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Revisando a História da Educação Projetando Perspectivas Futuras

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO PEDAGOGIA
DISCIPLINA: HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO
PROFESSOR (A) TUTOR (A) DA ATIVIDADE: Marília FerranTi Marques Scorzoni
TÍTULO DA ATIVIDADE ESTRUTURADA: REVISANDO A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO E PROJETANDO PERSPECTIVAS FUTURAS
ALUNO ( A )AUTOR(A) DA ATIVIDADE: Marcia Oliveira Velasco Brandão
A história da educação passa por várias etapas até chegar aos dias de hoje e assim observando os fatos históricos podemos ter perspectivas para o futuro da Educação.
Na antiguidade vimos que os filósofos gregos Sócrates, Platão e Aristóteles foram extremamente importantes para a formação das organizações sociais e educativas que serviram de modelo para diversas sociedades. A valorização do pensamento, a maiêutica a retórica , vão dos princípios do inatismo experiência como forma de conhecimento.
Na idade média através da influência dos filósofos católicos Agostinho de Hipona (santo Agostinho) com seu neoplatonismo, retomou a Patrística que combinava fé com os princípios da filosofia de Platão. Também São Tomás de Aquino defensor de certa autonomia da razão, sem negar a fé sendo um grande nome da Escolástica. O surgimento das primeiras universidades que tiveram influência das atividades de ensino dos mosteiros.
A reforma protestante foi outro marco importante, Martinho Lutero compreendia que a educação era o dever do Estado e obrigação da família Lutero entendia a educação como um fecundo canal para a formação das consciências a partir do acesso a Bíblia. Assim traduziu a Bíblia para o alemão facilitando o acesso dos fiéis ao texto sagrado , além de ter exigido das autoridades políticas a criação das escolas cristãs em 1524.
por conta disso foi implantada pelo Concílio de Trento a Contra-Reforma donde adveio a Companhia de Jesus liderada por santo Inácio de Loyola (1491 – 1556) responsável pelo método utilizado pelos Jesuítas chamado Ratium Studiorum ,que também seguia o pensamento de Aristóteles, o Trivium e o Quadrivium. A igreja católica contribuiu para o avanço da ciência pois muitos padres cientistas ou estudiosos se formaram em suas escolas, como Copérnico, que foi excomungado pela defesa do Heliocentrismo e a comprovação do equívoco do Geocentrismo muitos outros filósofos e cientistas defensores da filosofia natural experimental tiveram o século 18 como cenário e foram influenciados por Francis Bacon (1561 -1626) Thomas Hobbes (1588 -1679) e John Locke (1632 -1704) e e depois na didática moderna, e o Iohanes Amós Comenius (1592-1670) que se fundamentava também nas artes liberais e foi considerado o pai da didática.
O Liberdade, igualdade e fraternidade. Esse era o lema da revolução francesa ,contra a monarquia absolutista (1792). Voutaire e Jean Jacques Rousseau eram os defensores dessa reforma.
A Educação no Brasil
No Brasil colônia os três primeiros séculos até a metade do século XVII, a responsabilidade da educação estava com os Jesuítas, que foi de extrema importância contribuindo para a construção de colégios, universidades e o desenvolvimento da pedagogia. Mas foram expulsos em 1759, pelo Marquês de Pombal. O Brasil perdeu nesta época 17 escolas monumentais e mais de 200 de primeiras letras. Com isso deram início as aulas régias cujos professores tinham que ser indicados pelo presidente das câmaras municipais e aprovados pelo rei depois de verificada a ficha no santo ofício, assim emperrando o ensino público no Brasil.o ensino elementar ainda sofria com as consequências do período pombalino, com os chamados mestre-escola ministrando as aulas régias ,laicas e com pouca instrução e lógica do conhecimento. Em 1827 foi criado o método Lancaster que marca o início da descolonização e a instituição do Estado nacional.
Com a proclamação da república em 15 de novembro de 1889 multiplicou-se pelo país as escolas privadas elementares e profissionais e também muitas instituições beneficientes de ensino primário e secundário ,com influências do positivismo defendido por Benjamin Constant, influenciado por Augusto Comte, pai da sociologia.
Na era republicana, o Brasil mantinha suas bases voltadas para a teoria geral administrativa, foi nesse período que as reformas aconteceram com mais força nos estados e também na educação. Gostoso junto a este movimento os reformistas da educação Anísio Teixeira, Lourenço Filho, Fernando de Azevedo, entre outros instituíram o Movimento dos Pioneiros da Educação Nova.
Os conflitos que aconteceram entre o movimento católico e os escolanovistas , pelo ensino religioso retrata o período entre pedagogia tradicional e pedagogia nova( 1931 a 1947). Para os escolanovistas era preciso mudar naquele tempo ou os fracassos se propagariam posteriormente. A investigação científica, assunto muito discutido no manifesto eclode como raiz do movimento industrial. Para os pioneiros este método modificaria e renovaria os olhares dos educadores e impulsionaria a evolução necessária a administração dos serviços escolares.
Com a proposta de renovar a escola tradicional, objetivava-se a aplicação da verdadeira função social da escola, pautadas na democracia e na hierarquia das capacidades. O documento enaltece o exercício dos direitos dos cidadãos brasileiros no que se refere à educação, dentre eles podemos destacar: a educação pública, a escola única, a laicidade, gratuidade e obrigatoriedade da educação. Os métodos e técnicas científicas serviriam de base para avaliar a situação e os resultados após sua aplicação. Surgia uma nova política educacional, pautada na formação do profissional da educação e nas influências industriais vigentes na época, como a esperança de mudança no sistema educacional e o emprego efetivo do pensamento científico nas ações da escola. No texto oficial da atual LDB encontramos muitos pontos comuns tão discutidos pelos Pioneiros, destacamos aqui somente dois: escola obrigatória e gratuita para todos a partir dos seis anos de idade e a criação do FUNDEF para garantir os recursos necessários para descentralização do Ensino.
Toda essa trajetória da educação, nos faz pensar em como evoluímos, mas ao mesmo tempo enquanto ainda temos que evoluir para uma educação realmente eficaz e próspera para um futuro democrático, social e ético.
“que o caminho do futuro seja aquele que o passado nunca soube percorrer”. Manacorda 2006
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