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Módulo 06 Energia Potencial e Conservação de Energia Fenômenos Mecânicos Eduardo Gregores (646-‐3) Resumo • Energia Potencial – Energia Potencial Gravitacional – Energia Potencial ElásGca • Forças ConservaGvas • Conservação de Energia • Trabalho de Forças Não-‐ConservaGvas • Forças ConservaGvas e Energia Potencial Energia Potencial • Energia: Capacidade de realizar trabalho. • Energia Potencial (U): – Energia associada a um sistema de objetos. – Energia armazenada em um sistema. • Energia Potencial Gravitacional. – Trabalho que a força gravitacional pode realizar sobre um objeto. – Depende do arranjo do sistema. Energia Potencial Gravitacional • Trabalho possível de ser realizado pela força gravitacional. UG = mgh UG → mg→ h→ ⎧ ⎨ ⎪ ⎩⎪ Energia Potencial Gravitacional Peso Altura WG = ! P ⋅ ! d = −mg ĵ ⋅ y f − yi( ) ĵ = mgyi − mgyf WG =Ui −U f = −(U f −Ui ) WG =−ΔUG Energia Potencial ElásGca • Energia acumulada na mola capaz de realizar trabalho. U = 1 2 kx2 K = 0 ⎧ ⎨ ⎪⎪⎪ ⎩ ⎪⎪⎪ U = 0 K = 1 2 mv2 ⎧ ⎨ ⎪⎪⎪ ⎩ ⎪⎪⎪ W = 1 2 kxi 2 − 1 2 kx f 2 = − 1 2 kx f 2 − 1 2 kxi 2⎛ ⎝⎜ ⎞ ⎠⎟ W = −ΔUM UM = 1 2 kx2 Forças ConservaGvas • Forças ConservaGvas: – Uma força é dita conservaGva se o trabalho que ela realiza durante um deslocamente for independente do caminho desse deslocamento. – O trabalho depende apenas dos pontos iniciais e finais. – O trabalho realizado em um caminho fechado é nulo. • Forças Não-‐ConservaGvas – Uma força é dita não conservaGva se a soma das energias mecânicas do sistema (potencial + cinéGca) não se conserva. – Atrito e arrasto são exemplos de forças não conservaGvas. – Calor é um exemplo de energia não mecânica. Forças ConservaGvas e Potencial • Para uma força conservaGva, podemos definir uma função Potencial U(x). • O trabalho realizado por um potencial é igual à variação da energia potencial com sinal trocado. • O Potencial U(x) é definido a menos de um valor padrão do potencial. WC = F(x)dx xi x f ∫ = −ΔU ΔU =U f −Ui U f = − F(x)dx xi x f ∫ +Ui U(x) = − F(x)dx xi x f ∫ +C dU = −F(x)dx F(x) = − dU(x) dx Equilíbrio Instável Equilíbrio Estável Conservação da Energia Mecânica • A energia mecânica total de um sistema é a soma da energia cinéGca e a energia potencial. • A soma da energia cinéGca e potencial inicial é igual à soma da energia cinéGca e potencial final. • Na presença de forças não-‐conservaGvas, a diferença entre a energia mecânica inicial e a energia mecânica final é igual ao trabalho realizado pela força não-‐ conservaGva. E = K +U ΔE =ΔK +ΔU ΔE = 0 Ki +Ui = Kf +Uf ⎧ ⎨ ⎪⎪⎪⎪ ⎩ ⎪⎪⎪⎪ A energia mecânica total de um sistema permanece constante em qualquer sistema isolado de objetos que interagem entre si apenas através de forças conservaGvas. Watrito = −Fatritod ΔE =Watrito ΔK + ΔU =Watrito ⎧ ⎨ ⎪ ⎩⎪ Exemplo 01: Potencial Gravitacional Deixa-‐se cair uma bola de massa m a parGr de uma altura h. a) Qual a sua velocidade quando ela bate no chão se ela estava inicialmente em repouso? b) Qual a sua velocidade quando ela esGver em alguma altura y? c) Qual seria sua velocidade ao chegar nesse ponto se ela Gvesse sido arremessada verGcalmente para baixo com alguma velocidade diferente de zero? d) Haveria diferença na velocidade de chegada no chão se ela Gvesse sido arremessada para cima? Ei = E f Ki +Ui = K f +U f 0 + mgh = 1 2 mv2 + 0 v = 2gh a) Ei = E f Ki +Ui = K f +U f 0 + mgh = 1 2 mv2 + mgy v = 2g(h − y) b) Ei = E f Ki +Ui = K f +U f 1 2 mv0 2 + mgh = 1 2 mv2 + mgy v = v0 2 + 2g(h − y) c) d) Não haveria diferença na velocidade final da bola pois apenas forças conservaGvas estão presentes. Exemplo 02: Potencial Gravitacional e Energia CinéGca Um pêndulo feito de uma esfera de massa m presa a um fio de massa desprezivel e comprimento L, é solto de um dado ponto A, conforme mostra a figura ao lado. a) Qual a velocidada de esfera no ponto B? b) Qual a tração na corda quando ele está nesse ponto? ΔE = 0 E = K +U ⇒ KA +UA = KB +UB KA = 0 KB = 1 2 mvb 2 ⎧ ⎨ ⎪ ⎩⎪ UA = −mgL cosθA UB = −mgL ⎧ ⎨ ⎩ −mgL cosθA = 1 2 mvb 2 − mgL v = 2gL 1− cosθA( ) FR B = maR = mvB 2 L∑ FR B = T − mg∑ T − mg = mvB 2 L T = mg + 2mg 1− cosθA( ) T = mg 3− 2cosθA( ) a) b) Exemplo 03: Energia Potencial, CinéGca e Força de Atrito Um esquiador parte do repouso no alto de uma montanha em uma descida sem atrito de 20 m de altura. No final da descida ele encontra uma superecie horizontal com coeficiente de atrito 0,20. a) Qual sua velocidade no final da ladeira? b) Qual a distância que ele percorre na horizontal antes de parar? A→ B ΔE = 0 UA + KA =UB + KB mgh = 1 2 mvB 2 vB = 2gh vB = 2 × 9,8 × 20 vB = 19,8m / s B→ C ΔE =Watrito ΔK + ΔU =Watrito mvC 2 2 − mvB 2 2 = −µKmgd d = vB 2 2µKg = 2gh 2µKg = h µK d = 20 0,20 = 100m a) b) (Forças ConservaGvas) (Forças Não ConservaGvas) Exemplo 04: Potencial Gravitacional e ElásGco O mecanismo de disparo de uma certa arma de brinquedo é feito de uma mola de constante elásGca desconhecida. Quando a mola é comprimida 12 cm, um projéGl de 35 g aGnge uma altura de 20m quando disparado, em relação à sua altura antes do disparo. Desprezando todas as forças não conservaGvas, a) Qual a constante eláGca da mola? b) Qual a velocidade do projéGl 12 cm após a posição inicial de disparo? ΔE = ΔUG + ΔUM + ΔK ΔE = 0 ΔUG = mgh − 0 ΔUM = 0 − 1 2 kx2 ΔK = 0 − 0 0 = mgh − 1 2 kx2 k = 2mgh x2 = 2 × 0,035 × 9,8 × 20 0,122 k = 953N /m ΔK = 1 2 mv2 − 0 0 = mgx − 1 2 kx2 + 1 2 mv2 v = kx 2 m − 2gx v = 953× 0,12 2 0,035 − 2 × 9,8 × 0,12 v = 19, 7m / s a) b) Exemplo 05: Energia CinéGca, Potencial ElásGca e Atrito Um bloco de 0,80kg a 1,2 m/s colide com uma mola de constante elásGca de 50N/m. a) Desprezando-‐se o atrito, qual seria a compressão máxima da mola? b) Qual seria essacompressão se levássemos em conta uma força de atrito entre com coeficiente de atrito cinéGco de 0,5, supondo que a velocidade com que o bloco aGnge a mola seja a mesma? Forças Conservativas → ΔE = 0 ΔE = ΔK + ΔUM ΔK = 0 − 1 2 mv2 ΔUM = 1 2 kx2 − 0 0 = − 1 2 mv2 + 1 2 kx2 x = v m k = 1,2 0,80 50 x = 15cm a) Forças Não-Conservativas → ΔE =Watrito −µkmgx = − 1 2 mv2 + 1 2 kx2 25x2 + 3,9x − 0,58 = 0 x = 0,092 −0,25 ⎧ ⎨ ⎩ ⇒ x = 9,2cm b) Exemplo 06: Blocos Conectados em Movimento Dois blocos estão conectados conforme mostra a figura ao lado, por um cabo de massa muito pequena que passa por uma polia de massa também irrisória, que gira sem atrito. Considerando-‐se que na posição inicial a mola não exerce força sobre o bloco 1, calcule: a) A máxima elongação da mola quando o bloco 1 desliza sem atrito. b) A máxima elongação da mola na presença de atrito. c) A elongação da mola no ponto de equilíbrio. ΔE = 0 ΔK + ΔUG + ΔUM = 0 −m2gh + 1 2 kx2 = 0 x = h⇒ xmax = 2 m2g k ΔE =Watrito ΔK + ΔUG + ΔUM =Watrito −m2gh + 1 2 kx2 = −µkm1gx x = h⇒ xmax = 2 m2g − µkm1g k Equilíbrio → FR = 0 −kx = m2g⇒ xequil = m2g k a) b) c) Exercício 01 • Um bloco de massa m = 12 kg é solto do repouso sobre um plano inclinado de 30 graus. Abaixo do bloco há uma mola que pode ser comprimida de 2,0 cm por uma força de 270 N. O bloco pára momentaneamente após comprimir a mola por 5,5 cm. – Que distância o bloco desce ao longo do plano desde sua posição de repouso inicial até esse ponto de parada? – Qual a velocidade do bloco imediatamente antes de tocar na mola? Exercício 02 • Um caixote está parado em equilíbrio instável no topo de uma calota esférica de gelo de raio 13,8 m e, devido a alguma perturbação, começa a deslizar para baixo sem atrito. Em que altura o bloco perde o contato com o gelo?
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