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Ácido mandélico: Benefícios, cuidados e como usar
É um ativo despigmentante que promove o clareamento de manchas ocasionadas pelo sol, alergias e até pelo atrito causado pelos métodos depilatórios. Também é eficaz no tratamento de melasma.
O ácido mandélico promove a remoção de células mortas da superfície da pele, através da descamação, estimulando a renovação celular que dá origem a novas células saudáveis. O resultado é uma pele lisa, uniforme, com mais firmeza e elasticidade.
Está presente na composição de diversos produtos cosméticos, em fórmulas de manipulação e em tratamentos estéticos como o peeling, por exemplo.
Em produtos cosméticos comuns, a concentração de ácido mandélico gira em torno de 6%. Já em produtos indicados por dermatologistas e feitos em farmácias de manipulação, a receita costuma ser de 3% de ácido mandélico para renovação celular, 5% para esfoliar a pele e 10% para rejuvenescimento. Em procedimentos estéticos, utiliza-se este ativo em concentrações superiores, a partir de 30%.
glicólico ou o retinóico, MANDELICO E SALICILICO
Cuidados após o uso do ácido mandélico
Assim como no uso de outros ácidos AHA, a exposição solar deve ser evitada após o uso do ácido mandélico. Apesar de ser menos fotossensível, ainda assim, o sol pode ocasionar manchas ou piorar as já existentes. Portanto, o uso de protetor solar é imprescindível.
Após uma sessão de ácido mandélico é necessário evitar o uso de maquiagens, hidratantes e outros produtos com compostos químicos, a fim de evitar alergias e irritações devido à sensibilidade e vermelhidão da pele.
Seja em cosméticos ou tratamentos estéticos, o ácido mandélico é bastante eficiente e versátil, trazendo diversos benefícios para a saúde e beleza da pele. No entanto, é sempre importante contar com a orientação de um profissional qualificado que possa indicar as concentrações corretas e a frequência de uso, pois o uso incorreto desse ácido pode ocasionar queimaduras e piorar quadros de manchas na pele.
	Aprenda o procedimento para um peeling com ácido mandélico
	
	Podemos dizer sem maiores preocupações que o peeling feito com ácido mandélico é muito seguro para quem trabalha com ele.
Este tipo de peeling pode ser feito em todas as estações do ano pois não é fotossensível e pode ser usado em todos os tipos de pele.
Outra vantagem é que sua aplicação é muito simples e os resultados costumam ser compensadores.
Então fique de olho no passo a passo dos preocedimentos para que na hora que o profissional capacitado aplica-lo, você estará ciente do mesmo.
1. Antes de qualquer tipo de aplicação de beleza, em primeiro lugar sua pele deve ser higienizada com sabonete de limpeza.
2. Para fazer a aplicação sua pele deve estar seca e deve ser aplicada a mistura com um pincel apropriado para o ácido mandélico a 20%.
3. Depois de aplicada a mistura a mesma deve permanecer em sua pele por 2 à 7 minutos. Mas isso não é regra, o que deve ser observado na verdade é a tolerância e a reação de cada indivíduo.
4. Após passado este tempo, a aplicação deve ser retirada com água em abudância.
5. Bom, depois que você retirou o ácido de sua pele, procure aplicar uma máscara calmante.
6. Retire a máscara e faça a aplicação do filtro solar.
Bom deve estar preparada para a descamação de sua pele por alguns dias após a aplicação.
É recomendado que a aplicação seja feita 1 vez por semana.
Ácidos para a beleza da sua pele!
Ácidos para a beleza da sua pele!
Você faz algum tratamento com ácidos? Sabe o efeito que eles causam em sua pele? Dependendo do princípio ativo e da concentração utilizada, os ácidos podem ajudar a rejuvenescer, eliminar manchas, clarear a pele e combater a produção excessiva de óleo.
A principal função dos ácidos é esfoliar a pele e descamar, como se fosse uma “troca de pele”. Assim, elimina as células mortas prevenindo cravos e espinhas e combatendo os já existentes. Os ácidos atuam na derme estimulando a produção de fibras colágenas e elásticas, deixando uma textura mais firme, suavizando rugas superficiais e, em alguns casos, até eliminando manchas escuras da pele.
Tipos de ácidos
Fítico: antioxidante e clareador, encontrado nas sementes das plantas e nos grãos de alguns cereais.
Bórico: tem função antisséptica e aparece nas formulações de loções tônicas e adstringentes.
Fenol: através de um peeling profundo, combate os sinais extremos de envelhecimento. É dolorido e para a sua aplicação é necessária anestesia local.
Hialurônico: está presente naturalmente em nosso organismo, enrijecendo e amaciando a pele. A partir dos 30 anos de idade, sua produção cai e a reposição se faz necessária através de cremes manipulados.
Málico: extraído da maçã, deixa a pele viçosa, clareia manchas e atenua rugas. É encontrado em cremes industrializados ou manipulados.
Mandélico: esfoliante e clareador ameniza poros abertos e pode ser utilizado em peelings ou cremes.
Resorcina: usado em cremes ou peelings, é indicado para tratamentos de acne.
Ácido Tricloroacético (ATA): Usado em peelings, retira a camada superficial da pele dando lugar a uma nova. Tem efeito agressivo, criando uma crosta que permanece por cerca de dez dias, para depois surgir uma nova, bastante vermelha e sensível. É preciso fugir do sol por três meses.
Azeláico: ácido responsável para clarear sardas e melasmas (manchas do sol).
Ácidos Mais Utilizados
Ácido Retinóico
Derivado da vitamina A, é considerado o mais eficaz para combater o fotoenvelhecimento e a acne, conferindo maior firmeza e elasticidade à pele. Seu grande trunfo é tratamento da acne, do envelhecimento pela ação do sol e de estrias recentes. Utilizando antes dos peelings, afina e uniformiza a pele, facilitando a penetração da substância escolhida para o procedimento.
É recomendado em peelings no inverno ou em cremes de uso noturno. Inicialmente, deixa a pele descamada e vermelha e é necessário proteger-se contra o sol usando FPS acima de 15.
Ácido Glicólico
É extraído da cana-de-açúcar e tem grande poder de rejuvenescimento, agindo como esfoliante químico. Pode ser usado no verão e aparece em cremes ou peelings. Além de seus poderes hidratantes, promove uma leve esfoliação da camada superficial da pele. Com isso, facilita sua própria penetração e a de outras substâncias. Também acelera a renovação celular, deixando a pele mais lisa e uniforme. Trata manchas e cicatrizes de acne, mas sua indicação principal é o foto-envelhecimento e hidratação do rosto e corpo.
Pode causar irritação em pessoas predispostas, alérgicas ou com pele sensível. O fato de não reagir com o sol não deve ser usado como pretexto para ir tomar sol. Pela sua ação esfoliante, a pele se torna mais sensível e fina, suscetível, portanto, a manchas e irritações. Antes de se expor ao sol, é preciso lavar o rosto, retirar completamente o ácido e passar um protetor solar acima de FPS15.
Ácido Kójico
O Ácido kójico é uma substância produzida por um cogumelo japonês chamado Koji, que é usado também na fermentação do arroz.
A vantagem do ácido kójico é que ele não é fotossensível, ou seja, não mancha se a pele é eventualmente exposta ao sol. Por isso pode ser usado inclusive durante o dia. Além do seu efeito despigmentante, o ácido kójico também atua como antisséptico, impedindo a proliferação de fungos e bactérias na pele.
Ele também tem ação antioxidante, ajudando na prevenção do envelhecimento cutâneo e pode ser usado em formulações junto com ácido glicólico, vitamina C, entre outros ativos. A principal desvantagem é por ele ser menos potente do que a hidroquinona como clareador, e por isso os resultados costumam levar mais tempo para aparecer.
Hidroquinona
A hidroquinona é o ingrediente ativo mais prescrito pelos médicos dermatologistas para tratar manchas na pele. Mas ela não é bem tolerada: várias pessoas tem alergia com esse ácido.
A hidroquinona é bastante eficaz no combate às manchas na pele e continua sendo bastante prescrito, seja em produtos prontos ou em manipulados.
A hidroquinona age diretamente nos melanócitos, dificultando a reação químicade formação da melanina (responsável pela pigmentação da pele). Isso ao mesmo tempo que degrada as bolsas que guardam a melanina dentro das células — tendo, portanto, ação dupla.
A ação da hidroquinona é lenta e os resultados costumam começar a aparecer apenas após 2 meses de uso diário do produto. É muito importante manter uma proteção intensa contra o calor e sol, já que a hidroquinona deixa a pele mais sensível.
Cuidados com os Ácidos
Ácidos para a beleza da sua pele!
Como os ácidos deixam a pele mais fina, ela fica mais vulnerável à ação dos raios ultravioletas do sol. Portanto, quem está fazendo o tratamento com ácidos é sempre orientado a proteger a pele do sol constantemente, utilizando filtros solares com alto fator de proteção no seu dia-a-dia.
Quem não está disposto a evitar o sol (ficar na praia exposto ao sol forte, por exemplo), não deve fazer estes tratamentos. Querer tratar a pele sem abrir mão de se queimar ao sol é uma contradição, pois é a radiação solar a principal responsável pelo envelhecimento.
Se as exigências com a proteção solar forem respeitadas, os tratamentos com ácidos não levam ao envelhecimento, muito pelo contrário.
Meninas, se vocês sofrem com problemas de manchas na pele, protejam-se sempre! Usar protetor solar diariamente é fundamental!
É interessante também evitar produtos à base de soja que contenham fitoestrógenos — os hormônios podem agravar o problema.
Como existe uma grande variedade de agentes clareadores, é essencial consultar um médico dermatologista já que o tratamento é longo e difícil. É fundamental uma avaliação precisa da sua pele antes de aplicar qualquer produto.
PROTOCOLO – PEELING LIGHT
Tempo de tratamento: 1h10
Indicação: Melasmas, hipercromias pós inflamatórias e rejuvenescimento
Realização: 1x por semana, começando com uma limpeza de pele com hidratação, seguido de uma sessão do peeling light, intercalando com hidratação. Pode ser feito rosto, pescoço e colo
Contra indicação: rosácea, acne, peles hipersensíveis e gestantes.
Produtos usados na sessão
1 – Leite de Limpeza
2 – Loção Tônica
4 – Peeling de Ácido Mandélico
5 – Sérum de Ácido Hialurônico
6 – Máscara Nutritiva
Sequência de Aplicação
Passo 1
Limpe a pele com o Leite de Limpeza. Rosto, Pescoço e Colo
Passo 2
Tonifique a pele
Passo 3
Aplique o Peeling de Ácido Mandélico e deixe de 15 a 20 minutos de acordo com a pele.
Passo 4
Passado o tempo da pausa, remova bem todo o ácido com o algodão embebido em água não deixando nenhum resquício na pele.
Depois de remover todo o produto, coloque uma quantidade generosa de Sérum de Ácido Hialurônico nas mãos e faça uma massagem com movimentos bem delicados e relaxantes para ajudar na permeação dos ativos.
Passo 5
Aplique a Máscara Nutritiva no rosto e pescoço, e se a cliente quiser tratar o colo você pode cobrar um valor adicional.
Passo 6
Remova a Máscara Nutritiva e aplique um pouco do Sérum de Ácido Hialurônico e o Filtro Solar para finalizar
“Geralmente, esse peeling não fica nem muito vermelho e nem descama. Mas não é regra, pois dependendo da pele pode ficar mais vermelhinho e descamar sim. O intuito não é promover uma enorme inflamação e sim, uma renovação celular e o aumento da permeação dos ativos nutritivos e hidratantes que serão colocados em seguida. Como minhas clientes não gostam muito de descamar, então esse tem sido um dos protocolos que eu mais uso em cabine e a pele fica linda!”
Filtros físicos e químicos: saiba o quanto essa informação importa no seu protetor solar!
Dermatologista explica a diferença entre filtro físico (inorgânico) e químico (orgânico) no protetor solar. Bloqueando ou transformando a radiação, os filtros estão presentes nas formulações e cada um age de uma forma.
De
 Negócio Estética
 -
15 de fevereiro de 2017
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Geralmente, ao escolher um protetor solar, o consumidor é guiado pelo número do FPS. Mas na formulação de um fotoprotetor, dois tipos de filtros podem ser encontrados: os orgânicos (químicos) e os inorgânicos (físicos). A dermatologista Dra. Claudia Marçal, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Academia Americana de Dermatologia, explica as atuações diferentes e, no caso das crianças, a indicação específica:
Filtros químicos: “Os filtros solares químicos fazem uma defesa filtrando os raios nocivos, ou seja, há uma transformação química da energia da radiação ultravioleta e a energia de baixa intensidade que atinge a pele não traz os malefícios da radiação que é potencialmente cancerígena, e com isso protege a pele também da queimadura”, explica a Dra. Claudia. A radiação quando atinge uma pele protegida pelo filtro químico, acrescenta a médica, é absorvida e sofre um processo de filtração e acaba sendo não muito agressiva, mas isso depende muito do índice que é utilizado.
Filtros físicos: De maneira geral, os filtros físicos são partículas derivadas de metais, ou óxidos metálicos, que atuam através de mecanismos ópticos, refletindo ou dispersando os raios solares. “Os filtros físicos são como uma parede de tijolos onde a luz bate e volta. Não tem absorvência, tem refletância: e com isso há um impedimento de todos aqueles danos cumulativos dos filtros químicos, que são altamente instáveis, já que na sudorese, na água do mar, a molécula fica quimicamente instável e deixa de proteger”, explica. “Os principais filtros físicos são o óxido de zinco, óxido de ferro e dióxido de titânio. A vantagem desse tipo de filtro é que são mais estáveis e penetram pouco na pele, sendo ideais para os pacientes alérgicos e com sensibilidade cutânea elevada”, conta.
Físico x químico: “Os filtros solares inorgânicos protegem mais contra a radiação quando ela é potencialmente carcinogênica, principalmente nos dias mais quentes — como o índice de radiação solar está muito alto. Nesses dias, essa radiação pode causar queimaduras sérias, às vezes até de segundo grau, trazendo mutações com o dano cumulativo ao longo das exposições, que na somatória (com o passar dos anos) pode se transformar em lesões como as queratoses actínicas e depois os próprios carcinomas de pele”, conta a dermatologista. “Os raios UVB e infravermelhos furam o bloqueio dos filtros químicos de alguns produtos de fotoproteção e causam dano celular que, em consequência, provoca também flacidez com envelhecimento precoce da pele”, explica.
Inovações: “Com relação ao filtro físico, o dióxido de titânio pode ser uma molécula natural ou micronizada, porque o dióxido de titânio quando aplicado natural deixa o rosto branco. E nas novas formulações com o ativo micronizado, ele fica fluido, quase transparente. Ele pode ser associado também ao óxido de zinco e ao óxido de ferro, então temos filtros físicos que formam uma barreira real sobre a pele, fazendo com que a radiação não seja absorvida, filtrada ou sofra processo de dispersão e sim de reflexão: ou seja, o raio bate e volta”, explica.
Fórmulas robustas: As novas formulações trazem a combinação de filtros químicos e físicos para potencializar o efeito fotoprotetor. “Os filtros solares inorgânicos assim como os químicos devem ser passados quando a pessoa está em exposição ambiental a cada duas horas, mas se houve um mergulho no mar ou na piscina, ele deve ser aplicado imediatamente. Sabemos que a característica do horário é muito importante, então se o paciente está entre 10 e 18h em exposição solar aguda, ele deve reaplicar esse filtro com maior generosidade, formando realmente uma camada filmógena, e com intervalo mais curto de reaplicação principalmente se ele estiver praticando uma atividade física e estiver em exposição ambiental, como na praia”, indica. “No caso das crianças, o melhor é optar sempre por filtros solares adequados com uma nomenclatura pediátrica, ou para crianças. São indicados produtos com filtros solares físicos e inorgânicos”, conta. Isso acontece para que não haja penetração de substâncias químicas na pele.
Afinal, qual FPS? “Os filtros solares hoje, com relação ao novo guideline mundial, nunca devem ser abaixo de 30.O ideal mesmo para pessoas de fototipos mais claros são filtros acima de 50 para áreas nobres como rosto, pescoço, orelha, dorso das mãos e a região do colo”, conta. “Realmente sabemos que na prática aquilo que está no FPS do frasco acaba não sendo aplicado como deveria e aquele filtro que está ali não é o mesmo que está aplicado sobre a pele, porque é aplicado em menor quantidade e não é reaplicado no momento que deveria ser. Então em algum momento, a pessoa fica com uma fotoproteção muito pior, o que pode fazer com que ela sofra queimadura”, finaliza.
Fonte: Dra. Claudia Marçal, Dermatologista da Clínica de Dermatologia Espaço Cariz, com especialização pela Associação Médica Brasileira (AMB), membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e membro da American Academy of Dermatology (AAD), CME (Continuing Medical Education) na Harvard Medical School. Holding Comunicação/Jornalista responsável: Guilherme Zanette
Peles acneicas podem ter proteção extra contra o envelhecimento
De
 Negócio Estética
 -
13 de fevereiro de 2017
0
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Cientistas do King’s College de Londres descobriram que pessoas que sofreram ou sofrem com a acne têm maior propensão a ter telômeros mais longos nos glóbulos brancos, o que garante melhor proteção contra o envelhecimento.
Os telômeros são estruturas constituídas por fileiras repetitivas de proteínas e DNA não codificante que formam as extremidades dos cromossomos, e que os protegem da deterioração durante o processo de replicação. Sua principal função é manter a estabilidade estrutural do cromossoma. Os telômeros gradualmente se quebram e encolhem com o tempo, eventualmente levando à morte celular, o que é uma etapa normal do crescimento e envelhecimento humano. Estudos anteriores mostraram que o comprimento dos telômeros dos glóbulos brancos pode indicar o envelhecimento biológico e está relacionado com o comprimento do telômero em outras células do corpo.
O estudo, publicado no final do mês de setembro de 2016, no Jornal de Dermatologia Investigativa (Journal of Investigative Dermatology), mediu o comprimento dos telômeros dos glóbulos brancos de 1.205 pares de gêmeos britânicos. Um quarto dos gêmeos afirmaram que já tinham tido acne em alguma fase da vida.
Com ajustes de idade, peso e altura, as análises estatísticas mostraram que o comprimento dos telômeros nas peles acneicas era significativamente maior, tornando os glóbulos brancos mais resistentes à deterioração da idade. Através de uma outra pesquisa sobre a Acne Genética, também realizada pelos cientistas do King’s College de Londres, foi descoberto que um dos genes asociados ao comprimento dos telômeros também está associado com o surgimento da acne.
Os dermatologistas há muito tempo já sabem que a pele acneica demoram mais a mostrar os sinais de envelhecimento do que aquelas que não têm histórico de acne. Sinais de envelhecimento como rugas e pele mais fina, geralmente, aparecem bem mais tarde em pessoas que já sofreram com a acne em algum momento da vida. Este fenômeno já foi atribuido à maior produção de sebo das peles acneicas, mas há outros fatores envolvidos.
Os pesquisadores também examinaram biópsias de pele pré-existentes dos pares de gêmeos para tentar identificar genes relacionados à acne. Foi descoberto que um dos genes, que programa a morte celular, era menos expressivo nas peles acneicas. É claro que é necessário muito mais pesquisa e investigação para identificar outros genes que estão envolvidos no envelhecimento celular e como eles são diferentes nas peles acneicas.
À frente do estudo, a Dra. Simone Ribeiro, dermatologista do Departamento de Pesquisa em Gêmeos e Epidemologia Genética no King’s College, disse: “Por muitos anos os dermatologistas já sabiam que as peles de pacientes com acne demoravam mais a mostrar os sinais de envelhecimento do que a pele daquelas pessoas que nunca tiveram acne em nenhum momento da vida. Embora isso tenha sido observado em situações clínicas, a causa ainda permanece obscura. Através da observação das biópsias de pele, nós começamos a entender os genes envolvidos. Mas é necessário mais trabalho para sabermos ao certo qual gene pode nos mostrar o caminho para futuras intervenções”, explica Simone.
A Dra. Veronique Bataille, pesquisadora senior e também dermatologista do Departamento de Pesquisa em Gêmeos e Epidemologia Genética no King’s College diz: “Os telômeros mais longos são um dos fatores que protegem contra o envelhecimento precoce. Uma outra descoberta importante é o gene p53, que é um protetor do genoma, é é uma descobereta relevante quando comparamos as expressões genéticas da pele de gêmeos com acne e da pele dos gêmeos não-acneicos”, finaliza a médica.
Vamos torcer para que a pesquisa avance e mostre mais resultados significativos para a Ciência Estética!
ARGILA: A argila apresenta uma estrutura molecular que fornece a capacidade de absorção, possuindo a capacidade de eliminar toxinas e substâncias nocivas ao organismo. Possui efeitos anti-sépticos e antimicrobianos e propriedades cicatrizantes e antiinflamatórias. A argila é uma substância utilizada para tratamento de doenças, desintoxicação e regeneração física, capaz de eliminar toxinas e impurezas favorecendo a renovação celular.
Benefícios: Melhorar a limpeza, esfoliar a pele, clarear manchas superficiais, acalmar inflamações ou até mesmo ativar a circulação superficial e melhorar a vitalidade.
Indicações: A argila verde é indicada para peles normais a oleosas, tem ação tonificante, adstringente e estimulante. A argila verde ainda apresenta propriedades analgésicas e tem sido utilizada para tratamentos de pele em salões de beleza e clínicas de estética em tratamento de cravos, espinhas e rugas. A argila branca é indicada para peles mais sensíveis e desidratadas. Possui ação clareadora e suaviza a pele, deixando com textura lisa. Capaz de gerar um efeito tensor leve, ela suaviza os poros e tem efeito esfoliante, sem agredir. Ela é ótima para os dias que você dormiu mal ou para o período pré-menstrual.
CARBOXITERAPIA: É um método não cirúrgico onde o profissional injeta Dióxido de Carbono(CO2) na pele ou no tecido subcutâneo.
Benefícios: Trata da flacidez da pele, olheiras, estrias recentes ou antigas, gordura localizada e celulite.
DRENAGEM LINFÁTICA FACIAL:: É uma massagem feita na face, pescoço e colo. Previne e conserva a beleza cutânea. É um dos melhores cuidados de beleza, já que remove as células mortas, nutri, hidrata, e tonifica a pele, melhora a circulação sanguínea, e disfarça as rugas.
Indicação: 
Eliminar toxinas. 
Eliminar retenção de líquido. 
Tonificar a pele. 
Ativar a circulação.
HIDRATAÇÃO FACIAL ANTIOXIDANTE: é um tratamento de Estética Facial indicado para peles secas, desidratadas ou envelhecidas, pois auxilia no restabelecimento do equilíbrio da pele recuperando o brilho e o frescor, deixando-a com textura macia e suave. Após a limpeza e esfoliação da pele, o aparelho ionizador facilita a absorção dos ativos necessários para a hidratação facial. Depois, aplica-se uma máscara a base de colágeno e acido hialurônico para devolver o brilho e maciez da pele.
LIMPEZA DE PELE FACIAL PROFUNDA: Nossa pele contém diversas impurezas produzidas pelas glândulas sebáceas e que a derme não conseguiu expelir, tais como espinhas, cravos e miliuns (bolinhas de sebo sob a pele). Caso queira iniciar um tratamento estético facial indicamos antes realizar uma limpeza de pele. A técnica utilizada baseia-se no biotipo cutâneo, de acordo com as características individuais. Deve-se observar a ficha de avaliação prévia do cliente para selecionar os cosméticos adequados e definir a prioridade na limpeza de pele, como extração de lesões acneicas, por exemplo Na maioria das clínicas, a limpeza de pele dura entre 30 e 60 minutos. Na CLÍNICA ESSENCELE a limpeza dura 60 a 90 minutos tem 11 passos, dependendo do tipo e condições da pele. Confira a seguir o que acontece em cada passo. 
1. Higienização: aplica-se demaquilante nas áreasdos olhos e da boca (mulheres), sabonete ou loção de limpeza com movimentos circulares em toda a face, e, em seguida, retirar com algodão e água. Por meio desse procedimento, são retiradas as sujidades e a oleosidade excessiva da pele. 
2. Esfoliação 
3. Tonificação 
4. Emoliência 
5. Peeling ultrassônico 
6. Extração: realiza-se a extração manual de cravos, espinhas e milium 
7. Peeling de diamante ou cristal 
8. Alta freqüência: é utilizada por conta do seu efeito bactericida, descongestionante e cicatrizante. 
9. Massagem: A massagem mais indicada após a extração é a drenagem línfatica manual, pois apresenta efeito descongestionante. 
10. Máscara: utiliza-se mácara calmante, descongestionante ou secativa. 
11. Finalização: após a retirada da máscara facial, aplica-se o protetor solar
Frequência: depende dos tipos de pele: 
Peles com acne: precisa do tratamento uma vez por mês. 
pele oleosa: sugerimos uma vez a cada 45 dias e cuidados domésticos para evitar cravos e espinhas. 
Peles normais: sugerimos uma limpeza a cada 2 meses ou até com um espaço menor, depende da estação do ano e dos cuidados domésticos.
LUZ PULSADA: possibilita o tratamento de várias lesões causadas pelo fotoenvelhecimento, em diversas áreas do corpo como face, dorso das mãos, colo e pescoço. Trata rugas finas, vasos faciais, rosácea, manchas solares, dano solar crônico, alteração de textura da pele, olheiras, poiquilodermia (manchas, vasos e envelhecimento do colo e pescoço), depilação e pode ser utilizada até mesmo para remoção de tatuagens. O que permite que a LIP trate diferentes problemas é sua amplitude de comprimento de ondas, que atingem diferentes profundidades da pele.
MÁSCARA DE OURO COM DRENAGEM FACIAL:Máscara que hidrata, preenche e energiza a pele que contém Ouro Quelado, e afins.
Benefícios:Tratamento rejuvenescedor.
Indicado para meia idade ou para peles desvitalizadas com linhas de expressão e rugas.
MESOLIFITING : Microinjecções que se introduzem na derme superficial (de forma indolor), recorrendo a diversas substâncias, adaptadas a cada paciente, permitindo: 
- melhorar a elasticidade ou tonacidade cutânea 
- reafirmar a pele 
- atenuar algumas rugas 
- aumentar a nutrição e revitalização cutânea, lutar contra radicais livres, sendo por isso um óptimo método quer de tratamento quer de prevenção anti-envelhecimento
Duração: Aplicação semanal, geralmente 10 sessões por ciclo. Podem ocorrer edema, hiperemia e hematomas no local. As sessões devem ser realizadas por um médico.
As contra-indicações são abrangentes e dependem do histórico médico de cada pessoa.
Benefícios:Tratamento rejuvenescedor.
Indicado para meia idade ou para peles desvitalizadas com linhas de expressão e rugas.
MICROCORRENTES: Hidratações profundas que utilizam recursos da eletroterapia e alopatas para rejuvenescimento da pele, suavização de linhas de expressão e levantamento da região facial. O lifting pode ser feito juntamente com a microcorrente ou a isometria, sendo a primeira uma eletro estimulação que utiliza correntes de baixa freqüência que tem por finalidade aumentar a captação de oxigênio na pele, o transporte de aminoácidos e a síntese de proteínas. Já a isometria age como uma ginástica passiva, promovendo uma contração muscular.
Benefícios Revitalização cutânea e celular, melhora a flacidez muscular e a elasticidade da pele.
Indicações Para peles desvitalizadas, flácidas e danificadas devido exposição prolongada ao sol.
MINI FACIAL REFRESCANTE : Sessão que inclui os elementos básicos de um tratamento facial completo: Higienização, Esfoliação, Tonificação, Máscara refrescante
PEELING DE CRISTAL: O método consiste em uma microdermoabrasão superficial, onde é usada uma ponteira de diamante que desliza sobre a pele promovendo uma esfoliação.O principal objetivo desse peeling é refazer a superfície da pele, suavizar mancha s de pele, reduzir as rugas finas e diminuir os poros que estão dilatados. Na primeira sessão já é possível notar resultados.O tratamento age de maneira suave e progressiva, podendo ser usado em todos os tipos de pele, inclusive em peles morenas e também bronzeadas.
PEELING DE DIAMANTE: É um tratamento de renovação celular que devolve a elasticidade, clareia as manchas, diminui a oleosidade da pele, melhora a acne e ainda é e menos agressivo que alguns peelings químicos. O método consiste em uma microdermoabrasão superficial, onde é usada uma ponteira de diamante que desliza sobre a pele promovendo uma esfoliação. O principal objetivo é refazer a superfície da pele, reduzindo as rugas finas e diminuindo os poros que estão dilatados. O tratamento age de maneira suave e progressiva, pode ser usado em todos os tipos de pele, inclusive em peles morenas e também bronzeadas.
Indicação: 
Reduzir rugas finas. 
Diminuir poros dilatados. 
Melhorar as manchas. 
Estimular a produção de colágeno.
Frequência: Deve ser avaliada pelo profissional.
PEELING ULTRASSÔNICO: A aplicação do peeling se dá por meio de uma corrente ultrassônica, que ao entrar em contato com a pele promove uma limpeza profunda e elimina as células mortas, o que promove a renovação celular e também a produção de elastina e colágeno.A técnica é indolor e não agride tanto a pele tanto quanto outras técnicas. Devido a isto a pele reage melhor ao tratamento, e potencializa a ação de produtos nutritivos e hidratantes. O peeling ultrassônico age em etapas: primeiro realiza uma higienização profunda, e depois hidrata a pele. Em seguida vem a tonificação e a finalização do procedimento, em que o profissional aplica uma máscara para promover o relaxamento muscular. O resultado é uma pele revitalizada e renovada, com aparência uniforme e com menos manchas e cicatrizes de acne.
PEELING QUÍMICO: É a aplicação de ácidos na pele da face ou do corpo, por exemplo, no dorso das mãos. Dependendo do ácido empregado a descamação da pele será bem superficial ou mais profunda.
Benefícios: O tratamento com peeling químico é ideal para obter o rejuvenescimento da pele e melhorar rugas finas, cicatrizes de acne, manchas e lesões
Duração: Na maioria dos casos é necessário mais de uma sessão, sendo que na face recomenda-se pelo menos 4 sessões para um bom resultado. O intervalo entre elas depende da área a ser tratada e tipo de ácido usado
PREENCHIMENTO COM ÁCIDO HIALURÔNICO: É uma aplicação injetável de ácido hialurônico na pele para preenchimento de rugas e sulcos, contorno facial, aumento de volume e hidratação.
Benefícios: O Preenchimento Absorvível é capaz de amenizar rugas e sulcos, além de restabelecer os volumes perdidos pela idade, proporcionando um aparência mais jovem ao paciente. Para algumas regiões é empregado anestésico tópico, enquanto que áreas como lábios e sulcos nasogenianos e infralabiais é utilizado bloqueio anestésico.
Duração: Efeito imediato e duração média de 8 a 14 meses
REJUVENESCIMENTO FACIAL: O rejuvenescimento da face sem cirurgia é um conjunto de procedimentos que devem ser realizados com freqüência. O médico dermatologista pontuará suas principais queixas em relação ao envelhecimento do seu rosto e encontrará a melhor forma de suavizá-las com os tratamentos certos para cada uma delas. Para que haja o rejuvenescimento efetivo da face esse combinado de tratamentos deve ser levado em conta, já que cada método é destinado a corrigir um tipo de queixa: rugas dinâmicas ou estáticas, fotoenvelhecimento (que se apresenta de diversas maneiras), flacidez, bolsas sob os olhos, sardas, verrugas, etc. Portanto, para se obter uma pele saudável, com aparência jovem, é preciso tratá-la por inteiro. É preciso lembrar que os tratamentos dermatológicos não são definitivos. Para que seus efeitos sejam diminuídos é necessário fazer uma manutenção das melhoras alcançadas por meio da utilização de equipamentos, substâncias, massagens, medicamentos e cremes.
TOXINA BOTULÍNICA : Este procedimento consiste na aplicação da toxina botulínica do tipo A na musculatura facial para impedir sua contração. Atualmente, empregada em pescoçoe cólo para melhorar o contorno e marcas da pele.
Benefícios: O procedimento é capaz de amenizar rugas de expressão e prevenir formação de rugas definitivas (estáticas). A Toxina Botulínica também utilizada para diminuir sudorese de axilas, palmas das mãos e planta dos pés.
Duração: Pode ocorrer formação de edema, hiperemia e hematomas no local. Início do seu efeito em aproximadamente 72 horas e duração média de 4 a 6 meses.
Nas duas primeiras semanas no tratamento com o ácido a pele vai mesmo se sentir agredida, pode até ficar queimada – principalmente se você se esquecer de usar o filtro solar todos os dias e até nos dias nublados – e descamar. Normal! No comecinho você pode alternar as noites usando ácido e nos dias que não usar, aplicar um hidratante não-oleoso no lugar. O importante é persistir no tratamento e aguardar os resultados visíveis ainda nos dois primeiros meses.
Você vai começar a aplicar uma pequena camada no seu rosto limpo, meia hora antes de dormir, porque mesmo debaixo de lâmpadas sua pele pode queimar. Depois que você começa a utilizar, vai perceber uma vermelhidão nas áreas mais sensíveis. Eu fico bem irritada nas laterais do queixo e do nariz. E a pele começa com uma descamação bem leve (se você passar a mão, vai sentir a pele de desfazendo, então evite). Quando chegar a noite e você sentir a pele muito irritada, passe um hidratante (de preferência o recomendado pelo dermatologista) ao invés de repetir o ácido e só coloque quando sentir que a pele vai aceitá-lo novamente.
Em alguns sábados e domingos, eu arrisco colocar uma leve camada de Bepantol apenas nas áreas mais irritadas. Vai ser assim nas duas ou três primeiras semanas… mas depois, sua pele vai aparecer mais firme e é notável.
Resultado auxiliado por peeling do Ácido Retinóico
Junto com o ácido, é obrigatório o filtro solar de FPS 30, no mínimo. Eu gosto muito do Filtrum, do Minesol e o da Pharmapele (não confio muito neste último, por ser manipulado e não sofrer todos os testes das marcas vendidas em larga escala). Eu gostumo usar um sérum-hidratante com vitamina C que deixa minha pele como seda e ainda alivia qualquer irritação.
Para limpar a pele, costumo usar um sabonete antisséptico líquido ou a minha barrinha de argila (principalmente nas costas, onde tenho acne). E também borrifo água termal com vitamina C quando está muito calor, para refrescar.
A maquiagem realmente não fica tão boa nas primeiras semanas do uso do ácido, já que a pele tende a descamar, quando passamos base, ela aparece bem. Então, quando tenho uma festa, eu deixo de usar o ácido por uns três dias para poder colocar a base e o pó. Mas no dia-a-dia é cara lavada mesmo… só uso um rímel para dizer que estou arrumada e o batom.
Sinais
Os sinais variam de acordo com o tipo de acne e incluem:
· Cravos pretos (comedões abertos): aparece quando o sebo e as células mortas obstruem os poros. Enquanto o poro fica fechado, a superfície permanece aberta. É o que confere a aparência de “cravos pretos”.
· Cravos Brancos (comedões fechados): o acúmulo de sebo e células mortas, além de bloquear o poro também bloqueia a entrada do mesmo formando uma película. Esses cravos são de remoção mais difícil.
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· Espinhas (pápulas e pústulas): além do excesso de óleo que bloqueia os poros, há também a proliferação da bactéria Propionibacterium que aumenta nesse ambiente oleoso: sua multiplicação leva à inflamação que faz com que a espinha tenha a aparência avermelhada, quente, inchada e às vezes com pus.
· Cistos e Nódulos: ocorrem quando a inflamação atinge a pele mais profundamente, podendo ser dolorosos e formar cicatrizes permanentes. Este é o tipo mais grave de acne.
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Diagnóstico
O diagnóstico da acne acontece através de exame clínico feito pelo dermatologista, que irá analisar as lesões e avaliar qual o grau da infecção. O quadro clínico pode ser dividido em quatro estágios:
· Acne Grau I: apenas cravos, sem lesões inflamatórias, espinhas ou cistos.
· Acne Grau II: cravos e espinhas pequenas – pequenas lesões inflamadas e pontos amarelos de pus, também chamados de pústulas.
· Acne Grau III: cravos, espinhas pequenas e cistos – lesões mais profundas e dolorosas, avermelhadas e bem inflamadas.
· Acne Grau IV: cravos, espinhas pequenas e cistos que se comunicam causando inflamação mais grave e aspecto desfigurante. Este tipo de acne também é conhecido como acne conglobata.
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· Acne Grau V: surgimento súbito da acne com lesões graves, como cistos dolorosos que ulceram deixando grandes cicatrizes, acompanhado de sintomas gerais, como febre, mal-estar e dor no corpo. É uma forma rara e mais comum no sexo masculino.
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Incidência
As áreas em que a acne se manifesta com maior frequência são: rosto, pescoço, colo, costas e ombros. Nessas áreas a quantidade de glândulas sebáceas (responsáveis pela produção de sebo) é maior.
Entre as mulheres, a acne é mais frequente dos 14 aos 17 anos.  Entre os homens, pode chegar um pouco mais tarde, com maior frequência entre os 16 e 19 anos. Na maioria dos casos, a acne se resolve espontaneamente após a adolescência, mas algumas pessoas continuam apresentando os sintomas durante a vida adulta, até cerca de 35 anos ou mais, representando apenas 1% da população masculina e 5% da feminina.
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Tipos de Acne
– Acne do RÉCEM-NASCIDO
Cerca de 20% dos recém-nascidos desenvolvem acne leve. Isso pode acontecer porque certos hormônios são passados para eles através da placenta por suas mães pouco antes do nascimento.
Outra causa de acne em bebês é o estresse do parto que pode fazer o corpo do bebê liberar hormônios. Recém-nascidos com acne geralmente têm lesões que desaparecem espontaneamente.
– Acne INFANTIL
Bebês entre três e 16 meses de idade podem desenvolver acne infantil e ela geralmente desaparece quando a criança chega aos dois anos de idade. As espinhas raramente deixam cicatrizes.
A acne infantil pode ser causada, em parte, pelos níveis hormonais mais elevados do que o normal.
– Acne VULGAR
Esta é o tipo mais comum de acne e aparece com mais frequência em adolescentes e adultos jovens. 
– Acne da MULHER ADULTA
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A doença pode surgir nesta fase da vida ou ser resultado da persistência da acne juvenil. Pode surgir em decorrência de alterações hormonais devidas a disfunções ovarianas, alterações das glândulas suprarrenais ou um aumento da sensibilidade da pele aos hormônios androgênicos. As lesões predominam na parte inferior do rosto e abaixo da mandíbula.
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Fatores que podem piorar a Acne
· Alterações hormonais fisiológicas (adolescência, período pré-menstrual, gravidez);
· Alterações hormonais patológicas (ovário policístico, hiperandrogenismo e outras);
· Certos medicamentos como os corticoides, lítio e andrógenos (incluindo aqui os anabolizantes usados por fisiculturistas);
· Fatores dietéticos: ingestão excessiva de produtos lácteos (leite e seus derivados) e alimentos ricos em carboidratos – como pães, biscoitos, batatas e principalmente açúcar;
· Fatores emocionais, como estresse;
· Tocar muito no rosto;
· Suor excessivo;
· Deixar o cabelo em contato com a pele, o que pode deixar a pele mais oleosa;
· Trabalho com óleos, graxas ou produtos químicos regularmente;
· Cosméticos ricos em óleo ou inadequados para o tipo de pele;
· Dormir com maquiagem: além da higiene adequada da pele à noite, deve-se remover a maquiagem antes de dormir).
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Mitos da acne
Ao contrário do que algumas pessoas pensam, esses fatores têm pouco efeito sobre a acne:
· Alimentos gordurosos e cacau têm pouco ou nenhum efeito sobre o desenvolvimento ou curso da acne: assim, o chocolate pode piorar a acne apenas pela presença do açúcar e do leite;
· Acne não é causada pela sujeira. Na verdade, esfregar a pele com muita força, fazer limpeza exagerada ou usar esponjas pode piorar a acne. Fazer uma simples limpeza da pele com sabonete adequado para remover o excesso de óleo e células mortas é tudo o que é necessário;
· A masturbação não provoca a acne: a confusão é feita porque esta ação é mais frequente entre os adolescentes, e esse grupo émais propenso à acne, como já explicado acima;
· Algumas pessoas acreditam que o sol melhora a acne, mas é um engano. Apesar de haver uma pequena melhora e um “disfarce” da acne quando a pele fica bronzeada ou levemente avermelhada pela exposição ao sol, nas semanas seguintes o problema piora, pois há aumento da produção de sebo e da espessura epidérmica, o que contribui para obstruir os poros.
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Riscos 
Espremer uma pústula (“espinha”) pode parecer algo simples, mas pode ser a porta de entrada para uma infecção perigosa, principalmente se a lesão estiver na região central da face, como próximo ao nariz. Se uma bactéria penetrar por esse caminho poderá causar uma forte infecção, que pode evoluir de forma grave e provocar até a morte.
A infecção bacteriana do tecido subcutâneo, a parte mais profunda da pele, é chamada de celulite infecciosa, e pode ocorrer em qualquer lugar do corpo. As bactérias causadoras desse quadro são estreptococos, estafilococos e hemofilos e estão presentes na nossa pele e em materiais de uso pessoal e rotineiro, como pentes, alicates de unha e buchas de tomar banho.
Além de uma possível infecção grave, espremer espinhas deixa marcas na pele. Mas é importante destacar outros fatores relevantes para uma predisposição a manchas e cicatrizes como: a severidade do quadro de acne, a genética e o fototipo (a cor) da pele. O tratamento orientado pelo dermatologista é fundamental.
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Prevenção
Além de evitar os fatores agravantes, a pele oleosa ou acneica necessita de cuidado redobrado com a higiene e também de tratamento, hidratação e proteção adequados. O primeiro cuidado básico é lavar a pele com sabonete específico de duas a três vezes ao dia. O esfoliante pode ser usado em alguns: é necessária a orientação do dermatologista. Após a limpeza da pele, o hidratante específico para este tipo de pele e o filtro solar oil control (que faz controle da oleosidade) completam o passo a passo da rotina de cuidados.
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Tratamentos
Praticamente todos os casos de acne podem ser controlados ou até curados. A acne é uma doença que precisa ser tratada independentemente da idade da pessoa. O dermatologista é o profissional indicado para prescrever a terapia mais adequada a cada caso.
É muito perigoso espremer “espinhas”, principalmente, quando estão na região central da face: nariz, queixo e entre as sobrancelhas: pode levar à cegueira, septicemia ou até à morte. Outro risco de apertar cravos e espinhas é ferir a pele e causar cicatrizes. Use produtos adequados e cuide da sua pele com a ajuda de um profissional.
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Na maioria das vezes usa-se produtos tópicos (aplicados sobre a pele) que diminuem a produção do sebo e controlam a flora bacteriana da pele. Os mais prescritos são os alfa-hidroxiácidos, o peróxido de benzoíla e os retinóides e seus derivados (o adapaleno, particularmente).
Além dos produtos de uso tópico, há outras estratégias que podem ser utilizadas pelo dermatologista para obter resultados mais efetivos:
· Antibióticos orais: ajudam a matar as bactérias e a reduzir as inflamações;
· Pílulas anticoncepcionais e outros medicamentos que regulam os hormônios podem ser úteis para as mulheres;
· Isotretinoína oral: é a droga capaz de curar a acne e é usada nas formas mais graves e resistentes ao tratamento ou nos pacientes muito afetados emocionalmente pela doença;
Outros procedimentos também ajudam no tratamento da acne como:
· Lasers e outras terapias com luz ajudam a melhorar a acne;
· Peelings químicos ajudam no tratamento de cravos, pápulas e manchas;
· “Limpeza de pele” para remoção de cravos e drenagem e extração de pústulas.
Tratar a acne é importante para evitar marcas e cicatrizes no rosto e em outras regiões do corpo. É importante lembrar que o adolescente já passa por várias mudanças e tem uma autocrítica exacerbada. Assim, uma pele inflamada e marcada só pode prejudicá-lo do ponto de vista psicológico e social.
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Tratamento das cicatrizes de acne
É possível usar certos procedimentos para minimizar as cicatrizes deixadas pela acne:
· Preenchimento facial com ácido hialurônico;
· Peelings químicos (descamação controlada da pele);
· Laser de CO2 fracionado ou tratamentos de radiofrequência;
· Dermoabrasão (esfoliação ou lixamento).
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Indicações
Este procedimento é usado para tratar sardas, rugas finas, acne, manchas de acne, cicatrizes superficiais, manchas de sol e também para suavizar o Melasma (“manchas da gravidez ou de anticoncepcional”). Uma pele opaca e sem vida também se beneficia bastante deste recurso, pois ele melhora a textura e o brilho.
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Pré-peeling
Antes do peeling é interessante fazer um preparo da pele. A dermatologista prescreve os produtos que deverão ser usados cerca de 15 dias antes para otimizar os resultados do procedimento. É importante que a pele não esteja bronzeada.
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Como é feito
No consultório médico, a pele é limpa com um agente para desengordurá-la e uma solução ácida é aplicada. Esta deverá ficar em contato com a pele por minutos – neste caso ela é removida no próprio consultório – ou por algumas horas, e neste caso ela será facilmente removida em casa de acordo com a orientação da médica. A escolha do produto é baseada no tipo de dano que a pele apresenta e no resultado desejado.
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Os peelings químicos superficiais são indolores e levam à descamação cerca de dois dias após sua realização. A pele pode continuar descamando por mais alguns poucos dias, mas não impede as atividades cotidianas.
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Cuidados pós-peeling
Após o peeling é importante hidratar a pele e evitar exposição ao sol, já que a “nova” pele é delicada e pode manchar.
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O filtro solar deve ser usado várias vezes ao dia para evitar que as manchas reapareçam ou que surjam novas manchas. A dermatologista indicará os produtos adequados para cada caso.
Utilidade do peeling químico
- CLAREAMENTO de manchas de acne
- CLAREAMENTO de sardas
- MELHORA NAS cicatrizes
- CLAREAMENTO de melasma
- MELHORAS NAS rugas
- CLAREAMENTO de manchas de sol
- Uniformização da pele, etc.
Sessões de peeling químico recomendadas
Não existe um número de sessões de peeling químico recomendadas, tudo depente da gravidade das manchas, do tipo de peeling químico aplicado, da profundidade do peeling e do tempo em que o químico fica em contacto com a pele.
No que se refere à profundidade do peeling químico, lembramos que quanto maior for a profundidade, melhores serão os resultados obtidos, porém, os cuidados a ter no pós-peeling e o tempo de repuração também serão maiores.
O que acontece após a aplicação do peeling químico
Dependendo da profundidade e do tipo de peeling químico, o paciente poderá necessitar de até 7 dias, para ter a pele totalmente recuperada.
Durante esse período de recuperação, a pele vai descamando, como se tivesse uma queimadura solar. É obrigatório o uso de protector solar com alto factor de protecção (50+), durante e após o tratamentocom peeling químico, pois, o sol contribui para o surgimento e agravamento das manchas na pele.
Peelings químicos existentes
Existem inúmeros tipos de peelings químicos no mercado, cada um deles indicado para um tipo deproblema de pele.
Neste artigo apenas iremos citar os peelings químicos mais conhecidos do mercado, e prometemos explicar cada um deles num próximo artigo.
Assim sendo, os peelings químicos mais conhecidos são:
- Peeling de ácido glicólico
- Peeling de ácido tricloroacético (blue peel)
- Peeling de fenol tamponado ou modificado
- Peeling de ácido mandélico
- Peeling de ácido salicílico
- Peeling de ácido retinóico
Onde encontrar tratamentos de peeling químico
Os peelings químicos geralmente são efectuados em clínicas de estética ou centros de estética. É importante escolher as melhores clínicas de estética ou as que sejam da sua confiança.
Conselhos sobre peeling químico
Antes de tomar a decisão de fazer um peeling químico, procure o máximo de informação possível sobre o peeling a ser aplicado, os cuidados a ter antes e após aplicação do peeling, veja testemunhos e acima de tudo, escolha uma clínica de estética de confiança!
Ácidosusados em tratamento de pele
Ácido azelaico
Esse tipo de ácido é usado para quem tem manchas e/ou acne. Presente em alguns protocolos de peeling facial, promove a renovação celular através da escamação da pele facial. Para ter um resultado bom, muitas vezes, é necessário fazer mais de uma aplicação. Isso varia de acordo com o tipo de pele e necessidades do cliente.
Ácido salicílico
É um dos principais ácidos usados para o tratamento da acne, pois ajuda a diminuir o sebo da pele. Embora não elimine as espinhas que estão no roto, ele ajuda a impedir que novas apareçam. Isso acontece porque ele desobstrui os poros, combate as bactérias e até promove uma pequena esfoliação, ajudando a equilibrar a pele.
Ácido glicólico
Indicado para quem tem rugas leves e quer diminuir as marcas de expressão. O ácido glicólico pode ser usado tanto na clínica de estética, quanto ser aplicado em casa, com uma concentração menor. Ele consegue acelerar em até 3 vezes a renovação celular, o que faz com que a pele fique rejuvenescida e sem marcas de expressão.
Ácido retinóico
Usado principalmente para tratar peles envelhecidas, diminuindo marcas e rugas. Derivado da vitamina A, é muito eficaz também em tratamentos da pele fotoenvelhecida, com manchas, aspereza, sardas, rugas finas, hiperpigmentação e irregularidades na textura. Tudo isso é possível porque esse ácido estimula a produção de colágeno novo.
As estrias vermelhas, que são as mais recentes, também podem ser tratadas com esse ácido, porém, é necessário usar um produto com uma concentração maior. Além disso, o ácido retinóico pode ser aplicado em peles com acne, como complementação de outros tratamento e procedimentos estéticos, pois normaliza a queratinização dentro dos poros, que uma das causas da formação da acne. O peeling é usado também para tratar manchas, como o melasma.
Ácido kójico
Esse é específico para eliminar manchas da pele. Como o princípio ativo não é fotossensível, é possível tratar com ele e se expor ao sol, sem problema. Com isso, os cremes podem ser passados também durante o dia, ao contrário de outros produtos que muitas vezes são só noturnos. Nesse caso, quando o uso é doméstico, a concentração dele é bem baixa. Os mais concentrados são usados apenas por profissionais. Ele atua inibindo a ação de bactérias e a produção de melanina e promovendo a renovação celular, clareando a pele.
Ácido mandélico
Mais usado em peles morenas e com acne, através da realização de peeling. Promove o rejuvenescimento facial, afinando linhas finas e marcas de expressão. Além disso, clareia manchas, melhora a textura da pele e trata a acne. Pode ser usado também no verão, pois em apenas 3 dias após a aplicação do tratamento, já é permitido se expor ao sol.
Princípios ativos para revitalização e nutrição cutânea
Olá Pessoal, tudo bem ?
Hoje vamos falar um pouco sobre cosmetologia, um dos assuntos que mais amo!
Então, em meio a tantos dermocosméticos disponíveis no mercado, com uma infinidade de ativos, fica até difícil separar para que serve cada um. É diante disso que faz-se necessário sempre estudar para saber de onde vem cada ativo e quais suas repercussões na pele.
A revitalização cutânea está diretamente ligada à uma boa hidratação e nutrição do tecido. A pele é o nosso "Cartão de visita" externo que funciona como indicativo de tudo que está acontecendo no nosso organismo seja por meio da sua aparência, coloração, descamação, manchas, etc.
Vários aspectos como hábitos alimentares saudáveis, prática de exercício físico, ingestão da quantidade correta diária de água, uso de filtro solares, ajudam a manter uma melhoria na qualidade da nossa pele.
Mas... e se a pele estiver desvitalizada mesmo com esses cuidados? Bom, é aí que entra a cosmetologia, que tem cada vez mais desenvolvido ativos com a finalidade de nutrir a pele. Esses ativos são: As vitaminas, as proteínas e os oligoelementos.
Obs: Estamos falando do uso cosmético, não do uso na dieta.
Vitaminas
As vitaminas são micronutrientes que não são produzidos pelo nosso organismo em quantidades suficientes para suprir nossas necessidades. É por isso que são inseridas na nossa dieta e também são utilizadas de forma tópica por meio dos dermocosméticos.
As vitaminas podem ser classificadas em dois grandes grupos: Hidrossolúveis e Lipossolúveis. 
Aqui, vou citar apenas as que tem relevância para a dermatofuncional, e as funções que serão citadas também serão voltadas para a área.
HIDROSSOLÚVEIS
B1 (Tiamina) - Sua carência pode levar a cabelos enfraquecidos e disfunções de pigmentação.
B2 (Riboflavina) - Envolvida na respiração e processos celulares, acelera o bronzeamento e atua como antisseborreia.
B5 (Ácido pantotênico) - Ajuda nas disfunções hormonais e fortalece os cabelos.
B6 (Pirodoxina) - Promove estabilidade às moléculas de colágeno e elastina, tem ação antisseborreia e umectante.
B8 (Vitamina H) - Fortalece os cabelos.
B9 (Ácido fólico) - Metaboliza os aminoácidos, fortalecendo o tecido epitelial.
B15 (Ácido pangâmico) - Antirradicais livres
Vitamina P (Heterosídeos associados a flavonoides) - Aumenta a resistência dos vasos sanguíneos e tem ação antienvelhecimento.
Vitamina PP (Ácido Nicotínico associado à nicotinamida) - Reduz asperezas da pele.
Vitamina C (Ácido ascórbico) - Indispensável para a síntese de colágeno de boa qualidade, protege a imunidade, antirradicais livres, antioxidante, além de possuir ação clareadora.
Tem uma postagem só falando sobre os benefícios da vitamina C tópica, clica aqui para ler!
Obs: Para que o ácido ascórbico se torne lipossolúvel, ele é convertido em seu derivado: Éster do ácido ascórbico.
LIPOSSOLÚVEIS
Vitamina A - Importante antioxidante. Seu uso é regulamentado por lei, pois o seu uso em excesso pode alterar o metabolismo da pele, pois ela regula o crescimento e a atividade das células epiteliais.
Vitamina E (Tocoferol) - Descongestiona a pele, é um forte antioxidante, excelente contra radicais livres, umectante e fortalece a menbrana celular.
Vitamina F - Trata-se de uma mistura de ácidos graxos, com propriedades emolientes e hidratantes.
Vitamina H (Biotina) - Regula a oleosidade da pele e dos cabelos, sendo ideal para tratamento de peles oleosas e acneicas. Muito utilizada em associação com a vitamina B6.
Vitamina D - É sintetizada com a ajuda dos raios solares e é responsável pela assimilação de cálcio e fósforo.
Proteínas
Colágeno - É sintetizado pelos fibroblastos, em toda parte onde houver tecido conjutivo. Essa síntese acontece de forma espontânea seja por estímulos físicos, químicos ou biológicos. É o colágeno quem dá sustentação e elasticidade a pele. Seu uso tópico tem como objetivo principal a hidratação da pele.
Elastina - É encontrada no tecido conectivo elástico e é responsável pela capacidade que a pele tem para voltar à sua configuração original após ter sido esticada ou tracionada. Cosméticos que tem como composição a elastina, têm a mesma finalidade dos compostos de colágeno.
Oligoelementos
Eliminam o excesso de radicais livres, atuando como catalisadores de reações químicas diversas, combatem o estresse e ativam o sistema de defesa do organismo. Os principais oligoelementos utilizados na cosmetologia são: 
Zinco - Muito utilizado no tratamento da acne, além de ser útil no tratamento da calvície.
Selênio - Muito útil no combate à caspa e a outras dermatites.
Silício - Importante para os ossos, unhas, pele e tecido conjuntivo e um modo geral. Também possui ação anti radicais livres.
Cobre - Anticancerígeno, estimula a imunidade e é essencial para a absorção da vitamina C.
Magnésio - Possui ação desintoxicante e revigorante.
Bom gente, este foi um "Resumão" sobre os tipos e propriedades dos ativos que podem ser utilizados para combater os efeitos dos radicais livres, atuar contra a acne e na hidratação da pele, além do controle da oleosidade.
Olheiras: Você sabe classificá-las?
Olá Pessoal, tudo bem com vocês?
Nossa, passei quase um mês sem aparecer aqui né? Pois é, a vida anda uma loucura! Esse final de semana está rolando o EncontroNorte e Nordeste de Fisioterapia Dermato Funcional e claro, não estou perdendo nenhum dia!
Mas enfim... hoje no curso com a professora Mariana Negrão, ela abordou um tema muito legal sobre olheiras e seu tratamento com microagulhamento. E foi daí que surgiu a inspiração para esta postagem: Porque não fazer um post sobre a classificação dos diferentes tipos de olheiras?
Nós sabemos da importância de uma boa avaliação para o sucesso dos nossos tratamentos... Afinal, se não soubermos diferenciar uma olheira por hiperpigmentação de melanina e uma olheira por déficit de oxigenação naquele local, nunca saberemos que recurso usar para tratar de fato.
Sendo assim, o intuito do post não é ensinar ninguém a avaliar olheiras (até porque isso deve ser aprendido e estudado com cautela, e não descrito em um blog), mas sim, mostrar os diferentes tipos e classificações da patologia.
Achei um artigo muito legal, da Surgical and Cosmetic Dermatology que é de onde tirei as classificações... Devemos sempre nos basear em evidências! Sem mais, vamos lá!
As olheiras podem se classificar (de acordo com sua etiopatogenia) da seguinte maneira:
1- Hiperpigmentação palpebral, que pode ser:
- Hipercromia idioopática cutânea primária: que é de origem genética, uma desordem congênita que resulta na deposição de melanina na derme e epiderme.
- Hipercromia secundária a hiperpigmentação pós inflamatória: que é causada por fricção excessiva da região (geralmente em pessoas alérgicas) ou dermatites em geral.
- Fotossensibilidade causada por medicamentos
- Radiação ultravioleta (UV): que causa atrofia cutânea, estimula os vasos sanguíneos e escurece a pele.
- Deposição de hemossiderina: Pigmentação por excesso de ferro
2- Vascularização:
As olheiras causadas pelo fator vascular podem se dar por um déficit de aporte de nutrientes àquela região ou até mesmo por uma diminuição da drenagem linfática fisiológica da face.
3- Alteração no contorno das pálpebras inferiores, que pode ser:
- Flacidez de pele por fotoenvelhecimento, com atrofia da pele devido a perda de colágeno
- Depressão do osso da órbita ocular, com formação de sulcos profundos (que geralmente só conseguem ser tratadas por médicos, com preenchimento por hidroxiapatita de cálcio)
- Bolsas palpebrais inferiores, que podem ser bolsas de edema e bolsas de gordura (não tratáveis).
 
A foto acima é do artigo que falei anteriormente que é muito legal para entender sobre a etiopatogenia das olheiras. Apesar dele também falar sobre tratamento médico (que não é nossa área), vale a pena a leitura! 
Então gente, muitas vezes os tratamentos não respondem e não dão resultados porque não sabemos avaliar corretamente aquela pele. Uma lâmpada de wood, por exemplo, pode ser bastante útil na hora de diferenciar uma olheira por deposição de melanina na epiderme de uma olheira por hemossiderina, por exemplo.
De uma forma muito geral, possuímos uma infinidade de recursos diferentes para tratar olheiras, a depender do seu tipo. Podemos citar alguns:
Peelings
Microagulhamento
Ativos descongestionantes e estimuladores da microcirculação
Carboxiterapia
Microcorrentes
Clareadores
Uma olheira por deficiência na vascularização, precisa ser tratada de modo a descongestionar, estimular a drenagem e a microcirculação daquele local. Já uma olheira por deposição de pigmento, precisa ser tratada de modo diferente, de forma a tentar parar o estímulo causador de pigmentação, clarear e hidratar a área... Por isso é tão importante entender que as olheiras podem surgir por vários mecanismos.  
Por hoje é só pessoal, a postagem de hoje foi bem simples, porém de grande utilidade para todas nós! Espero que tenha sido construtiva, até a próxima!
PREENCHIMENTO DE OLHEIRAS COM ÁCIDO HIALURÔNICO
As olheiras provocam um enorme incômodo em seus portadores, dando um aspecto de cansaço e envelhecimento precoce. Stress, cansaço físico e emocional, genética, alterações hormonais e tensão pré-menstrual fazem parte da lista de itens que pioram o aspecto dos terríveis círculos escuros.
As olheiras são causadas por um conjunto de fatores, principalmente pela densidade da vascularização local e pela quantidade de pigmento da pele, a melanina. Além disso, dependendo do formato do rosto de cada pessoa, podem-se formar sulcos na região periocular, que causam um efeito de sombra e pioram a aparência das olheiras.
Atualmente, no caso de olheiras com sulcos profundos, vem sendo empregada a técnica de preenchimento com ácido hialurônico. Essa substância, que é encontrada naturalmente na pele e auxilia na hidratação e na indução da formação de colágeno, melhora o aspecto de sombra e ajuda a dar firmeza nesta área tão delicada do rosto.
O que é o ácido hialurônico?
O ácido hialurônico é um composto orgânico constituído de ácido glucurônico e N-acetilglucosamina, que colabora para a manutenção das fibras de colágeno que dão sustentação à pele. É um líquido translúcido, claro e solúvel em água.
Quando a pele é jovem, lisa e elástica, possui uma grande quantidade de ácido hialurônico que vai reduzindo conforme a pele vai envelhecendo, levando a uma perda de hidratação e a elasticidade da pele. Esse fator contribui para a redução de volume facial, o aparecimento de olheiras, rugas e marcas de expressão.
O ácido hialurônico é uma substância já bem conhecida pela medicina e está presente em vários cosméticos modernos com a finalidade de hidratar e restaurar peles danificadas. É uma substância produzida pelo nosso organismo e que preenche os espaços entre as células corporais garantindo hidratação, vitalidade e tonicidade.
Produzido de forma sintética em laboratório com fins medicinais e estéticos, o ácido hialurônico pode ser produzido artificialmente pela fermentação de substratos vegetais realizada por bactérias.
Em sua forma sintética, é utilizada na indústria de cosméticos como ingrediente ativo em cremes corporais, loções, géis, shampoos, condicionadores de cabelos, creme anti-idade. Contudo, como as moléculas do ácido hialurônico são grandes, quando é aplicado de forma tópica só é absorvido pela camada superficial da pele, com efeitos mais restritos.
Indicações do preenchimento de olheiras com ácido hialurônico
O preenchimento de olheiras com ácido hialurônico é indicados para mulheres e homens adultos nos casos em que o sulco abaixo dos olhos prejudica a harmonia facial e incomoda o paciente.
Cuidados antes do tratamento de Preenchimento de olheiras com ácido hialurônico
Alguns cuidados antes do procedimento servem como medida de segurança e garantia de resultados mais eficazes, além da redução de riscos de complicações:
– Siga corretamente as orientações do dermatologista para o dia da aplicação;
– Evite a ingestão de bebidas alcoólicas e tenha uma boa noite de sono um dia antes de realizar o preenchimento com ácido hialurônico, pois inchaços locais podem minimizar o sulco real do rosto do paciente;
Como funciona o preenchimento o preenchimento de olheiras com ácido hialurônico?
O procedimento é realizado no consultório, em local apropriado para procedimentos. Para amenizar o desconforto do procedimento, pode ser aplicada uma anestesia local tópica ou injetável, de acordo com cada caso.
O médico primeiramente irá definir a área a ser preenchida. Utilizando uma pequena agulha ou microcânulas, o ácido é aplicado em cada região em pequenas doses.
O tipo de técnica, densidade do ácido e a quantidade a ser aplicada vai depender da finalidade do tratamento e serão definidas pelo médico, que respeitará a quantidade necessária somente para corrigir a falta de volume local, mantendo as características naturais do paciente.
Parte do efeito já é percebido no dia da aplicação, porém há melhora gradual por cerca de dois meses. No dia da aplicação, pequenos hematomas podem ser formados, que regridem aproximadamente em uma semana.
Cuidados após o tratamento de preenchimento de olheiras com ácido hialurônico
Os cuidados após o tratamento são poucos e normalmente os pacientes podem voltar às suas atividades normais logo após o procedimento:– Siga corretamente as orientações do seu médico.
– Recomenda-se não massagear a região e evitar exposição solar nas primeiras 24 a 48 horas.
– A prática de exercícios físicos de baixo impacto durante as primeiras 24 horas após o preenchimento não é desaconselhada, porém são contraindicados exercícios com contato corporal ou que possam lesionar a região tratada.
– Após a aplicação é normal a região ficar levemente inchada. Compressas com gelo podem ajudar com o inchaço local, desaparecendo em alguns dias.
– Não há problemas em utilizar maquiagem após a aplicação, porém recomenda-se remover os resíduos de maquiagem levemente com um demaquilante sem álcool.
– O uso de protetor solar deve ser constante após o tratamento, para evitar manchas pós-inflamatórias.
Efeitos do preenchimento de olheiras com ácido hialurônico
O preenchimento do volume da área dos olhos com ácido hialurônico traz resultados naturais desde que seja usado com moderação. Os efeitos do ácido hialurônico na pele tornam-se ainda melhores 30 a 40 dias após a realização do procedimento, quando a pele adquire mais viço e há um efeito lifting decorrente do poder de atração de água e da hidratação causada pelo produto no local.
Durabilidade do tratamento do preenchimento de olheiras com ácido hialurônico
O ácido hialurônico é um componente presente de forma natural no corpo humano, solúvel em água e que será absorvido ao longo do tempo pelo próprio organismo do paciente. Os efeitos do preenchimento com ácido hialurônico costumam durar em média de 6 a 8 meses, sendo necessária nova sessão de preenchimento após esse período. Se desejar refazer a aplicação, vai notar que sua pele já está com uma aparência muito melhor do que antes da primeira aplicação, pois o ácido manteve a pele hidratada durante todo esse período de durabilidade no organismo.
Contraindicações do preenchimento de olheiras com ácido hialurônico
O preenchimento com ácido hialurônico é contraindicado nas seguintes situações:
• Portadores de doenças do colágeno em atividade, como o lúpus;
• Gestantes ou em fase de amamentação;
• Pacientes com histórico de alergia aos componentes da medicação a ser aplicada;
• Pacientes que se encontrem com a pele do local a ser tratado inflamada ou ferida.
Discromias Cutâneas: são modificações da cor da pele causadas pelos mais diversos fatores, entre eles, o excesso de exposição à radiação UV, alterações hormonais, reações alérgicas, alterações genéticas, acidentes mecânicos (queimaduras), entre outros. As discromias são classificadas como:
· Hipocromia - pouca pigmentação
· Acromia - ausência de pigmentação
· Hipercromia - excesso de pigmentação
O que são despigmentantes cutâneos? São princípios ativos utilizados em preparações tópicas industrializadas ou magistrais que interferem diretamente na síntese da produção de melanina.Os despigmentantes estão disponíveis em várias formas de apresentação como pomadas, cremes, loções, entre outras.
Aplicação: Estes ativos são empregados nas discromias cutâneas com a finalidade de clareamento das hipercromias da pele em casos como cloasma ou melasma, efélides ou sardas e hipercromias pós-inflamatórias como manchas de acne, picadas de inseto, queimaduras, etc.
Como ocorre a síntese de melanina?
A melanina é um pigmento endógeno, sintetizado pelos melanócitos que são células especializadas, presentes na camada basal da epiderme, entre os queratinócitos basais. Os melanócitos juntamente com os queratinócitos e as células de Langerhans formam a unidade melanocitária, onde ocorre a melanogênese (síntese da melanina). A melanogênese é controlada pelo hormônio estimulador do melanócito (MSH), além do estrógeno e progesterona e pela enzima tirosinase.
Fatores que interferem na síntese de melanina:
Fatores genéticos: todos os estágios da melanogênese são controlados pelos genes responsáveis pela pigmentação. Fatores hormonais: o MSH controla a melanogênese e o estrógeno e a progesterona provocam a hiperpigmentação do rosto e da epiderme genital. Ação dos raios UV: Os raios UV-B multiplicam os melanócitos e estimulam a tirosinase, gerando uma produção aumentada de melanina com presença de eritema. Os raios UV-A oxidam os precursores da melanina promovendo pigmentação sem eritema.
Principais despigmentantes cutâneos:
· Ácido ascórbico: agente despigmentante atuando na inibição da melanogênese; possui baixa estabilidade química em formulações de uso tópico.
· Ácido azeláico: inibidor enzimático da tirosinase e antioxidante. Eficaz no tratamento da hiperpigmentação pós-inflamatória e melasma.
· Ácido glicólico: tem ação descamativa na pele (peeling).
· Ácido Kójico: age inibindo a tirosinase e também os precursores da melanina.
· Ácido retinóico: tem ação descamativa da pele (peeling).
· Hidroquinona: age inibindo a tirosinase e induz modificações na membrana dos melanócitos acelerando a degradação dos melanossomas, fator que causa a despigmentação.
· Flavonóides: inibem a tirosinase e são antioxidantes naturais.
Despigmentantes com atividade não divulgada – patenteados: ácido glicirrizínico, aminotirosina, betaínas, cisteína e triptofano, derivados de ácido benzóico, oligopeptídeos e proteoglicanas.
A segurança das preparações de uso tópico devem ser criteriosamente avaliadas, pois todos os compostos químicos apresentam toxicidade em algumas concentrações, devendo estas serem estudadas e bem definidas buscando minimizar os riscos associados ao uso destas substâncias.
Ácido Kójico: clareador seguro e suave, diminui a formação de melanina, com efeito em quatro semanas de uso contínuo. Mesmo sendo usado durante o dia, o composto não causa fotossensibilização.
Peeling Despigmentante
De
 Fernanda Sanches
 -
20 de julho de 2015
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O outono e inverno são as estações do ano com clima e temperatura ideais para realização de alguns procedimentos clareadores e rejuvenescedores na face e no corpo, em especial os peelings químicos. Peeling é um tratamento desenvolvido com substâncias ácidas, designados a agir como esfoliantes químicos, e, dessa maneira promover a remoção da camada córnea através de descamação, e, conseqüente regeneração e renovação da pele. São tratamentos que os pacientes devem se expor menos ao sol a fim de evitar queimaduras ou efeito rebote. Dentre as principais indicações cosmecêuticas para a aplicação de peelings químicos estão: fotoenvelhecimento, surgimentos de manchas e desordens pigmentares como melasmas, manchas pós inflamatórias, manchas senis, sequelas de acne e outras lesões como cicatrizes pós inflamatórias, e, envelhecimento cronológico. Com ênfase no tratamento clareador, antes da escolha dos produtos ideais, é necessário conhecer um pouco como se dá a formação das manchas da pele. A melanogênese é um processo endógeno responsável pela síntese bioquímica da melanina que ocorre continuamente no nosso organismo, também influenciada por fatores externos. Substâncias como Tirosina, DOPA são fundamentais para que essa reação aconteça. As hiperpigmentações podem surgir devido a diversos fatores, como alterações hormonais, exposição ao sol, inflamações e uso de medicamentos ou produtos inadequados. Dentro as hipercromias mais comuns destacam-se:
Melasma, que é uma hipermelanose adquirida, caracterizada por máculas acastanhadas, com contornos irregulares, nas áreas fotoexpostas especialmente na face, é comum ocorrer durante ou após a gravidez;
Hipercromias pós inflamatórias, que surgem após as dermatoses inflamatórias, sendo elas: Pós-Acne, Pós-Dermatites, Pós-Queimaduras, cicatrizes pós ferimentos, Pós-Cirúrgicas, Pós-Depilação; Melanose Solar ou Manchas Senis. As melanoses solares são hipercromias de coloração castanho a marrom. Surgem apenas nas áreas que ficam muito expostas ao sol. Seu surgimento está relacionado com os danos cumulativos do sol ao longo da vida, ocorrendo mais frequentemente na pele idosa.
Efélides ou Sardas. As efélides ou sardas são hipercromias que ocorrem principalmente na face, ombros e colo. Seu surgimento estarelacionada a herança genética e a exposição continua ao sol e tendem a escurecer mais durante o verão. Como vimos, algumas hipercromias como efélides, pós inflamatórias  e melanoses podem ocorrer no corpo como colo, costas, braços, pernas e mãos. Por isso, os peelings químicos vão além de tratar apenas a face, pois o profissional e o cliente final aproveita essa época do ano para clarear todas as regiões afetadas por hipercromias, escolhendo produtos com resultados rápidos, seguros e garantidos.
A escolha do tratamento correto deve conter uma associação de moléculas despigmentantes e normalizadoras da síntese de melanina que atuam no clareamento de todos os tipos de hipercromias cutâneas com mecanismo de ação integrado e inteligente que age na prevenção, tratamento, manutenção, controle da repigmentação cutânea, e, rejuvenescimento. Assim, atua eficazmente em todas as etapas da formação da hipercromia: da síntese à deposição da mancha. Abaixo salientamos os principais ativos para o clareamento da pele:
Ácidos Vulcânicos: Suas partículas com atividade clareadora que atuam efetivamente no clareamento todas as hipercromias cutâneas.
Retinol: Potente Antioxidante neutralizando a ação de radicais livres; Promove intensa renovação celular através da diminuição do espessamento da camada córnea;
Ácido Kójico: Inibidor da melanogênese através da quelação do Íon Cobre, necessários para atividade da enzima Tirosinase.
Ácido Mandélico: Promove diminuição da coesão entre os corneócitos; Renovação Celular; Atua no Fotoenvelhecimento, como despigmentante, inibindo a ação da enzima Tirosinase.
Belides: Atua antes: Inibe a melanogênese. Atua durante: Reduz a atividade da enzima  Tirosinase, e, a formação de radicais livres.  Depois: Diminui a transferência do pigmento   formado para a epiderme.
Alfa Arbutin: Clareador cutâneo utilizado no tratamento de diversas hipercromias. Promove clareamento e homogeneidade da tonalidade cutânea em todos os tipos de pele.
AA2G (Vitamina C Estabilizada): Previne a pigmentação da pele causada pela síntese de melanina nos melanócitos. Tem o poder de reduzir a quantidade de melanina clareando a pele; Libera lentamente a vitamina C por um período mais prolongado de até 8 dias.
Hexylresorcinol: Agente clareador de amplo espectro e de alta afetividade. Possui amplo espectro na inibição da melanogênese com proteção dos danos oxidativos as células.
Ácido Tranexâmico: Diminui a atividade da tirosinase no melanócito, impedindo a ligação do plasminogênio aos queratinócitos – que reduz os níveis de prostaglandinas e de ácido araquidónico, que são mediadores inflamatórios envolvidos em melanogenese.
SWC: É um complexo despigmentante composto por: Uva Ursi: que compete com a enzima tirosinase, diminuindo sua atividade; Aspergillus Biofermentado, que quebra o cobre iônico, essencial para a atividade da enzima tirosinase; Extrato de Grapefruit, rico em ácido cítrico e málico com ação esfoliante e clareadora; Extrato de Arroz: rico em oligossacarídeos com função hidratante.
Na verdade, não dispomos de verdadeiros agentes clareadores para a pele. As substâncias químicas mais comumente usadas no tratamento da hiperpigmentação são os reais inibidores da tirosinase, que impedem a conversão de tirosina em dopa. Essas substâncias químicas diminuem a capacidade da pele de elaborar melanina, criando assim um efeito clareador gradual. Os inibidores da tirosinase de uso mais comum são a hidroquinona ( de indicação médica, que vem sendo substituída por outros compostos que se apresentam menos irritantes (é proibida em países como África do Sul e Tailândia). Outro inconveniente de sua utilização é a instabilidade química, pois facilmente se oxida; em seu lugar está em uso o arbutin (hidroquinona estabilizada de origem natural, extraído e plantas como a uva ursina, uva dos montes, peras,outras); o ácido kójico e ácido azelaico. Abaixo, alguns clareadores mais usados em cosméticos:
- Ácido ascórbico: agente despigmentante, porém, com estabilidade química reduzida em formulações de uso tópico. Dá-se preferência de uso ao fosfato de ascorbil magnésio (VC-PMG), que é um derivado da vitamina C, que apresenta maior estabilidade química atuando por inibição da melanogênese.
- Ácido azeláico (ácido 1,7-dicarboxílico nítrico nonadícico): a avaliação in vitro demonstrou que o ácido azeláico é inibidor competitivo das enzimas de óxido-redução e também um antioxidante. É eficaz no tratamento de hiperpigmentação pós inflamatória e melasma, devido à sua ação antitirosinase
- Ácido glicólico: extraído da cana-de-açícar,usado como despigmentante por sua ação de descamação (peeling) em concentrações variáveis e tempo de exposição conforme a necessidade apresentada.
- Ácido kójico: (5-hidróxi-2-hidroxi-metil-4H-piran-4-ona): obtido através da fermentação do arroz por um fungo (Aspergillus). Apresenta grande eficácia na despigmentação porque inibe a ação da tirosinase como quelante de íons e promove a diminuição da eumelanina e seu monômero precursor. O dipalmitato kójico, que também inibe a tirosinase. 
-Ácido retinóico: de indicação médica,  usado como despigmentante por sua ação de descamação (peeling). Diminui a pigmentação, principalmente o melasma epidérmico. 
-Hidroquinona: de indicação médica, é um agente de despigmentação usado topicamente e de ação imediata porque inibe a atividade da tirosinase e, secundariamente, de forma mais lenta, induz modificações estruturais nas membranas das organelas dos melanócitos, acelerando a degradação dos melanossomas. A hidroquinona-D-glucopiranosídio (Arbutin) apresenta excelente estabilidade química em formulações com atividade despigmentante. Atua por redução da atividade da tirosinase.
- Extrato aquoso de leucócitos (Melawhite): é uma solução de peptídios que atua como inibidor competitivo específico da tirosinase, diminuindo a formação de melanina.
- Extrato de bétula e amora associado ao ácido kójico: ação despigmentante por ação inibidora da tirosinase.
- Extrato de uva-ursina (Melableach): extraído da Arctosphylosuva-ursi L. Spreng, que apresenta ação inibidora da tirosinase e também degrada a melanina existente na pele, provocando modificações estruturais nas membranas das organelas dos melanócitos e apresenta efeito cumulativo.
- Flavonóides: são antioxidantes naturais e possuem boa atividade inibidora da tirosinase por possuírem estrutura fenólica.
- Silicato sintético de alumínio (Antipollon HT): absorve a melanina já formada; utilizado no tratamento de hiperpigmentação da pele,como melasma.
- Ácido elágico: extraído da romã, morango, uva e nozes.
- Ácido málico: extraído da maçã. Age apenas na camada córnea e melhora a textura da pele.
- Ácido mandélico: extraído da amêndoa amarga. Pode ser usado em todos os fototipos de pele, confere maciez e brilho à pele.
- Azeloglicina: é um ácido azelaico complexado, que reduz sua ação citotóxica podendo ser usado em cosméticos. Além de clareador tem atividade sebostática.
- Extrato de asafetida: inibe a tirosinase, extraída da planta Ferula foetida.
- Extrato de aqua-licorice: clareador, antiinflamatório,ação antimicrobiana a bacteriostática. Extraída do alcaçuz (Glycyrriza glabra L.).
- Whitessence TM: ativo extraído da semente da jaca com propriedades despigmentantes.
- Papaína e bromelina: ativos extraídos do mamão papaia e do abacaxi, funcionam como peelings enzimáticos e conferem maciez à pele.
- Arbussomes: lipossomas com extrato de uva-ursi.
- Melfade: clareador derivado da uva-ursi.
- ácido fítico: extraído de cereais como trigo e aveia.
- biowhite: complexo vegetal clareador que promove inibição da tirosinase.
- melaslow: ativo extraído da tangerina japonesa, pode ser usado com outros despigmentantes, como o ácido retinóico. Quando presente em cosmético puro a 5% é liberado para uso em gestantes e lactantes
-algowhite: ativo extraído da alga marron. Bom para peles morenas e negras e para hiperpigmentação pós inflamatória.
- Belides: extraído da flor de margarida, clareador que também pode ser

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