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Galileu Galilei e Isaac Newton: Ciência e Religião

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GALILEU GALILEIA
Visão heliocêntrica...Graças aos seus estudos astronômicos, Galileu encontrou embasamento na visão heliocêntrica de Copérnico, que colocava o Sol como centro do Universo e não a Terra, como acreditava Aristóteles. Devido a essa visão heliocêntrica, o astrônomo italiano precisou ir a Roma em 1611, acusado de herege. Condenado e obrigado a assinar um documento do Tribunal da Inquisição, Galileu precisou declarar que o sistema heliocêntrico era apenas uma hipótese.
Contudo, em 1632, depois de ter juntado mais evidências a favor da teoria heliocêntrica, voltou a defender a visão copernicana e publicou o livro Diálogo sobre os dois principais sistemas do mundo (Dialogo sopra i due massimi sistemi del mondo). A obra, escrita em italiano, traz, por meio de diálogo de três personagens, a discussão entre os dois modelos astronômicos. Nesse livro, Salviati, personagem persuasivo, defende o heliocentrismo, enquanto Simplício defende o geocentrismo, e Sagredo, um personagem neutro, inicialmente concorda com Simplício, mas no final termina por concordar com Salviati.
O fato de Galileu escrever em italiano e em linguagem simples causou um alvoroço na época, já que era costume os intelectuais escreverem apenas em latim, língua desconhecida das pessoas comuns. Apesar de ter contraído uma infecção na vista, que o cegou progressivamente, Galileu continuou divulgando seus trabalhos.
A sua última obra, "Duas novas ciências", lançou os alicerces para as descobertas de Isaac Newton e foi publicada apenas na Holanda, país suficientemente afastado da influência da Igreja. Entretanto, não admitindo mais sua insistência em confirmar a teoria heliocêntrica e por escrever e divulgar obras consideradas, na época, “potencialmente perigosas” – justamente por conter evidências científicas precisas e bem embasadas, que contrariavam a palavra de Deus –, a Igreja Católica acabou condenando-o em 1642 por suas convicções científicas. Suas obras foram censuradas e proibidas. Por 340 anos seu processo permaneceu arquivado até que em 1983, o Papa João Paulo II reconheceu os erros da Igreja e absolveu o cientista.
A história de Galileu mostra que além de ser um dos maiores cientistas da história, ao longo de sua vida ele buscou divulgar a ciência nos deixando um legado inestimável.
Isaac Newton (1643 - 1727)
Newton é importante para a filosofia por fundamentar a ciência que influenciará os pensadores iluministas. Ele acreditava que a natureza age de modo a simplificar as suas ações ao máximo, as consequências naturais tem o mínimo de causas possíveis. A natureza não desperdiça nem tempo nem energia em seus movimentos, em uma atividade natural é utilizado o mínimo possível de elementos. Além dessa simplificação das ações, na natureza as mesmas consequências tendem a ter as mesmas causas ou causas parecidas. Causas semelhantes têm consequências semelhantes e isso torna a natureza homogênea. Essa homogeneidade gera uma constância nas leis físicas e químicas e é essa constância que possibilita a harmonia do nosso universo
A partir dos princípios da simplicidade e da homogeneidade, Newton fundamenta o uso do método indutivo pela ciência. Nas leis científicas serão utilizados os raciocínios que partem do particular ou singular para o universal. É possível inferir de certas causas e consequências que todas as causas parecidas ou iguais terão as mesmas consequências.
Newton via o mundo como uma grande máquina cujo funcionamento pode ser entendido se conhecermos o funcionamento das pequenas peças que a compõe. Para ele essa máquina universal só pode ter sido criada por um Ser com capacidade de entender todo o seu funcionamento nos mínimos detalhes e com poderes superiores a todo o universo. A organização do universo demonstra o plano desse Ser inteligente e poderoso. Esse ser infinito perfeito e eterno é Deus que governa tudo como um senhor. Esse Deus não pode ser conhecido da mesma forma que um cego não pode ter noção das variadas cores e projeções de luzes.
No mundo científico de Newton busca-se a funcionalidade, busca-se saber o como a máquina universal funciona. Para ele não é a busca da essência a principal função da ciência. A causa última, o porquê final da gravitação universal não é objeto da pesquisa científica, ela já está contemplada no Ser supremo, não cabe ao cientista buscá-la porque ela não é mecânica, e não pode ser conhecida pelas regras metodológicas da pesquisa científica.
Sentenças:
- Se enxerguei mais longe é porque subi no ombro de gigantes.
- Sabemos uma gota, ignoramos um oceano.
- Calculo os movimentos celestiais, mas não a loucura das pessoas.
- Platão e Aristóteles são meus amigos, mas sou mais amigo da verdade.
- Uma grande descoberta começa com uma grande opinião.
- Foi a paciência, mais que o talento, que me levou a descobertas de valor.
- Construímos mais muros do que pontes.
- A natureza não cria nada inutilmente.
- A natureza ama a simplicidade.
CHARLES DARWIN
· Charles Darwin era um naturalista britânico que propôs a teoria da evolução biológica por seleção natural.
· Darwin definiu evolução como "descender com modificações", a ideia de que as espécies mudam ao longo do tempo, dão origem a novas espécies e compartilham um ancestral comum.
· O mecanismo que Darwin propôs para evolução é a seleção natural. Em razão dos recursos limitados, organismos com características hereditárias que favoreçam a sobrevivência e a reprodução tendem a deixar mais descendentes do que os demais, o que faz com que essas características aumentem em frequência ao longo das gerações.
· A seleção natural faz com que as populações se tornem adaptadas, ou cada vez mais bem integradas a seus ambientes ao longo do tempo. A seleção natural depende do ambiente e requer a existência de variações genéticas em um grupo.
KARL POPPER
Revisa alguns aspectos da constituição do conhecimento científico, como, por exemplo, sua definição, sua relação com a filosofia, com a religião e com o mito; segundo, descreve algumas características de eventos que se desenvolveram e ainda se desenvolvem a partir de novos conceitos em torno da própria ciência, tais como o (novo) senso comum e algumas discussões (Thomas Kuhn e Karl Popper) sobre as revoluções científicas. Estabelece que a gênese científica relaciona-se às manifestações cotidianas, modificando-se e distinguindo-se em suas múltiplas interpretações.

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