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COVID 19


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FACULDADE DE LUÍS EDUARDO MAGALHÃES –FILEM
	AVALIAÇÃO CONTINUADA
	P1
	X
	2ª CHAMADA
	
	
	
	Data
	04/06/2020
	Curso: Direito
	Período: 4º/5º
	Matrícula:2018023530
	
Aluno(a): MICHELLE HORRANA BORTOLIN DA SILVA
	Turno:
Noturno
	Professor: Sandra Cristina Göhl
	Nota obtida:
	Disciplina: Direito Civil Contratos em Espécie
	
	 ATENÇÃO: 
1. Não faça rasuras e nem use líquido corretivo, sob pena de nulidade da questão rasurada;
1. Entregue a sua avaliação escrita com caneta azul ou preta, jamais escrita a lápis ou com caneta vermelha;
1. Será nula a questão objetiva e/ou de múltipla escolha assinalada à lápis.
1. Questões dissertativas, se entregue a lápis, NÃO terá direito à revisão;
1. Se existirem respostas semelhantes em provas diferentes, as duas serão anuladas e receberão nota zero;
1. Não empreste, nem solicite emprestado, material de prova (caneta, borracha, anotações, textos, etc.);
Boa Prova!
ANTES DE RESPONDER, LEIA COM ATENÇÃO.
ANTES DE ENTREGAR, RELEIA ATENTAMENTE. 
1) Elabore um pequeno texto, referente ao covid-19 e o inadimplemento no ramo jurídico. (1,0)
Nos últimos meses, a sociedade mundial vem enfrentando dificuldades com o combate ao covid-19 (termo dado cientificamente), e no campo jurídico não é diferente, pois, por conta do isolamento social, as pessoas tendem a não gerar lucros e com isso suas obrigações ficam inadimplentes, porém, o resultado não é o querido. 
Desta forma, o agente é excluído da responsabilidade da obrigação se o mesmo for impelido por caso fortuito ou força maior, como cita o artigo 393, CC: 
 Art. 393. O devedor não responde pelos prejuízos resultantes de caso fortuito ou força maior, se expressamente não se houver por eles responsabilizado.
Parágrafo único. O caso fortuito ou de força maior verifica-se no fato necessário, cujos efeitos não eram possíveis evitar ou impedir.
Nota-se, que o devedor só será excluído da obrigação, caso o motivo seja de forma que o mesmo não consiga impedir, e desta forma, a exclusão, não significa a gratuidade do serviço, mas sim uma pausa de pagamento por tempo determinado acordado entres os contratantes, ou o pagamento parcial de determinada obrigação, justamente, por ora estão sendo afetados financeiramente pelo motivo de força maior. 
Porém, o legislador foi eficiente de tal forma, que deixou a norma completa, pois, o caso analisado, é que pelas dificuldades enfrentadas pelos demais cidadãos envolvidos em negócios jurídicos por conta do vírus, as atividades financeiras também são afetadas e desta forma, não pode acontecer o inadimplemento por conta do não pagamento de determinada cota pois, o resultado não foi previsto nem intencional por parte do devedor, e assim, os contratantes podem acordarem entre si com propostas para que não ocorra o inadimplemento, e como supracitado sobre a eficácia do legislador, esse se encontra no artigo 399, CC:
Art. 399. O devedor em mora responde pela impossibilidade da prestação, embora essa impossibilidade resulte de caso fortuito ou de força maior, se estes ocorrerem durante o atraso; salvo se provar isenção de culpa, ou que o dano sobreviria ainda quando a obrigação fosse oportunamente desempenhada.
Desta forma, nota-se que, o devedor que já estivesse em mora anteriormente ao acontecimento do caso fortuito ou de força maior, ele já vinha alimentando a situação de forma dolosa, no qual se aproveitaria do fato atual para se beneficiar o que é totalmente vedado pela lei.

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