvolvimento. O professor passa a respeitar e a atender as necessidades individuais dos alunos.
Renovada não-diretiva - há uma maior preocupação com o desenvolvimento da personalidade do aluno, com o autoconhecimento e com a realização pessoal. A relação professor-aluno passa a ser marcada pelaafetividade.  
Tecnicista - enfatiza a profissionalização e modela o individuo para integrá-lo ao modelo social vigente, tecnicista. O educador tem uma relação profissional e interpessoal com o aluno.
Pedagogia Progressista:
Libertadora - o papel da educação é conscientizar para transformar a realidade e os conteúdos são extraídos da pratica social e cotidiana dos alunos. A relação do professor com o aluno é tida como horizontal em que ambos passam a fazer parte do ato de educar.
Libertária- a escola propicia praticas democráticas, pois acredita que a consciência política resulta em conquistas sócias. O professor torna-se um orientador do grupo sem impor suas idéias e convicções.
Crítico-social dos conteúdos - a escola tem a tarefa de garantir a apropriação critica do conhecimento cientifico e universal, tornando-se uma arma de luta importante. O educando participa com suas experiências e o professor com sua visão da realidade.
Cada um desses critérios encaixa em um perfil, onde quando os estudantes estagiam tem a possibilidade de analisar o profissional em sala, de acordo com essas definições.
Finalmente, os conteúdos de ensino devem ser culturais e universais, constantemente reavaliados de acordo com as realidades sociais; devem ser significativos na razão individual e coletiva. Cabe ao professor a tarefa de escolher conteúdos de ensino adequados às peculiaridades locais e as diferenças individuais. Democratização da escola pública. A Pedagogia critico social dos conteúdos (SAVIANI, 1997). 
Portanto, o exercício da docência, enquanto ação transformadora que se renova tanto na teoria quanto na prática, requer necessariamente o desenvolvimento dessa consciência crítica. E neste sentido podemos dizer que o exercício da ação docente requer preparo. Segundo Freire (1996, pag 21.) “Saber que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção”. Portanto, Freire quis dizer que aprender não e somente receber um conhecimento pronto, e sim trabalhar com varias fontes de informações para que possamos chegar num conhecimento próprio aprendendo e buscando. 
CONCLUSÃO
Em vista dos argumentos apresentados é preciso ter coerência com a forma de ensinar do professor em sala de aula. Temos que adequar ao fato de que a escola deve ser assumida como principal espaço de inclusão, de aprendizagem e de socialização, por isso deve ser um lugar com espaço e tempo estimuladores de aprendizagem. Acreditamos, portanto, que se faz necessário um maior investimento na formação docente e no desenvolvimento profissional do professor.
Considerando este viés de pensamento, entendemos que a construção do saber como uma prática que pode ser estendida a todos os públicos, submete aos leitores uma releitura dos profissionais docentes no Brasil. Todos já tivemos um professor, seja na escola, na faculdade, na religião e em vários outros cenários, pensar nestes civis como um todo, é valorizar o seu exercício e também propiciar ao mesmo certa satisfação em sua função. Ser professor é muito mais que edificar um conhecimento que abrange significantes alterações didáticas, é também participar de um momento fundamental do ser humano, seu desenvolvimento.
REFERÊNCIAS
BOAS, Gilmara. A importância das teorias nas práticas pedagógicas. Disponível em: 
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/pedagogia/a-importancia-das-teorias-na-pratica-pedagogica/48753. Acesso em 07 mai. 2020.
BRASIL.Resolução CNE/CO Nº 1, de 15 de maio de 2006. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/rcp01_06.pdf. Acesso em 11 maio, 2020.
CREPOP. Referencias Técnicas para a Atuação de Psicólogas (os) na Educação Básica: 1 ed. Brasília: CFP, 2013.
FOGAÇA, Jennifer. Tendências pedagógicas Brasileiras. Disponível em :
https://educador.brasilescola.uol.com.br/trabalho-docente/tendencias-pedagogicas-brasileiras.htm. Acesso em 11 maio de 2020.
FONTES, Julio. Educação formal, não formal, informal e incidental. Disponível em: https://medium.com/nossa-coletividad/educa%C3%A7%C3%A3o-formal-n%C3%A3o-formal-informal-e-incidental-69d1426776c0. Acesso em 11 maio de 2020.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e terra, 1997.
HISTER, Bernadete. Teoria e prática da docência. Disponível em:
https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/teoria-pratica-docencia.htm. Acesso em 08 maio, 2020.
LIBÂNEO, José Carlos. Tendências pedagógicas na prática escolar. Democratização da Escola Pública – a pedagogia crítico-social dos conteúdos. Cap. 1. São Paulo: Loyola, 1992. 
OLIVEIRA, Emanuelle. Tendências pedagógicas. Disponível em: https://www.infoescola.com/pedagogia/tendencias-pedagogicas/. Acesso em 07 mai. 2020.
UNAR. Revista Científica (ISSN 1982-4920), Araras (SP), v.16, n.1, p.62-75, 2018.
cursO de LICENCIATURA 
ANA FLAVIA SILVA ALVES
DANYELLY DE FREITAS SILVA
EDILEUZA DA SILVA ASSUNÇÃO
MARIA LUCIA DA COSTA
RELAÇAO TEORIA E PRATICA NO COTIDIANO DA SALA DE AULA.
Data: 11/05/2020
Várzea Grande - MT
2020
ANA FLAVIA SILVA ALVES
DANYELLY DE FREITAS SILVA
EDILEUZA DA SILVA ASSUNÇÃO
MARIA LUCIA DA COSTA
RELAÇAO TEORIA E PRATICA NO COTIDIANO DA SALA DE AULA.
Trabalho em grupo apresentado como requisito nota para a obtenção de média bimestral na Produção Textual Interdisciplinar em Grupo (PTG).
Várzea Grande - MT
2020