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P á g i n a | 1 DPOC Definição A DPOC é uma enfermidade respiratória prevenível e tratável, que se caracteriza pela presença de obstrução crônica do fluxo aéreo, que é geralmente progressiva e está associada a uma resposta inflamatória anormal dos pulmões à inalação de partículas ou gases tóxicos, causada primeiramente pelo tabagismo. Embora a DPOC comprometa os pulmões, ela também produz consequências sistêmicas significativas. O processo inflamatório crônico pode produzir alterações dos brônquios (bronquite crônica), bronquíolos (bronquiolite obstrutiva) e parênquima pulmonar (enfisema pulmonar). A predominância destas alterações é variável em cada indivíduo, tendo relação com os sintomas apresentados. Vamos destacar aspectos importantes dessa definição: É uma doença previsível, então tem fator de risco determinado. Obstrução crônica do fluxo aéreo que não é totalmente reversível - Não é a única doença que cursa com obstrução do fluxo aéreo. Dentre as doenças com limitação do fluxo aéreo, a asma é a única doença que limita o fluxo aéreo e que é totalmente reversível com o broncodilatador. Se normalizar, não é DPOC, é asma. Pode haver uma variação significativa com broncodilatador no DPOC, mas não é suficiente para normalizar o exame. Obstrução do fluxo aéreo é progressiva, mesmo após a cessação do tabagismo. Por que todo paciente tabagista não tem DPOC? para desenvolver DPOC o paciente tem que ter resposta inflamatória anormal, não é somente o ato de fumar – tem que ter predisposição genética para desenvolver a doença. 2 espectros do DPOC: bronquite crônica que é a doença que se manifesta na via aérea e o enfisema pulmonar que se manifesta no parênquima pulmonar. Epidemiologia Prevalência semelhante à da asma – bem prevalentes. Prevalência mundial estimada 11,7% da população (8,4% – 15,0%), que são aproximadamente 800-900 milhões de pacientes. o Deve aumentar nos próximos anos em virtude do aumento da prevalência de tabagismo em países em desenvolvimento. o Estudo Platino: Avaliou em 5 grandes capitais da América Latina, levando em conta apenas espirometria de população aleatória nas ruas. Conclusão do estudo: há prevalência de distúrbio ventilatório obstrutivo Isabela Terra Raupp P á g i n a | 2 crescente de acordo com a idade do paciente, atingindo aproximadamente 25% da população > 60 anos. Perceba que é distúrbio respiratório obstrutivo e não DPOC! A limitação desse estudo é que ele não separou as doenças obstrutivas respiratórias. Mas claro, a principal doença respiratória obstrutiva que não normaliza após o broncodilatador é a DPOC. Então, certamente grande parte dessa população com distúrbio obstrutivo é decorrente de DPOC. 3ª causa de morte no mundo, vitimando 3 milhões de mortes em 2016, que representa 6% de todas as causas de morte. De 2015 para cá, ganhou 3° lugar nas principais causas de morte, passando as infecções respiratórias inferiores, só perdendo para doenças cardiovasculares. Fatores de risco Tabagismo é disparado o principal fator de risco para desenvolver DPOC. 80-90% dos pacientes com DPOC têm história tabágica significativa (IT > 10 maços-ano) o Índice tabácico = n° de maços por dia x tempo que fumou em anos. Por exemplo, um paciente que fuma 2 maços por dia a 15 anos tem IT de 30 anos. É uma quantidade aproximada de maços. Mas existe DPOC em pacientes que nunca fumaram. Geralmente estão expostos a algum material particulado em seu ambiente ocupacional. Especialmente a queima de biomassa, pessoas que trabalham olarias, churrascarias, queima de lenha, queima de carvão, produz material particulado que quando inalado pode predispor a DPOC se geneticamente predispostos. É uma minoria dos pacientes. P á g i n a | 3 Dos fatores individuais, o mais importante é a predisposição genética. Já foram identificadas algumas antiproteases que quando deficientes podem predispor a DPOC. São importantes minimizam danos do cigarro, se tem deficiência de antiproteases, tem mais chances de ter lesão por cigarro. o Lesões causadas pelo tabaco afetam parênquima pulmonar e vias aéreas. o alfa-1-Antitripsina pode dosar na corrente sanguínea do indivíduo e pode infundir no sangue para lentificar o desenvolvimento da doença (reposição com intervalos regulares). Estudo COPDGENE – aproximadamente 50% dos pacientes tabagistas vão desenvolver DPOC no futuro. Ou seja, 1 paciente em cada 2. O que é fator de risco para desenvolvimento da DPOC, na verdade, é a combustão do tabaco, charuto, narguilé. Então, tabaco mascado não é e cigarro eletrônico não se sabe ainda. No gráfico temos a história natural da função pulmonar ao longo da vida. O pico da função pulmonar é atingido por volta dos 25 anos de idade. Ao longo da vida temos uma perda da função pulmonar, o que é normal. Alguns de maneira mais acelerada e outros mais lenta. No paciente que fuma a perda funcional pulmonar é mais acentuada. Paciente que para de fumar mais jovem, com cerca de 45 anos, a perda funcional pulmonar quase que volta para a velocidade de quem nunca fumou. O problema é que o paciente sai de um ponto mais abaixo na curva, ou seja, ele já teve uma perda acelerada de função pulmonar. Então ele nunca vai ter a mesma função pulmonar de pacientes que nunca fumaram. A doença evolui mesmo depois que a pessoa para de fumar exatamente porque os pulmões continuam envelhecendo e perdendo função pulmonar. Pacientes que nunca param de fumar ou que param de fumar em idades mais avançadas tem perdas funcionais muito mais acentuadas que pacientes que nunca fumaram. P á g i n a | 4 Mais recentemente, o COPDGEN, mostrou que alguns indivíduos não chegam a atingir o pico de função pulmonar. O normal é a gente atingir 100% da nossa capacidade funcional pulmonar pelos 20-25 anos. Um grande percentual desses indivíduos que atingem o seu pico funcional não vai fumar ou então vai fumar, mas não tem predisposição genética para desenvolver DPOC e não vai desenvolver DPOC - (TR1). Alguns indivíduos que atingem o pico funcional vão fumar e vão ter predisposição genética para desenvolver DPOC, então vão ter perda acentuada de função pulmonar e vão desenvolver DPOC – (TR3). Alguns indivíduos não vão atingir o seu pico de função pulmonar e não vai fumar ou então vai fumar e não tem predisposição genética para desenvolver DPOC, não vai desenvolver DPOC – (TR2) Alguns indivíduos não atingem o pico de função pulmonar e vão fumar (mesmo com índice tabágico menor que outros pacientes) e tem predisposição genética, levando ao desenvolvimento de DPOC – (TR4). O que causa essa não obtenção do pico funcional? infecções respiratórias na infância; bronquiolite na infância; hiperesponsividade bronquica na infância Fisiopatologia P á g i n a | 5 Tabagismo é o principal fator de risco para desenvolver a doença e em pacientes tabagistas que tem predisposição genética para desenvolver DPOC, esse hábito tabágico vai causar inflamação da via aérea e parênquima pulmonar. A inflamação leva a alterações patológicas da DPOC – bronquite crônica e enfisema pulmonar. As manifestações patológicas da DPOC na via aérea são: espessamento e fibrose da parede com redução do lúmen da via aérea e consequente limitação do fluxo aéreo expiratório, destruição da parede do alvéolo com consequente hiperinsuflação do aléolo. Ele perde a capacidade de esvaziar, que causa alçaponamento de ar. O alvéolo não tem mais força para mandar ar para fora e há um aumento de resistência da via aérea para dificultar a saída de ar do alvéolo. Observe que a via aérea do paciente com DPOC está inflamada, espessa, fibrosada, com acúmulo de muco. Abaixo temos um saco alveolar com enfisema pulmonar – tem ruptura das paredes dos alvéolos, reduzindosignificantemente a área de troca gasosa. P á g i n a | 6 Fenótipos clássicos Diagnóstico Pink puffer Paciente enfisematoso. QP: dispneia para esforços. Apresentação: tórax em barril, emagrecido, posição de ancoragem (projeta para frente para deixar diafragma mais fácil para ventilar), diminuiondo esforço respiratorio, normalmente apoia os braços. Blue bloater Protótipo da bronquite crônica. QP: tosse, catarro no peito. Apresentação: gordinho, com mais exacerbação e mais episódios de internação, retentor de CO2, pCO2 aumentada, bronquitico crônico A maioria dos pacientes tem a apresentação mista P á g i n a | 7 São necessários 3 pilares para o diagnóstico: 1) Pilar clínico: paciente precisa ter tosse, catarro, dispneia, sibilância expiratória. 2) Pilar fator de risco: pode ser deconhecida. 3) Pilar funcional: para o diagnóstico de DPOC, precisamos de espirometria compatível. Precisa demonstrar a limitação ao fluxo aéreo expiratório. VEF1/CVF pós broncodilatador < 0,7 Por que pós uso de broncodilatador? Porque o paciente pode ter o índice < 0,7 antes de BD e após melhora o exame. Se isso acontecer, é critério para asma. Não pode melhorar ao uso de broncodilatador. Todo paciente que tem esses critérios NÃO necessariamente tem DPOC, mas muito provável que sim, é DPOC. Espirometria Perceba que é um exame de um senhor de 56 anos, tabagista (40 maços/ano). A curva fluxo-volume apresenta uma “barriguinha” que sugere obstrução. No VEF1/CVF, o esperado para ele era 81,5. No pré BD, ele fez 52,6 e no pós-BD ele fez 56,7 VEF1 de 56% do previsto – GOLD 2 P á g i n a | 8 Raio X de tórax É fundamental na avaliação desses pacientes, porque é importante para descartar diagnósticos alternativos. Características do raio x: Aumento de diâmentro anteroposteiror do tórax; Diafragma irregular e retificado; Vasculatura alterada (área sem circulação); Tórax hiperinsuflado. Diagnóstico diferencial Pulmão muito enfisematoso. P á g i n a | 9 Classificação vê limitação ao fluxo aéreo e a presença de sintomas e risco de exacerbações GOLD: quanto menor o percentual previsto no VEF1, mais grave vai ser a doença (maior a classificação). GOLD A – menos sintomas e menos hospitalizações menos risco de exacerbações. GOLD B – mais sintomas mas menos hospitalizações menos risco de exacerbação GOLD C – Poucos sintomas e mais hospitalizações ou exacerbações GOLD D – muitos sintomas e muitas hospitalizações ou exacerbações Confirmação pela espirometria Verificar a limitação ao fluxo aéreo Verificar sintomas e riscos de exacerbação Sintomas História de exacerbação grave ou moderada ≥ 2 exacerb. Ou ≥ 1 hospitali- zação 0 ou 1 exacerb. Sem hosp. https://pt.wiktionary.org/wiki/%E2%89%A5 https://pt.wiktionary.org/wiki/%E2%89%A5 P á g i n a | 10 Escala de mMRC: Escala de CAT Vai de 0 a 40 pontos, avaliando o impacto que a doença tem na vida do paciente. Se CAT e mMRC discordantes, consideramos o de pior prognóstico. Tosse Catarro Pressão no peito Falta de ar ao subir escadas Limitação nas atividades de casa Sente confiança em sair de casa Sono Disposição P á g i n a | 11 Atualmente podemos classificar o paciente com DPOC de 16 maneiras diferentes baseado na função pulmonar (VEF1) do paciente e na tabelinha do risco de exacerbações e sintomas de doença. Prognóstico – BODE Obstrução – VEF1 mMRC – dispneia distância que o paciente consegue caminhar em teste de caminhada de 6 minutos. o 1° quartil: 0 – 2 pontos – sobrevida >80% o 2° quartil: 3-4 - o 3° quartil: 5-6 o 4° quartil: 7-10 – sobrevida 20% em 52 meses Observe no gráfico a diferença de sobrevida que tem nos pacientes conforme vai piorando o SCORE de BOLD. Tratamento não farmacológico Objetivos do tratamento: reduzir sintomas e reduzir riscos futuros Reduzir sintomas Reduzir risco Melhorar a saúde, Melhorar a performance de exercício físico Reduzir sintomas Prevenir a progressão da doença Prevenir e tratar exacerbação Reduzir mortalidade P á g i n a | 12 Cessação tabágica; Atividade física; Educação para auto manejo (conhecer a doença e saber quando tem que usar medicação de alívio, quando estão no início de exacerbação e como fazer); Avaliação nutricional (enfisematoso é desnutrido, sendo fator de risco para mau prognóstico e bronquitico crônico tem tendência a obesidade, que aumenta os riscos); Vacinação anual para influenza e esquema de vacinação para pneumococo (pneumo-13 primeiro e de 3 a 6 meses depois a pneumo polissacaridica pneumo-23. Se o paciente tem menos de 65 anos quando faz a polissacarídica repete depois dos 65 desde que não tenha < 5 anos de intervalo entre uma e outra). A diferença é que no B, C e D tem que fazer reabilitação pulmonar programa de 12 semanas. Tratamento farmacológico Doença estável o Broncodilatadores – principal no tratamento da DPOC LABA e LAMA Reduzem sintomas, melhoram qualidade de vida, reduzem risco de exacerbação o Corticóides inalatórios Reduz risco de exacerbações Indicado em pacientes com exacerbações frequentes o Xantinas são mais usadas aqui que na asma Teofilina e bamifilina Reduzem sintomas, mas não reduzem risco de exacerbação o Inibidor da fosfodiesterase-4 Roflumilaste – “anti-inflamatório do pulmão” Reduz exacerbação o Mucolítico Acetilcisteína e carbocisteína Reduz exacerbação o Antimicrobiano Azitromicina Reduz exacerbações Exacerbações o Broncodilatadores SABA e SAMA o Corticóides sistêmicos Educação para auto-manejo Avaliação nutricional P á g i n a | 13 o Antimicrobianos o Avalia sintomas e grau de obstrução definido pela espirometria SEM EXACERBAÇÃO Doença leve – LABA ou LAMA Moderada – LABA ou LAMA ou LABA + LAMA Grave - LABA ou LAMA ou LABA + LAMA Muito grave – LABA + LAMA Paciente não exacerbador não está indicado usar corticoide inalatório COM EXACERBAÇÃO Leve – LABA + LAMA ou LABA + CI ou LAMA Moderada - LABA + LAMA ou LABA + CI ou LAMA Grave - LABA + LAMA ou LABA + CI ou LAMA ou LABA+ LAMA + CI se continua exacerbando, associar roflumilaste, se continuar exacerbando considerar macrolídeo ou NAC Muito grave - LABA+ LAMA + CI se continua exacerbando, associar roflumilaste, se continuar exacerbando considerar macrolídeo ou NAC A xantina entra em qualquer etapa, principalmente em pacientes que continuam com dispneia mesmo com broncodilatação otimizada. Tratamento para pacientes selecionados Oxigenoterapia domiciliar prolongada o Para pacientes com hipoxemia em repouso PaO2 < 55mmHg PaO2 56-59mmHg com cor pulmonare, IC direita ou policitemia (Ht > 55%) Dose suficiente para manter a oximetria ou O2 > 90% e pO2 entre 55 e60. Normalmente 1-2 L/min. P á g i n a | 14 No mínimo 16 horas por dia, mas quanto mais tempo melhor Hiperoxia não é adequada, então não adianta deixar muito alta a concentração de oxigênio para fazer super saturação. Ventilação não invasiva domiciliar (BIPAP) o Para pacientes com hipoventilação alveolar estáveis PaCO2 > 52mmHg o durante a noite toda e mais 2-4 horas durante o dia com o paciente em repouso. Redução broncoscópica de volume pulmonar o Válvulas endobrônquicas e coils o Paciente com fenótipo enfisematoso com alçaponamento de ar acentuado – enfisema intenso atrapalha funcionamento de áreas não estão ruins (áreas não doentes). o Maneira que mostra benefício é reduzir o volume pulmonar especialmente de áreas doentes– colocação de válvulas endobronquicas ou coils – dispositivos metálicos o Válvulas - unidirecionais fecham na inspiração e abre na expiração – faz atelectasia do segmento. o Coil é uma liga metálica de titânio que são colocados em lobos, dentro do dispositivo. Ele fica esticado e quando chegamos no local de aplicação, ele se enrola e reduz o segmento de pulmão que está muito enfisematoso. Bulectomia / Cirurgia redutora de volume pulmonar o Grandes bolhas / enfisema extenso predominante nos lobos superiores. o Cirurgia redutora de volume pulmonar é só para lobos superiores. Transplante pulmonar o Casos refratários ou sem indicação para redução de volume pulmonar Comorbidades Rastrear e tratar o Doença arterial coronariana o Insuficiência cardíaca o Arritmias o Doença cerebrovascular o Doença vascular periférica o Hipertensão arterial sistêmica o Apneia obstrutiva do sono o Bronquiectasias o Câncer de pulmão o Diabetes o Síndrome metabólica o Osteoporose o Refluxo gastroesofágico o Ansiedade o Depressão Comorbidades bastante relacionadas com o tabagismo Exacerbação Piora dos sintomas respiratórios basais do paciente que leva a algum acréscimo na terapêutica. P á g i n a | 15 o Paciente com DPOC, temos que considerar que ele tem sintomas respiratórios mesmo com a doença tratada, ele nunca é totalmente assintomático. No momento que acontece algum fator que leva a uma piora dos sintomas do paciente e que se faz necessário um incremento terapêutico. Diagnóstico clínico – conversa com o paciente e define que ele está com exacerbação Critérios de Anthonisen (sintomas cardinais) Piora da tosse Piora da dispneia Aumento e mudança do aspecto do catarro Exacerbação passa por declínio acentuado de função pulmonar de maneira rápida quando comparado ao paciente que não exacerba Nunca mais volta a ter função pulmonar que tinha antes da exacerbação, ele sempre vai ter declínio da função pulmonar após exacerbação. Diretamente relacionadas com aumento de mortalidade P á g i n a | 16 Quanto mais o paciente exacerba, mais ele vai exacerbar – é um ciclo vicioso. Exacerbador frequente temos que ser agressivos no tratamento. Observe que no gráfico, a frequência de exacerbações aumenta com o tempo. É praticamente o mesmo quando relacionado a morte – morte se relaciona com exacerbação. Causas 1. Pulmonares 2. Infecções respiratórias – 70% 3. Embolia pulmonar 4. Pneumotórax 5. Atelectasia 6. Extra-pulmonares: Poluição ambiental Síndrome coronariana Descompensação de insuficiência cardíaca Arritmias Desconhecida Infecções associadas a exacerbação Pseudomonas – mais grave Tratamento da exacerbação P á g i n a | 17 * Prednisona 40mg 1x/dia 5 dias # Quando indicado Δ Hidrocortisona / Metilprednisolona – Hospital Antimicrobiano se infecção associada – por 3 a 7 dias Antimicrobiano no paciente ambulatorial Na exacerbação moderada, se indica antibiótico quando o catarro for purulento – é fator isolado de melhor predição na exacerbação infecciosa de DPOC – muda o catarro de cor e aumenta de quantidade, por exemplo. Antimicrobiano no paciente hospitalar EA-DPOC Leve 1 sintoma cardinal Tratamento ambulatorial SABA + SAMA beta 2 de curta Moderada > 2 sintomas cardinais Tratamento ambulatorial SABA + SAMA Corticoide sistêmico* Antimicrobiano# Grave > 2 sintomas cardinais Internação hospitalar SABA + SAMA Corticoide sistêmicoΔ Antimicrobiano Não complicada – macrolideo ou cefalosporina de 3ª geração ou doxaciclina ou TMP-STZ Complicada sem risco para pseudomonas – amoxi-clav. ou flouroquinolona. Se risco de pseudomonas tem que obter culturas e começar ciprofloxacino. P á g i n a | 18 RISCO PARA PSEUDOMONAS: Levofloxacino 750 mg VO ou IV, Cefepime IV ou Ceftazidime IV ou pipetazo 4,5g SEM RISCO PARA PSEUDOMONAS: Levofloxacino 500mg VO ou IV, moxifloxacino VO ou IV, ceftriaxone IV ou Cefotaxime IV
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