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SLIDES - PONTES_01 a 08

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DA GRANDE DOURADOS
FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA
DOURADOS, MS
1
PONTES
ENGENHARIA CIVIL
1
Engenharia Civil – Pontes 
2
1. DEFINIÇÕES
2
1. DEFINIÇÕES
Engenharia Civil – Pontes
3
Ponte é uma construção destinada a estabelecer a continuidade de uma via de qualquer natureza.
Ponte (propriamente dita) - quando o obstáculo é constituído de curso de água ou outra superfície líquida como por exemplo um lago ou braço de mar. 
Figura 1.1 – Esquema ilustrativo de ponte
Figura 1.2 - Ponte Juscelino Kubitschek em Brasília
3
1. DEFINIÇÕES
Engenharia Civil – Pontes
4
Ponte Juscelino Kubitschek – Brasília 
Os números desta ponte são fantásticos. Em concreto submerso foram utilizados mais de 40.000 m³. Isso representa 33 prédios residenciais de seis pavimentos. Foram consumidas 18.000 toneladas de aço, duas vezes e meia a torre Eiffel, em Paris. A profundidade média das estacas foi de 58 metros. Treze tipos diferentes de solo foram encontrados, da turfa (que não tem resistência nenhuma), até o quartzito, terceiro mineral mais resistente da natureza.
Dados da ponte JK: 
Comprimento total: 1.200 m;
Largura total: 26 m (6 pistas); 
Tabuleiro a 18 m do nível de água do lago;
3 arcos com 240 m cada um;
Altura: 61 m em relação ao nível de água do lago;
1300 trabalhadores envolvidos; e
 Custo aproximado da obra: R$ 160 milhões.
4
1. DEFINIÇÕES
Engenharia Civil – Pontes
5
Viaduto - quando o obstáculo é um vale ou uma via.
Figura 1.3 - Esquema ilustrativo de viaduto
Figura 1.4 - Viaduto sobre a praça General Dalle Coutinho em Osasco - SP
5
1. DEFINIÇÕES
Engenharia Civil – Pontes
6
Viaduto de acesso - viaduto que serve para dar acesso a uma ponte.
Viaduto de meia encosta - viaduto empregado em encostas (Figura 1.4) com o objetivo de minimizar a movimentação de solo em encostas íngremes, ou como alternativa ao emprego de muro de arrimo ou similar 
Figura 1.5 - Esquema ilustrativo de viaduto de acesso
Figura 1.6 - Alternativa em viaduto
Figura 1.7 - Alternativa em aterro
6
1. DEFINIÇÕES
Engenharia Civil – Pontes 
7
Galeria com característica das pontes:
Galeria com característica distintas das pontes:
Figura 1.8 - Esquema ilustrativo de galeria com característica das pontes
Figura 1.9 - Esquema ilustrativo de galeria com característica distintas das pontes
7
Engenharia Civil – Pontes
8
2. HISTÓRIA
8
2. HISTÓRIA
2.1. AS PRIMEIRAS PONTES
Engenharia Civil – Pontes
9
As primeiras pontes terão surgido de forma natural pela queda de troncos sobre os rios, processo prontamente imitado pelo homem, surgindo então pontes feitas de troncos de árvores ou pranchas e eventualmente de pedras, usando suportes muito simples e traves mestras.
Figura 2.1 – Ponte de tronco
Figura 2.2 – Ponte de pedra
9
2. HISTÓRIA
2.1. AS PRIMEIRAS PONTES
Engenharia Civil – Pontes
10
A mais antiga estrutura chegada aos nossos dias é uma ponte de pedra, em arco, situada no Rio Meles, na região de Esmirna, na Turquia, e datada do século IX a.C.
Figura 2.3 – Ponte sobre o Rio Meles na Turquia
10
2. HISTÓRIA
2.2. AS PONTES ROMANAS
Engenharia Civil – Pontes
11
É no século III a.C. que os romanos começam a se dedicar à construção de pontes em arco, atingindo um desenvolvimento nas técnicas de construção e projeto nunca antes visto e dificilmente superado nos mil anos seguintes.
Figura 2.4 - Ponte di Pietra em Verona, Itália
Figura 2.5 - Ponte Sant'Angelo, sobre o Rio Tibre
11
2. HISTÓRIA
2.3. IDADE MÉDIA
Engenharia Civil – Pontes
12
As ordens religiosas desempenham um papel determinante na manutenção e expansão do conhecimento relativo à construção de pontes aplicando o saber adquirido na construção de cúpulas à construção de pontes em arco.
É também nesta época que começam a aparecer pontes com as mais diferentes finalidades: militares, comerciais, residenciais ou mesmo espirituais. 
Figura 2.6 - Ponte de Rialto, Veneza, século XVI
12
2. HISTÓRIA
2.4. RENASCENÇA
Engenharia Civil – Pontes
13
Durante a renascença o aumento das necessidades de deslocação e transporte levou a uma evolução das técnicas construtivas, nomeadamente de projeto das pontes de treliça, como consequência do seu estudo mais aprofundado pelos artistas do renascimento.
Figura 2.7 - A Ironbridge, a primeira ponte em ferro fundido, em Shropshire, Grã-Bretanha, século XVIII
13
2. HISTÓRIA
2.5. A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Engenharia Civil – Pontes 
14
A invenção de novos métodos de fabricação do aço, que tem uma maior força de tensão, permitiu a construção de pontes mais aptas para estas novas necessidades.
As pontes suspensas modernas fazem a sua aparição nesta época, primeiro com corrente metálicas e depois com fios de aço entrelaçados permitindo vãos cada vez mais extensos.
Figura 2.8 - Ponte Forth Rail, Escócia, século XIX
14
2. HISTÓRIA
2.5. A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Engenharia Civil – Pontes
15
O uso do aço em vez do ferro ou ferro-fundido, veio possibilitar atingir vãos cada vez maiores. Estas pontes foram construídas em arco, vigas reticuladas (cantiléver) e suspensão.
Foram desenvolvidas novas técnicas para a construção de fundações recorrendo ao uso de cilindros metálicos em ferro que eram pressurizados e afundados nos locais de construção dos pilares das pontes.
Figura 2.9 - Tower Bridge em Londres
15
2. HISTÓRIA
2.5. A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Engenharia Civil – Pontes
16
O maior domínio das técnicas de projeto e construção e a introdução de novos materiais não impediram, todavia, a queda de algumas pontes e o surgimento de problemas que só depois viriam a ser debelados, como a influência dos ventos nas pontes suspensas podendo provocar o seu colapso.
Figura 2.10 - Ponte 25 de Abril em Lisboa
16
2. HISTÓRIA
2.5. A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Engenharia Civil – Pontes 
17
	
	Foi o caso da ponte Tacoma Narrows, no estado de Washington, EUA que, com um vão de 853 metros e um tabuleiro com apenas 2,4 metros de espessura, oscilava mesmo com ventos ligeiros. A colocação de tirantes adicionais não foi suficiente para contrariar esta oscilação e, em 1940, com um vento de apenas 68 km/h começou a oscilar significativamente sendo encerrada ao trânsito, vindo a colapsar pouco depois. Esta e outras falhas chamaram a atenção dos engenheiros para a importância do fator vento na construção destas estruturas, provocando o desenvolvendo da análise do comportamento aerodinâmico nomeadamente submetendo modelos à escala a túneis de vento. 
VIDEO 
17
2. HISTÓRIA
2.6. OS NOSSOS DIAS
Engenharia Civil – Pontes
18
Generalizou-se o uso do concreto e do aço, nomeadamente com pontes em concreto pré-esforçado. As formas metálicas e as vigas passaram a ser soldadas em vez de fixas com rebites. 
Constroem-se numerosas pontes suspensas, e, em particular, pontes atirantadas com as mais variadas disposições dos cabos de suspensão.
Figura 2.11 - Ponte Akashi-Kaikyo - Japão
18
2. HISTÓRIA
2.7. O FUTURO
Engenharia Civil – Pontes
19
É de esperar desenvolvimentos nas técnicas de construção, manutenção e reabilitação de pontes, com a introdução de novas técnicas construtivas e novos materiais (alumínio, fibra de vidro) ou evolução das características dos já utilizados (concreto-aço).
As novas pontes serão certamente construídas de forma mais econômica, segura e com maiores níveis de qualidade.
Figura 2.12 - Ponte Octávio Frias de Oliveira em São Paulo, Brasil
Figura 2.13 - A Ponte Chords Bridge, em Jerusalém
19
2. HISTÓRIA
2.7. O FUTURO
20
VIDEO 1
20
Engenharia Civil – Pontes
21
3. CARACTERÍSTICAS PARTICULARES
21
3. CARACTERÍSTICAS PARTICULARES
Engenharia Civil – Pontes
22
Ações - devido ao caráter da carga de utilização das pontes, torna-se necessário considerar alguns aspectos que normalmente não são considerados nos edifícios. Nas pontes, em geral, deve-se considerar o efeito dinâmico das cargas, e devido ao fato das cargas serem móveis, torna-se necessário determinar a envoltória dos esforços solicitantes e a verificação da possibilidade de fadiga dos materiais. 
Processos construtivos- em razão da adversidade do local de implantação, que é comum na construção das pontes, existem processos de construção que, em geral, são específicos para a construção de pontes. 
Composição estrutural - a composição estrutural utilizada nas pontes difere da empregada em edifícios, em razão da carga de utilização, dos vãos a serem vencidos, e do processo de construção. 
Análise estrutural - na análise estrutural existem simplificações e recomendações em função da composição estrutural, como por exemplo, o cálculo da estrutura em grelha considerando elementos indeformáveis numa direção. 
Nas construções, de uma maneira geral deve-se atender os seguintes quesitos: funcionalidade, segurança, estética e economia. 
22
3. CARACTERÍSTICAS PARTICULARES
3.1. FUNCIONALIDADE
Engenharia Civil – Pontes
23
Todas as pontes devem satisfazer às condições de uso para as quais foram projetadas e executadas.
Viaduto Gate Tower - Japão 
Visar o atendimento das condições de uso com um mínimo de manutenção, buscando evitar transtornos de interrupção de trafego. 
23
3. CARACTERÍSTICAS PARTICULARES
3.1. FUNCIONALIDADE
Engenharia Civil – Pontes
24
Viaduto Gate Tower - Japão 
24
3. CARACTERÍSTICAS PARTICULARES
3.1. FUNCIONALIDADE
Engenharia Civil – Pontes
25
Ponte sobre o Rio Elba - Alemanha
25
3. CARACTERÍSTICAS PARTICULARES
3.1. FUNCIONALIDADE
Engenharia Civil – Pontes
26
Ponte sobre o Rio Elba – Alemanha
Um exemplo de funcionalidade é o canal - ponte sobre o rio Elba, (Wasserstrassenkreuz, ou cruz de ruas de água) que une a rede de canais da ex-Alemanha Oriental com a da Alemanha Ocidental, como parte do projeto de reunificação de ambas desde a caída do muro de Berlin.
Com seus 918 metros de comprimento, a ponte-canal é tida como obra dos superlativos e um primor da engenharia, tendo consumido 68.000 metros cúbicos de concreto e 24.000 toneladas de aço. Comporta 132 mil toneladas de água em sua calha de 34 metros de largura e 4,25 metros de profundidade e deve resistir a terremotos. 
Antes desta magnífica obra, os navios precisavam dar uma volta de 12 km pelo próprio rio, atravessando eclusas antiquadas, o que significava perda de horas nas viagens.
26
3. CARACTERÍSTICAS PARTICULARES
3.1. FUNCIONALIDADE
Engenharia Civil – Pontes
27
Ponte sobre o Rio Elba - Alemanha
Demorou 5 anos para ser concluído.
27
3. CARACTERÍSTICAS PARTICULARES
3.1. FUNCIONALIDADE
Engenharia Civil – Pontes
28
Great Belt Bridge –ponte submarina, ilustrada a seguir, entre Kastrup (na costa dinamarquesa) e Lernacken (no litoral sueco 
Uma ponte que vira túnel ou um túnel que vira ponte: a Great Belt Bridge (ponte do grande cinturão), inaugurada em julho de 2000.
Para cruzar a baía, atravessando o canal de navegação Flintraennan, foi construída uma ponte principal estaiada, suportada por quatro pilares (204 m acima do nível do mar), cada par apoiado sobre um caixão pneumático compartilhado. Esses caixões são de concreto, apoiados em pilares enterrados de 13 a 28 m abaixo do nível do mar e com ilhas artificiais protetoras, destinadas a prevenir colisões de navios. O trecho do vão principal é suspendido por 80 pares de cabos, ligados aos pilares a intervalos de 12 m. O maior vão livre é de 490 m de comprimento e 55 m de altura, para o canal de navegação. 
28
3. CARACTERÍSTICAS PARTICULARES
3.1. FUNCIONALIDADE
Engenharia Civil – Pontes 
29
Great Belt Bridge
Para a construção desta ponte, foi necessária a criação de uma ilha artificial, com 4.055 m de extensão que abriga a boca dos túneis submarinos que ligam a ponte à planície dinamarquesa. 
Foram usados nessa obra 1,6 milhão de metros cúbicos de pedras e 7,5 milhões de metros cúbicos de areia. As pedras foram usadas para formar o contorno a ilha, formando um enrocamento protetor contra as marés
29
3. CARACTERÍSTICAS PARTICULARES
3.2. SEGURANÇA
Engenharia Civil – Pontes
30
Como em toda as estruturas, esse é um requisito de vital importância não só para a integridade de veículos e pessoas, mas também pelas consequências desastrosas de uma interrupção temporária ou definitiva do obstáculo. 
Cabe aqui, ainda mencionar o aspecto da rigidez da obra que deve apresentar um certo conforto quando da passagem de cargas dinâmicas, ou seja, as vibrações devem ser de pequena monta.
30
3. CARACTERÍSTICAS PARTICULARES
3.2. SEGURANÇA
Engenharia Civil – Pontes
31
VIDEO PONTE DE TACOMA 
VÍDEO – Queda do viaduto
VIDEO 2 - Animação demonstra como ocorreu queda de viaduto em BH
VIDEO 3 – Construção e ruptura do viaduto Guararapes-BH
VIDEO – Desabamento da ciclovia RJ
Anotações : 
viaduto de BH - vários erros de cálculos (as plantas passaram pelas mãos de 30 engenheiros), o principal erro foi a taxa de armadura do bloco de coroamento = taxa de armadura deveria ser 140 quilos de aço por metro cúbico de concreto -> Na direção do comprimento, o volume de aço era menos de um décimo do adequado. 
Ciclovia RJ – falhas na licitação:  Foi retirado dos itens de maior relevância técnica do edital de licitação a comprovação de experiência pelas empresas licitantes de projeto executivo de obras-de-arte especiais, sob o argumento de que esta exigência restringiria o certame, na medida em que a empresa vencedora poderia sub contratar o projeto executivo. O Consórcio vencedor deixou de contratar e não realizou o projeto executivo de obras-de-arte especiais, prevendo estudos oceanográficos e não foi verificada nenhuma sanção contratual pelo contratante. A NBR 6118/2014 (Projeto de Estruturas de Concreto-Procedimentos) não foi seguida nos seguintes aspectos:
Não foram consideradas as cargas previstas e quaisquer outras que possam comprometer a estabilidade ou segurança das estruturas.
Não houve avaliação da conformidade do projeto por um profissional ou empresa independente, que deve ser registrada em ART e em documento específico que acompanha a documentação do projeto
31
3. CARACTERÍSTICAS PARTICULARES
3.3. ESTÉTICA
Engenharia Civil – Pontes
32
A ponte é considerada uma obra de arte e como tal deve se inserir e se adaptar ao meio em que for executada, não apresentando contrastes com elementos naturais existentes no local.
Tower Bridge
Esta ponte, construída em 1890, levou 8 anos para ser executada. É elevadiça, para não interromper o contínuo fluxo de barcos. Possui um comprimento total de 286 m e uma altura de 43 m.
A estética é sem dúvida, um aspecto bastante subjetivo, dependendo evidentemente de cada projetista. No entanto, alguns aspectos podem ser aqui mencionados: esbeltez da estrutura; detalhes simples e harmoniosos; utilização de materiais de características diferentes. 
32
3. CARACTERÍSTICAS PARTICULARES
3.3. ESTÉTICA
Engenharia Civil – Pontes 
33
Ponte Octavio Frias de Oliveira
O complexo viário real parque é um conjunto formado por dois viadutos, denominados José Bonifácio Coutinho Nogueira, e uma ponte, que leva o nome de Octávio Frias de Oliveira. A obra situa-se nas imediações do bairro do Brooklin, zona sul da cidade de São Paulo. O comprimento do mastro é de 138 metros; possui 144 estais com 18 cordoalhas de aço cada.
33
3. CARACTERÍSTICAS PARTICULARES
3.3. ESTÉTICA
Engenharia Civil – Pontes 
34
Ponte Hercílio Luz
A ponte Hercílio Luz é uma das maiores pontes pênseis do mundo. O comprimento total é de 820 m, com 340 m de vão central. A estrutura de aço tem um peso aproximado de 5.000 toneladas. As duas torres medem 75 m, a partir do nível do mar e o vão central possui uma altura de 43 m. 
34
3. CARACTERÍSTICAS PARTICULARES
3.3. ESTÉTICA
Engenharia Civil – Pontes
35
Ponte sobre o rio Pinheiros
A concepção da estação-ponte em estrutura estaiada decorreu da necessidade de superestrutura de seção baixa e contínua, para vencer um vão de 122 m. Sua estrutura compõe-se de um mastro principal, de onde saem estais que sustentam a superestrutura. Esta é formada por caixão unicelular de concreto protendido, com 2,5 m de altura de seção e 8,3 m de largura. Os estais (2x17) são formados por um conjunto de até 55 cordoalhas de aço. A largura total daponte é de 22 m, com uma altura de 8,5 m. O mastro possui 65m de altura acima do leito do rio pinheiros.
35
3. CARACTERÍSTICAS PARTICULARES
3.3. ESTÉTICA
Engenharia Civil – Pontes
36
Ponte sobre o rio das Antas
Situada na RST-470 entre Bento Gonçalves e Veranópolis, no estado do Rio Grande do Sul. 
A ponte sobre o rio das Antas possui um vão livre de 186 m, 288 m de extensão e uma altura de 46 m. 
Foi a maior ponte construída na época (1950), em toda a américa.
36
3. CARACTERÍSTICAS PARTICULARES
3.3. ESTÉTICA
Engenharia Civil – Pontes
37
Ponte sobre o rio Sena
A Pont Neuf foi considerada uma maravilha da arquitetura real grandiosa. Construída de 1578 a 1604, esta ponte possui um comprimento total de 238 m e uma largura de 20 m.
37
3. CARACTERÍSTICAS PARTICULARES
3.4. ECONOMIA
Engenharia Civil – Pontes
38
A economia é um requisito sempre perseguido pelo “engenheiro”. Para isso devem ser realizados vários estudos a fim de se escolher a estrutura mais econômica dentro das exigências e limitações de cada obra.
38
Engenharia Civil – Pontes
39
4. ELEMENTOS
39
4. ELEMENTOS
Engenharia Civil – Pontes
40
O projeto e a execução de uma ponte envolvem um grande número de conhecimentos e informações auxiliares: 
Teoria das estruturas;
Concreto armado e protendido;
Estrutura metálica e mista; 
Mecânica dos solos; 
Geologia;
Hidráulica e hidrologia;
Materiais;
Topografia; 
Estradas; e
Fundações.
40
Engenharia Civil – Pontes
41
5. CLASSIFICAÇÃO
41
5. CLASSIFICAÇÃO
Engenharia Civil – Pontes
42
As pontes podem ser classificadas segundo vários critérios; os mais importantes são os seguintes: 
Material da superestrutura; 
Comprimento; 
Natureza do tráfego; 
Desenvolvimento planimétrico; 
Desenvolvimento altimétrico; 
Sistema estrutural da superestrutura; 
Seção transversal; 
Posição do tabuleiro; e
Processo de execução. 
42
5. CLASSIFICAÇÃO
5.1. MATERIAL DA SUPERESTRUTURA
Engenharia Civil – Pontes
43
As pontes se classificam segundo o material da superestrutura em:
De madeira
Video 4: Considerada a maior ponte de madeira da América Latina, com 274 metros de comprimento, o elevado sobre o rio Aripuanã será substituído por concreto. A ponte está localizada na MT-208, entre os municípios de Aripuanã e Colniza, e passará a ter 350 metros de comprimento.
43
5. CLASSIFICAÇÃO
5.1. MATERIAL DA SUPERESTRUTURA
Engenharia Civil – Pontes
44
De alvenaria;
44
5. CLASSIFICAÇÃO
5.1. MATERIAL DA SUPERESTRUTURA
Engenharia Civil – Pontes
45
De concreto simples; 
De concreto armado; 
De concreto protendido; 
 
45
5. CLASSIFICAÇÃO
5.1. MATERIAL DA SUPERESTRUTURA
Engenharia Civil – Pontes – 
46
De aço; e 
46
5. CLASSIFICAÇÃO
5.1. MATERIAL DA SUPERESTRUTURA
Engenharia Civil – Pontes
47
Mistas (concreto e aço). 
47
5. CLASSIFICAÇÃO
5.2. COMPRIMENTO
Engenharia Civil – Pontes
48
Segundo o seu comprimento, as pontes podem ser classificadas em: 
Galerias (bueiros) - de 2 a 3 metros; 
Pontilhões - de 3 a l0 metros; e
Pontes - acima de l0 metros. 
Esta classificação tem importância apenas para apresentar as denominações que as pontes recebem em função do seu comprimento ou porte, embora não exista consenso - e nem grande importância - sobre as faixas de valores aqui indicadas. 
Existe ainda uma divisão, também de contornos não muito definidos, que é: 
Pontes de pequenos vãos – até 30 metros;
Pontes de médios vãos – de 30 a 60 a 80 metros; e 
Pontes de grandes vãos – acima de 60 a 80 metros.
48
5. CLASSIFICAÇÃO
5.3. NATUREZA DE TRÁFEGO
Engenharia Civil – Pontes
49
Segundo a natureza do tráfego, as pontes podem ser classificadas em:
 
Rodoviárias; 
49
5. CLASSIFICAÇÃO
5.3. NATUREZA DE TRÁFEGO
Engenharia Civil – Pontes
50
Ferroviárias; 
50
5. CLASSIFICAÇÃO
5.3. NATUREZA DE TRÁFEGO
Engenharia Civil – Pontes
51
Passarelas (pontes para pedestres); 
51
5. CLASSIFICAÇÃO
5.3. NATUREZA DE TRÁFEGO
Engenharia Civil – Pontes
52
Aeroviárias; 
52
5. CLASSIFICAÇÃO
5.3. NATUREZA DE TRÁFEGO
Engenharia Civil – Pontes
53
Aquetudos;
53
5. CLASSIFICAÇÃO
5.3. NATUREZA DE TRÁFEGO
Engenharia Civil – Pontes
54
Mistas; e
54
5. CLASSIFICAÇÃO
5.3. NATUREZA DE TRÁFEGO
Engenharia Civil – Pontes
55
Pontes para travessia de animais;
55
5. CLASSIFICAÇÃO
5.4. DESENVOLVIMENTO PLANIMÉTRICO
Engenharia Civil – Pontes –
56
Segundo o desenvolvimento em planta do traçado, as pontes podem ser classificadas em:
 
Reta – ortogonais e esconsas; e
Figura 5.13 - Ponte reta ortogonal
Figura 5.14 - Ponte reta esconsas
56
5. CLASSIFICAÇÃO
5.4. DESENVOLVIMENTO PLANIMÉTRICO
Engenharia Civil – Pontes
57
Curvas.
Figura 5.15 - Ponte curva
57
5. CLASSIFICAÇÃO
5.5. DESENVOLVIMENTO ALTIMÉTRICO
Engenharia Civil – Pontes
58
As pontes se classificam segundo o seu desenvolvimento altimétrico em:
Retas – horizontal e em rampa; e
Curvas – tabuleiro convexo e côncavo.
Figura 5.16 - Classificação das pontes segundo o desenvolvimento altimétrico
58
5. CLASSIFICAÇÃO
5.6. QUANTO AO ESQUEMA ESTRUTURAL
Engenharia Civil – Pontes
59
As pontes podem ser classificadas, quanto ao sistema estrutural da superestrutura em: 
 
Ponte em viga; 
Ponte em pórtico; 
59
5. CLASSIFICAÇÃO
5.6. QUANTO AO ESQUEMA ESTRUTURAL
Engenharia Civil – Pontes
60
Ponte em arco;
 
Ponte pênsil; e
Ponte estaiada. 
60
5. CLASSIFICAÇÃO
5.6. QUANTO AO ESQUEMA ESTRUTURAL
Engenharia Civil – Pontes – Prof. Domingos Ferreira
61
5.6.1. Vigas Bi-Apoiadas e Sucessão de Vãos Isostáticos
Para efeito de pré-dimensionamento pode- se, em princípio, adotar as seguintes relações entre altura do vigamento e o vão:
 Concreto Armado: 
Pontes rodoviárias: 
Pontes ferroviárias: 
Passarelas: 
 
Concreto Protendido: 
Pontes rodoviárias: 
Pontes ferroviárias: 
Passarelas: 
Essas pontes, em geral, têm altura constante e são executadas em concreto armado ou protendido. Por outro lado, as vigas principais podem ser ou não pré-moldadas. 
Como referência, podemos dizer que para vãos até 25 metros em concreto armado, a estrutura será mais econômica. 
61
5. CLASSIFICAÇÃO
5.6. QUANTO AO ESQUEMA ESTRUTURAL
Engenharia Civil – Pontes
62
5.6.1. Vigas Bi-Apoiadas e Sucessão de Vãos Isostáticos
 Vigas Bi-apoiadas:
Figura 5.22 - Ponte “La Riviere” - França
62
5. CLASSIFICAÇÃO
5.6. QUANTO AO ESQUEMA ESTRUTURAL
Engenharia Civil – Pontes
63
5.6.1. Vigas Bi-Apoiadas e Sucessão de Vãos Isostáticos
 Vigas Bi-apoiadas:
Figura 5.23 - Ponte “Changis sur Marne” – França
63
5. CLASSIFICAÇÃO
5.6. QUANTO AO ESQUEMA ESTRUTURAL
Engenharia Civil – Pontes
64
5.6.1. Vigas Bi-Apoiadas e Sucessão de Vãos Isostáticos
 Sucessão de Vãos Isostáticos:
Figura 5.24 - Ponte em Maranhão
64
5. CLASSIFICAÇÃO
5.6. QUANTO AO ESQUEMA ESTRUTURAL
Engenharia Civil – Pontes
65
5.6.1. Vigas Bi-Apoiadas e Sucessão de Vãos Isostáticos
 Sucessão de Vãos Isostáticos:
Figura 5.25 - Ponte sobre o rio “Loire” - França
65
5. CLASSIFICAÇÃO
5.6. QUANTO AO ESQUEMA ESTRUTURAL
Engenharia Civil – Pontes 
66
5.6.2. Vigas Bi-Apoiadas com Balaços
 
Figura 5.26 - Ponte “Captain Cook” em Oregon - EUA
Essa solução é a mais usada profissionalmente, sobretudo para vãos pequenos. Em geral são executadas em concreto armado e moldadas in loco
66
5. CLASSIFICAÇÃO
5.6. QUANTO AO ESQUEMA ESTRUTURAL
Engenharia Civil – Pontes
67
5.6.2. Vigas Bi-Apoiadas com Balaços
 
Figura 5.27 - Ponte “Renault” – França
67
5. CLASSIFICAÇÃO
5.6. QUANTO AO ESQUEMA ESTRUTURAL
Engenharia Civil – Pontes 
68
5.6.2. Vigas Bi-Apoiadas com Balaços
 Para efeito de pré-dimensionamento podemos adotar:
Onde: 
 
Observação: Podemos ainda colocar nesse grupo, as vigas Gerber, que correspondem a uma sucessão de vãos isostáticos.
Figura 5.28 – Viga bi-apoiada com balanço
68
5. CLASSIFICAÇÃO
5.6. QUANTO AO ESQUEMA ESTRUTURAL
Engenharia Civil – Pontes
69
5.6.3. Pontes Construídas por Vãos Contínuos - As pontes com vãos contínuos, portanto semjuntas de dilatação, são usadas para vencer grandes vãos com altura menor. 
 
Figura 5.29 - Ponte “Aranda” – Espanha
As vigas moldadas in loco podem ter altura constante ou variável.
69
5. CLASSIFICAÇÃO
5.6. QUANTO AO ESQUEMA ESTRUTURAL
Engenharia Civil – Pontes
70
5.6.3. Pontes Construídas por Vãos Contínuos – VIDEO 5, 6 e 7
 
Figura 5.30 - Ponte Rio-Niterói
70
5. CLASSIFICAÇÃO
5.6. QUANTO AO ESQUEMA ESTRUTURAL
Engenharia Civil – Pontes
71
5.6.3. Pontes Construídas por Vãos Contínuos
 
Figura 5.31 – Viaduto “La Crostierre” - França
71
5. CLASSIFICAÇÃO
5.6. QUANTO AO ESQUEMA ESTRUTURAL
Engenharia Civil – Pontes
72
5.6.4. Pontes em Arco
 Tem-se executado pontes em arcos com vãos de até 300 metros. A relação h/L é da ordem de 1/100.
Figura 5.32 - Ponte “Harbour” em Sidney - Austrália
72
5. CLASSIFICAÇÃO
5.6. QUANTO AO ESQUEMA ESTRUTURAL
Engenharia Civil – Pontes
73
5.6.4. Pontes em Arco
	As pontes em arco podem ser executadas com arcos isostáticos (tri-articulados) ou hiperestáticos (bi-articulados ou bi-engastados). O esquema estático em arco é interessante pois o efeito da flexão é reduzido. Assim, consegue-se vencer grandes vãos com uma estrutura esbelta
 
Figura 5.33 - Ponte no Grand Canyon - EUA
73
5. CLASSIFICAÇÃO
5.6. QUANTO AO ESQUEMA ESTRUTURAL
Engenharia Civil – Pontes
74
5.6.4. Pontes em Arco
 
Figura 5.34 - Ponte “La Regenta” – Espanha
74
5. CLASSIFICAÇÃO
5.6. QUANTO AO ESQUEMA ESTRUTURAL
Engenharia Civil – Pontes
75
5.6.4. Pontes em Arco – VIDEO 8
 
Figura 5.35 - Ponte em arco no Japão
VIDEO: Reservatório de Alcantara na Espanha. Duas pontes únicas tinham que ser construídas, cada uma com um tabuleiro apoiado em um arco central de vao 220m. As obras começaram pelas fundações formadas por blocos de concreto armado, daí começam a erguer os pilares alinhados a cada 26m, e atingem uma altura máxima de 52m acima da ancoragem do arco. 
Largos blocos de fundação, suportam os pilares mais altos e também travam o arco. A ligação rígida entre o arco e a fundação, estão localizados em seu interior,. Os pilares so construídos ao mesmo tempo de ambos os lados. 
O tabuleiro é construído e montado no solo seco. Cada tabuleiro é construído com duas vigas continuas de seção V em aço anticorrosivo, ligadas por uma laje de concreto armado. A laje é feita sobre formas de 26 m. 
Desliza-se o tabuleiro sobre rolamentos. Os primeiros 22 m de placa não foram concretados para reduzir as tensões em posições onde o tabuleiro se encontra em balanço, durante o avanço. O guindante corta 12 m da viga metálica.
Cada parte do arco é rotulado em no outro. Tem que haver soldagem de placas, para travar. Quando a operação de descida acabar, a rotula é travada com barras e reforços seguidos pela concretagem da área. 
75
5. CLASSIFICAÇÃO
5.6. QUANTO AO ESQUEMA ESTRUTURAL
Engenharia Civil – Pontes – Prof. Domingos Ferreira
76
5.6.4. Pontes em Balanços Sucessivos
 
Essas pontes são em concreto protendido e as aduelas são “ligadas” entre si por meio da protensão. 
São utilizadas para vencer grandes vãos. 
O objetivo principal da construção em balanços sucessivos é o de eliminar os cimbramentos.
Esta técnica também é muito utilizada quando: 
Os pilares são altos ou vales longos e profundos; 
A construção do escoramento é perigosa, no caso de rios com altas vazões; 
O uso de escoramento se torna impossível; e
Deseja-se rapidez de construção: no caso de aduelas pré-fabricadas, a velocidade de avanço alcança vários metros por dia.
O comprimento ótimo de vãos fica entre 60 e 120 m, sendo recomendado o limite de 160 m. Atualmente existem dois tipos de processos para se executar obras em balanços sucessivos: 
Concretar as aduelas no local (in loco); e
Aduelas pré-fabricadas (moldadas).
76
5. CLASSIFICAÇÃO
5.6. QUANTO AO ESQUEMA ESTRUTURAL
Engenharia Civil – Pontes
77
5.6.4. Pontes em Balanços Sucessivos
 
Figura 5.36 - Ponte Rio Grand - Canadá
77
5. CLASSIFICAÇÃO
5.6. QUANTO AO ESQUEMA ESTRUTURAL
Engenharia Civil – Pontes
78
5.6.4. Pontes em Balanços Sucessivos
 
Figura 5.37 - Ponte sobre o rio Madeira em Porto 
78
5. CLASSIFICAÇÃO
5.6. QUANTO AO ESQUEMA ESTRUTURAL
Engenharia Civil – Pontes
79
5.6.4. Pontes em Balanços Sucessivos
 
Figura 5.38 – Construção de uma aduela
79
5. CLASSIFICAÇÃO
5.6. QUANTO AO ESQUEMA ESTRUTURAL
Engenharia Civil – Pontes
80
5.6.4. Pontes em Balanços Sucessivos
 
Figura 5.39 - Ponte sobre o rio Vaza Barris em Aracaju
80
5. CLASSIFICAÇÃO
5.6. QUANTO AO ESQUEMA ESTRUTURAL
Engenharia Civil – Pontes
81
5.6.4. Pontes em Balanços Sucessivos – VIDEO 9 e 10 
 
Figura 5.40 - Ponte sobre o rio Claro em Maragatiba (RJ)
81
5. CLASSIFICAÇÃO
5.6. QUANTO AO ESQUEMA ESTRUTURAL
Engenharia Civil – Pontes – Prof. Domingos Ferreira
82
5.6.5. Pontes Estaiadas – VIDEOS 11 a 13
 
Nesse caso, o vigamento fica suspenso por cabos denominados de estais que são fixados nas torres. O vão da viga fica reduzido entre os estais. As vigas são em geral pré-moldadas e são executadas conjuntamente para os 2 lados da torre. Os estais são tracionados e ocorre compressão nas vigas. 
Comportamento estrutural das pontes estaiadas: 
Um tabuleiro contínuo com altura reduzida; 
Uma ou mais torres; 
Cabos são tensionados diagonalmente das torres; 
Cabos de aço (flexíveis) - frágeis ao vento; 
Peso leve da ponte - vantagem durante terremotos; 
Comprimento de vãos típicos - de 110 até 480 metros; e
Aparência moderna - atrativa.
82
5. CLASSIFICAÇÃO
5.6. QUANTO AO ESQUEMA ESTRUTURAL
Engenharia Civil – Pontes
83
5.6.5. Pontes Estaiadas
 
Ponte Octavio Frias de Oliveira
O projeto tem grandes dimensões: além de abranger uma ponte de dois braços que passam sobre o rio Pinheiros, tem como destaque um mastro de concreto em forma de "X" com 138 metros de altura, que as sustenta por meio de estais.
 A ponte e os viadutos têm 1600 metros no total. Ela é a única do mundo em que duas plataformas estaiadas se sobrepõem, fazendo com que os cabos se entrelacem, e conta com o maior ângulo entre estaiadas, de 60 graus, é o maior entre as estaiadas do mundo, que costumam ter de 10 graus a 15 graus.
83
5. CLASSIFICAÇÃO
5.6. QUANTO AO ESQUEMA ESTRUTURAL
Engenharia Civil – Pontes – 
84
5.6.5. Pontes Estaiadas
 
Figura 5.41 - Ponte Octavio Frias de Oliveira
84
5. CLASSIFICAÇÃO
5.6. QUANTO AO ESQUEMA ESTRUTURAL
Engenharia Civil – Pontes
85
5.6.5. Pontes Estaiadas
 
Figura 5.42 - Ponte Octavio Frias de Oliveira em construção
85
5. CLASSIFICAÇÃO
5.6. QUANTO AO ESQUEMA ESTRUTURAL
Engenharia Civil – Pontes
86
5.6.5. Pontes Estaiadas
 
Figura 5.43 – Construção das aduelas da ponte Octavio Frias de Oliveira
86
5. CLASSIFICAÇÃO
5.6. QUANTO AO ESQUEMA ESTRUTURAL
Engenharia Civil – Pontes – 
87
5.6.5. Pontes Estaiadas
 
Ponte sobre o rio Guamá
A ponte sobre o rio Guamá, no Belém do Pará possui o maior vão livre do Brasil: 582 m. Esta ponte surpreende tanto pela beleza como pela ousadia estrutural. 
Possui uma extensão de 2.000 m, uma largura de 14m. 
Sua fundação foi feita em estacas; a altura do mastro é de 102 m; possui duas linhas de estais, totalizando 152 estais [2x(2x38)]. 
As aduelas pré-moldadas de 7,20 m têm um peso de 145 toneladas cada uma.
87
5. CLASSIFICAÇÃO
5.6. QUANTO AO ESQUEMA ESTRUTURAL
Engenharia Civil – Pontes
88
5.6.5. Pontes Estaiadas
 
Figura 5.44 - Ponte sobre o rio Guamá no Pará
88
5. CLASSIFICAÇÃO
5.6. QUANTO AO ESQUEMA ESTRUTURAL
Engenharia Civil – Pontes 
89
5.6.5. Pontes Estaiadas
 
Figura 5.45 – Execução da ponte sobre o rio Guamá no Pará
89
5. CLASSIFICAÇÃO
5.6. QUANTO AO ESQUEMA ESTRUTURAL
Engenharia Civil – Pontes
90
5.6.5. Pontes Estaiadas
 
Figura 5.46 – Vista superior da ponte sobre o rio Guamá no Pará
90
5. CLASSIFICAÇÃO
5.6. QUANTO AO ESQUEMA ESTRUTURAL
Engenharia Civil – Pontes
91
5.6.5. Pontes Estaiadas
 
Viaduto Estaiado sobre a Nova Imigrantes
Esta ponte possui duas linhas de estais,em forma de leque [2x(2x11 estais)], com dois balanços de 85 m e um mastro com altura de 56 m. As fundações foram em estacas pré-moldadas – SCAC (300 toneladas). A largura da ponte é torno de 28 m, com 5 pistas. Aduelas pré-moldadas de 7 m (50 toneladas).
91
5. CLASSIFICAÇÃO
5.6. QUANTO AO ESQUEMA ESTRUTURAL
Engenharia Civil – Pontes
92
5.6.5. Pontes Estaiadas
 
Figura 5.47 – Viaduto estaiado na rodovia Nova Imigrantes
92
5. CLASSIFICAÇÃO
5.6. QUANTO AO ESQUEMA ESTRUTURAL
Engenharia Civil – Pontes
93
5.6.5. Pontes Estaiadas
 
Figura 5.48 - Tipos de arranjos dos cabos
93
5. CLASSIFICAÇÃO
5.6. QUANTO AO ESQUEMA ESTRUTURAL
Engenharia Civil – Pontes
94
5.6.5. Pontes Estaiadas
 
Figura 5.49 - Ponte “Nelson Mandela” – África do Sul
94
5. CLASSIFICAÇÃO
5.6. QUANTO AO ESQUEMA ESTRUTURAL
Engenharia Civil – Pontes
95
5.6.5. Pontes Estaiadas
 
Figura 5.50 - Ponte sobre o rio Pinheiros
95
5. CLASSIFICAÇÃO
5.6. QUANTO AO ESQUEMA ESTRUTURAL
Engenharia Civil – Pontes
96
5.6.5. Pontes Estaiadas
 
Figura 5.51 – Ponte Alamillo em Andaluzia - Espanha
96
5. CLASSIFICAÇÃO
5.6. QUANTO AO ESQUEMA ESTRUTURAL
Engenharia Civil – Ponte
97
5.6.5. Pontes Estaiadas
 
Figura 5.52 - Ponte “Seri Wawasan” - Malásia
97
5. CLASSIFICAÇÃO
5.6. QUANTO AO ESQUEMA ESTRUTURAL
Engenharia Civil – Pontes
98
5.6.5. Pontes Estaiadas
 
Ponte “Tatara”
Esta ponte possui um vão o de 890 m. Seu comprimento total é de 1490 m. Liga a ilha de Honshu à ilha de Shikoku. Em 1973 foi planejada para ser uma ponte suspensa, mas em 1989 seu projeto foi alterado para uma ponte do tipo estaiada com o mesmo vão.
98
5. CLASSIFICAÇÃO
5.6. QUANTO AO ESQUEMA ESTRUTURAL
Engenharia Civil – Pontes
99
5.6.5. Pontes Estaiadas
 
Figura 5.53 - Ponte “Tatara” – Japão
99
5. CLASSIFICAÇÃO
5.6. QUANTO AO ESQUEMA ESTRUTURAL
Engenharia Civil – Pontes
100
5.6.5. Pontes Estaiadas
 
Figura 5.54 – Construção da ponte “Tatara” – Japão
100
5. CLASSIFICAÇÃO
5.6. QUANTO AO ESQUEMA ESTRUTURAL
Engenharia Civil – Pontes
101
5.6.5. Pontes Estaiadas
 
Figura 5.55 - Ponte “Omi-Odori” – Japão
101
5. CLASSIFICAÇÃO
5.6. QUANTO AO ESQUEMA ESTRUTURAL
Engenharia Civil – Pontes
102
5.6.5. Pontes Estaiadas
 
Figura 5.56 - Ponte “Faro” - Dinamarca
102
5. CLASSIFICAÇÃO
5.6. QUANTO AO ESQUEMA ESTRUTURAL
Engenharia Civil – Pontes
103
5.6.5. Pontes Estaiadas
 
Figura 5.57 - Ponte “Barrios Luna” - Espanha
103
5. CLASSIFICAÇÃO
5.6. QUANTO AO ESQUEMA ESTRUTURAL
Engenharia Civil – Pontes
104
5.6.5. Pontes Estaiadas
 
Figura 5.58 - Ponte “Normandia” - França
104
5. CLASSIFICAÇÃO
5.6. QUANTO AO ESQUEMA ESTRUTURAL
Engenharia Civil – Pontes 
105
5.6.5. Pontes Estaiadas
 
Ponte sobre o rio Paranaíba
Situada na fronteira de Minas Gerais com Mato Grosso do Sul, a ponte sobre o rio Paranaíba, possui 662 m de extensão e um vão central de 350 m. Era para ser a primeira ponte estaiada do Brasil, mas com a paralização da sua construção, a ponte sobre o rio Pinheiros foi a primeira ponte estaiada concluída. O projeto original foi assessorado por Leonardt (Stuttgart); possui uma linha de estais (2x16 estais), com altura de viga de 1,50 m. A fundação foi feita em tubulões a ar comprimido, com 2 m de diâmetro. O rio possui uma lâmina de água de 36 m e na época de cheia, pode atingir mais 15 m, ou seja, 51 m de água.
105
5. CLASSIFICAÇÃO
5.6. QUANTO AO ESQUEMA ESTRUTURAL
Engenharia Civil – Pontes 
106
5.6.5. Pontes Estaiadas
 
Figura 5.59 - Ponte sobre o rio Paranaíba
106
5. CLASSIFICAÇÃO
5.6. QUANTO AO ESQUEMA ESTRUTURAL
Engenharia Civil – Pontes 
107
5.6.5. Pontes Estaiadas
 
Figura 5.60 - Ponte “Nemours” - França
107
5. CLASSIFICAÇÃO
5.6. QUANTO AO ESQUEMA ESTRUTURAL
Engenharia Civil – Pontes
108
5.6.5. Pontes Estaiadas
 
Ponte Irineu Bornhausen
A nova ponte Irineu Bornhausen, que cruza o rio Itajaí-Mirim, em Brusque/SC, foi a primeira grande obra construída inteiramente em concreto branco no país. Com 100 m de extensão, foi inspirada na ponte que dá acesso ao aeroporto de Malpensa, em Milão. A antiga ponte, com quatro pilares no meio do rio, foi substituída por uma ponte estaiada, tendo em vista a necessidade de desenvolver uma solução para as enchentes que causavam grandes transtornos à cidade, provocados em boa parte, pelos pilares centrais que retinham entulho e barravam o fluxo natural do rio. Agora, a obra sem pilares e suspensa apenas por cabos de aço, que a caracteriza como ponte estaiada, atende as exigências da prefeitura local, que está investindo na arquitetura arrojada e nas artes plásticas para atrair visitantes e aumentar o turismo na região. 
108
5. CLASSIFICAÇÃO
5.6. QUANTO AO ESQUEMA ESTRUTURAL
Engenharia Civil – Pontes
109
5.6.5. Pontes Estaiadas
 
Figura 5.61 - Ponte sobre o rio Itajaí – “Irineu Bornhausen” em Brusque – SC
109
5. CLASSIFICAÇÃO
5.6. QUANTO AO ESQUEMA ESTRUTURAL
Engenharia Civil – Pontes – Prof. Domingos Ferreira
110
5.6.5. Pontes Estaiadas
 
Viaduto “Milau” – VÍDEO 14
Com até 343 m de altura e sete apoios, a ponte mais comemorada da Europa é um exemplo raro de obra estaiada de vãos múltiplos. Principais desafios foram a ação do vento e o vale escarpado.
Elo vital da auto-estrada A 75 - uma nova e eficiente ligação entre a França e a costa mediterrânea -, o Viaduto de Millau foi inaugurado em dezembro de 2004, após três anos de trabalhos. Desde o início, o viaduto representou um desafio considerável, pois seus vãos deveriam unir, com segurança, dois pontos muito altos sobre o vale do rio Tarn, que é largo, profundo e muito escarpado em alguns pontos. 
A grande complexidade do local, que dificultava o acesso às zonas muito escarpadas, fez com que o número de pilares fosse reduzido a sete. A obra, essencialmente construída com aço, teve seus pilares executados em concreto: os maiores deles, o P2, com 245 m, e o P3 (223 m) são de longe os mais altos do mundo.
110
5. CLASSIFICAÇÃO
5.6. QUANTO AO ESQUEMA ESTRUTURAL
Engenharia Civil – Pontes
111
5.6.5. Pontes Estaiadas
 
Figura 5.62 – Viaduto “Millau” – Paris x Barcelona
111
5. CLASSIFICAÇÃO
5.6. QUANTO AO ESQUEMA ESTRUTURAL
Engenharia Civil – Pontes
112
5.6.5. Pontes Estaiadas
 
Figura 5.62 – Viaduto “Millau” – Paris x Barcelona
112
5. CLASSIFICAÇÃO
5.6. QUANTO AO ESQUEMA ESTRUTURAL
Engenharia Civil – Pontes
113
5.6.5. Pontes Estaiadas
 
Figura 5.62 – Viaduto “Millau” – Paris x Barcelona
113
5. CLASSIFICAÇÃO
5.6. QUANTO AO ESQUEMA ESTRUTURAL
Engenharia Civil – Pontes
114
5.6.5. Pontes Estaiadas
 
Figura 5.62 – Viaduto “Millau” – Paris x Barcelona
114
5. CLASSIFICAÇÃO
5.6. QUANTO AO ESQUEMA ESTRUTURAL
Engenharia Civil – Pontes
115
5.6.5. Pontes Suspensas – VIDEO 15
 
Descrição de uma ponte suspensa: 
Um tabuleiro com uma ou mais torres; 
Extremidades da ponte: grandes ancoragens ou contra- pesos; e
Cabos principais: esticados de uma ancoragem, passando pelo topo das torres para chegar à ancoragem oposta; ou flexíveis: vulneráveis à ação do vento.
115
5. CLASSIFICAÇÃO
5.6. QUANTO AO ESQUEMA ESTRUTURAL
Engenharia Civil – Pontes
116
5.6.5. Pontes Suspensas
 
Figura 5.66 - Ponte “Tagus” - Lisboa
116
5. CLASSIFICAÇÃO
5.6. QUANTO AO ESQUEMA ESTRUTURAL
Engenharia Civil – Pontes
117
5.6.5. Pontes Suspensas
 
Figura 5.67 - Ponte “Akashi Kaikyo” - Japão
117
5. CLASSIFICAÇÃO
5.6. QUANTO AO ESQUEMA ESTRUTURAL
Engenharia Civil – Pontes
118
5.6.5. Pontes Suspensas
 
Figura 5.68 - Ponte “Golden Gate” - EUA
118
5. CLASSIFICAÇÃO
5.6. QUANTO AO ESQUEMA ESTRUTURAL
Engenharia Civil – Pontes – Prof. Domingos Ferreira
119
5.6.5. Pontes Suspensas
 
Desastre da Ponte “Tacoma Narrows”:
O mais famoso exemplo de instabilidade aerodinâmica numa ponte suspensa com 1600 m é o da ponte de “Tacoma Narrows”, em Washington, Estados Unidos, que veio a tombar no dia 07/11/1940, alguns meses depois de ser inaugurada. 
As vibrações eram sempre transversaisno tabuleiro entre os dois pilares, e provocados por ventos em torno de 7 km/h.
Surpreendentemente, após um vento de aproximadamente 65 km/h, surgem constantes oscilações, onde um afrouxamento da ligação do cabo de suspensão norte ao tabuleiro, faz a ponte entrar num modo de vibração torcional. A oscilação rapidamente atinge os 35º e os pilares atingem deflexões de cerca de 3.6 m no topo, cerca de 12 vezes os parâmetros de dimensionamento.
Essa situação não se alterou muito durante cerca de uma hora, até que às 11h se desprende um primeiro pedaço de pavimento e às 11:10h a ponte entra em colapso, caindo no rio. 
Técnicos afirmaram na época, que os grandes defeitos da ponte foram a sua enorme falta de rigidez transversal e torsional e da frente aerodinâmica do perfil.
119
5. CLASSIFICAÇÃO
5.6. QUANTO AO ESQUEMA ESTRUTURAL
Engenharia Civil – Pontes 
120
5.6.5. Pontes Suspensas
 
Figura 5.69 - Ponte “Tacoma Narrows” oscilando
120
5. CLASSIFICAÇÃO
5.6. QUANTO AO ESQUEMA ESTRUTURAL
Engenharia Civil – Pontes
121
5.6.5. Pontes Suspensas
 
Figura 5.70 - Ponte “Tacoma Narrows” oscilando
121
5. CLASSIFICAÇÃO
5.6. QUANTO AO ESQUEMA ESTRUTURAL
Engenharia Civil – Pontes
122
5.6.5. Pontes Suspensas
 
Figura 5.71 - Ponte “Tacoma Narrows” depois do colapso
122
5. CLASSIFICAÇÃO
5.6. QUANTO AO ESQUEMA ESTRUTURAL
Engenharia Civil – Pontes 
123
5.6.5. Pontes Suspensas
 
123
5. CLASSIFICAÇÃO
5.6. QUANTO AO ESQUEMA ESTRUTURAL
Engenharia Civil – Pontes 
124
5.6.5. Pontes Suspensas
 
Figura 5.72 - Ponte “Tacoma Narrows” após reconstrução
124
5. CLASSIFICAÇÃO
5.6. QUANTO AO ESQUEMA ESTRUTURAL
Engenharia Civil – Pontes – Prof. Domingos Ferreira
125
5.6.5. Pontes Suspensas
 
Diferença entre Ponte Suspensa e Ponte Estaiada:
 
Ponte suspensa
Suportado pela estrutura; 
Resistir apenas à flexão e torção causados por carregamentos e forças aerodinâmicas; e
Construção não começa até que os cabos estejam completos e todas as partes da estrutura estejam conectadas. 
 
Ponte estaiada
Em compressão, sendo puxado em direção às torres; 
Construção realizada em fases a partir de cada torre.
125
5. CLASSIFICAÇÃO
5.6. QUANTO AO ESQUEMA ESTRUTURAL
Engenharia Civil – Pontes 
126
5.6.5. Pontes Suspensas
 
Figura 5.73 – Ponte Suspensa e Estaiada
126
5. CLASSIFICAÇÃO
5.6. QUANTO AO ESQUEMA ESTRUTURAL
Engenharia Civil – Pontes
127
5.6.5. Pontes Suspensas
 
Figura 5.73 – Ponte Suspensa e Estaiada
127
5. CLASSIFICAÇÃO
5.7. QUANTO A SEÇÃO TRANSVERSAL
Engenharia Civil – Pontes
128
5.7.1. Seção com duas Vigas Principais
 
Usadas em pontes rodoviárias de pequenas larguras e em pontes ferroviárias (B<10 m).
Figura 5.74 – Seção transversal de uma ponte com duas vigas
128
5. CLASSIFICAÇÃO
5.7. QUANTO A SEÇÃO TRANSVERSAL
Engenharia Civil – Pontes
129
5.7.1. Seção com duas Vigas Principais
 
Figura 5.75 – Viaduto “Schnaittach” - Alemanha
129
5. CLASSIFICAÇÃO
5.7. QUANTO A SEÇÃO TRANSVERSAL
Engenharia Civil – Pontes
130
5.7.1. Seção com duas Vigas Principais
 
Figura 5.76 – Ponte “Jonches” - México
130
5. CLASSIFICAÇÃO
5.7. QUANTO A SEÇÃO TRANSVERSAL
Engenharia Civil – Pontes
131
5.7.2. Seção com Três ou mais Vigas Principais
 
Usadas para obras com grandes larguras (B>10 m). Nesses casos devemos estudar o chamado “efeito grelha”.
Figura 5.77 – Seção transversal de uma ponte com quatro vigas
131
5. CLASSIFICAÇÃO
5.7. QUANTO A SEÇÃO TRANSVERSAL
Engenharia Civil – Pontes
132
5.7.2. Seção com Três ou mais Vigas Principais
 
Figura 5.78 – Viaduto “Corso” - Roma
132
5. CLASSIFICAÇÃO
5.7. QUANTO A SEÇÃO TRANSVERSAL
Engenharia Civil – Pontes
133
5.7.2. Seção com Três ou mais Vigas Principais
 
Figura 5.79 – Viaduto “Roberval” - França
133
5. CLASSIFICAÇÃO
5.7. QUANTO A SEÇÃO TRANSVERSAL
Engenharia Civil – Pontes
134
5.7.3. Seção em Estrado Celular
 
Apresentam várias vigas, tendo laje superior e inferior. Usadas para obras largas. Apresentam um aspecto estético mais adequado embora a construção seja mais trabalhosa. 
Quando do dimensionamento poderemos contar com grandes mesas de compressão para momentos fletores positivos e negativos. Isso pode acrescentar uma considerável economia de material. 
Essas pontes são esbeltas e apresentam grande rigidez à torção sendo, portanto utilizadas em casos de pontes curvas, no plano horizontal.
Figura 5.80 – Seção transversal de uma ponte em estrado celular
134
5. CLASSIFICAÇÃO
5.7. QUANTO A SEÇÃO TRANSVERSAL
Engenharia Civil – Pontes
135
5.7.3. Seção em Estrado Celular
 
Figura 5.81 – Ponte com seção em estrado celular
135
5. CLASSIFICAÇÃO
5.7. QUANTO A SEÇÃO TRANSVERSAL
Engenharia Civil – Pontes
136
5.7.4. Seção Caixão
 
Apresentam 2 vigas principais com laje superior e inferior. Essas seções têm as mesmas características das seções celulares e são usadas, em geral, quando tivermos larguras relativamente pequenas.
Figura 5.82 – Ponte com seção caixão
136
5. CLASSIFICAÇÃO
5.7. QUANTO A SEÇÃO TRANSVERSAL
Engenharia Civil – Pontes
137
5.7.4. Seção Caixão
 
Figura 5.83 – Ponte com seção caixão
137
5. CLASSIFICAÇÃO
5.7. QUANTO A SEÇÃO TRANSVERSAL
Engenharia Civil – Pontes
138
5.7.5. Seção em Laje Maciça
 
Essa seção é utilizada para vencer vãos pequenos, da ordem de até 12 metros; tem a vantagem da facilidade da execução.
138
5. CLASSIFICAÇÃO
5.8. PROCESSO DE EXECUÇÃO
Engenharia Civil – Pontes
139
Os processos de execução a serem apresentados referem-se às pontes de concreto. 
Assim, tendo em vista o processo de execução, as pontes são aqui classificadas em: 
Construção com concreto moldado no local; 
139
5. CLASSIFICAÇÃO
5.8. PROCESSO DE EXECUÇÃO
Engenharia Civil – Pontes
140
Construção com elementos pré-moldados; 
140
5. CLASSIFICAÇÃO
5.8. PROCESSO DE EXECUÇÃO
Engenharia Civil – Pontes
141
Construção com balanços sucessivos; e
141
5. CLASSIFICAÇÃO
5.8. PROCESSO DE EXECUÇÃO
Engenharia Civil – Pontes
142
Construção com deslocamentos progressivos. 
142
Engenharia Civil – Pontes
143
6. GABARITOS DE PASSAGEM
143
6. GABARITOS DE PASSAGEM
6.1. VIAS NÃO NAVEGÁVEIS
Engenharia Civil – Pontes 
144
144
6. GABARITOS DE PASSAGEM
6.2. VIAS NAVEGÁVEIS
Engenharia Civil – Pontes 
145
Pequeno Porte
Grande Porte
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6. GABARITOS DE PASSAGEM
6.2. VIAS NAVEGÁVEIS
Engenharia Civil – Pontes 
146
Transoceânicas
146
6. GABARITOS DE PASSAGEM
6.3. ESTRADAS
Engenharia Civil – Pontes
147
Rodagem: hmín = 5,50 m; Largura mínima = 7,00 m
 
Ferroviária: hmín = 7,25 m; 
 - Bitola estreita: 1,00 m – L = 4,00 m
 Linha Simples 
 - Bitola Larga: 1,60 m – L = 4,90 m
Largura mínima
 - Bitola estreita: 1,00 m – L = 7,75 m
 Linha Dupla
 - Bitola Larga: 1,60 m – L = 9,15 m
147
Engenharia Civil – Pontes
148
7. PROJETO ESTRUTURAL
148
7. PROJETO ESTRUTURAL
Engenharia Civil – Pontes
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Para que o projeto estrutural atinja suas finalidades, há a necessidade do conhecimento de muitas informações como observado no ítem 4. Desse modo, o desenvolvimento do projeto envolve as seguintes etapas: 
Estudos preliminares; 
Ante-projeto; e
Projeto propriamente dito.
149
7. PROJETO ESTRUTURAL
7.1. ESTUDOS PRELIMINARES
Engenharia Civil – Pontes 
150
São as informações sobre o sistema viário, topografia, cargas, gabaritos, drenagem, estudos geotécnicos, etc.
150
7. PROJETO ESTRUTURAL
7.2. ANTE-PROJETO
Engenharia Civil – Pontes
151
O ante-projeto envolve os seguintes elementos, após os estudos preliminares: memorial de cálculo, através do qual se justificam as soluções propostas; desenhos com o pré-dimensionamento; estimativa de quantidadesde materiais.
 
151
7. PROJETO ESTRUTURAL
7.3. PROJETO ESTRUTURAL
Engenharia Civil – Pontes
152
O projeto estrutural se constitui num conjunto de documentos que permitirão a execução da obra. Esses documentos são: 
Memorial descritivo: no memorial descritivo são relatadas as características geométricas da obra, o esquema estrutural e a justificativa técnica da solução final.  
Memorial de cálculo: neste memorial são mencionadas as normas usadas e apresentados os cálculos de forma minuciosa.  
Desenhos executivos: 
Locação da obra; 
Desenhos de fôrmas e armações de todos os elementos da estrutura; 
Fases de execução; 
Cimbramentos especiais.  
Materiais: deverão ser relacionados todos os materiais a serem utilizados na construção, bem como as quantidades de materiais.
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153
153
Engenharia Civil – Pontes
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8. NOMENCLATURA
154
8. NOMENCLATURA
Engenharia Civil – Pontes
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A superestrutura é a parte da ponte destinada a vencer o obstáculo. A superestrutura pode ser subdividida em duas partes: 
Estrutura principal (ou sistema estrutural principal ou simplesmente sistema estrutural); e
Estrutura secundária (ou tabuleiro ou estrado). 
O aparelho de apoio é o elemento colocado entre a infraestrutura e a superestrutura, destinado a transmitir as reações de apoio e permitir determinados movimentos da superestrutura. 
A infraestrutura é a parte da ponte que recebe as cargas da superestrutura através dos aparelhos de apoio e as transmite ao solo. 
A infraestrutura pode ser subdividida em suportes e fundações. Os suportes podem ser subdivididos em: 
Encontro - elemento situado nas extremidades da ponte, na transição de ponte com o aterro da via, e que tem a dupla função, de suporte, e de arrimo do solo; e
Pilar - elemento de suporte, normalmente situado na região intermediária, e que não tem a finalidade de arrimar o solo. 
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8. NOMENCLATURA
Engenharia Civil – Pontes
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Figura 8.1 - Esquema ilustrativo da composição das pontes
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8. NOMENCLATURA
Engenharia Civil – Pontes
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Cabe destacar que além da subdivisão aqui apresentada, encontra-se na literatura nacional, outra subdivisão que é a seguinte: 
Superestrutura; 
Mesoestrutura (aparelho de apoio, pilar e encontro); e 
Infraestrutura (fundação).
 Salienta-se que determinados tipos de pontes não apresentam separação nítida entre os elementos, o que torna a aplicação da nomenclatura, para ambas as subdivisões apresentadas, não muito clara. 
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8. NOMENCLATURA
Engenharia Civil – Pontes
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Com relação à seção transversal, mostrado na Figura 8.2, podem aparecer os seguintes elementos: 
Pista de rolamento - largura disponível para o tráfego normal dos veículos, que pode ser subdividida em faixas; 
Acostamento - largura adicional à pista de rolamento destinada à utilização em casos de emergência, pelos veículos; 
Defensa - elemento de proteção aos veículos, colocado lateralmente ao acostamento; 
Passeio - largura adicional destinada exclusivamente ao tráfego de pedestres; 
Guarda-roda - elemento destinado a impedir a invasão dos passeios pelos veículos; e
Guarda corpo - elemento de proteção aos pedestres.
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8. NOMENCLATURA
Engenharia Civil – Pontes
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Figura 8.2 – Denominações dos elementos relativos à seção transversal
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8. NOMENCLATURA
Engenharia Civil – Pontes
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Com relação à seção longitudinal, mostrada na Figura 8.3, tem-se as seguintes denominações: 
Comprimento da ponte (também denominado de vão total) - distância, medida horizontalmente segundo o eixo longitudinal, entre as seções extremas da ponte; 
Vão (também denominado de vão teórico e de tramo) - distância, medida horizontalmente, entre os eixos de dois suportes consecutivos; 
Vão livre - distância entre as faces de dois suportes consecutivos; 
Altura de construção - distância entre o ponto mais baixo e o mais alto da superestrutura; e
Altura livre - distância entre o ponto mais baixo da superestrutura e o ponto mais alto do obstáculo.
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8. NOMENCLATURA
Engenharia Civil – Pontes
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Figura 8.3 - Denominação dos elementos relativos à seção longitudinal
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Lavf55.34.101
Lavf55.34.101

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