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Disciplina: Semântica Tema: Tautologia, Polissemia, Ambiguidade e Vagueza Alunos: Júlia Vieira e Lucas Mathias Apresentação • Objetivo: discorrer sobre “tautologia”, “polissemia”, “ambiguidade” e “vagueza”. • Fundamentação teórica: Claudio Cezar Henriques (2011) e Marcia Cançado (2008). 2 TAUTOLOGIA – O QUE É? 3 • Origem: grego • tautos = ideia de mesmo, de idêntico • logos = significa assunto • Dicionário Michaelis: tautologia é 1. um vício de linguagem que consiste em repetir o mesmo pensamento com palavras sinônimas; 2. Erro que apresenta, como progresso do pensamento, uma repetição em termos diferentes. 4 Tautologia “Termo que identifica, a princípio, um tipo especial de redundância, que consiste na adição de expressão supérflua, sinônimo do que se disse anteriormente. (...) Os tratadistas, de um modo geral, têm concordado quanto ao caráter vicioso da tautologia, equiparando-a ao pleonasmo semântico desprovido de intenção estilística.” (HENRIQUES, p. 86) 5 Tautologia 6 Redundância Tautologia Pleonasmo Exemplos: • Na minha opinião, acho particularmente que... • O motivo que me traz aqui, a razão de ter vindo... 7 AMBIGUIDADE OU VAGUEZA? 8 x “Seguindo a argumentação de Saeed (1997), podemos dizer que, dos exemplos em (1), se cada ocorrência de quebrar tiver um sentido diferente, então quebrar é ambíguo de sete maneiras. Entretanto, se as sete ocorrências em (1) compartilharem um mesmo sentido mais geral, então quebrar é simplesmente vago em seus diferentes usos.” (CANÇADO, 2008, p. 58) 9 Ambiguidade Vagueza Exemplos: 1. a. Paulo quebrou o vaso com um martelo. b. Paulo quebrou o vaso com o empurrão que levou. c. Paulo quebrou sua promessa. d. Paulo quebrou a cabeça no acidente. e. Paulo quebrou a cabeça com o problema. f. Paulo quebrou a cara. g. Paulo quebrou a empresa. 10 Exemplos: 1. a. Paulo quebrou o vaso com um martelo. (PARTIR/ESTILHAÇAR) b. Paulo quebrou o vaso com o empurrão que levou. (PARTIR) c. Paulo quebrou sua promessa. (DESCUMPRIR) d. Paulo quebrou a cabeça no acidente. (MACHUCAR) e. Paulo quebrou a cabeça com o problema. (PENSAR MUITO) f. Paulo quebrou a cara. (DECEPCIONAR-SE) g. Paulo quebrou a empresa. (FALIR) PORTANTO, TRATA-SE DE AMBIGUIDADE! 11 x • Vagueza: o contexto pode acrescentar informações que não estão especificadas no sentido • Ambiguidade: o contexto especifica qual o sentido a ser selecionado. 12 Ambiguidade Vagueza Mas quando é ambiguidade e quando é vagueza? Kempson (1977) propõe um teste: usar a palavra também como uma forma reduzida de sentença, sendo uma maneira de se evitar a repetição da sentença anterior. 13 Para diferenciar ambiguidade de vagueza: Para começar: 1 - Joana gosta de chocolate, Mauro também. Nesse exemplo, entende–se que Mauro gosta de chocolate. Para o teste de Kempson (1977), a segunda sentença tem de ter a mesma interpretação da primeira. 14 Exemplo de ambiguidade: 2- Mauro adora aquele canto, Joana também. 1. CANTO = relacionado a lugar. 2. CANTO = relacionado à música. Seja qual for o sentindo na primeira sentença, o da segunda é o mesmo. Dessa forma, temos a ambiguidade. 15 E a vagueza? 16 3- Ricardo beijou a Victória, Matheus também. Beijo/beijar = na mão; no rosto; na testa; na boca. Nesse caso, o “também” terá o mesmo sentido? Não! Como há vagueza, o “também” pode ter outro sentido. “Quando a sentença é vaga, a interpretação da especificidade da segunda sentença com também não fica restrita à interpretação da mesma especificidade da primeira sentença.” (CANÇADO, 2008, p. 59) Ricardo pode ter beijado Victória na boca, enquanto Matheus pode tê-la beijado no rosto. 17 Ambiguidade X Vagueza “Esse fenômeno semântico está associado a expressões que fazem referências apenas de uma maneira aproximada, deixando o contexto acrescentar as informações não especificadas nas expressões vagas.” (CANÇADO, 2008, p. 60) Exemplo: Adjetivos relacionais, como alto, grande, simples, etc. a) Um elefante é grande. b) Uma formiga de 20 cm é grande. A ideia de grandeza é uma noção vaga. 18 Vagueza x Para fechar: “A ambiguidade e a vagueza são fenômenos semânticos que só podem ser resolvidos no contexto. A diferença entre as duas é que, para a ambiguidade, o contexto tem a função de selecionar qual dos possíveis sentidos será utilizado; para a vagueza, o contexto pode apenas acrescentar alguma especificidade que não esta contida na própria expressão.” (CANÇADO, 2008, p. 58) 19 Vagueza Ambiguidade ou 1- O quadro de Maria é muito bonito. 2- O burro do Paulo anda doente. 20 Ambiguidade Vagueza com preposição ? 21 • Em 1, podemos ter três interpretações: 1. o quadro que Maria pintou 2. o quadro que Maria tem 3. o quadro em que pintaram Maria • Em 2, temos duas interpretações: 1. o burro que o Paulo tem 2. ou o burro que o Paulo é O que gera essa vagueza é a preposição de. 22 “Em Kempson (1977:127), exemplos com preposição, principalmente com a preposição de, como os acima, são apresentados como casos de vagueza. A autora afirma que ‘um tipo de vaguidade é a indeterminação do significado de um item ou sintagma, cuja própria interpretação parece intangível e indeterminada. Talvez, um dos exemplos mais extremos disso se encontre em sentenças construídas com a preposição de: o livro de João, o trem de João, os lençóis de João’. Entretanto, se aplicarmos o teste de ambiguidade, proposto pela própria autora, chegaremos à conclusão de que não é tão claro que os exemplos acima sejam exemplos de vagueza.” (CANÇADO, 2008, p. 65) Exemplos: 1- Muitas pessoas compraram o quadra da Maria, e o do João também. 2 - O burro do Paulo anda doente, e o do João também. 3- 0 livro de João fez maior sucesso, e o do Paulo também. “A [...] interpretação sobre ocorrências com preposição é que realmente são sentenças ambíguas, posto que estas têm claramente duas ou mais interpretações, e só o contexto especifica qual dos sentidos está sendo utilizado na sentença.” (CANÇADO, 2008, p. 66) 23 “Portanto, a ambiguidade é gerada pela ‘Ieveza’ do conteúdo semântico, normalmente associada às preposições. Note que algumas preposições são mais leves que outras, o de é um exemplo prototípico de leveza de conteúdo, e a preposição até é um exemplo prototípico de conteúdo mais pleno.” (CANÇADO, p. 2008, p. 66) 24 1- Você vai de ônibus ou de carro? 2- Você quer soverte de morango ou de chocolate? 25 Ambiguidade universal Vagueza ou ? • No primeiro exemplo, só podemos ter uma leitura, em que a conjunção “ou” é excludente, pois o interlocutor para o qual o falante pergunta tem que escolher entre um dos dois (ir de carro ou de ônibus), logo uma escolha excluirá a outra. • Já no exemplo dois, a interpretação pode ser ampla, tanto exclusiva quanto inclusiva, posto que é possível uma resposta como: “Vou querer os dois sabores de soverte”. • “Para Kempson (1977:128), o exemplo acima (2) se trata de uma vagueza, não de ambiguidade. A autora argumenta que ‘casos em que o significado de um item envolve a disjunção de diferentes interpretações, é um caso de vagueza’.” (CANÇADO, 2008, p. 67) 26 “Concordando, em parte, com esse ponta de vista, Chierchia (2003:255) assume uma outra possibilidade para a ocorrência do ou inclusivo/disjuntivo. Para o autor, o ‘ou’ pode ser tratado como lexicalmente ambíguo: ele pode tanto ter uma leitura exclusiva, quanta inclusiva. Ou existe uma segunda possibilidade que consiste em associar ao “ou” apenas uma das leituras possíveis, deixando a segunda leitura por conta de uma inferência guiada pelo contexto. Existem evidências empíricas em favor dessa segunda possibilidade. Se o ‘ou’ fosse lexicalmente ambíguo, provavelmente, encontraríamos uma língua em que essa ambiguidade não existiria. Provavelmente existiria uma língua em que haveria duas palavras para significar o ‘ou’ exclusivo e o ‘ou’ inclusivo. Como acontece com outras palavras ambíguas. (CANÇADO, 2008, p. 67) 27 A palavra “cão” no português é ambígua entre animal e parte de uma arma de fogo, mas, no inglês, existem duas palavras distintas para esses objetos (dog e cock, respectivamente). Portanto, temos um caso único nas Iínguas de uma ambiguidade universal (ou/ou). 28 Tipos de Ambiguidade: 30 Ambiguidade Ambiguidade lexical Homonímia Polissemia Ambiguidade estrutural Ambiguidade sintática Ambiguidade de escopo Ambiguidade semântica Atribuições de papéis temáticos Construções com gerúndio “A ambiguidade lexical é a dupla interpretação que incide somente sobre um item lexical. Entretanto, a ambiguidade lexical pode ser gerada por dois tipos de fenômenos distintos: a homonímia e a polissemia.” (CANÇADO, 2008, p. 62) 31 Ambiguidade lexical Tipos de Ambiguidade 32 Ambiguidade lexical Homonímia Polissemia Etimologicamente, este termo surgiu do grego homós, que quer dizer “igual”, e ónymon, que significa “nome”. A homonímia ocorre quando os sentidos da palavra ambígua não são relacionados. A homonímia pode ser divida em três: 33 Homonímia 34 Homonímia Homófonas Homógrafas Homônimos perfeitos 35 Homófonas São palavras iguais na pronúncia, mas diferentes na grafia e no significado. Ex: Caça, Cassa Homógrafas São as palavras que com a mesma grafia, mas com pronúncia e significados distintos. Ex: Gosto Homônimos perfeitos São as palavras com a mesma grafia e pronúncia, mas com significados diferentes. Ex: Cedo 36 “Existe uma diferença entre homonímia e polissemia tradicionalmente assumida pela literatura semântica, mais especificamente pela lexicologia. Todos os dois fenômenos lidam com os várias sentidos para uma mesma palavra fonológica, entretanto, polissemia ocorre quando os possíveis sentidos da palavra ambígua têm alguma relação entre si.” (CANÇADO, 2008, p. 63) Polissemia Exemplos: 1 – Pé : pé de cadeira, pé de mesa, pé de fruta, pé de pagina, etc. 2- Rede: rede de deitar, rede elétrica, rede de computadores, etc. 37 Homonímia Polissemia “A distinção homonímia/polissemia é de extrema relevância na descrição do léxico de uma língua. Palavras polissêmicas serão listadas como tendo uma mesma entrada lexical, com algumas características diferentes; as palavras homônimas terão duas (ou mais) entradas lexicais. Em muitos casos, a mesma palavra pode ser considerada uma homonímia em relação a determinado sentido e ser polissêmica em relação a outras.” (CANÇADO, 2008, p. 64) Exemplo: pasta = de dente, de comer (massa) pasta = de couro, ministerial 39 Homonímia Polissemia 2 ou mais palavras, cada uma com a sua significação 1 única palavra com 2 ou mais sentidos HENRIQUES, 2011 p. 95 40 1- Aquele canto era o preferido pela Iolanda. 2- 0 Henrique cortou a folha. 3- 0 Frederico esqueceu a sua concha. Vejamos alguns exemplos de sentenças que contenham algum tipo de ambiguidade lexical e tentemos definir se é uma polissemia ou uma homonímia: 41 1- Aquele canto era o preferido pela Iolanda. → HOMONÍMIA 2- 0 Henrique cortou a folha. → POLISSEMIA 3- 0 Frederico esqueceu a sua concha. → POLISSEMIA Vejamos alguns exemplos de sentenças que contenham algum tipo de ambiguidade lexical e tentemos definir se é uma polissemia ou uma homonímia: 42 Ambiguidade estrutural Ambiguidade sintática Ambiguidade de escopo 43 “Nesse tipo de ambiguidade, não é necessário interpretar cada palavra individualmente como ambígua, mas se atribui a ambiguidade às distintas estruturas sintáticas que originam as distintas interpretações: uma sequência de palavras pode ser analisada (subdividida) em um grupo de palavras (chamado de sintagma) de vários modos.” (CANÇADO, 2008, p. 68) Ambiguidade sintática Exemplos: 1- Alugo apartamentos e casas de veraneio. 2- O magistrado julga as crianças culpadas. 3- O Cruzeiro venceu o São Paulo jogando em casa. 44 Exemplos: 1- Alugo apartamentos [normais] e casas de veraneio. Aluno apartamentos de veraneio e casas de veraneio. 2- O magistrado julga como culpadas as crianças. O magistrado julgas as crianças que já são culpadas. 3- O Cruzeiro venceu o São Paulo, que jogou em casa. O cruzeiro, que jogou em casa, venceu o São Paulo. 45 “Portanto, toda vez que se tratar de uma ambiguidade sintática, conseguimos mostrar as possibilidades de interpretação da sentença, apenas alternando a posição das expressões envolvidas na ambiguidade, o que não acontece com os outros tipos de ambiguidade.” (CANÇADO, 2008, p. 69) 46 Existe um outro tipo de ambiguidade estrutural, a chamada ambiguidade de escopo. Um exemplo dessa ambiguidade se segue em: 1- Os alunos comeram seis sanduíches. Cada aluno comeu 6 sanduíches? Ou havia 6 sanduíches para os alunos dividirem? 47 Ambiguidade de escopo “A ambiguidade de 1 decorre de uma estrutura, mas não da estrutura sintática, e, sim, da estrutura semântica da sentença, que gera as duas interpretações: é a maneira de organizar a relação de distribuição entre as palavras que expressam uma quantificação que gera a ambiguidade. Ou temos uma interpretação coletiva, em que a expressão ‘os alunos’ têm como alcance, ou escopo, ‘seis sanduíches’, como um todo. Ou temos uma interpretação distributiva, em que cada aluno têm seis sanduíches como escopo. A ambiguidade de escopo sempre envolve a ideia de distribuição coletiva ou individual.” (CANÇADO, 2008, p. 69) 48 “Portanto, com a ambiguidade de escopo, temos um outra exemplo de ambiguidade relacionada à estrutura da sentença. A diferença básica entre elas é que, quando há a ambiguidade sintática, você consegue reorganizar a mesma sentença em diferentes estruturas lineares, quando há a ambiguidade de escopo, não se tem duas formas lineares de organizar a sentença, mas se tem duas estruturas subjacentes (ou formas lógicas) distintas, uma com uma ideia de distribuição coletiva e outra, de distribuição individual.” (CANÇADO, 2008, p. 70) 49 “A ambiguidade semântica, segundo Chierchia (2003), é um tipo de ambiguidade sistemática que não tem sua origem nem nos itens lexicais, nem na estrutura sintática e nem no escapo da sentença. A ambiguidade é gerada pelo fato de os pronomes poderem ter diversos antecedentes. Por isso é chamada de ambiguidade semântica, pois é uma questão relacionada à correferencialidade.” (CANÇADO, 2008, p. 70) 50 Ambiguidade semântica Exemplos: 1- O ladrão roubou a casa de José com sua própria arma. 2- José falou com seu irmão? 51 interlocutor Explicação: As interpretações possíveis são atribuídas ao tipo de ligação entre os pronomes das sentenças. Em 1, o pronome sua pode estar co- indexado, em uma ligação anafórica, tanto com ladrão, quanto com José. Temos, então, dois acarretamentos distintos para a sentença: um em que o ladrão usou a arma dele para roubar a casa; e outra em que o ladrão usou a arma de José. Em 2, podemos entender que o falante quer saber se o José falou com o irmão de José, uma ligação anafórica; ou se foi com o irmão de quem escuta a pergunta, tratando-se, portanto, essa última, de uma ligação dêitica. 52 53 Ambiguidade semântica Atribuições de papéis temáticos Construções com gerúndio “Assume-se geralmente que, a partir da relação de sentido que o verbo estabelece com seu sujeito e com seu complemento, seus argumentos, ele atribui uma função semântica, um papel dentro da sentença, a esses argumentos. A essa propriedade semântica dá-se o nome de papel temático.” (CANÇADO, 2008, p. 71) 54 Atribuições de papéis temáticos Exemplos: 1- João cortou o cabelo. 2- Dr. João operou o nariz. “Um mesmo verbo pode atribuir diferentes papéis temáticos para um mesmo argumento, em interpretações distintas. Em 1 e em 2, os verbos cortar e operar podem atribuir tanto a papel de agente, como de beneficiário aos sujeitos das sentenças. Temos para 1: João é a cabeleireiro e cortou o cabelo de alguém, ou João foi cortar o cabelo com o cabeleireiro. Em 2, o Dr. João é o médico e operou o nariz de alguém ou oDr. João teve seu nariz operado por alguém. Essa ambiguidade parece ocorrer com uma classe específica de verbos, em que existe a possibilidade de você fazer determinada ação ou de alguém fazer essa ação por você.” (CANÇADO, 2008, p. 71) 55 “Apesar de não ser uma ambiguidade muito aceita pelos falantes, alguns manuais de redação apresentam algumas construções com gerúndio como sendo ambíguas, e, portanto, estruturas a serem evitadas para quem escreve.” (CANÇADO, 2008, p. 71) 56 Construções com gerúndio Exemplo: 1- Estando atrasado naquele dia, Joao não entrou na sala. 2- Prevendo uma resposta indelicada, não o interroguei. “Segundo alguns, sentenças contendo gerúndios, como as acima, podem gerar uma dupla interpretação: existe uma leitura temporal ou uma leitura causativa possíveis.” (CANÇADO, 2008, p. 71) 57 Para resumir 58 59 Ambiguidade Ambiguidade lexical Homonímia Polissemia Ambiguidade estrutural Ambiguidade sintática Ambiguidade de escopo Ambiguidade semântica Atribuições de papéis temáticos Construções com gerúndio EXERCÍCIOS: 60 61 62 Ambiguidade de escopo Vagueza Ambiguidade lexical – Polissemia 63 64 Ambiguidade semântica Ambiguidade de escopo 65 66 Ambiguidade lexical: Homonímia – Homônimos perfeitos 67 68 Vagueza 69 70 Ambiguidade lexical – Polissemia Referências CANÇADO, Marcia. Manual de semântica: noções básicas e exercícios. 2 ed. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2008. HENRIQUES, Claudio Cezar. Léxico e Semântica: estudos produtivos sobre palavra e significação. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 71
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