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Simulado Cultura Brasileira

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1.
		A dialética da malandragem ou da ordem e da desordem, no que tange à cultura brasileira, vincula-se:
 
	
	
	
	À ocidentalização
 
	
	
	À miscigenação
	
	
	À literatura brasileira
	
	
	À latinidade
 
	
	
	Aos modos de existência do brasileiro
 
	
Explicação:
Ao se pensar a dialética que ocorre entre o local e universal, no olhar crítico sobre a malandragem, na formação da cultura brasileira, há de se considerar dois estratos: o primeiro, universal, posicionado em um contexto maior de cultura (no caso brasileiro, o da cultura ocidental, entenda-se, europeia), cujos valores eram internalizados por intelectuais brasileiros para interpretar a sua própria sociedade, a despeito desta ser diferente da europeia. O segundo estrato, o local, portanto, mais restrito, encontramos representações da vida, articuladas com o universal, capazes de estimular a imaginação de um contexto mais restrito, ou seja, o brasileiro. Seria o universal no particular. É a partir do diálogo entre esses dois estratos, que se tocam continuamente na realidade local, que nos deparamos com a dialética da ordem e da desordem, como modos de existência do brasileiro, as brasilidades.  
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Com relação à Literatura , assinalar a única opção incorreta:
	
	
	
	A literatura é vista como um fato de cultura, algo que não surge pronto e acabado, existe forte articulação com a sociedade.
	
	
	A forma como abrange a esfera literária e a própria vida real, assinala que há uma articulação entre estética e fator social, que se faz diante de um fundamento prático histórico.
	
	
	A literatura pode ser entendida como um sistema de obras ligadas por denominadores comuns , que fazem dela aspecto orgânico da civilização.
	
	
	A "forma" literária deve ser entendida como uma dupla articulação, social e artística, capaz de organizar os dados da ficção e do real, sendo parte dos dois planos.
	
	
	A literatura pode ser entendida como um sistema de obras não ligadas por denominadores comuns, ou seja, não fazem dela parte constitutiva da civilização.
		
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		O ficcionista romântico Bernardo Guimarães observa que: "Em nossa terra é uma sandice querer a gente gloriar-se de ser descendente de ilustres avós; é como dizia um velho tio meu: no Brasil ninguém pode gabar-se de que entre seus avós não haja quem não tenha puxado flecha ou tocado marimba".(BOSI, Alfredo. História concisa da Literatura Brasileira.)
A menção ao "puxado flecha ou tocado marimba" refere-se ao...
	
	
	
	O processo português de colonização
	
	
	passado medieval europeu repleto de glórias e conquistas históricas na América Portuguesa.
	
	
	ao entrecruzamento racial oriundo do apetite sexual português afeito ao virginal corpo selvagem
	
	
	aos antepassados caboclos colonizados por Portugal e Espanha por intermédio de imperadores ibéricos
	
	
	processo de miscigenação composto pelo elemento étnico negro e indígena
		
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Sobre o conceito da herança colonial do Brasil alguns autores defendiam ideias diferentes através de suas histórias e narrativas. Um deles foi Euclides da Cunha. Assinale a alternativa que não corresponde as suas ideias.
	
	
	
	Apresenta a realidade social do interior do país quando esta era uma surpreendente novidade para uma intelectualidade que a época justificava o atraso cultural do país pelos maus costumes coloniais da mestiçagem.
	
	
	Apresenta o sertanejo como homem antes de tudo forte no contexto de um meio ambiente natural.
	
	
	Ao relatar a guerra de Canudos no sertão da Bahia em 1897, apresenta o sertanejo como homem antes de tudo forte no contexto de um meio ambiente natural e político-social gravemente hostil.
	
	
	Autor de Os Sertões, de 1902, obra em que apresenta a realidade social do interior do país, em grande parte desconhecida pela consciência intelectual brasileira, republicana, racista e positivista.
	
	
	Os fundamentos essenciais da nacionalidade remontariam aos tempos coloniais, mas ali também estaria a origem do atraso brasileiro.
		
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Podemos conceber a Literatura como um Fato Cultural. Sobre este assunto podemos afirmar: I - A literatura pode ser entendida como um sistema de obras ligadas por denominadores comuns que fazem dela aspecto orgânico da civilização, isto é, fazem dela parte constitutiva da civilização. II -a literatura é vista como um fato de cultura, algo, portanto, que não surge pronto e acabado, mas que se configura ao longo de um processo cumulativo de articulação com a sociedade. III - A reflexão sobre a ¿forma¿ (literária) deve ser entendida como uma dupla articulação ¿ social e artística ¿ que implica a percepção de que ela funcionaria como princípio mediador, capaz de organizar em profundidade os dados da ficção e do real, sendo parte dos dois planos. Assinale a alternativa correta.
	
	
	
	Somente as alternativas III e II são verdadeiras.
	
	
	Somente as alternativas I e III são verdadeiras.
	
	
	Todas as alternativas são verdadeiras.
	
	
	Somente as alternativas I e II são verdadeiras.
	
	
	Nenhuma alternativa é verdadeira.
		
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Sobre a dialética Literatura e História / Forma Literária e Função Histórica, marque a afirmativa INCORRETA:
	
	
	
	A forma literária nada tem a ver com o fundamento prático histórico, uma vez que se articula num sistema de representações puramente ficcionais.
	
	
	A conjunção literatura e sociedade, enquanto ¿estruturas¿ complementares, se dá na medida em que a concepção de forma é definida para além da esfera literária: a própria realidade histórica é, com efeito, ela mesma ¿formada¿.
	
	
	Sobre a relação entre forma literária e função histórica, a forma assinala que há uma articulação entre estética e fator social que se faz mediante um fundamento prático histórico.
	
	
	A dialética entre o local e o universal está pressuposta no movimento crítico da ¿Malandragem¿, pensado pelo crítico Antonio Candido
	
	
	No processo de formação cultural brasileiro, a "dialética da malandragem" pode ser entendida também como a dialética "da ordem e da desordem"
	
Explicação:
Se a literatura é um fato cultural, visto que é uma construção histórica, ela tem alguma relação com a história. Como todas as artes, a literatura mantém uma relação indireta com a realidade histórica, pois afirma e nega a realidade. Afirma, pois ela é o seu referente; nega porque a recria em linguagem artística, fazendo alusões às formas sociais de determinado momento histórico.
Logo, a única alternativa incorreta é a que afirma que a forma literária nada tem a ver com o fubdamento prático histórico.
 
	
	
	
	 
		
	
		7.
		A reflexão sobre a forma literária deve ser entendida como uma dupla articulação, entre dois planos,  que implica a percepção de que ela funcionaria como princípio mediador, capaz de organizar em profundidade os dados da ficção e do real, sendo parte de ambos (ficção e real). Os dois planos articulados pela literatura são:
 
 
	
	
	
	Histórico e cultural
 
	
	
	Cultural e social
	
	
	Social e artístico
 
	
	
	Artístico e visual
 
	
	
	Histórico e social
	
Explicação:
A reflexão sobre a forma literária deve ser entendida como uma dupla articulação entre o social e o artístico,  que implica a percepção de que ela funcionaria como princípio mediador, capaz de organizar em profundidade os dados da ficção e do real, sendo parte dos dois planos.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Caracteriza, fundamentalmente, a dialética da malandragem:
 
	
	
	
	Ordem e progresso
 
	
	
	Passado e presente
 
	
	
	Literatura e História
 
	
	
	Ordem e desordem
 
	
	
	Corrupção e desonestidade
	
Explicação:
O par ordem e da desordem retrataria a dinâmica da realidade histórica brasileira, a saber: uma ordem comunicando-se com a desordem. É o tipo de sociedade que faz,sem sentimento de culpa, o bem e o mal, o certo e o errado, que é egoísta e também altruísta, que é honesta e também desonesta, que faz algo admirável ao lado de tantos atos deploráveis. A tese do professor Antonio Candido, criador do conceito dialética da malandragem, em síntese, é que as dicotomias acima citadas (bem e mal, certo e errado etc.) marcariam o caráter da sociedade brasileira (daí a generalização da ordem e também da malandragem, da corrupção).

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