Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Arlindo Ugulino Netto ● MEDRESUMOS 2016 ● ANATOMIA TOPOGRÁFICA 25 www.medresumos.com.br VÍSCERAS ABDOMINAIS As vísceras abdominais são todos aqueles órgãos localizados dentro da cavidade abdominal, ou que tenha origem na mesma. Eles podem ser intraperitoneais (aqueles que estão envolvidos por peritônio), como o jejuno, íleo e fígado ou retroperitoneais (primários ou secundários), como os rins e duodeno. A partir do colo transverso, podemos dividir a cavidade peritoneal em compartimento supracólico e infracólico. ESÔFAGO O esôfago é um tubo muscular com diâmetro médio de 2 cm que conduz o alimento da faringe para o estomago. Está localizado no quadrante superior esquerdo da cavidade abdominal, penetrando nesta região através do hiato esofágico no pilar direito do diafragma (T10) e termina na cárdia (T11). Ele tem uma situação retroperitoneal. Esse órgão atravessa o hiato esofágico elíptico no pilar muscular direito do diafragma, logo à esquerda do plano mediano no nível da vértebra T10. O esôfago é constituído por fibras circulares (internas) e longitudinais (externas). Em seu terço superior, ele é formado por fibras externas estriadas e no terço inferior de fibras lisas. A sua mucosa está separada da mucosa gástrica pela junção esofagogástrica. IRRIGAÇÃO ARTERIAL DO ESÔFAGO ABDOMINAL A irrigação arterial da parte abdominal do esôfago é feita pela artéria gástrica esquerda (ramo do tronco celíaco da aorta abdominal), que fornece um pequeno ramo esofágico; e pela artéria frênica inferior esquerda. DRENAGEM DO ESÔFAGO ABDOMINAL A drenagem venosa é feita por tributárias da veia gástrica esquerda, que segue para a veia porta. Além delas, o sangue é drenado para o sistema venoso sistêmico através das veias esofágicas que entram na veia ázigos. OBS: As anastomoses porto-sistêmicas ocorrem em três pontos do corpo: no esôfago, no umbigo (veias paraumbilicais) e na região retal. OBS: Como drenam para os sistemas venosos porta e sistêmicos, as veias submucosas da parte abdominal do esôfago constituem uma anastomose porto-sistêmica. Na hipertensão porta (um aumento anormal da pressão sanguínea no sistema venoso porta), como nos casos de necrose hepática e substituição do tecido hepático por tecido fibrosado, o sangue é incapaz de atravessar o fígado por meio da veia porta, causando uma inversão do fluxo na tributária esofágica. Esse grande volume de sangue desviado causa dilatação significativa das veias submucosas, formando varizes esofágicas, que podem se romper causando hemorragias graves e de difícil controle cirúrgico. Arlindo Ugulino Netto. ANATOMIA TOPOGRÁFICA DO ABDOME 2016 Arlindo Ugulino Netto ● MEDRESUMOS 2016 ● ANATOMIA TOPOGRÁFICA 26 www.medresumos.com.br DRENAGEM LINFÁTICA DO ESÔFAGO ABDOMINAL Os vasos linfáticos dessa porção do esôfago drenam para os linfonodos gástricos esquerdos, que por sua vez, drenam para os linfonodos celíacos. INERVAÇÃO DO ESÔFAGO ABDOMINAL x Simpática: troncos simpáticos torácicos originados dos nervos esplâncnicos maior e menor e plexos que acompanham as artérias gástrica esquerda e frênica inferior. x Parassimpática: troncos vagais anterior e posterior. ESTÔMAGO O estômago é a parte expandida do trato alimentar entre o esôfago e o intestino delgado. É especializado para o acumulo de alimento ingerida, que é química e mecanicamente preparado para a digestão e passagem para o duodeno. Com exceção da parte pilórica, que está no quadrante superior direito, o estômago está localizado no quadrante superior esquerdo, quando apresenta um formato em “C” invertido, porém quando apresenta um formato em “J” em indivíduos longilíneos, em que ele pode se alongar até o quadrante inferior esquerdo. Anteriormente, o estomago se relaciona com: parede abdominal anterior, diafragma, margem costal esquerda e lobo esquerdo do fígado. Posteriormente, está relacionado com: bolsa omental, diafragma, baço, glândula suprarrenal esquerda, parte superior do rim esquerdo, artéria esplênica, pâncreas, mesocólon transverso e colo transverso. Externamente, o estomago é configurado pelas seguintes regiões: Cárdia (óstio cárdico), Fundo gástrico, Corpo gástrico, Parte pilórica (antro pilórico, canal pilórico, piloro e óstio pilórico), Parede anterior, Parede posterior, Curvatura maior (incisura cárdica) e Curvatura menor (incisura angular). Internamente, sua configuração constitui-se em: pregas gástricas, sulco gástrico, óstio cárdico e óstio pilórico. O estômago apresenta três camadas musculares: uma longitudinal (externa), uma circular (média) e uma oblíqua (interna). Essa camada obliqua adicional representa a necessidade de uma camada muscular extra para a função de propulsão e mistura realizada por esse órgão. IRRIGAÇÃO DO ESTÔMAGO De um modo direto (ou indireto), o estômago é amplamente irrigado pelo tronco celíaco. Este constitui o primeiro grande ramo da artéria aorta abdominal e dá origem a três ramos: a artéria gástrica esquerda, artéria esplênica e a artéria hepática comum. A artéria gástrica esquerda, ramo direto do tronco celíaco, segue ao longo da curvatura menor do estômago; a artéria esplênica, que parte por trás do estômago para irrigar o baço, fornece as pequenas artérias gástricas curtas e à artéria gastromental esquerda (que segue ao longo da curvatura maior do estômago); a artéria hepática comum dá origem à artéria gastroduodenal (que desce por trás do piloro e do duodeno dá origem à artéria gastromental direita) e à artéria gástrica direita (que segue ao longo da curvatura menor do estômago para se unir com a artéria gástrica esquerda). Depois que artéria hepática comum dá estes dois ramos, ela se torna a artéria hepática própria e segue para o hilo hepático. Arlindo Ugulino Netto ● MEDRESUMOS 2016 ● ANATOMIA TOPOGRÁFICA 27 www.medresumos.com.br Desta forma, temos: x Artéria gástrica esquerda: primeiro ramo do tronco celíaco que segue na curvatura menor do estômago para se anastomosar por inosculação com a A. gástrica direita x Artéria gástrica direita: ramo da artéria hepática própria (ramo da hepática comum, oriunda do tronco celíaco). x Artéria gastromental esquerda: ramo da artéria esplênica (ramo do tronco celíaco), que brota posteriormente ao estômago, seguindo na curvatura maior do estômago para se anastomosar com a A. gastromental direita. x Artéria gastromental direita: ramo da artéria gastroduodenal (que é ramo da A. hepática comum, oriunda do tronco celíaco). x Artérias gástricas curtas: ramos da artéria esplênica (ramo do tronco celíaco). OBS: Algumas dessas artérias fazem anastomoses por inosculação (como também ocorre nos arcos palmares), ou seja, “boca-a-boca”. Outros dois tipos de anastomose são aquelas transversais (como ocorre com a veia intermédia do cotovelo) e por confluência (caso como na junção das artérias vertebrais para formar a artéria basilar). DRENAGEM VENOSA DO ESTÔMAGO x Veia gástrica esquerda, que drena para a veia porta hepática. x Veia gástrica direita, que drena para a veia porta hepática. x Veias gástricas curtas, que drenam para a veia esplênica. x Veia gastromental esquerda, que drena para a veia esplênica. x Veia gastromental direita, que drena para a veia mesentérica superior. DRENAGEM LINFÁTICA DO ESTÔMAGO Seguem as artérias gástricas. x Vasos linfáticos Gástricos esquerdo Æ linfonodos celiacos x Vasos linfáticos Gástricos direito Æ linfonodos celíacos x Vasos linfáticos Gastromentais esquerdo Æ linfonodos esplênicos, pancreáticos e celíacos. x Vasos linfáticos Gastromentais direitos Æ linfonodos celíacos. INERVAÇÃO DO ESTÔMAGO x Simpática: plexo celíaco, cujos ramos seguem os vasos do tronco celíaco. x Parassimpática: Tronco vagal anterior e Tronco vagal posterior. INTESTINO DELGADO Porção mais longa do sistema digestório, que vai desde o estômago (piloro) até o intestino grosso (junção ileocecal). Estádividido em: duodeno, jejuno e íleo. DUODENO O duodeno, primeira porção do intestino delgado, mede cerca de 25 cm (cerca de 12 polegadas, daí o nome duodeno), sendo a menor porção deste segmento. Está situado entre o estômago (piloro) e o jejuno (flexura duodenojejunal), atrás do peritônio, sendo em maior parte retroperitoneal. Possui um formato em C, que contorna a cabeça do pâncreas. Está localizado no segmento entre as vértebras L1 e L3. Arlindo Ugulino Netto ● MEDRESUMOS 2016 ● ANATOMIA TOPOGRÁFICA 28 www.medresumos.com.br Mesmo tendo um comprimento limitado, o duodeno apresenta várias regiões topograficamente importantes, tais como: parte superior (ampola), flexura superior, parte descendente, flexura inferior, parte horizontal, parte ascendente, flexura duodenojejunal. A parte superior do duodeno corresponde à sua parte peritoneal. Está localizada no quadrante superior direito, lado direito da vértebra L1, relacionando-se com: lobo quadrado do fígado e vesícula biliar (anteriormente); bolsa omental, a. gastroduodenal, ducto colédoco e veia porta do fígado (posteriormente); forame omental (superiormente); e a cabeça do pâncreas (inferiormente). A parte descendente do duodeno é a sua segunda porção, onde se abrem os ductos colédoco (fígado) e pancreático maior na papila maior do duodeno e o ducto pancreático menor na papila menor do duodeno. Está localizado no quadrante superior direito, no lado direito das vértebras L1 a L3. Relaciona-se com: fundo da vesícula biliar, lobo direito do fígado, colo transverso e alças do intestino delgado (anteriormente); hilo do rim direito e ureter direito (posteriormente); colo ascendente, flexura direita do colo e lobo direito do fígado (lateralmente); e cabeça do pâncreas, ducto colédoco e ducto pancreático (medialmente). A parte horizontal é a terceira parte do duodeno, localizada nos quadrantes superiores direito e esquerdo. Atravessa o plano mediano anterior à vértebra L3. Relaciona-se com: raiz do mesentério do intestino delgado, vasos mesentéricos superiores e alças do jejuno (anteriormente); ureter direito, m. psoas maior direito, veia cava inferior e parte abdominal da aorta (posteriormente); cabeça do pâncreas (superiormente); e alças do jejuno (inferiormente). A parte ascendente do duodeno corresponde à sua quarta porção. Está localizada no quadrante superior esquerdo à esquerda da vértebra L3, terminando na flexura duodenojejunal. Relaciona-se com: começo da raiz do mesentério e alças do jejuno (anteriormente); e margem esquerda da a. aorta e margem medial do m. psoas maior esquerdo (posteriormente). IRRIGAÇÃO DO DUODENO As artérias do duodeno originam-se do tronco celíaco e da artéria mesentérica superior, dando origem as artérias pancreaticoduodenais, que se localizam na curva entre o duodeno e a cabeça do pâncreas, irrigando as duas estruturas. x Artéria pancreaticoduodenal superior, ramo da artéria gastroduodenal (ramo do tronco celíaco). x Artéria pancreaticoduodenal inferior, ramo da artéria mesentérica superior. DRENAGEM DO DUODENO x Veia pancreaticoduodenal superior que drena para a veia porta do fígado. x Veia pancreaticoduodenal inferior que desemboca na veia mesentérica superior. DRENAGEM LINFÁTICA DO DUODENO Os linfonodos do duodeno seguem as artérias que o nutrem. x Linfonodos pancreaticoduodenais superiores drenam para os linfonodos celíacos. x Linfonodos pancreaticoduodenais inferiores drenam para os linfonodos mesentéricos superiores. INERVAÇÃO DO DUODENO As inervações simpática e parassimpática derivam dos plexos celíaco e mesentérico superior. JEJUNO E ÍLIO Segunda e terceira porções do intestino delgado. São geralmente descritos em conjunto devido à dificuldade de delimitação precisa entre estas duas partes. Apresentam um longo mesentério. x Jejuno (menor): sua maior parte está localizada no quadrante superior esquerdo. x Íleo (maior): a maior porção fica localizada no quadrante inferior direito. Arlindo Ugulino Netto ● MEDRESUMOS 2016 ● ANATOMIA TOPOGRÁFICA 29 www.medresumos.com.br OBS: A raiz do mesentério é uma longa expansão peritoneal em forma de leque, com uns 15 cm de extensão, que sustenta o jejuno e o íleo, sendo mais largo na extremidade visceral e tendo uns 20 cm da parede até a víscera. A raiz vai do lado esquerdo superior até o lado direito inferior passando pelas estruturas: partes ascendente e horizontal do duodeno, parte abdominal da aorta, veia cava inferior, ureter direito, músculo psoas maior direito e vasos gonadais direitos. IRRIGAÇÃO DO JEJUNO E ÍLEO As artérias para o jejuno e íleo têm origem do lado esquerdo da artéria mesentérica superior: os ramos que se dirigem para a esquerda são jejunais, e os que se dirigem para o lado direito, são ileais. x Artérias jejunais, ramos da artéria mesentérica superior. x Artérias ileais, ramos da artéria mesentérica superior. x Ramo ileal da artéria ileocólica. DRENAGEM DO JEJUNO E ÍLEO x Veias jejunais, que desembocam na veia mesentérica superior. x Veias ileais, que desembocam na veia mesentérica superior. DRENAGEM LINFÁTICA DO JEJUNO E ÍLEO A linfa do jejuno e íleo drena para inúmeros linfonodos mesentéricos, linfonodos justaintestinais, e linfonodos ileocólicos. Os primeiros drenam para os linfonodos mesentéricos superiores e os segundos para os linfonodos celíacos, que por fim, desembocam na cisterna do quilo (dilatação ou ampola do início do ducto torácico) e daí, para o ducto torácico. INERVAÇÃO DO JEJUNO E ÍLEO O suprimento nervoso do jejuno e íleo tanto simpático como parassimpático provém do plexo mesentérico superior. INTESTINO GROSSO O intestino grosso é a porção do tubo digestório que vai desde o final do íleo (junção ileocecal) até o ânus. Localiza-se, de um modo geral, em torno do intestino delgado, recobrindo-o como uma moldura. É o local de absorção de água dos resíduos indigeríveis do quimo liquido, convertendo-o em fezes semissólidas que são temporariamente armazenadas e que se acumulam até que haja a defecação. O intestino grosso é formado pelo ceco, colo (colos ascendente, transverso, descendente e sigmoide) e reto (que será abordado na cavidade pélvica). CECO É a primeira porção do intestino grosso. Consiste em uma bolsa cega que se comunica com o íleo através da óstio ileal medialmente e é continuo com o colo ascendente superiormente, têm em torno de 6 a 7,5 cm. Tem tênias em sua superfície e apresenta uma projeção, o apêndice vermiforme, com 6-10 cm de comprimento, rico em tecido linfoide e que apresenta uma prega de peritônio, o mesoapêndice. O ceco está localizado no quadrante inferior direito, na fossa ilíaca direita, a 2,5 cm do ligamento inguinal. Embora esteja envolvido por peritônio, não apresenta um mesentério, estando um pouco livre. Relaciona-se: 9 Anterior: alças do intestino delgado, partes do omento maior, parede abdominal na região ilíaca direita. 9 Posterior: Mm. Psoas maior e ilíaco, nervo femoral, n. cutâneo femoral lateral e apêndice vermiforme (na maioria dos casos). 9 Medial: inicio do apêndice vermiforme. Arlindo Ugulino Netto ● MEDRESUMOS 2016 ● ANATOMIA TOPOGRÁFICA 30 www.medresumos.com.br OBS: O apêndice vermiforme é um divertículo intestinal cego que contém massas de tecido linfoide. Origina-se na face póstero-medial do ceco, inferiormente a junção ileocecal. O apêndice possui um mesentério triangular curto, o mesoapendice, originado da face posterior do mesentério do íleo terminal (liga o íleo ao apêndice). A posição do apêndice é variada, mas geralmente é retrocecal. Para localizá-lo, traça-se uma linha oblíqua do umbigo à EIAS esquerda, e outra linha a da EIAS esquerda à direita. A base do apêndice estará localizada no ângulo entre essas duas linhas (ponto de McBurney). OBS²: Apendicite é a inflamação do apêndice cecal. A apendicite mais comum é a apendicite aguda, que apesar de poder ocorrerem qualquer idade é muito mais comum na adolescência. Por possuir seu óstio no ceco, pode entrar e ficar retido um fecalito ou coprolito (pequena pedra de fezes), ou mais raramente um pequeno parasita intestinal, dificultando seu esvaziamento, gerando edemas. Outras causas são cálculos da vesícula biliar, ou aumento de volume dos gânglios linfáticos locais. As bactérias que permaneceram na luz do apêndice produzem gases que ficam retidos na cavidade, causando distensão da parede do apêndice e dor. Este aumento da pressão se dá dentro do lúmen do orgão, gerando isquemia (déficit de oxigênio). Após várias horas de deficiência de oxigênio, a isquemia transforma-se em necrose (morte das células), que estimula maior multiplicação das bactérias. A complicação mais comum é a perfuração livre do orgão para a cavidade peritoneal, com extravassamento de fezes e pus para fora da alça intestinal. As bactérias invadem o liquido peritoneal (peritonite), uma situação altamente perigosa e frequentemente mortal de forma fulminante. Outras complicações são: a invasão do sangue com septicemia e coagulação intravascular disseminada, muitas vezes letal; formação de abcesso bacteriano; trombose da veia porta. Os sintomas clássicos são: dor difusa contínua no abdôme, junto do umbigo, movendo-se por vezes para o quadrante inferior direito após algumas horas (no ponto de McBurney). Por vezes é muito moderada em intensidade; sensibilidade ao toque no ventre, por vezes com alguma defesa dos músculos; náusea e vômito; febre baixa e fome. Internamente, indentifica-se a abertura do íleo: o óstio ileal. No cadáver forma-se uma valva ileal com duas pregas e seus frênulos (frênulo da valva ileal). No vivo há uma papila ileal. Identifica-se também a abertura do apêndice vermiforme. IRRIGAÇÃO DO CECO E APÊNDICE VERMIFORME x Ceco: artérias cecais anterior e posterior, ramos da porção ileal da artéria ileocólica, que é ramo da artéria mesentérica superior (ramo da face anterior da aorta abdominal). x Apêndice vermiforme: artéria apendicular, ramo da artéria cecal posterior. DRENAGEM VENOSA DO CECO E APÊNDICE VERMIFORME x Ceco: veias cecais anterior e posterior, afluentes da veia ileocecal, que por sua vez drena para a veia mesentérica superior. x Apêndice vermiforme: veia apendicular, que drena para a veia cecal posterior. DRENAGEM LINFÁTICA DO CECO E APÊNDICE VERMIFORME x Ceco: linfonodos pré e retrocecais, que drenam para os linfonodos ileocólicos e daí para os linfonodos mesentéricos superiores. x Apêndice vermiforme: linfonodos apendiculares, drenam para os linfonodos ileocólicos e destes para os linfonodos mesentéricos superiores. INERVAÇÃO DO CECO A APÊNDICE VERMIFORME x Ceco: plexo mesentérico superior (simpático e parassimpático) x Apêndice vermiforme: plexo mesentérico superior (simpático e parassimpático) CÓLON O cólon (ou colo) é a segunda porção do intestino grosso. Tem em torno de 1,5 metros, apresenta externamente tênias (mesocólica, omental, livre), saculações e apêndices omentais. Ele está dividido em: cólon ascendente, flexura direita do cólon, cólon transverso, flexura esquerda do cólon, cólon descendente e cólon sigmoide; que sucedem uma à outra em um arco. OBS: Tênias são espessamentos da musculatura do intestino, que não cresce totalmente, formando as saculações. 1. CÓLON ASCENDENTE Primeira porção do colo sendo a continuação superior do ceco. Localiza-se nos quadrantes superior e inferior direitos. Relaciona-se com as alças do intestino delgado, omento maior e parte da parede abdominal anterior Arlindo Ugulino Netto ● MEDRESUMOS 2016 ● ANATOMIA TOPOGRÁFICA 31 www.medresumos.com.br (anteriormente); e com o M. ilíaco, crista ilíaca, M. quadrado do lombo, origem do M. transverso do abdome, extremidade inferior do rim direito, Nn. Ílio-hipogástrico e ilioinguinal (posteriormente). Irrigação do colo ascendente x Ramo cólico da artéria ileocólica, que é ramo da artéria mesentérica superior. x Ramos da artéria cólica direita, que é ramo das artérias mesentérica superior. OBS: Todas essas artérias fazem anastomoses por inosculação ao longo do intestino. Drenagem venosa do colo ascendente x Veia ileocólica, afluente da veia mesentérica superior. x Veia cólica direita, afluente da veia mesentérica superior. Drenagem linfática do colo ascendente Linfonodos paracólicos, estes drenam para os linfonodos ileocólicos e cólicos direitos, que drenam para os linfonodos mesentéricos superiores. Inervação do colo ascendente Plexo mesentérico superior (simpático e parassimpático) 2. CÓLON TRANSVERSO Segunda porção do colo, estando situado entre as flexuras direita e esquerda do colo. Forma um arco na parte anterior da cavidade abdominal, indo muitas vezes até a parte superior da pelve. Está preso a parede posterior da cavidade abdominal através do mesocolo tansverso. O omento maior se estende da curvatura maior do estômago até sua tênia omental. Está localizado nos quadrantes superiores direito e esquerdo, às vezes se projeta até os quadrantes inferiores. Relaciona-se com o omento maior e parede abdominal anterior (anteriormente); e com a segunda porção do duodeno, cabeça do pâncreas e alças do jejuno e íleo (posteriormente). Irrigação do colo transverso x Artéria cólica média, ramo da artéria mesentérica superior. x Artéria cólica esquerda, ramo da artéria mesentérica inferior. Drenagem venosa do colo transverso x Veia cólica média, afluente da veia mesentérica superior. x Veia cólica esquerda, afluente da veia mesentérica inferior. Drenagem linfática do colo transverso x Linfonodos paracólicos do lado direito drenam para os linfonodos cólicos direitos e estes para os linfonodos mesentéricos superiores x Linfonodos paracólicos do lado esquerdo drenam para os linfonodos mesentéricos inferiores. Inervação do colo transverso Corresponde a distribuição das artérias: x Plexo mesentérico superior, correspondente a artéria mesentérica superior. x Plexo mesentérico inferior, correspondente a artéria mesentérica inferior. 3. CÓLON DESCENDENTE Terceira porção do colo, indo desde a flexura esquerda do colo até o inicio do colo sigmoide. Relaciona-se com as alças do intestino delgado, omento maior e parede abdominal anterior (anteriormente); e com a margem lateral do rim esquerdo, origem do M. transverso do abdome, M. quadrado do lombo, crista ilíaca, M. ilíaco, M. psoas maior, Nn. ilio-hipogástrico, ilioinguinal, cutâneo femoral lateral e femoral (posteriormente). Irrigação do colo descendente x Ramos cólicos esquerdos e sigmoides da artéria mesentérica inferior. Drenagem venosa do colo descendente x Veias cólicas esquerdas e sigmoideas, tributárias da veia mesentérica inferior, que drena na veia esplênica, que forma com a mesentéria superior a veia porta. Drenagem linfática do colo descendente x Linfonodos paracólicos que drenam para os linfonodos mesentéricos inferiores. Arlindo Ugulino Netto ● MEDRESUMOS 2016 ● ANATOMIA TOPOGRÁFICA 32 www.medresumos.com.br Inervação do colo descendente x Plexo hipogástrico inferior, formado pelo plexo hipogástrico superior e ramos dos nervos parassimpáticos sacrais (nervos esplâncnicos pélvicos S2 a S4). 4. CÓLON SIGMOIDE Última porção do colo, está situado entre o colo descendente e o reto. Apresenta várias flexuras, sendo as vezes confundido com o intestino delgado, porém deste se diferenciando pelas tênias e saculações. Localiza-se no quadrante inferior esquerdo, ocupando a fossa ilíaca esquerda. Irrigação do colo sigmoide x Ramos sigmoides da artéria mesentérica inferior. Drenagem venosa do colo sigmoide x Veias sigmoideas, tributárias da veia mesentérica inferior, que por sua vez drena na veia esplênica e esta junta- se a veia mesentérica superior para formar a veia porta. Drenagem linfática do colo sigmoide. x Linfonodos paracólicos que drenampara os linfonodos mesentéricos inferiores. Inervação do colo sigmoide x Plexo hipogástrico inferior, formado pelo plexo hipogástrico superior e ramos dos nervos parassimpáticos sacrais (nervos esplâncnicos pélvicos S2 a S4). Arlindo Ugulino Netto ● MEDRESUMOS 2016 ● ANATOMIA TOPOGRÁFICA 33 www.medresumos.com.br PÂNCREAS Segunda maior glândula do sistema digestório, apresentando uma função tanto endócrina (secreção de insulina e glucagon) quanto exócrina (secreção do suco pancreático), com situação retroperitoneal secundária entre o duodeno e o baço. OBS: Órgãos peritoneais secundários são aqueles que foram órgãos peritoneais, mas com o desenvolvimento embrionário, tornaram-se retroperitoneais, passando a ter com uma camada de peritônio à sua frente. Diferentemente desses órgãos peritoneais secundários (como o pâncreas e baço), os retroperitoneais primários (que durante todo o desenvolvimento embrionário, sempre mantiveram uma situação retroperitoneal) não possuem camada de peritônio à sua frente. O pâncreas se localiza entre dois quadrantes: sua cabeça está situada no quadrante superior direito; e seu corpo e cauda no quadrante superior esquerdo. Ele está dividido em segmentos no sentido oblíquo da direita para a esquerda, sendo a extremidade direita mais inferior que a esquerda, do seguinte modo: cabeça, corpo e cauda. x Cabeça do pâncreas: É a porção mais larga do pâncreas, localizada à direita do plano mediano e dos vasos mesentéricos superiores. Está envolvida pelo duodeno, estando a esquerda da parte descendente, mantendo relações com as veias e artérias mesentéricas superiores. A porção da cabeça que se estende por trás dos vasos mesentéricos superiores é denominado de processo uncinado. x Corpo do pâncreas: Porção intermediária e mais longa do pâncreas. Localizada entre os vasos mesentéricos superiores e o hilo renal, passando da direita para a esquerda do plano mediano. x Cauda do pâncreas: Porção à esquerda do pâncreas, localizado à frente do hilo do baço. O pâncreas relaciona-se com o colo transverso, inserção do mesocólon transverso, bolsa omental e estômago (anteriormente); e com o ducto colédoco, veias porta do fígado, mesentérica superior, esplênica e cava inferior, artéria aorta e origem da artéria mesentérica superior, rim direito (posteriormente). Quando à sua configuração externa, encontramos no pâncreas: face anterossuperior, face posterior, face anteroinferior, margem superior, margem anterior e margem inferior. DUCTOS PANCREÁTICOS O ducto pancreático principal desemboca na papila duodenal maior (Papila de Water) juntamente com o ducto colédoco. O ducto pancreático acessório desemboca na papila duodenal menor. IRRIGAÇÃO DO PÂNCREAS x A. pancreática dorsal e posteriores, que são ramos pancreáticos da artéria esplênica que, por sua vez, é ramo do tronco celíaco. x Artérias pancreáticoduodenais superiores anterior e posterior, ramos da artéria gastroduodenal, que é ramo da artéria hepática comum (tronco celíaco). x Artéria pancreaticoduodenal inferior, ramo da artéria mesentérica superior. Arlindo Ugulino Netto ● MEDRESUMOS 2016 ● ANATOMIA TOPOGRÁFICA 34 www.medresumos.com.br DRENAGEM VENOSA DO PÂNCREAS x Veias pancreáticas tributárias da veia esplênica. x Veias pancreático-duodenais superior e inferior, afluentes da veia mesentérica superior. DRENAGEM LINFÁTICA DO PÂNCREAS x Linfonodos pancreáticos superiores e inferiores: situam-se nas margens do pâncreas e drenam para os linfonodos esplênicos, mesentéricos e pancreáticos duodenais. x Linfonodos pancreático-duodenais superiores e inferiores: drenam a cabeça do pâncreas para os linfonodos hepáticos e mesentéricos superiores. INERVAÇÃO DO PÂNCREAS Parassimpático (troncos vagais) e simpático (nervos esplâncnicos torácicos) chegam ao pâncreas através dos plexos: plexo celíaco e plexo mesentérico superior. FÍGADO Maior glândula do corpo, pesando em torno de 1,5 quilos, que está situada entre o estômago e o diafragma. Apresenta uma coloração castanho-avermelhada, é de consistência friável, apresentando varias funções metabólicas e produz a bile. O fígado está localizado nos quadrantes superiores direito (a maior parte) e esquerdo (menor parte). Relaciona-se com o diafragma, margens costais direita e esquerda, processo xifoide, parede abdominal anterior no ângulo subcostal (anteriormente); e com o diafragma, rim direito, flexura direita do colo, duodeno, vesícula biliar, veia cava inferior, esôfago e fundo do estômago (posteriormente). O fígado apresenta uma face diafragmática e uma face visceral. A face diafragmática do fígado é a superfície convexa voltada para o diafragma, ela está dividida em: parte superior, parte anterior, parte direita, parte posterior e área nua (única porção do fígado não coberta por peritônio). A face visceral é côncava e está direcionada inferiormente, apresentando várias impressões viscerais: fissura do ligamento redondo (entre lobo esquerdo e quadrado), impressão esofágica (lobo esquerdo), impressão gástrica (lobo esquerdo), impressão duodenal (lobo direito), impressão cólica (lobo direito), impressão renal (lobo direito), impressão suprarrenal (lobo direito) e fossa da vesícula biliar (entre lobo quadrado e direito). OBS: O fígado é o maior produtor de linfa do corpo. A área nua da face diafragmática do fígado drena sua linfa para linfonodos torácicos, enquanto o restante da glândula coberta por peritônio, drena para o abdome. O fígado está dividido em lobos, para efetuar a divisão do fígado utilizamos a porta do fígado, a incisura e fissura do ligamento redondo, o ligamento venoso e a fossa da vesícula biliar: lobo direito do fígado, lobo quadrado do fígado, lobo caudado do fígado (processo papilar e processo caudado) e lobo esquerdo do fígado. Arlindo Ugulino Netto ● MEDRESUMOS 2016 ● ANATOMIA TOPOGRÁFICA 35 www.medresumos.com.br LIGAMENTOS DO FÍGADO O fígado está ligado à parede da cavidade abdominal através de cinco ligamentos formados por dobras do peritônio: 9 Ligamento triangular direito: divide-se para formar as lâminas do ligamento coronário. 9 Ligamento coronário: Recebe esse nome pois circunda o fígado como uma “coroa”. Divide-se em lâminas anterior (superior) e posterior (inferior) para demarcar a área nua do fígado. As lâminas anteriores formam o ligamento falciforme, enquanto as lâminas posteriores formam o omento menor. 9 Ligamento falciforme: remanescente do ducto venoso fetal, que desviava o sangue da veia umbilical para VCI, evitando passar pelo fígado. 9 Ligamento redondo do fígado: remanescente fibroso da veia umbilical, que conduzia sangue muito oxigenado e rico em nutrientes da placenta para o feto. 9 Ligamento triangular esquerdo: formado pelo encontro das lâminas superior e inferior do ligamento coronário no lado esquerdo. VIAS BILIARES DO FÍGADO O fígado é percorrido profundamente por ductos bilíferos que vão aumentando em tamanho à medida que se aproximam da porta do fígado. Os ductos biliares (ou bilíferos), que se situam dentro do fígado, unem-se para formar os ductos hepáticos direito e esquerdo, que por sua vez, unem-se para formar o ducto hepático comum. Esse ducto hepático comum se une com o ducto cístico da vesícula biliar para formar o ducto colédoco, que leva a bile até o duodeno. VESÍCULA BILIAR Órgão em formato piriforme, situado na face visceral do fígado, na fossa da vesícula biliar (entre os lobos direito e quadrado), sendo um reservatório de bile. Está dividida em: colo da vesícula biliar, corpo da vesícula biliar e fundo da vesícula biliar. IRRIGAÇÃO DO FÍGADO E VESÍCULA BILIAR x Fígado: artérias hepáticas direita e esquerda ramos da artéria hepática própria, que deriva do tronco celíaco, a partir da A. hepática comum. x Vesícula Biliar: artéria cística, ramo da artéria hepática direita (geralmente da esquerda).DRENAGEM VENOSA DO FÍGADO E VESÍCULA BILIAR x Fígado: veias hepáticas, que desembocam na veia cava inferior. x Vesícula biliar: Veia cística, que desemboca diretamente na veia porta do fígado. OBS: Note que a veia porta hepática não drena o fígado: ao chegar neste órgão, ela se ramifica e leva sangue rico em nutrientes e toxicas que devem ser metabolizados pelos hepatócitos. O sangue que chega nesses ramos terminais da veia porta presentes nos cantos do hexágono corre pelos sinusoides até alcançar a veia centrolobular, localizada no centro do hepatócito. É a reunião dessas veias que forma as veias hepática direta e esquerda, que partem em direção da veia cava inferior para ganhar a circulação sistêmica. Arlindo Ugulino Netto ● MEDRESUMOS 2016 ● ANATOMIA TOPOGRÁFICA 36 www.medresumos.com.br DRENAGEM LINFÁTICA DO FÍGADO E DA VESÍCULA BILIAR x O fígado é o maior produtor de linfa do organismo, chegando a produzir de um terço a metade de toda a linfa corporal. A maioria da linfa produzida pelo fígado é drenada para os linfonodos hepáticos, na porta hepática, que drenam para os linfonodos celíacos. Os linfonodos císticos apresentam o mesmo trajeto. x Os linfonodos da área nua drenam para os linfonodos frênicos e destes para os mediastinos posteriores. INERVAÇÃO DO FÍGADO E VESÍCULA BILIAR x Fígado: plexo nervoso hepático, derivado do plexo celíaco e um ramo hepático do tronco vagal anterior. x Vesícula biliar: derivado do plexo celíaco. BAÇO Maior massa reunida de tecido linfoide do corpo, que apresenta uma coloração avermelhada, situado a esquerda e posterior ao estômago, estando recoberto pelas últimas costelas. O baço está localizado no quadrante superior esquerdo. Relaciona-se com o estômago, cauda do pâncreas, flexura esquerda do colo (anteriormente); com o diafragma (posteriormente); flexura esquerda do colo (inferiormente); e rim esquerdo (medialmente). O baço configura-se superficialmente pelas seguintes estruturas: face diafragmática (convexa); face visceral (côncava, onde está o hilo esplênico e impressões de vísceras que são denominadas: face renal, face cólica e face gástrica); polo anterior; polo posterior; margem superior (com incisuras, sendo voltado para o plano anterior) e a margem inferior (sendo voltado para o plano posterior). IRRIGAÇÃO DO BAÇO Artéria esplênica, ramo do tronco celíaco. DRENAGEM VENOSA DO BAÇO Veia esplênica, que se une à veia mesentérica superior para formar a veia porta hepática. DRENAGEM LINFÁTICA DO BAÇO Os linfonodos esplênicos, localizados no hilo do baço, drenam para os linfonodos pancreáticos superiores, ao longo da artéria esplênica, e destes para os linfonodos celíacos. INERVAÇÃO DO BAÇO Derivado do plexo celíaco. RIM Órgãos pares, em número de dois, situados retroperitonealmente, responsáveis por várias funções, como depuração do sangue, manutenção da pressão arterial e controle eletrolítico e acidobásico. Os rins estão localizados nos quadrantes superiores direito (rim direito) e esquerdo (rim esquerdo) estando este último superior ao primeiro. Ambos estão protegidos pelas duas últimas costelas. O rim direito relaciona-se com glândula suprarrenal, fígado, segunda parte do duodeno, flexura direita do colo (anteriormente); e com o diafragma, décima segunda costela, Mm. psoas maior, quadrado do lombo e transverso do abdome, Nn. Subcostais, ílio-hipogástrico, ilioinguinal (posteriormente). O rim esquerdo glândula suprarrenal, baço, estômago, pâncreas, flexura esquerda do colo e alças do jejuno (anteriormente); e com o diafragma, décima primeira e décima segunda costelas, Mm. psoas maior, quadrado do lombo e transverso do abdome, Nn. Subcostais, ílio-hipogástrico, ilioinguinal (posteriormente). Arlindo Ugulino Netto ● MEDRESUMOS 2016 ● ANATOMIA TOPOGRÁFICA 37 www.medresumos.com.br Em uma visão externa, o rim tem uma forma que lembra um grão de feijão. Observamos as seguintes regiões: margem lateral (convexa); margem medial (côncava com o hilo renal); polo superior (geralmente mais largo), polo inferior, face anterior e face posterior (geralmente mais convexa). No hilo do rim localizam-se, anteroposteriormente, a veia renal, artéria renal e a pelve renal mais posteriormente. Internamente, observa-se nos rins: o córtex renal, a medula renal, as pirâmides renais (com seu ápice dotado de papilas renais), colunas renais, seio renal, cálices renais menores, cálices renais maiores e pelve renal. IRRIGAÇÃO DOS RINS E GLÂNDULAS SUPRARRENAIS x Rins: artérias renais direita (rim direito) e esquerda (rim esquerdo), ramos diretos da artéria aorta. x Glândulas suprarrenais: o Artérias suprarrenais superiores, ramos da artéria frênica inferior. o Artérias suprarrenais médias, ramos da artéria aorta. o Artérias suprarrenais inferiores, ramos das artérias renais. DRENAGEM VENOSA DOS RINS E GLÂNDULAS SUPRARRENAIS x Rins: veias renais, afluentes da veia cava inferior. x Glândulas suprarrenais: veia suprarrenal direita, que drena para a veia cava inferior, e a veia suprarrenal esquerda, que drena pra a veia renal esquerda. DRENAGEM LINFÁTICA DOS RINS E GLÂNDULAS SUPRARRENAIS Linfa drenada para os linfonodos lombares. INERVAÇÃO DOS RINS E GLÂNDULAS SUPRARRENAIS x Rins: plexo renal x Glândulas suprarrenais: plexo suprarrenal derivado do plexo celíaco. URETERES Longos tubos musculomembranosos que se estendem da pelve renal até a bexiga urinária, estando dividida em porções abdominal (longa) e pélvica (curta). Os ureteres são órgãos retroperitoneais e durante seus trajetos passam anteriores as artérias ilíacas comuns. 9 São irrigados pelas artérias renais, gonadais e vesicais superiores. 9 São drenados pelas veias correspondentes as artérias acima citadas. 9 A drenagem linfática é feita para os linfonodos aórticos laterais e ilíacos 9 A inervação é feita pelos plexos renal, testicular e hipogástrico.
Compartilhar