Obesidade infantil começado

Prévia do material em texto

PAGE 
SUMÁRIO
31
INTRODUÇÃO
42
OBESIDADE INFANTIL
2.1 DOENÇAS RELACIONADAS À OBESIDADE INFANTIL......................................5
2.2 A EDUCAÇÃO FÍSICA NO COMBATE À OBESIDADE.........................................6
2.3 IMPORTÂNCIA DA APTIDÃO FÍSICA RELACIONADA À SAÚDE E APTIDÃO MOTORA EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES..........................................................7
93
CONCLUSÃO
10REFERÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
A seguinte proposta de trabalho visa conhecer a obesidade infantil, pois esta está sendo considerada pela organização mundial da saúde um problema de saúde pública mais graves do século XXI, quer pelas consequências fisiológicas, quer pelos prejuízos cognitivos e comportamentais e também pelos seus efeitos deletérios à qualidade de vida dos jovens, posto que muitos desses efeitos negativos persistam na idade adulta. 
Iremos abordar também as consequências que a obesidade infantil causa na vida dessas crianças bem como, a educação física poderia de forma positiva influenciar o combate dessa grave doença, pois, a Educação Física tem a função social de contribuir para que os alunos se tornem capazes de reconhecer o próprio corpo, adquirir uma expressividade corporal consciente e refletir criticamente sobre as práticas corporais”, e é responsabilidade do professor da disciplina organizar e sistematizar o conhecimento sobre tais práticas. 
2 obesidade infantil
Obesidade infantil é uma condição em que o excesso de gordura corporal afeta negativamente a saúde ou bem-estar de uma criança entre 0 e 12 anos de idade. Como métodos para determinar a gordura corporal diretamente são difíceis, o diagnóstico da obesidade é muitas vezes baseada no índice de massa corporal (IMC). A obesidade, na infância, está sendo considerada pela organização mundial da saúde um problema de saúde pública mais graves do século XXI, quer pelas consequências fisiológicas, quer pelos prejuízos cognitivos e comportamentais e também pelos seus efeitos deletérios à qualidade de vida dos jovens posto que muitos desses efeitos negativos persistam na idade adulta.. A criança é identificada como obesa quando seu peso corporal ultrapassa em 15% o peso médio correspondente a sua idade. 
O aumento da prevalência de obesidade infantil tem sido observado na população brasileira, e apontado como um fator de risco para o desenvolvimento precoce de doenças crônicas. Ela pode iniciar em qualquer idade, desencadeada por fatores como o desmame precoce, má distribuição de alimentos durante a infância, substituição do aleitamento materno pelo consumo excessivo de carboidratos, bem como o sedentarismo, distúrbios hormonais, doenças genéticas e padrões comportamentais, bem como o crescimento econômico, a urbanização e a mudança nos padrões de consumo são alguns aspectos que explicam o crescente aumento do sobrepeso. O relatório aponta que muitas famílias têm deixado de consumir pratos tradicionais e aumentado a ingestão de alimentos de baixa qualidade nutricional e grande quantidade calorias. 
Apesar de se saber que fatores biológicos (etnia, idade, gravidez), metabólicos (genético e metabólico/endócrino), comportamentais, ambientais e psicológicos (nível de atividade física, dieta, hábito de fumar e nível socioeconômicos) caracterizam o padrão ontogenético da obesidade, a tendência ao aumento, na ingestão energética, especialmente de alimentos de alta densidade calórica e a diminuição da prática de atividades físicas são os dois que mais influenciam no aumento da prevalência da obesidade infantil.
Combater essa realidade implica em adotar sistemas alimentares saudáveis e sustentáveis que unam agricultura, alimentação, nutrição e saúde. É necessário fomentar a produção sustentável de alimentos frescos, seguros e nutritivos, garantir a oferta, a diversidade e o acesso, principalmente da população mais vulnerável. 
O sobrepeso e a obesidade são o quinto fator principal de risco de disfunção no mundo. A cada ano, pelo menos 2,8 milhões de pessoas adultas morrem em consequência do sobrepeso ou da obesidade. 44% dos casos de diabetes, 23% dos casos de cardiopatias isquêmicas e de 7% a 41% dos casos de alguns tipos de câncer são atribuíveis ao sobrepeso e à obesidade. A Organização Mundial de Saúde entende que a obesidade se tornou uma epidemia. 
2.1 Doenças relacionadas à obesidade infantil
Atualmente, existe um grande número de estudos que mostram que o aumento de peso e a gordura corporal estão relacionados a doenças crônico-degenerativas, reduzindo a qualidade de vida das crianças. Portanto há um risco de diversas complicações, entre elas estão: Distúrbios psicossociais, Distúrbios ortopédicos, Distúrbios do crescimento, Distúrbios respiratórios, Distúrbios dermatológicos, Distúrbios cardiovasculares e Distúrbios metabólicos.
Figura 1. Ilustração de complicações da obesidade infantil.
A obesidade é difícil ser tradada devido a sua etiologia multifatorial, ou seja, está diretamente ligada a fatores ambientais, genéticos e psicológicos; cujos programas de tratamento devem envolver o controle destes três fatores, talvez por essa complexidade é que diversos estudos têm documentado que muitos programas de tratamento da obesidade não atingem os objetivos esperados a longo prazo, tanto em adultos quanto em crianças e adolescentes. No caso de crianças, o envolvimento dos pais pode ser muito benéfico e essencial para o sucesso do programa. 
Mudanças comportamentais não são imediatas, e necessitam de um tempo razoável para serem incorporadas ao cotidiano. Além disso, nos casos de indivíduos obesos, que apresentam baixo gasto calórico nas suas atividades cotidianas, os resultados são limitados. Por isso, além do controle nutricional, há a necessidade de se estimular a adoção de um estilo de vida ativo fisicamente. Esses precisam ser reforçados sempre, para que incorporem como hábitos diários e, assim, apresentem resultados positivos. 
2.2 A educação física no combate à obesidade.
Baseado em princípios e aspectos estudados ao longo do semestre, foi possível compreender a escola é o local ideal para a realização de programa de prevenção da obesidade, e a Educação Física, é o canal para implementação deste programa. Deve- se levar em consideração também a educação nutricional é fundamental no controle da obesidade, e a Escola compreende como um fomento para o desenvolvimento de estratégias, na forma de programas educativos. Desta forma, é preciso habilitar o aluno a intervir na própria realidade por meio de abordagens educativas, técnicas e estratégias facilitadoras, sugerindo ainda a implantação de Programa de Prevenção da Obesidade, além disso é a única disciplina capaz de as melhores condições de avaliar o estado nutricional dos escolares e propor estratégias de intervenção. A escola é ainda o melhor espaço para se educar em massa, desde que a equipe esteja bem preparada. Sendo assim, na escola, a Educação Física tem um importante papel, agindo de maneira profilática no combate da obesidade. 
De acordo com Paraná (2008, p. 72), “[...] a Educação Física tem a função social de contribuir para que os alunos se tornem capazes de reconhecer o próprio corpo, adquirir uma expressividade corporal consciente e refletir criticamente sobre as práticas corporais”, e é responsabilidade do professor da disciplina organizar e sistematizar o conhecimento sobre tais práticas. Assim, um dos elementos articuladores a Cultura Corporal e Saúde, representa aspectos constitutivos a serem discutidos tamanha a relevância do tema envolvendo a nutrição e os aspectos anátomo-fisiológicos da prática corporal. 
Embora a educação física escolar não tenha como único objetivo oferecer uma formação educacional direcionada à promoção da saúde, o fato dos escolares terem acesso a um universo de informações e experiências que venham a permitir a independência quanto à prática da atividade física ao longo de toda a vida, se caracteriza como importante consequência da qualidade e do sucesso de seus programas de ensino. Neste contexto, cabe a Educação Físicalevar os alunos a assumirem atitudes positivas (GUEDES; GUEDES, 1997), não sendo simplesmente suficiente a informação para a mudança de comportamento, mas a utilização de estratégias que ampliem os fatores facilitadores e reduzam a barreira, visando a prevenção da obesidade (NAHAS, 1999).
2.3 Importância da aptidão física relacionada à saúde e aptidão motora em crianças e adolescentes.
O conhecimento sobre a aptidão física e aptidão motora de crianças e adolescentes é de fundamental importância para a geração de conhecimento atualizado e especifico, pois a adolescência é um período da vida permeado por profundas mudanças. Para o organismo que se encontra em processo de crescimento e desenvolvimento, é importante que a realização de atividades físicas se dê de forma sistemática e metodologicamente organizada, bem como a diferenciação entre idade biológica e idade cronológica no planejamento de um programa de atividade física para uma população de adolescentes, uma vez que os benefícios oriundos de níveis satisfatórios de aptidão física e aptidão motora na infância e na adolescência repercutirão por toda a vida do indivíduo (Luguetti e colaboradores, 2010).
Cada vez mais existe dados demonstrando que o exercício, a aptidão e a atividade física estão relacionados com a prevenção, com a reabilitação de doenças e com a qualidade de vida, já atividade física é definida como qualquer movimento do corpo realizado pelos músculos que requer energia para acontecer. No entanto, a atividade física quando praticada diariamente, juntamente com uma alimentação equilibrada, torna-se eficaz na perda de peso devido ao aumento da taxa metabólica de repouso. Entretanto, a programação de atividade física para crianças obesas depende da capacidade individual de cada indivíduo, pois é um fator importante na aceitação da criança no programa, assegurando o sucesso no tratamento, bem como, a criação de campanhas efetivas, programas de promoção a saúde que visam a prevenção e redução desses fatores, evitando assim o surgimento de novos casos e proporcionando na população hábitos saudáveis que irão gerar melhoria na qualidade de vida.
Outra forma de ajudar as crianças obesas é o conhecimento acerca das manobras de primeiros socorros, onde os primeiros socorros são procedimentos básicos de emergência que devem ser aplicados a uma pessoa em situação de risco de vida, procurando manter os sinais vitais bem como impedir o agravamento, até que a vítima receba adequada assistência.
3 CONCLUSÃO
A aquisição de hábitos positivos para a prática de atividade física, sempre acompanhada por profissionais de Educação Física, podem repercutir de forma positiva no desenvolvimento dos adolescentes, contribuindo de forma decisiva na promoção de saúde. Como avaliação a respeito da importância da aptidão física relacionada à saúde e aptidão motora em crianças afirmamos que a aquisição de hábitos positivos para a prática de atividade física, sempre acompanhada por profissionais de Educação Física, vem a repercutir de forma positiva no desenvolvimento das crianças, contribuindo de forma decisiva na promoção de saúde, prevenção de doenças e melhores níveis na qualidade de vida.
Por isso, quanto mais cedo forem traçadas metas para a prática de atividade física, menor a probabilidade dessa criança ou adolescente se tornar um adulto sedentário. 
Os resultados do presente estudo sugerem que o desenvolvimento de sobrepeso e obesidade infantil está relacionado ao fator socioeconômico, no caso do Brasil, pode-se afirmar que o país ainda está passando pelo período de transição nutricional. Nesse período a desnutrição está cedendo lugar ao sobrepeso e à obesidade, como distúrbio nutricional mais prevalente em, praticamente, todos os extratos populacionais. 
Desse modo quanto mais tempo a criança permanecer com excesso de gordura, maiores serão as chances de ser um adulto obeso, de forma que, após instalada a obesidade, poucas serão as possibilidades de resultados positivos no tratamento a longo prazo. 
REFERÊNCIAS
______ Doenças crônico-degenerativas e obesidade: Estratégia mundial de sobre alimentação saudável. Atividade física e saúde. Disponível em: https://www.opas.org.br/wp-content/uploads/2015/09/d_cronic.pdf. Acesso em 05 de maio de 2019.
______ importância da aptidão física relacionada à saúde e aptidão motora em crianças e adolescentes. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício. ISSN 1981-9900 versão eletrônica. Disponível em: http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/531/489. Acesso em 05 de maio de 2019.
______ Os desafios da Escola Pública Paranaense na perspectiva do Professor de PDE. Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2014/2014_unicentro_port_pdp_mirian_izabel_tullio.pdf. Acesso em 05 de maio de 2019.
______ PREVALÊNCIA DE SOBREPESO E OBESIDADE E OS FATORES DE RISCO ASSOCIADOS EM ADOLESCENTES Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento ISSN 1981-9919 versão online. Disponível em: http://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/657/511. Acesso em 05 de maio de 2019.
GUIMARÃES, Keila. Brasil terá 11,3 milhões de crianças obesas em 2025, estima organização. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/geral-41588686. Acesso em 05 de maio de 2019.
RIBEIRO, Krukemberghe Divino Kirk da Fonseca. "Primeiros Socorros"; Brasil Escola. Disponível em <https://brasilescola.uol.com.br/saude/primeiros-socorros.htm>. Acesso em 05 de maio de 2019.
Educação física - licenciatura
 A obesidade infantil no Brasil e fatores associados
Riachão de Jacuípe
2019.1
A obesidade infantil no Brasil e fatores associados
Trabalho de Educação Física apresentado como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas de Primeiros Socorros, Atividade Física, Lazer e Saúde, Aptidão Física, Jogos, brinquedos e brincadeiras, Seminário Interdisciplinar 1
Orientador: Prof. Alessandra Beggiato Porto, Anisio Calciolari Junior, Mário Carlos Welin Balvedi, Marcio Teixeira, Margarete De Lourdes Brolesi.
Riachão de Jacuípe
2019.1