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INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA 
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS 
LICENCIATURA EM DIREITO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTATÍSTICA APLICADA COMO INSTRUMENTO NO AUXÍLIO DE TOMADA DE 
DECISÃO 
 
 
 
 
 
 
 
GOUVETT FÉLIX VIEGAS MENDOZA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quelimane, 06 de Abril de 2020 
 
 
 
 
INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA 
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS 
LICENCIATURA EM DIREITO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTATÍSTICA APLICADA COMO INSTRUMENTO NO AUXÍLIO DE TOMADA DE 
DECISÃO 
 
 
 
 
 
 
Trabalho da Cadeira de Estatística entregue ao Tutor da mesma para efeitos avaliativos. 
 
 
 
 
 
 
 
O Tutor: Fernando Muchanga 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quelimane, 06 de Abril de 2020 
 
 
 
Índice 
Introdução ................................................................................................................................... 3 
0.1.Objectivos ......................................................................................................................... 3 
0.1.1.Geral ........................................................................................................................... 3 
0.1.2.Específicos .................................................................................................................. 3 
0.2.Metodologia ...................................................................................................................... 3 
1. Breve Historial e Origem da Estatística ................................................................................... 4 
2. Conceito de Estatística ............................................................................................................ 5 
3. A Estatística e a Tomada de Decisão ....................................................................................... 7 
4. Etapas do Método Estatístico .................................................................................................. 7 
4.1. Planejamento do Estudo .................................................................................................... 7 
4.2. Colecta de Dados .............................................................................................................. 8 
4.3. Crítica dos dados ............................................................................................................ 11 
4.4. Apuração e Apresentação dos Dados .............................................................................. 11 
4.5. Análise e Interpretação dos Dados .................................................................................. 12 
Conclusão ................................................................................................................................. 13 
Bibliografia ............................................................................................................................... 14 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
Introdução 
O presente trabalho é sobre “Estatítica Aplicada como instrumento de auxílio na tomada de 
decisão”. Nas várias áreas profissionais e científicas, em particular na gestão das organizações e 
das empresas, a tomada de decisão é crucial e faz parte do dia-a-dia de qualquer decisor. As 
consequências dessas decisões são demasiado importantes para que possam basear-se apenas na 
intuição ou “feeling” momentâneos. 
Os decisores das organizações e das empresas são responsáveis pelas decisões mesmo quando 
estas se baseiam em informações incompletas ou incertas. É precisamente porque à informação 
disponível está associado um elevado grau de incerteza que a Estatística se tornou tão importante 
no processo de tomada de decisões: a Estatística permite a extração de conclusões válidas a partir 
de informação incompleta. 
0.1.Objectivos 
0.1.1. Geral 
 Compreender como a Estatística Aplicada pode auxiliar na tomada de decisões. 
0.1.2. Específicos 
 Descrever um breve historial da Estatística; 
 Definir Estatística; 
 Analisar o uso da Estatística Aplicada na tomada de decisões; 
 Descrever as etapas do método estatístico. 
 
0.2. Metodologia 
Para a compilação deste trabalho recorreu-se a pesquisa bibliográfica que consistiu na leitura e 
tomada de notas de diferentes obras (que abordam a temática em causa) disponíveis em formato 
físico e/ou electrônico através da Internet. Importa referir que todas as obras consultadas 
encontram-se citadas ao longo do texto e as respectivas referências bibliográficas estão 
devidamente apresentadas. 
 
 
4 
 
1. Breve Historial e Origem da Estatística 
Segundo Falco & Junior (2012), as necessidades que exigiam o conhecimento numérico dos 
recursos disponíveis começaram a surgir quando as sociedades primitivas se organizaram. Os 
Estados, desde tempos remotos, precisaram conhecer determinadas características da população, 
efectuar a sua contagem e saber a sua composição ou os seus rendimentos. 
Para que os governantes das grandes civilizações antigas tivessem conhecimento dos bens que o 
Estado possuía e como estavam distribuídos pelos habitantes, realizaram-se as primeiras 
estatísticas, nomeadamente para determinarem leis sobre impostos e números de homens 
disponíveis para combater. Estas estatísticas, eram frequentemente limitadas à população adulta 
masculina. 
 O primeiro dado disponível sobre um levantamento estatístico foi referido por Heródoto, que 
afirmava ter-se efectuado em 3050 a. C. um estudo das riquezas da população do Egipto com a 
finalidade de averiguar quais os recursos humanos e económicos disponíveis para a construção 
das pirâmides. Há também notícia de que no ano 2238 a. C. se realizou um levantamento 
estatístico com fins industriais e comerciais ordenado pelo imperador chinês Yao. 
Existem indícios, que constam da Bíblia, relativamente a recenseamentos feitos por Moisés 
(1490 a.C.). 
Outra estatística referida pelos investigadores foi feita no ano 1400 a. C., quando Ramsés II 
mandou realizar um levantamento das terras do Egipto. 
Também os romanos faziam o recenseamento dos cidadãos e dos bens. Eram os censores, 
magistrados romanos, que asseguravam o censo dos cidadãos. 
Para responder ao desenvolvimento social surgiram estas primeiras técnicas estatísticas: 
classificar, apresentar, interpretar os dados recolhidos foram para os censos e são para a 
Estatística um aspecto essencial do método utilizado. Mas, um longo caminho havia de ser 
percorrido até aos dias de hoje. 
Até ao início do séc. XVII, a Estatística limitou-se ao estudo dos “assuntos de Estado”. Usada 
pelas autoridades políticas na inventariação ou arrolamento dos recursos disponíveis, a 
5 
 
Estatística limitava-se a uma simples técnica de contagem, traduzindo numericamente factos ou 
fenómenos observados – fase da Estatística Descritiva. 
 No séc. XVII, com os “aritméticos políticos”, nomeadamente John Graunt (1620-1674) e Sir 
William Petty (1623-1687), inicia-se em Inglaterra uma nova fase de desenvolvimento da 
Estatística, virada para a análise dos fenómenos observados – fase da Estatística Analítica. 
A palavra Estatística surge, pela primeira vez, no séc. XVIII. Alguns autores atribuem esta 
origem ao alemão Gottfried Achemmel (1719-1772), que teria utilizado pela primeira vez o 
termo statistik, do grego statizein; outros dizem ter origem na palavra estado, do latim status, 
pelo aproveitamento que dela tiravam os políticos e o Estado. 
A partir do século XVIII são vários os nomes que se destacaram na história da evolução da 
estatística, tais como Quételet (1796-1874), Galton (1822-1911), Karl Pearson (1857-1936), 
Weldon (1860-1906), Ronald Fisher (1890-1962). 
Na sua origem, a Estatística estava ligada ao Estado. Hoje, não só se mantem esta ligação, como 
todos os Estados e a sociedade em geral dependem cada vez mais dela. Por isso, em todos os 
Estados existe um Departamentoou Instituto Nacional de Estatística. 
 Na actualidade, a Estatística já não se limita apenas ao estudo da Demografia e da Economia. O 
seu campo de aplicação alargou-se à análise de dados em Biologia, Medicina, Física, Psicologia, 
Indústria, Comércio, Meteorologia, Educação, etc., e ainda a domínios aparentemente 
desligados, como estrutura de linguagem e estudo de formas literárias. 
2. Conceito de Estatística 
A Estatística é uma ciência que se dedica ao desenvolvimento e ao uso de métodos para a coleta, 
resumo, organização, apresentação e análise de dados (Farias, Soares & César, 2003). 
A palavra estatística tem origem na palavra em latim status, traduzida como o estudo do Estado e 
significava, originalmente, uma coleção de informação de interesse para o estado sobre 
população e economia. Essas informações eram colectadas objectivando o resumo de 
informações indispensáveis para os governantes conhecerem suas nações e para a construção de 
programas de governo. 
6 
 
No fim do século XVIII a estatística foi definida como sendo "o estudo quantitativo de certos 
fenômenos sociais, destinados à informação dos homens de Estado", desde então esta definição 
tem agregado uma série de outras funções além, é claro, a de fornecer informações a nossos 
governantes. 
Seja qual for a área ou o objecto de estudo do pesquisador, este poderá vir a utilizar conceitos de 
Estatística. É indispensável para qualquer profissional o domínio das informações pertinentes ao 
seu trabalho: um médico deve conhecer profundamente a eficácia de medicamentos, bem como o 
comportamento de determinada patologia; um administrador não pode deixar de lançar mão de 
conhecer o seu mercado de actuação, ou ainda sobre o comportamento do seu cliente; um 
engenheiro precisa acompanhar com grande precisão o controle de qualidade de sua produção 
estando atento para ocorrência de falhas, identificando suas causas; um biólogo precisa estar 
atento à diversidade da flora de uma região procurando identificar padrões de desenvolvimento 
das plantas. Todos estes exemplos são casos em que a Estatística torna-se indispensável como 
uma ferramenta capaz de auxiliar estes profissionais na busca de soluções para seus problemas 
de pesquisa. 
De acordo com Levin (1987) é quando o pesquisador usa números - quando ele quantifica seus 
dados - que ele muito provavelmente emprega a estatística como instrumento de descrição e/ou 
decisão. A Estatística divide-se em duas partes: descritiva e inferencial. A área descritiva lida 
com números para descrever factos, tornando questões complexas mais fáceis de entender e a 
área inferencial utiliza métodos de estimativas de uma população com base nos estudos sobre 
amostras. 
Para Rao (1999), a estatística é uma ciência que estuda e pesquisa sobre: o levantamento de 
dados com a máxima quantidade de informação possível para um dado custo; o processamento 
de dados para a quantificação da quantidade de incerteza existente na resposta para um 
determinado problema; a tomada de decisões sob condições de incerteza, sob o menor risco 
possível. 
 
 
7 
 
3. A Estatística e a Tomada de Decisão 
O conhecimento sobre o problema, as informações sobre impactos e benefícios são fundamentais 
para o sucesso da tomada de decisão e consequentemente, resultado ser igual ou 
aproximadamente o planejado. 
A estatística moderna, com sua ênfase na inferência, pode ser encarada com a arte, ou a ciência, 
da tomada de decisões em face da incerteza. Essa abordagem da Estatística, chamada teoria de 
decisão, remonta apenas aos meados do século XX e à publicação, em 1944, do livro Theory of 
Games and Economic Behavior, de John von Neumann e Oscar Morgenstern e, em 1950, do 
livro Statistical Decision Functions, de Abraham Wald (Freund, 2006, p. 176). 
Corrêa e Corrêa (2006) defendem que, as ferramentas de análise estatística são apoiadoras e 
meios auxiliares para a tomada de decisão, que ajudarão as pessoas a solucionar os problemas 
encontrados ao contrário de resolver o problema directamente e melhorar as situações. 
Diante disso, não se pode querer que, apenas as ferramentas estatísticas sejam suficientes para as 
tomadas de decisões gerenciais, aliado às informações geradas com confiabilidade deve estar a 
criatividade e expertise do responsável pela tomada de decisão, que fará o uso das informações, 
preocupando-se com o enviesamento, para encontrar a melhor decisão a ser seguida. 
4. Etapas do Método Estatístico 
4.1. Planejamento do Estudo 
Para prepará-lo, é necessário definir e formular correctamente o problema a ser estudado. Com 
base nessa definição é possível fazer o planejamento adequado da pesquisa, decidindo qual a 
população que será avaliada. É nesta fase que se decide pela observação da população ou por 
uma amostra dessa população. Se esse for o caso, é calculado o tamanho da amostra (Zanetta, 
2012). 
Uma população é definida como um conjunto de pessoas ou objectos com uma característica (ou 
várias) comum. Por exemplo, podemos estar interessados em estudar a população de pacientes 
com diagnóstico de diabetes ou os idosos. 
8 
 
Quando os dados são obtidos da população inteira, é feito um censo ou levantamento censitário. 
Uma característica ou medida com todos os valores de dados de uma população específica é 
denominada parâmetro. O interesse de conhecimento em geral é obter ou saber as características 
populacionais, os parâmetros da população ou funções desses parâmetros. No entanto, raramente 
é possível estudar todos os indivíduos da população, considerando o custo e a logística. A 
abordagem, então, é estudar uma amostra, que é uma parte da população. O interesse, entretanto, 
continua sendo conhecer aspectos da população que a amostra está representando (Zanetta, 
2012). 
A melhor forma de escolha da amostra a ser estudada é por amostragem aleatória simples ou 
casualizada, em que cada indivíduo da população tem chance conhecida de participar. Outras 
formas de amostragem são a estratificada e a sistemática. Entretanto, no estudo das doenças e 
suas causas, raramente é possível a amostragem aleatória. Por exemplo, para estudar pacientes 
com diabetes, em geral, eles são recrutados em clínicas ou hospitais e não são escolhidos ao 
acaso para visitar a clínica ou hospital. De facto, é impossível identificar toda a população de 
pacientes com diabetes. 
Também no planejamento devem ser escolhidas as variáveis que serão medidas e a forma como 
essas medidas serão feitas, assim como a forma como elas serão analisadas. 
4.2. Colecta de Dados 
Quando se fala em coleta de dados, estamos nos referindo à obtenção e reunião de registros 
sistemáticos de dados. E como um primeiro ponto, é necessário fazer uma distinção nos dados 
estatísticos quanto à sua origem, que podem ser: 
 Dados primários; 
 Dados secundários. 
Os dados primários são aqueles publicados ou informados por quem os recolheu, pessoa ou 
organização. Os dados secundários são aqueles publicados ou fornecidos por terceiros. Por 
exemplo: as tabelas de Censo Demográficos fornecidas pelo INE são dados primários. Quando 
um jornal faz publicações de dados estatísticos oriundos de várias fontes e fazendo relações com 
outros sectores e áreas, esses dados são secundários (Zanetta, 2012). 
9 
 
É importante entender que, sempre que possível, deve-se buscar as fontes primárias por 
possuírem informações mais detalhadas dos dados, por conterem as definições dos termos usados 
e das unidades contidas nos valores referenciados; por relatarem, em algumas situações, 
informações dos procedimentos adoptados na pesquisa, o tipo da amostra e seu tamanho; além de 
diminuírem os riscos de erros de digitação. 
Os dados também podem ser classificados de acordo com a maneira como eles podem ser 
encontrados e obtidos: 
 Enumerados; 
 Mensurados; 
 Avaliados. 
Os dados enumerados podem ser contados e ordenados, são contabilizadoscomo, por exemplo, 
contagem física de pessoas e objetos, levantamento de estoque etc. Os dados mensurados são 
obtidos por meio de medições, utilizando qualquer instrumento de medida. São dados relativos a 
altura, peso, volume etc. Os dados avaliados não podem ser medidos ou enumerados. São dados 
avaliados de forma empírica como, por exemplo, a estimativa do número de pessoas contidas em 
uma sala (Zanetta, 2012). 
A colecta de dados pode ser directa ou indirecta. Ela é considerada directa quando é feita na 
população por intermédio de levantamento de registros ou colecta de informações por meio de 
questionários etc. A colecta directa, quanto ao factor tempo, pode ser classificada como: 
 Coleta contínua; 
 Coleta periódica; 
 Coleta ocasional. 
As colectas contínuas são feitas de forma continuada e sem interrupções como, por exemplo, a 
estatística de nascimentos em um determinado hospital. As colectas periódicas são feitas em 
intervalos constantes de tempo, como por exemplo, levantamentos semestrais de renovações de 
matrículas dos alunos. As colectas ocasionais são realizadas para atender a necessidades 
momentâneas como, por exemplo, levantamento estatístico de epidemias (Zanetta, 2012). 
10 
 
A colecta indirecta é tomada de informações e elementos já conhecidos, oriundos de uma colecta 
directa feita anteriormente. Mas também pode ser feita por conhecimento de fenômenos 
anteriores relacionados com a situação em análise, por deduções ou suposições. Assim sendo, 
consideramos a colecta indirecta de dados podendo ser realizada por: 
 Coleta por analogia; 
 Coleta por proporcionalização; 
 Coleta por indícios; 
 Coleta por avaliação. 
A colecta por analogia é feita quando dois fenômenos possuem uma relação de casualidade e 
podemos tirar o conhecimento induzido a partir do outro fenômeno anterior. Essa relação é fácil 
de ver nos exemplos de estimativas de quantidades como, por exemplo: no ano passado um 
milhão de pessoas estiveram nas praias de Inhambane e espera-se o mesmo número de pessoas 
este ano (Zanetta, 2012). 
A colecta por proporcionalização é feita utilizando uma regra de três simples, normalmente 
quando o conhecimento de um fenômeno se induz a partir do conhecimento de uma porção dele. 
Pode-se considerar como uma porcentagem do tipo: estiveram presentes três mil pessoas no 
show onde havia seis mil lugares, agora temos quatro mil lugares e estima-se que duas mil 
pessoas estejam presentes. 
A colecta por indícios é feita quando são escolhidos fenômenos sintomáticos para analisar e 
discutir um aspecto geral da vida social. Um exemplo típico é a reunião de elementos como 
prova de um acto ilícito para que se possa descobrir culpados de um crime ou orientar as 
investigações. 
A colecta por avaliação é feita quando se presume o estado quantitativo de um determinado 
fenômeno, baseado em informações confiáveis ou estimativas que foram cadastradas 
anteriormente com base em fatos ocorridos. Esta colecta é muito utilizada em exemplos do tipo: 
em função das informações cadastradas, é possível supor que existam 90 pessoas nesta sala. 
 
11 
 
4.3. Crítica dos dados 
Após a obtenção dos dados, é necessário que haja uma crítica cuidadosa e detalhada da maneira 
como eles foram obtidos, a fim de que erros críticos não influenciem nos resultados. Essa busca 
de possíveis falhas e imperfeições na obtenção dos dados deve ser acompanhada de uma análise 
com relação à adequação ao tipo de método empregado para coleta das informações (Zanetta, 
2012). 
As críticas podem ser dos tipos: 
 Crítica interna; 
 Crítica externa. 
A crítica interna é feita directamente sobre os dados obtidos na colecta, verificando se as 
informações estão coerentes como, por exemplo, a soma de números etc. A crítica externa é feita 
buscando a causa dos erros nos dados informados, muitas vezes causados por perguntas mal 
formuladas, distração por parte dos avaliados ou respostas com duplo sentido. 
4.4. Apuração e Apresentação dos Dados 
Após a colecta e antes da análise dos dados, é necessário fazer algum tratamento prévio, a fim de 
entre outras coisas deixá-los mais fácil de serem visualizados. Consideraremos esta como sendo 
uma etapa de apuração com o objetivo de resumir os dados, ordenando e agrupando de forma a 
facilitar a sua visualização (Zanetta, 2012). 
Os dados que chegam de forma desordenada e muitas vezes, pela grande quantidade de 
informações, torna impossível a tarefa de análise e interpretação desses resultados. Nesta fase de 
apuração é possível condensar os dados de maneira a alcançar uma forma compacta, permitindo 
uma melhor análise dos resultados como um todo. Essa facilidade é obtida em troca da perda de 
detalhes ocorrida pelo processo de sintetização das informações. Esta apuração se torna 
necessária, a fim de que se possa fazer uma apresentação dos dados de forma adequada e de fácil 
entendimento. Esta apresentação pode ser: 
 Apresentação tabular; 
 Apresentação gráfica. 
12 
 
A apresentação tabular é a disposição numérica dos dados na forma de tabela, que pode ser 
apenas por ordenamento, como também, distribuído na forma de classes, indicando a frequência 
dos dados em cada classe. As tabelas possuem a vantagem de, em um só lugar e de forma 
sintética, conseguirem apresentar grande quantidade de resultados sobre determinado assunto. 
4.5. Análise e Interpretação dos Dados 
Nesta fase são feitos os cálculos das medidas necessárias para descrever o fenômeno, 
expressando os dados obtidos por números que irão resumir as características do conjunto. A 
análise dos dados é função directa desses valores obtidos nos cálculos das diversas medidas 
estatísticas, que deverão ser cuidadosamente interpretados. É nesta fase que se faz a análise das 
amostras e uma generalização para as características da população, levando um grau de incerteza 
que é intrínseco da natureza dos levantamentos estatísticos (Zanetta, 2012). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
Conclusão 
O crescente uso da estatística vem ao encontro da necessidade de realizar análises e avaliações 
objectivas, fundamentadas em conhecimentos científicos. Os gestores públicos estão se tornando 
cada vez mais dependentes de dados estatísticos para obter informações essenciais que auxiliem 
suas análises sobre a conjuntura econômica e social. 
As informações estatísticas devem ser concisas, específicas e eficazes, fornecendo, assim, 
subsídios imprescindíveis para a tomada de decisão. Neste sentido, a estatística fornece 
ferramentas importantes para que os governos possam definir melhor suas metas, avaliar sua 
performance, identificar seus pontos fortes e fracos e actuar na melhoria contínua das políticas 
públicas. 
A estatística é responsável pelo desenvolvimento científico em geral. Além de sua aplicabilidade 
nas ciências biológicas, exactas e econômicas, tem sido utilizada como ferramenta indispensável 
nas ciências humanas e sociais. É assim que as ciências jurídicas, a história, a pedagogia, a 
psicologia e a sociologia têm-se beneficiado de consideráveis desenvolvimentos e do aumento de 
credibilidade junto à população com a sua utilização. 
Assim, a estatística teve e continuará tendo um grande papel na transformação dos métodos de 
pesquisa nas diferentes áreas do conhecimento, aumentando o nível de confiança das 
informações divulgadas pelas pesquisas e favorecendo a tomada de decisões acertadas, em face 
das incertezas, na implementação e avaliação de políticas socioeconômicas. 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
Bibliografia 
Corrêa, H. L.; Corrêa, C. A. (2006). Administração de Produção e Operações. 2 ed. São Paulo: 
Atlas. 
Falco, J. G. & Junior, R. J. M. (2012). Estatística. Instituto Federal. Educação a Distancia. 
Curitiba. Acesso em: http://redeetec.mec.gov.br/images/stories/pdf/proeja/estatistica.pdf. Aos 04 
de Abril de 2020. 
Farias, A., Soares, J. & César, C. (2003). Introduçãoà Estatística. Rio de Janeiro: Ed. LTC. 
FREUND, John E. (2006). Estatística aplicada: economia, administração e contabilidade. 
Tradução Claus Ivo Doering. 11. ed. Pouso Alegre: Bookman. 
LEVIN, J. (1987). Estatística Aplicada às Ciências Humanas. São Paulo: Ed. Harbra. 
Zanetta, Dirce Maria Trevisan. (2012). Etapas do Método Estatístico. Disponível em 
http://docplayer.com.br/45042123-Etapas-do-metodo-estatistico.html, Acesso em 02 de Abril de 
2020. 
 
 
http://redeetec.mec.gov.br/images/stories/pdf/proeja/estatistica.pdf
http://docplayer.com.br/45042123-Etapas-do-metodo-estatistico.html

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