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desastre fukushima-1 (1)

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1 
 
 
 
 
 
Superior de Tecnologia em Radiologia 
 
 
Desastre de 
Fukushima 
Profº. Murilo Costa 
 
 
Acadêmicos: Adriano Joel Destri, Matheus Tondello 
Roberto, Vanessa Tubin e Marina Mendes 
 
 
2020 
 
2 
 
Sumário 
 
 
 
1. Introdução ...................................................................................... 2 
2. Desenvolvimento ........................................................................... 3 
3. Conclusão ...................................................................................... 6 
4. Referência....................................................................................... 7 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 
 
3 
 
Introdução 
 
 
O trabalho consiste em uma pesquisa sobre o acidente na Central Nuclear 
de Fukushima, no Japão, devido a uma série de falhas em equipamentos e 
lançamento de materiais radioativos, consequência dos danos causados por 
um terremoto de nove graus de magnitude na escala Richter e um tsunami 
em 11 de março de 2011. Os resultados foram obtidos a partir de uma 
coletânea de dados, em sites e artigos científicos, relatando os fatos 
cientificos ocorridos com o meio ambiente após o acidente nuclear. 
Constatou-se que os reatores liberaram para o mar 15000 TBq de Cs-137 e 
I-131 contaminando água, peixes e outros organismos; houve evacuação 
nas áreas próximas a usina, foram detectados elementos radioativos em 
alimentos produzidos nas regiões próximas ao acidente. Outros fatos 
relacionados ao acidente nos meios físico, biológico e antropogênico são 
relatados. 
Acidentes nucleares são acidentes que envolvem dispositivos nucleares e 
materiais radioativos, podendo ser divididos em dois tipos de acidentes: os 
nucleares e os de radiações. Acidentes envolvendo radiação frequentemente 
tem tanta ou mais probabilidade de causar serios danos aos trabalhadores e 
ao público quanto os bens conhecidos acidentes nucleares, pois estes estão 
presentes em muitos hospitais, como: tomografia por emissão de positrões 
e a radioterapia. 
 
 
 
 
 
2 
 
4 
 
Desenvolvimento 
 
Após parte seu território devastado por um terremoto seguido por um 
tsunami, japoneses enfrentaram vazamento de radiação em uma usina 
nuclear afetada. Mas este acidente não é comparável a maior tragédia 
nuclear da história. 
O terremoto de 8,9 graus na escala richter e o tsunami que abalaram o 
Japão no dia 11 de março de 2011 provocaram danos na usina nuclear de 
Fukushima. Vazamentos de radiação foram registrados e um grande 
desastre nuclear mobilizou a comunidade internacional. 
No momento do terremoto, 11 usinas localizadas na região entraram em 
processo de desligamento. Como parte do procedimento, os reatores 
precisam ser resfriados, uma vez que a fissão nuclear permanece ocorrendo 
mesmo após a interrupção na geração da energia. Cerca de uma hora depois 
do tremor, a usina de Fukushima foi atingida pelo tsunami, o sistema de 
resfriamento foi avariado e os técnicos japoneses passaram a adotar 
medidas alternativas, como a injeção de água do mar nos reatores. Mesmo 
assim, três explosões aconteceram, a última delas na manhã da segunda-
feira (14). Segundo informações do governo japonês, houve vazamento 
radioativo, mas os reatores estão preservados. Os níveis de radiação no 
entorno da usina superaram em niveis altissimos o limite de segurança, 
forçando a evacuação da população em um raio de 20 km ao redor da usina. 
Uma das expecialistas comentou: as explosões ocorreram quando a água 
usada para o resfriamento se tornou vapor de alta temperatura, liberando 
hidrogênio, altamente inflamável. Ainda que o reator seja danificado, 
Vinhas acredita que o acidente não deverá atingir grande magnitude. Ainda 
sabemos pouco sobre a dimensão dos acontecimentos. 
Mas mesmo com o núcleo exposto, a estrutura da usina japonesa tem 
capacidade para evitar uma exposição exagerada. Caso isso ocorra, as 
consequências serão bem locais", afirma. 
Após o acidente nuclear em Fukushima, a mera possibilidade de um 
apocalipse radioativo em um país traumatizado por duas bombas nucleares 
levou a uma decisão drástica. 
3 
 
5 
 
Não há mortes atribuídas diretamente à exposição à radiação, mas alguns 
estudos falam em 130 mortes. 
Também é estimado que 1.232 mortes foram resultado de evacuação após o 
acidente", acrescenta ele. 
 
Todas as usinas nucleares japonesas, responsáveis por 30% da eletricidade 
consumida em todo o país, foram fechadas em pouco mais de um ano. 
"Em 14 meses após o acidente, a produção de energia nuclear cessou 
completamente no Japão", disse Neidell. 
"E essa redução na produção de energia nuclear foi compensada por um 
aumento na importação de combustíveis fósseis. Isso, por sua vez, levou a 
um aumento no preço da eletricidade de até 38% em algumas regiões." 
Esse aumento de preço, de acordo com Neidell, é a chave para entender as 
mortes adicionais 
Vinhas afirma que não é possível comparar o acidente de Fukushima ao 
ocorrido em Chernobyl, na Ucrânia, em 1986. "Naquele caso, as estruturas 
eram defasadas. E o acidente aconteceu com o reator em funcionamento", 
explica o diretor. O evento do Japão é mais parecido com o acidente na 
usina Three Mile Island, em 1979, nos Estados Unidos", avalia Vinhas. 
Abaixo, alguns fatos e números sobre o perigo de radiação representado pelo 
colapso de Fukushima e como se situa em comparação com outros acidentes 
nucleares na história. Muitas dessas cifras são medidas em millisieverts, 
unidade internacional de dosagem de radiação. (Um sievert é igual a 100 
rems, que é a unidade de dosagem de exposição a raios-X e raios gama; 1 
millisievert é igual a 0,1 rem.). 
Dosagem de radiação nos limites da estação nuclear Daiichi em Fukushima 
em 16 de março: 1,9 millisieverts (mSv) por hora. 
Pico da dose de radiação medida dentro da estação Daiichi em Fukushima em 
15 de março: 400 mSv por hora. 
Exposição máxima a radiação permitida para trabalhadores nos Estados 
Unidos: 50 mSv por ano. 
4 
 
6 
 
Média de exposição de residentes americanos a fontes de radiação natural e 
artificiais: 6.2 mSv por ano. 
Cálculo da exposição total nos limites do complexo de Three Mile Island, na 
Pensilvânia, durante o acidente de 1979: 1 mSv ou meno.s 
Dose total de radiação para os 114500 indivíduos retirados da região durante 
o desastre de Chernobyl em 1986: 31 mSv. 
Meia-vida do iodo 131, perigoso isótopo radiativo liberado em acidentes 
nucleares: 8 dias. 
Meia-vida do césio 137, outro importante radionuclídeo [núcleo atômico 
radiativo, existente na natureza ou obtido artificialmente em reator nuclear], 
liberado em acidentes nucleares: 30 anos, Produtos de decaimento do iodo 
131 e do césio 137: ambos emitem raios gama e partículas beta (elétrons ou 
pósitrons). 
Quantidade de combustível nuclear no reator número 4 de Chernobyl que 
explodiu em 1986: 190 toneladas métricas. 
Quantidade de combustível nuclear e subprodutos de fissão liberados na 
atmosfera durante o desastre de Chernobyl: 25 a 57 toneladas métricas. 
Quantidade aproximada de combustível nuclear em cada reator danificado na 
usina Daiichi em Fukushima: 70 a 100 toneladas métricas. 
De acordo com os cientistas do Instituto de Ciência Industrial da 
Universidade de Tóquio foi testado um tecido que absorve o césio 
radioativo na água e no solo, os resultados dos testes comprovaram a 
eficiência do material, o tecido foi mergulhado em uma água contaminada 
com 20 becqueréis por litro de césio-137 e as medidas feitas no dia 
seguinte mostraram que o nível de radioatividade na água diminuiu para 8 
becqueréis por litro; a idéia é utilizar o tecido na descontaminação de áreas 
afetadas pela radiação. De acordo com os pesquisadores, o tecido apresenta 
vantagens como baixo custo de produção, facilidade no transporte e no 
manuseio, não tendo sido divulgado o material utilizado na fabricaçãodesse tecido. 
 
 
 
5 
 
7 
 
Conclusão 
 
Houve queda de 15,5% da produção industrial em março, mês em que 
ocorreram os desastres naturais. No primeiro trimestre de 2011, o PIB 
japonês foi 3,7% menor do que o do último trimestre de 2010. O Japão é 
um dos países que mais impõe barreiras sanitárias para comprar a compra 
de carne, e agora se vê na posição de precisar convencer o mundo e seu 
próprio mercado interno de que a carne da região de Fukushima é segura. 
Em relação a decisão de outros países, com relação ao uso de energia 
nuclear, a Rússia constrói atualmente nove reatores nucleares e planeja 
duplicar a produção de energia atômica nos próximos anos, até alcançar 
30% do consumo total do país. Também os planos de expansão nuclear na 
China não se acabaram, o país que tem mais reatores em construção (20, 
que se somaram aos 13 já existentes), e pretende chegar, em 2030, a 100 
usinas, número similar ao dos EUA. A Turquia planeja construir 12 
unidades de energia nuclear nos próximos 7-8 anos. 
Temos que reconhecer que os acidentes severos, de fato, acontecem. 
Mesmo buscando um gerenciamento impecável, nunca podemos ter a 
confiança absoluta de que vamos ser bem-sucedidos. A maior parte das 
indústrias tem acidentes, em muitos casos, envolvendo perdas significativas 
de vidas e severos danos ao ambiente. O problema da indústria nuclear está 
em como essa realidade é interpretada pelos políticos e pelo público, deve-
se combinar uma prática cada vez mais segura com um melhor 
esclarecimento da população. 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
8 
 
Refêrencias 
 
1. https://www.bbc.com/portuguese/internacional-50494512 
2. https://pt.wikipedia.org/wiki/Acidente_nuclear_de_Fukushima_I 
3. https://marsemfim.com.br/desastre-de-fukushima-e-o-oceano-pacifico/ 
4. https://www.hipercultura.com/acidente-nuclear-de-fukushima-hoje/ 
5. https://g1.globo.com/mundo/noticia/2019/11/21/a-surpreendente-causa-de-
centenas-de-mortes-apos-acidente-nuclear-de-fukushima-nao-e-a-radiacao.ghtml 
6. Schmidt, L & Horta, A & Pereira, S. O Desastre nuclear de 
Fukushima e os seus Impactos no Enquadramento midiatico das 
Tecnologias de fissão e fusão nuclear. São Paulo v. XVII, n. 4, 
2014. 
7 
https://www.bbc.com/portuguese/internacional-50494512
https://pt.wikipedia.org/wiki/Acidente_nuclear_de_Fukushima_I
https://marsemfim.com.br/desastre-de-fukushima-e-o-oceano-pacifico/
https://www.hipercultura.com/acidente-nuclear-de-fukushima-hoje/
https://g1.globo.com/mundo/noticia/2019/11/21/a-surpreendente-causa-de-centenas-de-mortes-apos-acidente-nuclear-de-fukushima-nao-e-a-radiacao.ghtml
https://g1.globo.com/mundo/noticia/2019/11/21/a-surpreendente-causa-de-centenas-de-mortes-apos-acidente-nuclear-de-fukushima-nao-e-a-radiacao.ghtml

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