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LAB - CIÊNCIA, TECNOLOGIA E RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS 2019 Profª. Drª. Lidiane F. Jochem Prof. Dr. Cézar A. Casagrande GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 2 LAB - CIÊNCIA, TECNOLOGIA E RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS UNIDADE 1 TÓPICO 1 1 Qual é a finalidade de realizar ensaios mecânicos nas matérias-primas ou no produto final? R.: Para conhecer o comportamento do material quando solicitado por determinado esforço, que pode ser esforço de compressão, tração, flexão, torção. 2 Como podemos conceituar o termo tensão? R.: Tensão pode ser definida como a força que atua em uma determinada área em um corpo. 3 Em relação às propriedades físicas dos materiais, cite e explique quais são as principais propriedades analisadas por meio dos ensaios mecânicos. R.: Com o auxílio dos ensaios mecânicos pode-se determinar a resistência do material a determinado esforço, sendo então, a resistência a capacidade do material a resistir ao esforço aplicado sobre ele. A elasticidade é a capacidade do material se deformar quando solicitado e ao retirar o esforço, o material volta ao seu estado normal. Assim como, podemos citar a plasticidade (capacidade do material se deformar e quando retirado, a força aplicada permanece deformado), a tenacidade (é a capacidade do material de absorver o “impacto”) e a dureza (a capacidade do material de “riscar” outro). 4 Diferencie ensaios destrutivos de não destrutivos. R.: Ensaios destrutivos são aqueles em que após a realização do ensaio a amostra não poderá mais ser utilizada, pois ocorre a ruptura do material. Enquanto que, os ensaios não destrutivos são ensaios realizados na estrutura sem alteração na sua forma física e sem que ocorra a ruptura do material, ou seja, o ensaio não acarreta em nenhuma deformação da amostra. 3 LAB - CIÊNCIA, TECNOLOGIA E RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS 5 Quais são as principais vantagens da normalização? R.: As principais vantagens da normalização são: tornar a qualidade do produto uniforme; reduzir os tipos similares de materiais; orientar o projetista na escolha do material adequado; permitir a comparação de resultados obtidos em diferentes laboratórios; reduzir desentendimentos entre produtor e consumidor. TÓPICO 2 1 A prensa universal comumente utilizada nos laboratórios apresenta três partes fundamentais, a célula de carga, os acessórios de fixação dos corpos de prova e os equipamentos de medição de deslocamento/ deformação. Descreva a função de cada um deles. R.: A prensa universal é principal equipamento utilizado para a realização de ensaios mecânicos nos laboratórios de materiais. É, normalmente um equipamento eletromecânico ligado a acessórios de aplicação de carga e medidas de deslocamentos. A célula de carga é o equipamento responsável realizar a medida da aplicação de carga (ou força) sobre um material qualquer, possui um cabeçote móvel para melhor acomodação dos corpos de prova e é acoplada ao pistão móvel da prensa universal. Os acessórios de fixação dos corpos de prova são equipamentos destinados a acomodar os corpos de prova na prensa universal para os mais variados tipos de ensaio, como pratos para ensaios de flexão, hastes e suportes para ensaios de flexão e/tração, entre outros. Os acessórios medidores de deslocamento são utilizados para analisar a deformação dos materiais a medida em que são tensionados, seja para compressão, ou ambos. Existem diversos acessórios, como os eletrônicos como os LVDTs e os strain gages que fazem as leituras em relação à sua própria deformação. 2 Quando estudamos a análise de dados, temos que nos preocupar com a qualidade da medida, sobretudo com relação aos erros e incertezas aplicáveis aos experimentos. De maneira geral, é possível classificar os tipos de erros cometidos nas análises. Cite os três principais tipos de erros experimentais. 4 LAB - CIÊNCIA, TECNOLOGIA E RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS R.: Erros grosseiros – são devidos à falta de atenção, pouco treino ou falta de perícia do operador. São geralmente fáceis de detectar e eliminar. Por exemplo, uma troca de algarismos ao registrar um valor qualquer; Erros sistemáticos – são os que afetam os resultados sempre no mesmo sentido. Exemplo: incorreto posicionamento do “zero” da escala, afetando todas as leituras feitas com esse instrumento. Devem ser compensados ou corrigidos convenientemente; Erros aleatórios – associados à natural variabilidade dos processos físicos, levando a flutuações nos valores medidos. São imprevisíveis e devem ser abordados com métodos estatísticos. 3 Na análise de dados é possível classificar a amostragem em dois tipos fundamentais, a população e a amostra. Qual a diferença entre elas? R.: População é todos os elementos que apresentam a característica que nos interessa. Amostra é o que acontece quando o número de elementos que constituem a população é muito grande (ou mesmo infinito), para que seja viável caracterizá-la de uma forma rápida e/ou econômica. Isto é, a amostra é uma fração representativa da população. 4 Determine o desvio-padrão da amostra da resistência à compressão de concretos de alto desempenho apresentada a seguir: i xi (MPa) 1 105 2 134 3 129 4 122 5 111 6 132 7 128 8 132 9 144 10 103 5 LAB - CIÊNCIA, TECNOLOGIA E RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS 5 Determine o valor da equação da reta para o resultado da resistência à compressão em função do teor de carbono na liga de aço: R.: Primeiro, determina-se a média da amostra, em seguida calcula-se o valor de xi-x e em seguida o valor de (xi-x)2, como apresentado a seguir: Agora, é só aplicar os valores na equação do desvio padrão: Logo, o desvio padrão da amostra é de 13,51 MPa. i xi x xi-x (xi-x)2 1 105 -19 361 2 134 10 100 3 129 5 25 4 122 124 -2 4 5 111 -13 169 6 132 8 64 7 128 4 16 8 132 8 64 9 144 20 400 10 103 -21 441 s x x n i � �� � � � 2 1 s � � � 1644 10 1 13 51 ( ) , 6 LAB - CIÊNCIA, TECNOLOGIA E RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS Teor de carbono (%) Resistência à compressão (MPa) 0 250 0,5 270 1,0 280 1,5 300 2,0 330 2,5 380 3,0 410 3,5 450 4,0 480 4,5 510 R.: Primeiro, determina-se os valores de x.y e x2, e suas respectivas somatórias: xi yi x.y x 2 0 250 0 0 0,5 270 135 0,25 1 280 280 1 1,5 300 450 2,25 2 330 660 4 2,5 380 950 6,25 3 410 1230 9 3,5 450 1575 12,25 4 480 1920 16 4,5 510 2295 20,25 ∑ 22,5 3660 9495 71,25 7 LAB - CIÊNCIA, TECNOLOGIA E RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS Em seguida, aplica-se nas equações de determinação dos coeficientes da reta: Logo, o valor da equação da reta para esse caso é: Y= 228,55 + 61,09x Pode ser representado graficamente como apresentado a seguir: b n x y x y n x x i i i ii n i n i n i ii n i n� � � � � � � � ��� �� 1 1 1 1 1 2 2 ( ) a x y x x y n x x i i i i ii n i n i n i n i ii n i n� � � � � � � � � ���� �� 1 1 1 1 1 1 2 2 2 ( ) b � � � � � � � ( ) ( , ) ( , ) , , 10 9495 22 5 3660 10 71 25 22 5 61 09 2 a � � � � � � � ( , ) ( , ) ( , ) , , 71 25 3660 22 5 9495 10 71 25 22 5 228 55 2 8 LAB - CIÊNCIA, TECNOLOGIA E RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS TÓPICO 3 1 No desenvolvimento de uma fratura, existem basicamente dois tipos de fissura, a fratura frágil e a fratura dúctil, com essas podem ser definidas? R.: No caso da fratura frágil, não há deformação plástica do material e toda a energia mecânica aplicada concentra-se nas bordas das fissuras e microfissuras, sendo potencializadas exponencialmente, resultando em um aumento progressivo das fissuras sem a necessidade da aplicação de carga. Na ruptura por fratura dúctil, existe a deformação plástica do material antes da fissuração, com isso, parte da energia mecânica é consumida para deformar o material e parte é consumida para a propagação da fissura, sendo então “dúctil”. 2 A fratura frágil apresenta uma superfície de fratura característica, rompendo os grãos de maneira transgranular ou itergranular, como ocorrem essas fraturas? R.: No caso da fratura transgranular ou clivagem, a fissuraocorre pela quebra das ligações atômicas da estrutura molecular do material, isto é, a fissura passa por dentro dos grãos. No caso das fraturas intergranulares, a propagação da fissura ocorre por meio dos contornos de grão, isto é, ocorre a separação dos grãos cristalinos. Essa fratura ocorre normalmente pelo enfraquecimento dos contornos de grão no momento da fabricação dos materiais, onde as tensões intergranulares são potencializadas, resultando na fragilização da região. 3 Descreva de maneira sintetizada como ocorre a fratura por fadiga. R.: A fratura por fadiga acontece em valores de tensão muito inferiores aos de limite de resistência do material. A medida que o material é tensionado sob o ciclo de tensões, microfissuras propagam-se de maneira que os ciclos contínuos, as fissuras evoluem e coalescem, formando fissuras maiores e diminuem a área de seção transversal resistente. Esses ciclos de 9 LAB - CIÊNCIA, TECNOLOGIA E RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS tensão foram uma superfície de fratura característica na forma de “estrias”, na direção ortogonal da propagação da fissura. A medida que a seção fica cada vez menor e a tensão aplicada é a mesma, pode acontecer a fratura catastrófica, resultando em uma superfície de fratura característica, resultado da propagação de fissura instável. 4 Determine o valor da fissura que seria suficiente para promover o colapso de uma peça metálica qualquer. Considere que a tensão crítica de propagação de fissura é 75 MPa, o módulo de elasticidade é 200 GPa e que a energia de superfície é de 100 J/m2. R.: Primeiro, tabela-se os valores para se utilizar nas equações. Tensão: 70x106 N/m2; Módulo de elasticidade: 200x109 N/m2; Energia de superfície: 100 J/m2 ou N/m. Isola-se o “a” da equação: Aplica-se os valores na equação: Logo, o valor da fissura crítica, é de 2,56. Isto é, para fissuras de até 2,56 mm, não haverá colapso do material, para aplicações de até 70 MPa. 5 Determine o valor na borda da fissura de uma barra metálica através do fator de concentração de tensão “Ke”. Considere uma carga aplicada no elemento estrutural é de 6 kN. A dimensão da seção transversal da barra é de 25x15 mm e que há uma fissura de 2 mm no sentido da maior dimensão. R.: Primeiro, determina-se o valor da tensão aplicada no corpo de prova, como apresentado a seguir: � �c sE y a � � � � (2 a Eys c � 2 2� � a N m N m N m � � � � � � 2 200 10 100 70 10 9 2 6 2 2 ( ) ( ) ( )� a=0,00256 m ou 2,56 mm 10 LAB - CIÊNCIA, TECNOLOGIA E RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS UNIDADE 2 TÓPICO 1 1 Considerando os conceitos sobre tensão, determine o valor da resistência (em Mega Pascal ou 106 Pascal) de um aço que possui diâmetro de 2 cm e que resistiu a 7,86 kN (quilo-newtons) quando submetido ao ensaio de ensaio de tração axial. R.: Determina-se o valor da área da seção transversal do aço em questão. Em seguida, determina-se o valor da resistência do material por meio da divisão da carga suportada pela área da seção: Em seguida, verifica-se a relação “d/w”, que nesse caso é 2/25, equivalente à 1/12,5 ou 0,08. Verifica-se então, no ábaco da Figura 21, que o valor de Ke é aproximadamente 2,75. Uma vez verificado o valor de Ke, pode-se calcular o valor da tensão na borda da fissura como apresentado a seguir: � 0 � F A � 0 2 6000 15 25 2 16 66 16 66� � � � � ( ) , , N mm MPa � �m eK� �0 �m � �16 66 2 7, , �m MPa� �45 84 46, Isto é, quando aplicado o valor de 6000 N no elemento, o valor de tensão na borda da fissura é majorado na ordem de 2,75 vezes, chegando ao nível de cerca de 46 MPa. Área d mm mm m� � � � � � � �� � 4 20 4 15 71 1 57 10 2 5 2 , , 11 LAB - CIÊNCIA, TECNOLOGIA E RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS 2 Existem tipos de metais que não apresentam patamar de escoamento bem defi nido, dessa forma há a necessidade de realizar uma medida estimada do seu limite de escoamento, como é realizado esse procedimento? R.: Para a determinação do limite de escoamento em metais que não apresentam patamar de escoamento, realiza-se uma reta paralela ao trecho linear da curva tensão-deformação, deslocando-se essa nova reta 0,02% para a direita, no sentido positivo da deformação, de modo que quando extrapolada, essa reta cortará a curva tensão-deformação em algum ponto. Esse ponto é classifi cado como tensão de escoamento do material. 3 Analise a figura a seguir e indique no gráfico (indicado pelas circunferências pretas) como são classifi cadas cada uma das regiões de um gráfi co típico de resultado de um ensaio de tensão-deformação de um material metálico. R.: � � F A � � � � 7600 1 57 10 5 2 N m, � � 500MPa 12 LAB - CIÊNCIA, TECNOLOGIA E RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS 4 Nos aços, dependendo do processo de fabricação (laminação ou trefi lação) possuem propriedades mecânicas bastante características de cada processo. Comente qual é a principal diferença apresentada pelos aços produzidos pelo processo de laminação e pelo processo de trefi lação (encruamento). R.: Quando o aço é produzido pelo processo de laminação, no momento da sua solicitação mecânica, ele apresentará patamar de escoamento bem característico. No caso dos aços trefi lados/encruados, o patamar de escoamento não é característico, sendo então necessária a determinação da tensão de escoamento pelo método estimado, com a reta paralela ao patamar linear do gráfi co tensão-deformação. 5 Determine o módulo de Young de um metal que possui 10 mm de comprimento útil, a aferição foi realizada no momento que foi registrado 280 MPa de resistência e a deformação se encontrava em 0,15 mm. R.: E � � �� � E � � � 280 0 0 015 0 10 ( , ) E GPa=186 6, 13 LAB - CIÊNCIA, TECNOLOGIA E RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS TÓPICO 2 1 Os materiais podem, genericamente, ser classifi cados como “dúcteis” ou “frágeis”, considerando isso e um gráfi co de tensão-deformação comum, como o apresentado na fi gura a seguir, descreva qual é a principal característica que diferencia os dois materiais. R.: O material frágil não apresenta deformação plástica ou permanente apreciável. Uma vez encerrado o trecho linear de deformação, há uma pequena deformação seguida da ruptura. No caso do material dúctil, quanto tensionado, apresenta um trecho linear de deformação. Uma vez que o trecho linear é ultrapassado, passa-se para a deformação plástica não reversível, seguida de uma diminuição/alteração da seção transversal do corpo de prova até a sua ruptura. 14 LAB - CIÊNCIA, TECNOLOGIA E RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS 2 Qual é a fi nalidade de existir um limite máximo entre a altura e área de seção transversal do corpo de prova e como isso infl uencia no ensaio? R.: Há um limite máximo da relação altura e área de seção transversal pelo fenômeno de fl uência que ocorre quando um material é sujeito à compressão. Se o corpo de prova for bastante esbelto em relação à sua base, existe a possiblidade da deformação desviar da linearidade com o sentido da aplicação da carga. Esse efeito gera excentricidade no corpo de prova, resultando em momento fl etor, que pode potencializar as tensões de tração e aferir o corpo de prova de maneira não real podendo gerar resultados não conclusivos ou distorcidos. 3 Nota-se que a maioria dos materiais frágeis apresenta resistência à tração muito inferior que os índices resistidos à compressão. A que se deve essa diferença de comportamento mecânico? R.: Os materiais frágeis, assim como os demais, apresentam microfi ssuras no interior do seu volume e quando solicitados à tração, as fi ssuras orientadas perpendicularmente à direção da tensão aplicada tendem a separar-se, concentrando tensão nas bordas das fi ssuras, que, por consequência, propagam-se exponencialmente. Quando solicitados à compressão, essas fi ssuras perpendiculares são comprimidas, reduzindo a propagação das fi ssuras no interior do corpo de prova, resultando no seu desempenho potencialmente superior que na tração.15 LAB - CIÊNCIA, TECNOLOGIA E RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS 4 Determine o valor da resistência à compressão de um concreto que resistiu 139 kN de carga sobre um corpo de prova de 4 x 4 cm de base. R.: Primeiro determina-se a área da seção em m2 Em seguida, determina-se o valor da resistência em megaPascal (MPa): 5 Determine o valor da resistência à compressão de um concreto que resistiu 139 kN de carga sobre um corpo de prova cilíndrico de 10 cm de diâmetro. R.: Primeiro determina-se a área da seção em m2: Em seguida, determina-se o valor da resistência em megaPascal (MPa): Area m m( ) , , ,2 20 04 0 04 0 0016� � � R F Area N m Mpac = = = 139000 0 0016 86 88 2 , , R F Area N m Mpac = = = 139000 0 0079 17 6 2 , , Area m d m( ) , ,2 2 4 0 01 4 0 0079� � � � � � � TÓPICO 3 1 Quando um corpo de prova é solicitado à flexão, existe uma linha imaginária que divide a seção do corpo de prova e compressão e tração. Qual é a influência dessa linha no comportamento mecânico do material? 16 LAB - CIÊNCIA, TECNOLOGIA E RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS R.: A linha neutra localiza-se à meia altura do corpo de prova no momento em que não há carga aplicada alguma. A medida que o corpo de prova é carregado, é deformado e a linha neutra muda de lugar gradativamente, normalmente a linha neutra desloca-se para cima, aumentando a área da seção transversal submetida à tração e, consequentemente, diminuindo a seção submetida à compressão. Essa característica é importante no dimensionamento de peças fletidas, uma vez que o comportamento à flexão obtido no ensaio é similar o verificado em elementos estruturais. 2 Determine o valor da deflexão de um corpo de prova submetido ao ensaio de flexão de 3 pontos, onde a carga aplicada foi de 6 kN, o valor do vão central do ensaio é de 10 cm, o valor do módulo de elasticidade do material é de 45 GPa, a base do corpo de prova possui 2 cm e possui altura de 3 cm. R.: 3 Determine o valor de tensão que o corpo de prova estará suportando quando em um ensaio de flexão, aplicando-se um momento fletor de 3 kN.m, sendo o corpo de prova com base de 2 cm e altura de 7 cm. R.: 4 Determine o valor do módulo de ruptura de um corpo de prova em um ensaio de flexão 3 pontos. O corpo de prova apresentou carga máxima de 10 kN, foi ensaiado com vãos entre apoios de 12 cm e possui base de 2,5 cm e altura de 6,5 cm. R.: � � � � � � P l E b h 3 3 4 � � � � � � � 6000 100 4 45 10 20 30 3 9 3 � � 0 061, mm � � � M I cF Z � � �� � � � � � � 3000 0 02 0 07 12 0 035 3 , , , a � �183 67, MPa 17 LAB - CIÊNCIA, TECNOLOGIA E RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS 5 Determine o valor do módulo de ruptura de um corpo de prova em um ensaio de flexão 4 pontos. O corpo de prova apresentou carga máxima de 9 kN, foi ensaiado com vãos entre apoios de 10 cm e possui base de 5 cm e altura de 5 cm. R.: MOR P l b h máx� � � � � 3 2 2 MOR � � � � � 3 10000 0 12 2 0 025 0 065 2 , , , MOR MPa=17 04, MOR P l b h máx� � � 2 MOR � � � 9000 0 1 0 05 0 05 2 , , , MOR MPa=17 04, UNIDADE 3 TÓPICO 1 1 Determine a dureza Bierbaum de um aço que apresentou a 70 μm de largura do risco. R.: 2 Com base na figura a seguir, determine a resistência do aço que possui uma dureza Shore de 55. K � 10 4 2� K = 10 75 4 2 K = 2 04, 18 LAB - CIÊNCIA, TECNOLOGIA E RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS R.: A resistência é de, aproximadamente, 130 kgf/mm2. 19 LAB - CIÊNCIA, TECNOLOGIA E RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS 3 Determine o limite de resistência à tração de uma barra de latão encruado, cuja constante experimental (α) é de 3,45 e a dureza Brinell é de 250. R.: 4 Determine a dureza Brinell de uma esfera de aço de 250 mm2 na qual foi aplicada uma carga de 50 N. R.: TÓPICO 2 1 Determine o valor da tensão máxima de cisalhamento (τMáx) em um corpo de prova de tubular de seção transversal circular com 30 mm de diâmetro, que está submetido a um momento de 1,5 kN.m. R.: Determina-se o valor da tensão máxima de cisalhamento através da equação a seguir: 2 Determine o valor da tensão máxima de cisalhamento (τMáx) em um corpo de prova de tubular vazado de seção transversal circular com 30 mm de diâmetro externo e 25 mm de diâmetro interno que está submetido a um momento de 1 kN.m. R.: � �u HB� � � u � �3 6 250, � u MPa� 862 5, HB P S = HB = 50 250 HB MPa= 0 20, � � � Máx M D Máx� � � 16 3 � �Máx � � � 16 1500 0 03 3 , �Máx MPa� 282 9, � � � Máx ext ext M D D D máx� � � � � 16 4 4 ( ) int � �Máx � � � � � 16 1000 0 03 0 03 0 025 4 4 , ( , , ) �Máx MPa� 364 3, 20 LAB - CIÊNCIA, TECNOLOGIA E RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS 3 Determine o valor da tensão máxima de cisalhamento (τMáx) em um corpo de prova de de seção transversal retangular com base de 30 mm e altura de 20 mm que está submetido a um momento de 2,5 kN.m. R.: Primeiro determina-se o valor de “alfa”, que é o produto de base pela altura: 30/20 = 1,5. Buscando esse valor na Tabela 10, encontra-se o valor de 0,231. Segundo, determina-se através do cálculo a seguir: 4 Determine o valor da tensão máxima de cisalhamento (τMáx) em um corpo de prova de de seção transversal retangular com base de 40 mm e altura de 25 mm que está submetido a um momento de 1,8 kN.m. Utilize a Equação 15 do livro didático. R.: TÓPICO 3 1 Explique com suas palavras o que é fadiga. R.: Fadiga é quando o material é solicitado repetidas vezes por uma tensão e entra em colapso sem ter atingido sua resistência máxima. � � � Máx M b c máx� � � 2 � � � Máx M b c máx� � � 2retangular � � � Máx M b c máx� � � 2retangular � � � 2500 1 5 0 03 0 02 2 , , , � � � Máx M b c máx� � � 2retangular =138 9, MPa � � � Máx M b c máx� � � 2 � � � Máx M b c máx� � � 2retangular � � � Máx M b c máx� � � 2retangular � � � � �� � � � � � � � � � � � M b c c b máx� 2 3 1 8, � � � Máx M b c máx� � � 2retangular � � � � �� � � � � � � � � � � � 1800 0 04 0 025 3 1 8 0 025 0 04 2 , , , , , � � � Máx M b c máx� � � 2retangular = 297MPa 21 LAB - CIÊNCIA, TECNOLOGIA E RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS 2 Com base na curva tensão pelo número de ciclos, disponível a seguir, determine: R.: a) Se aplicar uma tensão de 200 MPa em uma liga de alumínio, com quan- tos números de ciclos ocorrerá a ruptura? R.: Número de ciclos de 106. b) Se aplicar uma tensão de 500 MPa em um aço, com quantos números de ciclos ocorrerá a ruptura? R.: Número de ciclos de 106. 3 A fratura por fadiga ocorre devido à propagação das fissuras, acometidas devido à aplicação de uma tensão cíclica. A propagação das fi ssuras pode ser dividida em três tipos principais. Quais são esses tipos e qual a diferença entre eles? 22 LAB - CIÊNCIA, TECNOLOGIA E RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS R.: Os tipos são: Nucleação por fissura; Propagação cíclica da fissura; e Falha catastrófica. A nucleação por fissuras ocorre pelo fato de haver altas concentrações de tensões na borda das fissuras, fazendo-as se propagarem de maneira rápida e com pequena aplicação de carga no corpo de prova. A propagação cíclica da fissura ocorre devido à concentração de tensões nos defeitos do material, que acabam concentrando tensões nas bordas desses defeitos. A falha catastrófica ocorre de uma vez só, sem mostrar sinais. 4 Quais são os mecanismos que estão envolvidos na fratura e propagação das fissuras por fadiga? R.: Os mecanismos principais envolvidos são: a coalescência dos microvazios, a formação de estrias dúcteis, a clivagem e a fratura intergranular.
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