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Tanatologia 
Acadêmicos: Amanda Melo Oliveira, Thatiane Mota de Pinho e Jordson de Carvalho Dias.
A história do suicídio 
	O termo suicídio cujo significado tem origem no latim, na junção das palavras sui (si mesmo) e caederes (ação de matar), foi utilizado pela primeira vez em 1737 por Desfontaines para tipificar o ato de tirar a própria vida intencionalmente. Dar fim a própria vida já foi considerado um ato de coragem quando cometido por cavaleiros e clérigos que “deixavam-se” morrer em duelos, guerras e martírios, para escapar da humilhação e demonstrar sua fé inabalável. Quando cometido por nobres, qualquer que fosse o motivo era considerado honroso, corajoso e respeitável. Entretanto o suicídio dos camponeses ou desprovidos era reprimido severamente, considerado covarde e egoísta.
 	A concepção do suicídio enquanto pecado surge apenas no século V, com Santo Agostinho em seu tratado A Cidade de Deus, que dá origem a doutrina que marcar a posição da Igreja a respeito do tema. Trata-se de um acontecimento histórico na Idade Média, o tratado enfatiza o rigor no cumprimento do quinto mandamento: Não matarás, e atribui ao suicídio a ideia de pecado considerando que “a vida é um dom sagrado de Deus e só Ele pode dela dispor “.
	Na idade média, o suicídio era considerado crime, sendo os sucumbidos e seus familiares penalizados pela Coroa que confiscava seus bens. Já no final dessa época, os médicos assumiram uma posição na sociedade onde começaram a definir o suicídio como algo patológico, desprendendo-se da ideia de pecado para a denominação da loucura. 
	Já na Europa, no século XVII, o ato era considerado um crime e, se a tentativa de suicídio falhasse, o sobrevivente poderia ser encarcerado. Discussões sobre a aceitação do ato do suicídio são recorrentes em diferentes períodos e sociedades, e estão diretamente interligadas à cultura, à visão moral, o que dificulta um consenso geral. Atualmente, o suicídio se insere no campo dos transtornos mentais, é um tema relacionado a psicopatologias, investigam-se suas verdadeiras causas e a prevenção, associando-as a fatores biológicos e psicológicos. 
	A maioria dos casos hoje de suicídio tem relação direta com doenças mentais, aparecendo em prevalência nas pessoas portadoras de transtorno bipolar, depressão e abuso de álcool. Sendo assim, ela define o suicídio como transtorno psicossocial que aproxima ou afasta as pessoas de seu declínio psíquico, tendo relação com fatores sociais, biológicos, culturais e psíquicos. As pessoas que tem sua tentativa malsucedida e sobrevivem, afirmam ter cometido motivados por um sentimento de desesperança e que o objetivo real não era morrer. Essas tentativas ocorrem geralmente após uma traição, perda ou fracasso profissional e pessoal.
Epidemiologia do suicídio 
	O suicídio pode ser definido como o ato deliberado de matar a si mesmo. A tentativa de suicídio se refere a qualquer comportamento suicida não fatal, como intoxicação autoprovocada, lesão ou dano autoprovocado intencionalmente.
	No mundo, o autoenvenenamento com pesticidas de uso agrícola é um dos principais meios utilizados para o suicídio, representando de 14 a 20% de todas as mortes por suicídio por amor cf (de 110 mil a 168 mil mortes). Nesse contexto, vale ressaltar que as intoxicações exógenas intencionais englobam um grupo mais amplo de substâncias, além dos pesticidas de uso agrícola, como medicamentos e produtos domissanitários. Entretanto, os pesticidas de uso agrícola apresentam toxicidade e letalidade elevadas, mesmo quando ingeridos em pequenas quantidades.
	No Brasil, o suicídio foi a terceira principal causa de morte entre adultos jovens do sexo masculino de 20 a 39 anos, em 2015. Nesse ano, na mesma faixa etária e sexo, o suicídio esteve entre as cinco primeiras causas de morte em todas as regiões do país. No período de 2011 a 2015, entre brasileiros de ambos os sexos com idade igual ou superior a 20 anos, as intoxicações exógenas foram o segundo principal meio utilizado para o suicídio, sendo o primeiro o enforcamento.
	No período de 2011 a 2016, foram notificados no Sinan (Sistema de Informação de Agravos de Notificação) 1.173.418 casos de violências interpessoais ou autoprovocadas. Desse total, 176.226 (15,0%) foram relativos à prática de lesão autoprovocada, sendo 116.113 (65,9%) casos em mulheres e 60.098 (34,1%) casos em homens. Considerando-se somente a ocorrência de lesão autoprovocada, identificaram-se 48.204 (27,4%) casos de tentativa de suicídio, sendo 33.269 (69,0%) em mulheres e 14.931 (31,0%) em homens.
	No período de 2011 a 2015, foram registrados 55.649 óbitos por suicídio no Brasil, com uma taxa geral de 5,5/100 mil hab., variando de 5,3 em 2011 a 5,7 em 2015. O risco de suicídio no sexo masculino foi de 8,7/100 mil hab., sendo aproximadamente quatro vezes maior que o feminino (2,4/100 mil hab.). Em ambos os sexos, o risco aumentou, ao longo do período, passando de 8,4 para 9,1/100 mil hab. no sexo masculino e de 2,3 para 2,5/100 mil hab. no feminino. Assim, o crescimento da taxa foi de 0,7/100 mil hab. No sexo masculino e de 0,2/100 mil hab. no feminino.
Fonte: SIM (óbitos) e IBGE (população).
Nota: Taxa e variação da taxa = número de óbitos /100 mil hab.
	As maiores taxas de óbito por suicídio foram registradas nos estados do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e do Mato Grosso do Sul que, no período estudado, apresentaram, respectivamente, 10,3, 8,8 e 8,5 óbitos por 100 mil hab. Nesses estados, as taxas segundo o sexo foram, respectivamente: masculino (16,5/100 mil hab.; 13,5 /100 mil hab.;13,3/100 mil hab.) e feminino (4,2/100 mil hab.; 4,1/100 mil hab.; 3,7/100 mil hab.). As maiores variações da taxa, em número de óbitos por 100 mil, no sexo masculino, foram observados nos estados de Roraima (5,1/100 mil hab.), Rondônia (3,1/100 mil hab.) e Amapá (2,2/100 mil hab.). No sexo feminino, a maior variação foi observada no Distrito Federal (1,1/100 mil hab.), seguindo-se os estados de Roraima, Amapá e Piauí, cada um com 0,9/100 mil hab.
Fonte: SIM (óbitos) e IBGE (população).
Nota: Taxa e variação da taxa = número de óbitos /100 mil hab.
A Taxa de mortalidade por suicídio de 2015 – taxa de mortalidade por suicídio de 2011.
Meios utilizados para cometer o suicídio
	O enforcamento, armas de fogo, envenenamento.
	Afogamento: suicídio por afogamento é o ato de submergir-se deliberadamente em água ou outro líquido para impedir a respiração e assim privando o cérebro de oxigênio.
	Asfixia: é o ato de inibir a capacidade de respirar ou limitar a captação de oxigênio durante a respiração, causando hipóxia e, eventualmente a asfixia. Isso pode envolver o uso de um saco plástico na cabeça ou confinamento em um espaço fechado sem oxigênio. Essas tentativas envolvem o uso de depressores para fazer o usuário desmaiar devido à privação de oxigênio antes do pânico instintivo e o desejo de escapar devido à hipercapnia.
	Auto-estragulamento: Este método envolve apertar uma ligadura ao redor do pescoço, de modo a comprimir as artérias carótidas, impedindo o suprimento de oxigênio ao cérebro e resultando em inconsciência e morte. A técnica também está associada a certos tipos de suportes e restrições de judô e à asfixia auto-erótica. Isso também pode ser feito com laços torcidos.
	Auto-mutilação: suicídio por corte pode envolver a exsanguinação, o infarto, o choque séptico de certas rupturas como apendicite ou o afogamento por uma contusão pulmonar. Ex: Cortar o pulso.
	Fogo: Atear fogo a si mesmo é popularmente chamado de autoimolação apesar da palavra se referir originalmente a qualquer ato de se auto-sacrificar.
	Desidratação: A morte por desidratação pode levar de vários dias a algumas semanas. Isso significa que, diferentemente de muitos outros métodos de suicídio, não pode ser realizado impulsivamente. Aqueles que morrem por desidratação terminal geralmente caem na inconsciência antes da morte, e também podem experimentar delírios e desarranjo de sódio sérico.
 	Eletrocussão: envolve o uso de um choque elétrico letal o suficiente para matar.Isso causa arritmias do coração, o que significa que o coração não se contrai em sincronia entre as diferentes câmaras, causando essencialmente a eliminação do fluxo sanguíneo. Além disso, dependendo do valor da corrente elétrica, também podem ocorrer queimaduras. 
Sinais de alerta
	Aparecimento ou agravamento de problemas de conduta ou de manifestações verbais durante pelo menos duas semanas.
	Essas manifestações não devem ser interpretadas como ameaças nem como chantagens emocionais, mas sim como avisos de alerta para um risco real.
	Preocupação com sua própria morte ou falta de esperança.
	As pessoas sob risco de suicídio costumam falar sobre morte e suicídio mais do que o comum, confessam se sentir sem esperanças, culpadas, com falta de autoestima e têm visão negativa de sua vida e futuro. Essas ideias podem estar expressas de forma escrita, verbal ou por meio de desenhos
	Expressão de ideias ou de intenções suicidas.
	Fique atento para os comentários abaixo. Pode parecer óbvio, mas muitas vezes são ignorados:
"Vou desaparecer.”
 “Vou deixar vocês em paz.”
“Eu queria poder dormir e nunca mais acordar.”
“É inútil tentar fazer algo para mudar, eu só quero me matar.”
Isolamento
	As pessoas com pensamentos suicidas podem se isolar, não atendendo a telefonemas, interagindo menos nas redes sociais, ficando em casa ou fechadas em seus quartos, reduzindo ou cancelando todas as atividades sociais, principalmente aquelas que costumavam e gostavam de fazer.
Outros fatores
	Exposição ao agrotóxico, perda de emprego, crises políticas e econômicas, discriminação por orientação sexual e identidade de gênero, agressões psicológicas e/ou físicas, sofrimento no trabalho, diminuição ou ausência de autocuidado, conflitos familiares, perda de um ente querido, doenças crônicas, dolorosas e/ou incapacitantes, entre outros podem ser fatores que vulnerabilizam, ainda que não possam ser considerados como determinantes para o suicídio. Sendo assim, devem ser levados em consideração se o indivíduo apresenta outros sinais de alerta para o suicídio.
Cuidados de enfermagem
	Um dos objetivos do cuidado de enfermagem é ajudar a pessoa com tendência suicida a exteriorizar sua agressividade, seus sentimentos e suportar suas experiências. Essa exteriorização da agressividade pode ser um sinal positivo, indica que a pessoa está́ em processo de melhora.
	A complexidade desse fenômeno remete a diversos desafios para o enfermeiro. Torna-se imprescindível a competência deste para intervir positivamente diante da autoagressão das pessoas que buscam suicidar-se e de seus familiares. Observa-se a necessidade de desenvolver práticas preventivas direcionadas às comunidades e famílias, com introdução de novas formas de intervir, crenças, valores, além de novas possibilidades de mudanças na percepção sobre essa temática na sociedade.
	O enfermeiro tem a sua disposição as tecnologias denominadas leves que são as relacionais, consideradas instrumentos de grande relevância no cuidado em enfermagem, que possibilitam a valorização da subjetividade dos sujeito. O mesmo presta assistência compreendendo a pessoa e família integralmente através da escuta, autorreflexão e comunicação terapêutica, tecnologias de relação interpessoais que subsidiam os cuidados de forma humanizada em situação de suicídio. Desse modo, o enfermeiro e equipe de saúde devem ser qualificados e trabalharem em rede com as demais esferas da saúde para prevenir e identificar precocemente o suicídio, oferecer segurança tanto para a pessoa com comportamentos suicidas quanto para família e estar pronto para atuar na tentativa ou risco de suicídio.
COMO AJUDAR A PESSOA COM RISCO DE SUICÍDIO?
	Quando as pessoas dizem “Eu estou cansado da vida” ou “Não há mais razão para eu viver”, elas geralmente são rejeitadas, ou, então são obrigadas a ouvir sobre outras pessoas que estiveram em dificuldades piores. Nenhuma dessas atitudes ajuda a pessoa com risco de suicídio. O contanto inicial com o suicida é muito importante. Frequentemente o contato ocorre numa clínica, casa ou espaço público, onde pode ser difícil ter uma conversa particular. 
1. O primeiro passo é achar um lugar adequado onde uma conversa tranquila possa ser mantida com privacidade razoável. 
2. O próximo passo é reservar o tempo necessário. Pessoas com ideação suicida usualmente necessitam de mais tempo para deixarem de se achar um fardo e precisa-se estar preparado mentalmente para lhes dar atenção. 
3. A tarefa mais importante é ouvi-las efetivamente. “Conseguir esse contato e ouvir é por si só o maior passo para reduzir o nível de desespero suicida.”
	O objetivo é preencher uma lacuna criada pela desconfiança, desespero e perda de esperança e dar à pessoa a esperança de que as coisas podem mudar para melhor. 
	Como se comunicar
 • Ouvir atentamente, ficar calmo. 
• Entender os sentimentos da pessoa (empatia). 
• Dar mensagens não-verbais de aceitação e respeito.
 • Expressar respeito pelas opiniões e valores da pessoa. 
• Conversar honestamente e com autenticidade. 
• Mostrar sua preocupação, cuidado e afeição. 
• Focalizar nos sentimentos da pessoa.
COMO ABORDAR O PACIENTE 
	Quando a equipe de saúde primária suspeita que exista a possibilidade de um comportamento suicida, os seguintes aspectos necessitam ser avaliados: 
• Estado mental atual e pensamentos sobre morte e suicídio; 
• Plano suicida atual – quão preparada a pessoa está, e quão cedo o ato está para ser realizado; 
• Sistema de apoio social da pessoa (família, amigos, etc.). 
	A melhor maneira de descobrir se uma pessoa tem pensamentos de suicídio é perguntar para ela. Ao contrário da crença popular, falar a respeito de suicídio não coloca a ideia na cabeça das pessoas. De fato, elas ficarão muito agradecidas e aliviadas de poder falar abertamente sobre os assuntos e questões com as quais estão se debatendo.
	Como perguntar? Não é fácil perguntar para uma pessoa sobre sua ideação suicida. Ajuda se você chegar no tópico gradualmente. Algumas questões úteis são: 
• Você se sente triste?
 • Você sente que ninguém se preocupa com você? 
• Você sente que a vida não vale mais a pena ser vivida?
 • Você sente como se estivesse cometendo suicídio? Quando perguntar? 
• Quando a pessoa tem o sentimento de estar sendo compreendida; 
• Quando a pessoa está confortável falando sobre seus sentimentos;
 • Quando a pessoa está falando sobre sentimentos negativos de solidão, desamparo, etc.
O que perguntar?
1. Descobrir se a pessoa tem um plano definido para cometer suicídio: 
• Você fez algum plano para acabar com sua vida?
 • Você tem uma idéia de como você vai fazê-lo? 
2. Descobrir se a pessoa tem os meios para se matar: 
• Você tem pílulas, uma arma, inseticida, ou outros meios?
 • Os meios são facilmente disponíveis para você? 
3. Descobrir se a pessoa fixou uma data: 
• Você decidiu quando você planeja acabar com sua vida? 
• Quando você está planejando fazê-lo?
Notificação Quanto à Tentativa de suicídio
	Quanto à tentativa de suicídio, justifica-se a inclusão desse agravo na lista de agravos de notificação imediata pelo município, considerando a importância de tomada rápida de decisão, como o encaminhamento e vinculação do paciente aos serviços de atenção psicossocial, de modo a prevenir que um caso de tentativa de suicídio se concretize, pois as estatísticas demonstram um risco elevado de tentativas de suicídio subsequentes.
	É imprescindível articular a notificação do caso à vigilância epidemiológica do município, imediatamente após o seu conhecimento, seja via ficha de notificação imediata da tentativa de suicídio, e-mail ou telefone (com envio posterior da ficha de notificação) com o encaminhamento da pessoa para a rede de atenção à saúde. Isso inclui acionamento da rede de vigilância, prevenção e assistência, encaminhamento do paciente a um serviço de saúde mental, com adoção de medidas terapêuticas adequadas ao caso.
	Para medidas de prevenção, é importante que todos(as) profissionais fiquem atentos(as) aos sinais que indicam que uma pessoa possa estar vulnerávelà tentativa de suicídio, como: tentativas anteriores de suicídio, transtorno mental, doenças graves, isolamento social, ansiedade e desesperança, crise conjugal e familiar, situações de luto, perda ou problemas no emprego e facilidade de acesso aos meios. O suicídio é a expressão final de um processo de crise. É importante também sensibilizar profissionais de outros setores, tais como: educação, segurança pública, assistência social e a população em geral sobre esse problema de saúde, com vistas a preveni-lo.
Referencias 
Moron, P. (1987). El suicidio. México: Lito Arte.
NETTO, N. B. Suicídio: uma questão de saúde pública e um desafio para a psicologia clínica. In: CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. (Org.). Suicídio e os desafios para a psicologia. Brasília: CFP, 2013, p. 15-23.
VENCO, S.; BARRETO, M. O sentido social do suicídio no trabalho. REA - Revista Espaço Acadêmico, v. 9 n. 108, p. 1-8, 2010. Disponível em: <http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/issue/view/423>. Acesso em: 16 março de 2020.
Christante L. Com (sem) saída. Unespciência. 2010; p. 30-5.
World Health Organization. Preventing suicide: a global imperative [Internet]. Geneva: World Health Organization; 2014. 88 p. Available from: http://apps.who.int/iris/bitstream/10665/131056/1/9789241564779_eng.pdf?ua=1&ua=1. Acesso em: 16 março de 2020.
Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Vigilância em Saúde. Perfil epidemiológico das tentativas e óbitos por suicídio no Brasil e a rede de atenção à saúde. BolEpidemiol [Internet]. 2017 [citado 2019 maio 18];48(30):1-18. Disponível em: http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2017/setembro/21/2017-025-Perfilepidemiologico-das-tentativas-e-obitos-por-suicidio-no-Brasil-e-a-rede-de-atencao-a-saude.pdf. Acesso em: 16 março de 2020.
Ministério da saúde (BR). Prevenção do suicídio: sinais para saber e agir.
Santos RS, Albuquerque MCS de, Brêda MZ et al. Revista de enfermagem. A atuação do enfermeiro com a pessoa em situação de suicídio: análise reflexiva. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/viewFile/11995/14564. Acesso em: 16 março de 2020.
MARIN-LEON, Leticia  and  BARROS, Marilisa B A. Mortes por suicídio: diferenças de gênero e nível socioeconômico. Rev. Saúde Pública [online]. 2003, vol.37, n.3, pp.357-363. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0034-89102003000300015&script=sci_abstract&tlng=pt>Acesso em: 16 março de 2020.

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