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Biomecanica das articulações (Susan Hall) - Resumo

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Faculdade Conhecimento e Ciência 
Bacharelado em Educação Física 
Biomecânica e Cinesiologia 
 
 
 
 
 
Resumo: 
Biomecânica Básica: Cap. 5 – Biomecânica das Articulações 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Belém/Pa 
2020 
As articulações do corpo humano contribuem decisivamente para dar ao 
corpo o movimento direcional dos segmentos corporais. Diferenças na rigidez ou 
na frouxidão relativas dos tecidos moles circundantes resultam em diferenças na 
amplitude de movimento das articulações. 
Arquitetura da articulação 
Os anatomistas classificam as articulações em diferentes tipos, com base na 
complexidade da articulação, no número de eixos presentes ou na capacidade 
de movimento. Uma vez que este livro aborda o movimento humano, é 
apresentado um sistema de classificação das articulações com base na 
capacidade de movimento. 
• Classificação das articulações 
Sindesmose – tecido fibroso mantem os ossos juntos. 
 
Sincrondroses – ossos unidos por uma fina camada de cartilagem 
hialina. 
 
Sínfise – disco de cartilagem hialina separa os ossos. 
 
A fibrocartilagem está presente nos discos intervertebrais entre as 
vértebras adjacentes e na sínfise púbica que separa os ossos púbicos. 
• Articulações imóveis 
1. Sinartroses: essas articulações fibrosas podem atenuar a força 
(absorver impacto), mas permitem pouco ou nenhum movimento 
dos ossos que formam uma articulação. 
a. Sutura: nessas articulações, as lâminas ósseas irregulares se 
encaixam intimamente e estão firmemente conectadas por fibras 
contínuas ao periósteo. As fibras começam a ossificar no início da 
vida adulta e, por vezes, são completamente substituídas por osso. 
(crânio) 
b. Sindesmose: um tecido fibroso denso une os ossos. permitindo um 
movimento extremamente limitado. (coracoacromial; tibiofibular 
média e inferior) 
• Articulações discretamente móveis 
2. Anfiartrose: essas articulações atenuam as forças aplicadas e 
permitem mais movimento nos ossos adjacentes do que as 
articulações sinartróideas. 
a. Sincondrose: ossos unidos por uma fina camada de hialina. 
(esternocostais e as lâminas epifisiais, antes da ossificação) 
b. Sínfise: disco de fibrocartilagem separa os ossos. (articulações 
vertebrais e sínfise púbica) 
• Articulações móveis 
3. Diartrose ou sinovial: nessas articulações, as superfícies dos 
ossos são cobertas por uma cartilagem articular, uma cápsula 
articular envolve a articulação e uma membrana sinovial aderida ao 
interior da cápsula articular secreta um lubrificante conhecido como 
líquido sinovial. 
a. Deslizante (plana, atrodial): superfícies articulares dos ossos 
são necessariamente chatas e o único movimento permitido é 
o deslizamento não axial. (intermetatarsais, intercarpais e 
intertarsais) 
b. Dobradiça (gínglimo): nessas articulações, uma superfície 
óssea articular é convexa e a outra é côncava. Ligamentos 
colaterais fortes restringem o movimento, tornando-o planar, em 
formato de dobradiça. (umeroulnar e interfalângicas) 
c. Condiloide (ovoide, elipsóidea): a superfície articular de um 
osso tem formato convexo oval e a outra tem superfície com 
formato reciprocamente côncavo. São permitidos movimentos 
de flexão, extensão, abdução, adução e circundução. 
(metacarpofalângica e a articulação radiocarpal) 
d. Em sela (selar): ambas as superfícies articulares dos ossos têm 
formato de sela de montaria nessas articulações. A capacidade 
de movimento é a mesma da articulação condilar, mas com 
maior amplitude de movimento. (carpometacarpal do polegar) 
e. Globosa (esferóidea): as superfícies articulares dos ossos são 
reciprocamente convexas e côncavas. É permitida a rotação 
nos três planos de movimento. (quadril e ombro) 
 
As articulações sinoviais variam amplamente em estrutura e capacidade 
de movimento. Elas são comumente classificadas de acordo com o número de 
eixos de rotação existentes. As articulações que permitem o movimento em torno 
de um, dois ou três eixos de rotação são chamadas, respectivamente, de 
articulação uniaxial, biaxial ou triaxial. Articulações em que apenas é permitido 
movimento limitado em qualquer direção são chamadas de articulações anaxiais. 
 
Cartilagem articular 
No corpo humano, um tipo especial de tecido conectivo denso e branco, 
conhecido como cartilagem articular, fornece a lubrificação protetora. Uma 
camada protetora de 1 a 5 mm desse material avascular e não inervado cobre 
as extremidades dos ossos que fazem parte de articulações do tipo sinovial. 
 Fibrocartilagem articular 
 Em algumas articulações, a fibrocartilagem articular, tanto na forma de um 
disco fibrocartilaginoso quanto na forma de discos parciais conhecidos como 
meniscos, também está presente entre os ossos que formam uma articulação. 
Funções da fibrocartilagem: 
Distribuição das cargas pelas superfícies articulares. 
Melhora do encaixe das superfícies articulares. 
 Limitação do deslocamento ou deslizamento de um osso em relação a outro. 
Proteção da periferia da articulação. 
Retenção de lubrificação das articulações. 
Absorção de impacto. 
 
Tecido conectivo articular 
Os tendões, que fixam os músculos aos ossos, e os ligamentos, que 
conectam os ossos a outros ossos, são tecidos passivos compostos 
principalmente por colágeno e por fibras elásticas. Os tendões e os ligamentos 
não têm a capacidade de contração, como o tecido muscular, mas são 
discretamente extensíveis. 
 
Estabilidade articular 
A estabilidade de uma articulação é sua capacidade de resistir ao 
deslocamento. Especificamente, é a capacidade de resistir ao deslocamento da 
extremidade de um osso em relação a outro para prevenir lesão aos ligamentos, 
músculos e tendões que as rodeiam. Diferentes fatores influenciam a 
estabilidade articular. 
Formato da superfície dos ossos 
No corpo humano, as superfícies articulares dos ossos em geral são 
moldadas como superfícies recíprocas côncavas e convexas. 
Embora a maioria das articulações apresente superfícies articulares 
moldadas reciprocamente, essas superfícies não são simétricas e normalmente 
há uma posição de melhor encaixe em que a área de contato é máxima. 
Conhecida como posição de travamento, é nela que, em geral, a estabilidade da 
articulação é máxima. Qualquer movimento do osso na articulação para longe 
da posição de travamento resulta na posição destravada, com redução da área 
de contato. 
Disposição dos ligamentos e dos músculos 
 Ligamentos, músculos e tendões afetam a estabilidade relativa das 
articulações. Em articulações como o joelho e o ombro, em que a configuração 
óssea não é particularmente estável, a tensão nos ligamentos e nos músculos 
contribui de modo significativo para a estabilidade articular por ajudar a manter 
juntas as extremidades articulares dos ossos em posição. 
 Se esses tecidos estão fracos por desuso ou frouxos por terem sidos 
estirados, a estabilidade da articulação é reduzida. Ligamentos e músculos fortes 
frequentemente aumentam a estabilidade articular. 
Outros tecidos conectivos 
Um tecido conectivo fibroso branco conhecido como fáscia circunda os 
músculos e os grupos de fibras musculares nos músculos, fornecendo proteção 
e sustentação. Um feixe de fáscia especialmente forte e espesso, conhecido 
como trato iliotibial, cruza a face lateral do joelho, contribuindo para sua 
estabilidade. 
Flexibilidade articular 
Flexibilidade articular é um termo utilizado para descrever a amplitude de 
movimento (ADM) permitida em cada um dos planos de movimento em uma 
articulação. 
Flexibilidade estática se refere à ADM presente quando um segmento 
corporal é movimentado passivamente (por um parceiro de exercício ou um 
profissional), enquanto flexibilidade dinâmica se refere à ADM que pode ser 
alcançada movimentandose ativamente um segmento corporal por meio de 
contração muscular. 
A flexibilidade estática é considerada melhor indicador da rigidez ou 
frouxidãorelativa de uma articulação em termos de implicações para potencial 
de lesões. A flexibilidade Flexibilidade articular Termo que representa as 
amplitudes relativas de movimento permitidas em uma articulação. 
Amplitude de movimento Ângulo ao longo do qual uma articulação se 
move da posição anatômica até o limite extremo do movimento do segmento em 
uma determinada direção. dinâmica, porém, precisa ser suficiente para não 
restringir a ADM necessária para a vida diária, o trabalho ou as atividades 
esportivas. 
Mensuração da amplitude de movimento de uma articulação 
A ADM de uma articulação é mensurada em graus. Na posição anatômica, 
todas as articulações são consideradas em zero grau. A ADM para flexão do 
quadril, portanto, é considerada como o tamanho do ângulo pelo qual a perna 
estendida se move de zero grau até o ponto de flexão máxima. 
 
Técnicas para aumentar a flexibilidade articular 
O aumento da flexibilidade articular é frequentemente um componente 
importante de programas terapêuticos e de reabilitação, assim como de 
programas desenhados para atletas em um determinado esporte. O aumento ou 
a manutenção da flexibilidade envolvem o alongamento dos tecidos que limitam 
a ADM de uma articulação. 
Resposta neuromuscular ao alongamento 
Receptores sensoriais conhecidos como órgãos tendinosos de Golgi 
(OTG) estão localizados nas junções musculotendinosas e nos tendões em 
ambas as extremidades dos músculos. 
Esses receptores são estimulados pela tensão na unidade 
musculotendinosa. Embora tanto a tensão produzida pela contração muscular 
quanto a tensão produzida pelo alongamento muscular passivo possam 
estimular os OTG, o limiar para a estimulação pelo alongamento passivo é mais 
alto. Os OTG respondem por meio de suas conexões neurais inibindo o 
desenvolvimento de tensão no músculo ativado (promovendo o relaxamento 
muscular) e iniciando o desenvolvimento de tensão pelos músculos 
antagonistas. 
 
Outros receptores sensoriais estão entremeados ao longo das fibras dos 
músculos. Esses receptores, que estão orientados em paralelo com as fibras, 
são conhecidos como fusos musculares por causa de seu formato. 
Cada fuso muscular é composto por aproximadamente 3 a 10 pequenas 
fibras musculares chamadas fibras intrafusais, que são revestidas por uma 
bainha de tecido conectivo. 
 
A resposta do fuso inclui a ativação do reflexo de estiramento e a inibição 
da produção de tensão no grupo muscular antagonista, um processo conhecido 
como inibição recíproca. 
Alongamentos ativo e passivo 
O alongamento pode ser realizado ativa ou passivamente. Um 
alongamento ativo é produzido pela contração dos músculos antagonistas 
(aqueles do lado oposto da articulação em que os músculos, tendões e 
ligamentos são alongados). 
Alongamentos balístico, estático e dinâmico 
O alongamento balístico, ou a realização de alongamentos bruscos, faz 
uso do momentum dos segmentos corporais para estender repetidamente a 
posição articular até ou além dos extremos da ADM. 
No alongamento estático o movimento é lento e, quando a posição 
articular desejada é alcançada, é mantida estaticamente, em geral por cerca de 
30 a 60 segundos. 
O alongamento dinâmico envolve movimentar o corpo como no 
alongamento balístico, mas, diferentemente do que ocorre no alongamento 
balístico, o movimento é controlado, e não brusco. 
Facilitação neuromuscular proprioceptiva 
Os procedimentos de alongamento mais efetivos são conhecidos 
coletivamente como facilitação neuromuscular proprioceptiva. As técnicas de 
FNP foram utilizadas originalmente por fisioterapeutas para tratar pacientes com 
paralisia neuromuscular. 
Todos os procedimentos de FNP envolvem algum padrão de alternância 
de contração e de relaxamento dos músculos agonistas e antagonistas com o 
objetivo de tirar proveito da resposta dos OTG. 
Lesões e patologias comuns das articulações 
Entorses 
Entorses são lesões causadas pelo deslocamento ou torção anormal dos 
ossos da articulação resultante do estiramento ou da ruptura dos ligamentos, 
tendões e tecidos conectivos que cruzam a articulação. 
Luxação 
O deslocamento dos ossos em uma articulação é chamado de luxação. 
Essas lesões resultam, em geral, de quedas ou outros acidentes que envolvam 
grande magnitude de força. 
Bursite 
As bolsas são sacos preenchidos por líquido que funcionam para proteger 
os pontos em que os músculos ou os tendões deslizam sobre o osso. Em 
condições normais, as bolsas criam uma superfície de deslizamento lisa, 
praticamente sem atrito. Na bursite, ou inflamação da bolsa, o movimento na 
área afetada se torna doloroso, com movimentos adicionais aumentando a 
inflamação e agravando o problema. 
Artrite 
A artrite é uma patologia que envolve a inflamação da articulação 
acompanhada por dor e edema. Ela é bastante comum no envelhecimento, e 
existem mais de 100 tipos diferentes de artrite. 
Artrite reumatoide 
A forma de artrite mais debilitante e dolorosa é a artrite reumatoide, uma 
doença autoimune em que o sistema imunológico ataca os tecidos saudáveis do 
corpo. Suas características incluem inflamação e espessamento das membranas 
sinoviais e dano à cartilagem articular, resultando em limitação do movimento e, 
eventualmente, ossificação ou fusão dos ossos que formam uma articulação. 
Osteoartrite 
A osteoartrite, ou doença degenerativa articular, é a forma mais comum 
de artrite, e estima-se que 70% das pessoas com mais de 65 anos apresentem 
algum grau dessa doença. 
A causa da osteoartrite é, em geral, desconhecida. Embora a cartilagem 
articular pareça se adaptar a mudanças nos padrões habituais de carga, os 
esforços para associar a osteoartrite a fatores de estilo de vida produziram 
resultados conflitantes.

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