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MUSGOS ARÔVEL LIMA DE OLIVEIRA KAROLAINE QUARESMA SERRINHA DEZEMBRO DE 2019 2 ARÔVEL LIMA DE OLIVEIRA KAROLAINE QUARESMA Briófitas Aula prática Relatório de aula prática realizada no laboratório de Biologia no Instituto Federal Baiano, Campus Serrinha, como avaliação parcial para o segundo semestre. Professora orientadora: Marília SERRINHA DEZEMBRO DE 2019 3 INTRODUÇÃO Na aula prática realizada no laboratório do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano, Campus Serrinha, foram analisados as briófitas para identificação de partes microscópicas. São plantas de pequeno porte que não se desenvolvem muito por não possuir vasos condutores que impossibilita o transporte de água e nutrientes para distâncias muito longas. São encontradas em locais úmidos, especialmente. Os musgos são plantas pequenas e sem sementes que normalmente se desenvolvem em locais úmidos e sombreados. O tamanho dos musgos varia entre os invisíveis a olho nu e os de comprimento superior a 1 metro. Eles se desenvolvem muito próximo uns dos outros, formando uma esteira espessa. Muitos tipos parecem tapetes verdes aveludados no chão das florestas. Ao contrário da maioria das outras plantas, os musgos não se reproduzem por sementes mas por meio de células chamadas esporos. O esporo se transforma em uma estrutura baixa e ramificada que se espalha. A partir dessa parte baixa da planta, nascem brotos, que produzem células sexuais masculinas e femininas. Quando duas células sexuais se juntam, geram um novo caule produtor de esporos. OBJETIVO A aula prática visava reconhecer as gerações (gametófito e esporófito) que formam o ciclo de vida das briófitas (Filos Bryophyta); analisar as partes que compõem a estrutura do gametófito e com isso, reconhecer e diferenciar a morfologia do gametófito taloso (hepáticas e antóceros): talo e rizóide e do gametófito folhoso (musgos): caulídio, filídio e rizoide; reconhecer representantes dos diferentes grupos; observar o padrão geral do corpo do esporófito: seta (haste) e cápsula (esporângio) nos musgos e visualizar esporos no interior dos esporângios (cápsula dos musgos) e isolados. MATERIAIS UTILIZADOS Um exemplar de musgo Pinça Lamina Microscópio óptico Bisturi Foi coletado um exemplar de musgo com a pinça e colocado em uma lamina limpa e analisado no microscópio óptico. Inicialmente, não foi fácil focalizar a imagem que mostrasse nitidamente as partes que deveriam ser identificadas mas, depois, foi possível observar a estrutura do musgo. DESENVOLVIMENTO A análise do material de briófitas foi realizada no laboratório de biologia com visualização da planta e suas diferentes partes. Os alunos, organizados em grupos de três e quatro, montaram lâminas com estruturas das plantas, conforme orientação https://escola.britannica.com.br/artigo/planta/482227 https://escola.britannica.com.br/artigo/semente/482477 https://escola.britannica.com.br/artigo/floresta/481308 4 da professora. Conseguimos observar os principais caracteres de um dos grupos de briófitas de acordo com o material didático selecionado: Musgos (gametófito: filídios, rizóides, caulídios; esporófito: seta, cápsula, caliptra, entre outros). Foi analisado a morfologia de uma espécie de musgo com a observação de diferentes partes com ênfase no ciclo de reprodução. Foi nomeado cada uma das partes observadas. Musgo úmido como encontrado na natureza 5 RESULTADOS E DISCUSSÕES Na análise em laboratório, ficou distinto que o corpo do musgo, também chamado de talo, é composto por três partes: rizoides, cauloide e filoides. Foi possível identificar a fase dominante e o ciclo reprodutivo. Para isso, foi necessário fragmentar a amostra de musgo para podem melhorar a visualização no microscópio. Os rizoides fixam a planta ao substrato e absorvem a água e os sais minerais necessários ao seu desenvolvimento. Os musgos não possuem uma estrutura de raiz verdadeira. O cauloide consiste em uma pequena haste de onde partem os filoides. Os filoides são estruturas responsáveis pela fotossíntese, representam as folhas do musgo. No corpo do musgo não existem órgãos especializados para a absorção de água ou mesmo para transportá-la para partes mais distantes da planta. CONCLUSÃO Aprendemos que os musgos são plantas classificadas como briófitas, possuem coloração devido a presença de cloroplastos. As paredes celulares são bem definidas em formatos quadriculados. Pudemos observar também as células do tecido clorofilino de um filóide de um musgo. Foi identificado o reconhecido as transformações e o desenvolvimento do ciclo de vida de um musgo como gametófitos e os esporófitos. Esporângio 6 ANEXO 1. Perceba a diferença de tamanho dos organismos e gerações/estruturas analisadas. https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/1/10/Lifecycle_moss_svg_diagram.svg/30 0px-Lifecycle_moss_svg_diagram.svg.png 2. Observe e SAIBA qual é a geração dominante para os grupos observados. O gametófito é a fase de vida mais duradoura. Essa fase é capaz de realizar fotossíntese e pode ter aspecto folhoso ou taloso. Os gametófitos folhosos são aqueles que apresentam filídios, que são espécies de folhas primitivas. Já o gametófito taloso não tem o corpo diferenciado em caulídio e filídio, apresentando o corpo como um talo. 3. Compare a diferença de tamanho do esporófito e sua estrutura (ramificação ou não) entre os materiais analisados em todas as aulas. 4. Indicar as funções dos rizóides e da cápsula. Os rizoides têm funções de absorção e fixação. A cápsula madura abre- se e libera os esporos. 5. Como é a relação de dependência entre gametófito e esporófito? Quem é maior? Quem é de vida livre? Quem cresce sobre quem? 7 A fase gametófita é a predominante e abriga sobre si o esporófito. Figura 1 fase de gametófito do musgo e a fase de esporófito crescendo sobre o gametófito feminino. Na reprodução dos musgos, há a presença de gametófitos (fase produtora de gametas) e esporófitos (fase produtora de esporos). Observamos gametófitos femininos e masculinos: os femininos apresentam arquegônios, e os masculinos, anterídios. O esporófito das briófitas é uma fase passageira do ciclo. Ele se desenvolve sobre o gametófito e é dependente dele, uma vez que não faz fotossíntese quando maduro. O esporófito é formado basicamente por pé, seta e cápsula. 6. Onde ocorre a produção dos esporos? Nos esporófitos. 7. Como os esporos são liberados? Quando maduros, os esporos são liberados e podem germinar no solo úmido. Cada esporo, então, pode se desenvolver e originar um novo musgo verde - a fase sexuada chamada gametófito. 8. Qual é o papel dos esporos? O esporo é uma célula haploide que originará um prótalo, que é um gametófito, na qual será responsável por gerar gametas femininos e masculinos para assim ocorrer a reprodução de briófitas 9. Onde os gametas são produzidos? No gametófito. 8 Referências SANTOS, Vanessa Sardinha dos. "Briófitas"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/briofitas.htm. Acesso em 10 de dezembro de 2019.
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