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Acadêmico MARIO AV FINAL

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Acadêmico:
	Mario Sergio Santos Pires (1672177)
	
	Disciplina:
	História do Brasil Imperial (HID03)
	Avaliação:
	Avaliação Final (Objetiva) - Individual Semipresencial ( Cod.:638702) ( peso.:3,00)
	Prova:
	18680182
	Nota da Prova:
	10,00
	
	
Legenda:  Resposta Certa   Sua Resposta Errada  
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	1.
	Nos primeiros anos do século XIX, Portugal (metrópole) pretendia retomar as políticas de favorecimento que manteve com o Brasil (colônia) desde o século XV, quando se firmou o pacto colonial e o processo de colonização, esta tática ficou conhecida como "recolonização". Sobre a intenção de recolonização, assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	Foi a tentativa de brasileiros envolvidos com a política portuguesa, ao participarem das "cortes" convocadas a partir do começo da revolução liberal do Porto, tomarem conta da política metropolitana e estabelecerem domínio novo sobre a colônia brasileira.
	 b)
	A recolonização era uma forma de dividir o controle do governo das colônias a partir do estabelecimento de uma parceria de longa duração entre os interesses portugueses e os ingleses no Atlântico sul.
	 c)
	Foi a tentativa de portugueses restabelecerem o controle direto do Brasil, depois de sucessivas revoltas e de desvios de rumo da política local em relação à metrópole.
	 d)
	A tentativa de recolonização colocava Portugal em uma postura plenamente consonante com os interesses brasileiros e liberais.
	2.
	Sobre a História no século XIX, assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	O século XIX construiu uma historiografia e uma história baseadas na objetividade, na metodização e na publicação sistemática de documentos e artigos amplamente preocupados em inserir esse campo de conhecimento no rol das ciências modernas.
	 b)
	Não havia uma historiografia brasileira no século XIX.
	 c)
	Ela não se estrutura como ciência nesse período, estando mais presa à literatura e a expressões poéticas de identidade nacional.
	 d)
	O desenvolvimento da historiografia brasileira só ocorre com a estruturação de um sistema universitário no século XX.
	3.
	A independência brasileira foi reconhecida primeiramente por dois países, os Estados Unidos da América e os Estados Unidos Mexicanos, em meio à reação absolutista que se seguiu à derrota de Napoleão Bonaparte em 1815. Por outro lado, é necessário considerar que os EUA, em 1824, propunham a Doutrina Monroe, que tecia um acordo com a Europa pelo qual os estadunidenses concordavam em não intervir e opinar sobre a política europeia desde que a Europa não reagisse à autodeterminação dos povos americanos. A Doutrina Monroe foi caracterizada pela expressão: "A América para os americanos". Sobre as negociações feitas, com a mediação da Inglaterra, entre Portugal e Brasil para o reconhecimento da independência, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) O Brasil se compromete em não aceitar proposições de quaisquer colônias portuguesas para se reunirem ao império brasileiro.
(    ) Os EUA foram o primeiro país a reconhecer a independência do Brasil em 1824. Depois o México e a Argentina, em 1825.
(    ) O governo britânico exigiu que o Brasil pagasse um débito de 2 milhões de libras que Portugal devia à Inglaterra.
(    ) O Brasil preiteia a anexar Angola e a Província Cisplatina ao império brasileiro.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
	 a)
	V - V - F - V.
	 b)
	F - V - V - F.
	 c)
	V - V - V - F.
	 d)
	V - F - V - F.
	4.
	Não somente especialistas da área da educação, mas também estudiosos das áreas de História e Historiografia, têm se preocupado com o processo de ensino e aprendizagem no campo da História. Para tanto, houve uma crescente preocupação com a formação dos professores de História, uma ressignificação do espaço escolar, decorrendo desse processo uma modificação da dimensão didática e pedagógica no que tange ao ensino de Historia. Sobre o ensino de História do Brasil Império, assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	Percebe-se, historicamente, um deslocamento da relação "História e Ensino", que deixa aos poucos de ser ancorada na concepção lecionar-aprender, para uma outra do saber-fazer.
	 b)
	O desenvolvimento de práticas pedagógicas tem reforçado a necessidade de se utilizar uma didática tradicional no ensino de história do Brasil, baseado na memorização.
	 c)
	A pesquisa em didática tem sido cada vez mais desnecessária para as licenciaturas em História.
	 d)
	As novas práticas pedagógicas procuram estabelecer a concepção lecionar-aprender, em detrimento do saber-fazer.
	5.
	Leia o excerto a seguir:
A estatística oficial de imigração para o Brasil, que aponta 219.229 entradas brutas entre 1851 e 1870, envolve subestimação, conforme sugerido pelos dados de emigração dos países de origem. A imigração para São Paulo foi inicialmente modesta, com 6.413 entradas registradas entre 1851 e 1860 e outras 1.732 entre 1861 e 1870. A lei provincial de 3.3.1871 permitiu o auxílio a fazendeiros para "importar" trabalhadores europeus, dando preferência a imigrantes da Europa do Norte, sem grandes consequências imediatas. Quando a Assembleia Provincial de São Paulo autorizou o pagamento do custo integral das passagens, no início de 1884, abriu-se definitivamente o caminho para a substituição do trabalho escravo pelo trabalho livre europeu em maior escala. O governo provincial gastou com imigração, no início dos anos 1880, uma média de 50 contos por ano, que passaram a mais de 1.100 contos em 1886-87.
A partir de 1850, o Brasil passa por transformações estruturais que, nas décadas seguintes, terão consequências significativas para o regime monárquico. O texto em destaque trata de dois aspectos básicos de ordem econômica e social: da questão da mão de obra e, indiretamente, da questão fundiária. Assinale a alternativa CORRETA que apresenta dois eventos fundamentais ocorridos, por volta de 1850, que causam impacto nas temáticas em questão:
FONTE: ABREU, Marcelo de Paiva; LAGO, Luiz Aranha Correa do. A economia brasileira no Império, 1822-1889. Departamento de Economia da PUC. Rio de Janeiro: PUC, 2001.
	 a)
	A Lei do Ventre Livre e a promulgação da lei fundiária estabelecendo o regime de sesmarias.
	 b)
	A lei proibindo a imigração de asiáticos e africanos e fim do tráfico de cativos africanos acima da Linha do Equador.
	 c)
	O término do Tráfico Atlântico de cativos africanos e a promulgação da Lei de Terras.
	 d)
	A lei instituindo o regime de parceria da terra com os imigrantes europeus e a Lei dos Sexagenários.
	6.
	A cientifização da história acarretou um estreitamento consciente de perspectiva, um limitador dos propósitos e das finalidades da história. A esse respeito, a cientifização da história excluiu da competência da reflexão histórica racional aquelas dimensões do pensamento histórico inseparavelmente combinadas com a vida prática"(RÜSEN, 2006). Sobre a cientifização da História e sua relação com o ensino, assinale a alternativa CORRETA:
FONTE: RÜSEN; Jörn. Didática da história: passado, presente e perspectivas a partir do caso alemão. In: Práxis Educativa. Ponta Grossa, PR. v. 1, n. 2, p. 07 - 16, jul.-dez. 2006.
	 a)
	O desenvolvimento da cientifização da história trouxe consequências positivas para a pesquisa em educação histórica.
	 b)
	O século XIX foi marcado por intensa pesquisa pedagógica sobre o conhecimento histórico.
	 c)
	A cientifização do conhecimento histórico acabou apartando historiografia e didática.
	 d)
	A objetivação do conhecimento histórico trouxe, como consequência, a ampliação da discussão sobre o desenvolvimento de técnicas pedagógicas para o ensino e multiplicação da informação histórica.
	7.
	D. Pedro I, cujo nome completo era Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon, foi a liderança política responsável pelos atos do Dia do Fico e por promover o ato oficial do processo de Independência do Brasil, foi o primeiro imperadordo Brasil, porém governou no modelo de monarquia entre os anos de 1922 a 1931. Com relação ao governo de D. Pedro I, assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	Foi vítima de muitas interpretações historiográficas que o detrataram e obscureceram a sua visão político-administrativa de um país centralizado, na medida em que apenas reforçaram a visão de governo absolutista e quase ditatorial do imperador.
	 b)
	Não teve problemas para administrar o Brasil emergente no cenário internacional, uma vez que ele representava a aspiração de diversos setores nativistas interessados na independência e na construção de uma nação democrática.
	 c)
	A independência foi organizada meticulosamente por D. Pedro I, uma vez que já vinha se preparando para assumir o poder de uma nação independente.
	 d)
	A centralização do governo nas mãos do imperador agradou em muito a boa parte dos fazendeiros do país, que não esperavam continuar tendo o domínio político na condução dos assuntos nacionais e regionais.
	8.
	A historiografia produzida no início da República fez uma releitura do período do reinado de D. Pedro I. Essa revisão estava relacionada a uma nova perspectiva de nação. Com relação ao peso da historiografia republicana sobre a leitura histórica do Primeiro Império, assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	Acalorou o debate científico em torno dos rumos que o país deveria tomar durante o primeiro império, problematizando a cultura.
	 b)
	Enfatizou uma interpretação católica de história nacional.
	 c)
	Trabalhou no sentido de ridicularizar o papel político de D. Pedro I.
	 d)
	A historiografia republicana tratou de positivar o primeiro império devido a sua capacidade de integrar a nação.
	9.
	Na década de 1830, a exportação do café já representava mais de 40% das exportações totais do Império, suplantando todos os demais produtos, inclusive o açúcar. A província do Rio de Janeiro era a que mais se destacava nesse comércio, sendo a responsável pela produção de todo o café que saía do Brasil. O cultivo do café nas áreas próximas à corte fez com que mais da metade das exportações do país se desse pelo Porto do Rio de Janeiro, gerando um considerável aumento da importância econômica do Centro-Sul e ampliando as receitas do poder central, oriundas, em grande parte, das taxas alfandegárias. Nesse mesmo período, a produção do café em São Paulo atingia somente 25% da produção fluminense. O que se resumia no dito corriqueiro no Brasil de meados do século XIX: "O Brasil é o café e o café é o Vale". Sobre a liderança do café na economia brasileira, a partir da década de 1830, assinale a alternativa CORRETA que apresenta a região brasileira onde se concentrava a maior produção cafeeira na metade do século XIX:
	 a)
	Norte do Paraná.
	 b)
	Na Mojiana, região montanhosa, entre Minas Gerais e São Paulo.
	 c)
	Vale do Paraíba, na Província do Rio de Janeiro.
	 d)
	Vale do Tietê, na Província de São Paulo.
	10.
	O café, originalmente uma planta de origem etíope e cuja bebida foi difundida pelos árabes, chega ao Brasil, via Guiana Francesa, no final do século XVIII. Gradativamente, ao longo século XIX, seu cultivo se expande para regiões brasileiras com solo e condições climáticas mais favoráveis. Sobre a presença do café no desenvolvimento econômico do país, assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul representaram os principais centros produtores de café a partir da segunda metade do século XIX.
	 b)
	Há dois fatos estruturais que mudam com a produção dessa cultura em grande escala: o deslocamento geográfico do eixo econômico brasileiro e o declínio da hegemonia de  lavouras tradicionais, como a de cana-de-açúcar, algodão e tabaco.
	 c)
	A decadência das culturas tradicionais de cana-de-açúcar, de tabaco e de algodão deveram-se mais a fatores ambientais do que a fatores econômicos.
	 d)
	O café foi responsável pela conformação nova de uma classe social plenamente urbana e liberal, que tratou de empregar mão de obra assalariada para substituir deliberadamente a mão de obra escrava.
	11.
	(ENADE, 2011) No bojo da constituição do Estado Nacional brasileiro, é criado, em 1838, o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), com a função de pensar a gênese da sociedade nacional. Temas como civilização e nacionalidade estiveram nas pautas do Instituto desde seus primórdios. Nesse contexto, assinale a opção que corresponde ao encadeamento correto entre nacionalidade e civilização no âmbito da História da Nação escrita no século XIX:
	 a)
	A historiografia brasileira nascente qualifica os grupos indígenas brasileiros como civilizações por possuírem o patamar de desenvolvimento das civilizações pré-colombianas: Inca, Asteca e Maia.
	 b)
	A nova Nação brasileira se reconhece enquanto continuadora da tarefa civilizadora iniciada pela colonização portuguesa. Embora parta da composição da sociedade brasileira a partir das três raças, há destaque para a presença branca europeia.
	 c)
	Pensando em termos de linha evolutiva da humanidade, os historiadores do IHGB elaboraram uma história da Nação na qual indígenas e negros haviam conquistado o mesmo nível de civilização que os brancos.
	 d)
	Ao se propor dar conta da gênese da nação brasileira, a escrita histórica incentivada pelo IHGB negava as ideias de civilização e progresso como forma de priorizar o sincretismo brasileiro.
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