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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ CURSO PEDAGOGIA DISCIPLINA: HISTORIA DA EDUCAÇÃO PROFESSORA TUTORA: THAUANA PAIVA DE SOUZA GOMES TÍTULO DA ATIVIDADE ESTRUTURADA: Revisitando a História da Educação e Projetando Perspectivas futuras ALUNA AUTORA DA ATIVIDADE: DANIELLE ALVES SILVA DO NASCIMENTO MATRÍCULA 201902733681 História é uma ciência humana que estuda o desenvolvimento do homem no tempo. A História analisa os processos históricos, personagens e fatos para poder compreender um determinado período histórico, cultura ou civilização. O ensino de História e sua contribuição para a formação do cidadão, delimitado no âmbito do Ensino Fundamental. Seu principal foco é discorrer sobre o ensino de História no processo de formação cidadã do aluno, no contexto global e multicultural. Não se nasce humano, torna-se humano. O ser humano é gregário pela sua própria natureza; sem o grupo, perecemos. A criança sempre foi educada pelo grupo, com essa educação sofrendo mudanças ao longo dos milênios. Ela sempre existiu, prescindindo da formalidade da escola. Nas sociedades ditas primitivas, a educação se dá de forma difusa, assistemática e de tradição oral. C.R. Brandão declara: “Da família à comunidade, a educação existe difusa em todos os mundos sociais, entre as incontáveis práticas dos mistérios do aprender; primeiro, sem classes de alunos, sem livro e sem professores especialistas; mais adiante, com escolas, salas, professores e métodos pedagógicos. A educação pode existir livre e, entre todos, pode ser uma das maneiras que as pessoas criam para tornar comum, como saber, como ideia, como crença, aquilo que é comunitário, como bem, como trabalho ou como vida. Ela pode existir imposta por um sistema centralizado de poder, que usa o saber e o controle sobre o saber como armas que reforçam a desigualdade entre os homens na divisão dos bens, do trabalho, dos direitos e dos símbolos.” Os Jesuítas liderados chegaram ao Brasil por volta 1549, tendo por principal missão evangelizar, catequizar e “transformar em cristãos” os indígenas que aqui habitavam. Os Jesuítas conceberam a organização educacional como instrumento de domínio espiritual e de imposição da sua cultura. Chegando à colônia brasileira, no inicio do século XVI, os Jesuítas construíram os primeiros colégios Sendo que para tal tinham incentivos e subsídios da coroa de Portugal, sendo que parte da receita era destinada a manutenção destes colégios. A Metodologia utilizada pelos Jesuítas era a de estimular os Índios a uma serie de novos comportamentos, disseminando ou tentando disseminar os costumes locais, sendo que a oralidade era sempre utilizada como a forma de transmissão de conhecimento. Os Autores Jesuítas escreviam poemas de natureza espiritual, com poucos ou quase sem a presença de elementos da esfera racional e constituídos por uma linguagem simples, de fácil compreensão e simplório. Legal seria, se todos fossem vistos da mesma forma, como cidadãos participantes de uma sociedade igualitária, mas infelizmente não é o que presenciamos. A desigualdade social é extensa por todo o mundo, devido a vários fatores e um deles é o processo histórico. A história permite interpretar a razão de a atualidade ser como é. De acordo com o contexto abordado, aliado ao fórum avaliativo e estudos sobre a História da Educação da População Negra pode-se observar que existem várias concepções quanto a implantação da política de cotas para negros no Brasil. Ou seja, a educação reflete a organização de determinado grupo social. Pode ser usada para o bem comum ou como mecanismo de estratificação social e dominação. Embora não existam hierarquias entre educações distintas, é necessário que a educação formal de qualidade seja acessível a todos, como forma de redução de desigualdades socioeconômicas, pois é o método dominante. Os que são dela privados ficam automaticamente em desvantagem. Uma das formas de dominação é desqualificar e desprezar a cultura de sociedades de tradição oral. É necessário, portanto, universalizar o acesso à educação formal, como uma paridade de armas. Ao olharmos para a linha do tempo da história humana, veremos que a escrita é algo muito recente. De cerca de 150 mil anos da nossa espécie, aprendemos a escrever apenas há cerca de seis mil anos: A partir do momento em que a sociedade começou a se dividir em classes, também começou a estratificação cultural, pois o conhecimento é poder e, portanto, nunca é para todos. Sempre refletindo a organização social, a alfabetização acabou restrita às camadas superiores da sociedade, sendo seu acesso sistematicamente negado à maioria da população. Sintomaticamente, a diminuição da desigualdade está atrelada à democratização do acesso ao ensino, como se vê no quadro abaixo: Todos os países que democratizaram o acesso à educação básica são os mesmos que hoje têm os menores índices de desigualdade e os maiores índices de desenvolvimento humano. A situação do Brasil foi e ainda é dramática. Ainda que a taxa de analfabetismo tenha caído bastante desde o fim da monarquia até os dias de hoje, ainda é um índice absurdamente alto: Um país de dimensões continentais como o Brasil tem grandes dificuldades de implementar uma política educacional que atenda às especificidades regionais ao mesmo tempo em que universaliza um currículo comum. A Base Nacional Curricular Comum – BNCC – veio nortear essa política, que tem um denominador comum a todo o país, mas que respeita as diferentes culturas regionais. Isso facilita o aprendizado, pois traz o dia-adia para dentro da escola, em lugar de importar modelos estranhos ao aluno. O problema é que a BNCC foi elaborada numa época em que a internet ainda não tinha o tamanho e a importância que tem agora. Crianças e adolescentes têm outras formas de consumo e produção de conhecimento que a escola atual não acompanhou. A forma tradicional de ensino deve ser revista. Hoje, ampliaram-se não apenas os espaços educativos, mas também a forma de difusão do conhecimento. A escola nunca será extinta, mas precisa urgentemente de uma reestruturação, de forma a adaptar-se tanto aos novos meios de aprendizagem, mas também atender as exigências das transformações do mundo do trabalho e seus impactos sobre a vida social. Como espaço primeiro de interação social, a escola não pode ficar de fora dessa nova dinâmica. BIBLIOGRAFIAS (https://slideplayer.com.br/slide/14901880/) Sociedade Brasileira de História da Educação http://www.sbhe.org.br/
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