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Adições Minerais Adições Minerais Histórico Século XIX: Louis Vicat observou semelhanças entre as propriedades de alguns subprodutos de indústrias siderúrgicas e do cimento. Fabricação do cimento Portland com adição de escória. Início: Grandes desconfianças. Após 1950: Divulgação e informação. Êxito: Após a Segunda Guerra Mundial: • Economia notável de combustível, uma vez que cada tonelada de clínquer substituído por escória gerava uma redução de 200 Kg no consumo de carvão (COUTINHO, 1997). Adições Minerais Adições Minerais EMPACOTAMENTO Adições Minerais Pozolanas: “Material silicoso ou sílico-aluminoso que em si mesmo possui pouca ou nenhuma propriedade cimentante mas, numa forma finamente dividida e na presença de umidade, reage quimicamente com o hidróxido de cálcio a temperaturas ambientes para formar compostos com propriedades cimentantes.” (Mehta e Monteiro (1994, p.217) Adições Minerais Adições Minerais Adições Minerais Benefícios das adições minerais no concreto Benefícios econômicos: Substituição parcial do cimento Energia de produção Benefícios ecológicos: Subprodutos industriais Liberação de CO2 Benefícios técnicos: Plasticidade e coesão Exsudação e segregação Durabilidade (porosidade) Resistência Calor de hidratação Resistência a sulfatos Adições Minerais Influência das adições minerais nas propriedades do concreto fresco 1. Plasticidade e coesão: Maior relação “volume de sólidos / volume de água”; Melhor trabalhabilidade; Facilidade de bombeamento e acabamento do concreto. 2. Exsudação e segregação: Maior volume de finos; Maior compacidade de pasta; Menor quantidade de canais de exsudação. Adições Minerais Influência das adições minerais nas propriedades do concreto fresco 3. Redução do consumo de água: Efeito dispersor das partículas pequenas (forças eletrostáticas), notado em pozolanas comuns; Superpozolanas (extrema finura): Aumenta o consumo de água Uso de aditivos superplastificantes. 4. Calor de hidratação: Clínquer: estágio de energia elevado; Reação pozolânica: menor calor de hidratação do que nas reações de hidratação do cimento; Risco de fissuração térmica diminuído. Adições Minerais Influência das adições minerais nas propriedades do concreto endurecido 1. Resistência Mecânica: Formação de mais compostos resistentes; Refinamento dos poros e dos cristais na pasta (maior volume de finos); Maior resistência da matriz na zona de transição. 2. Durabilidade: Redução na porosidade e permeabilidade do concreto; Menor possibilidade de entrada de agentes nocivos. Adições Minerais Influência das adições minerais nas propriedades do concreto endurecido 3. Resistência a sulfatos: Refinamento dos poros; Redução da quantidade de Ca(OH)2 disponível para combinar com sulfatos e gerar compostos expansivos. 4. Reação álcali-agregado: Menor absorção de água; Redução do total de álcalis do aglomerante (substituição de parte do cimento); Consumo de parte dos álcalis pela reação pozolânica. Adições Mais Utilizadas no Concreto Cinzas Volantes Sub-produto da combustão de carvão mineral. Teor de cálcio variável: Depende do tipo de carvão utilizado. Teor de carbono não-queimado variável: Teores acima de 5% - indesejável. Principais efeitos: Retardamento do tempo de pega; Baixo calor de hidratação; Trabalhabilidade e coesão; Redução da porosidade. Adições Mais Utilizadas no Concreto Sílica Ativa Subproduto da produção de silício metálico; Pozolana altamente reativa; Principais efeitos no concreto: Refinamento dos poros; Melhoria das resistências mecânicas; Aumenta 10 a 40% (resistência à compressão); Aumento da coesão da pasta. Desvantagens: Aumento do consumo de água; Carbonatação: • Consumo de Ca(OH)2; • Diminuição do PH da água capilar. Adições Mais Utilizadas no Concreto Diâmetros Médios: Sílica ativa: 0,1-0,12 m Cimento: ~10 m Cinza volante : ~10 m Metacaulim: 1,5m Adições Mais Utilizadas no Concreto Escória de alto-forno Sub-produto da fabricação de ferro-gusa. Composição: Cal, Sílica, Alumina. Principais efeitos no concreto: Melhor trabalhabilidade (dispersão das partículas); Refinamento dos poros; Maiores resistências (microestrutura mais densa). Resfriamento rápido: Partículas vítreas (não-cristalinas). Moagem (finuras adequadas). Adições Mais Utilizadas no Concreto Cinzas de Casca de arroz: 1 ton (Arroz) 200 kg (Casca) 40 kg (Cinza). Propriedades similares à da sílica ativa. Combustão controlada: Sílica na forma não-cristalina; Estrutura celular porosa; Pozolana altamente reativa. Adições Mais Utilizadas no Concreto Metacaulim Calcinação e moagem de argilas cauliníticas: 600°C a 900°C; Produto primário. Processo de produção rigorosamente controlado: Pozolana de alta pureza e reatividade. MCAR: Metacaulim de alta reatividade: Argilas extremamente finas; Altos teores de caulinita. Sílica e alumina no estado amorfo. Efeito semelhante ao da sílica ativa. Adições Mais Utilizadas no Concreto Fíller Calcário Materiais carbonáticos. Praticamente inertes na mistura. Diâmetro médio similar ao do cimento ou menor. Principais efeitos no concreto: Trabalhabilidade Densidade Permeabilidade Exsudação Teores Ideais para Concretos com Adições Minerais Definições O concreto fresco é constituído dos agregados miúdos e graúdos envolvidos por pasta de cimento e espaços cheios de ar. A pasta, por sua vez, é composta essencialmente de uma solução aquosa e grãos de cimento. O conjunto pasta e espaços cheios de ar é chamado de matriz. O ar pode encontrar-se envolvido pela pasta, sob forma de bolhas, ou em espaços interligados, determinando, através da predominância de uma dessas formas de apresentação, respectivamente, a plasticidade ou a não plasticidade da mistura. Tendo em vista a qualidade do concreto endurecido, as propriedades desejáveis para o concreto fresco são as que asseguram a obtenção de mistura de fácil transporte, lançamento e adensamento, sem segregação, e que, depois do endurecimento, se apresenta homogênea, com o mínimo de vazios. CONCRETO FRESCO ESTADO FRESCO INICIAL: Suspensão de partículas diversas: • Pasta de cimento • Agregados • Aditivos ou adições Endurecimento progressivo na fôrma: • Produtos da hidratação do cimento (gel) • Perda de água para o ambiente CONCRETO FRESCO ESTADO FRESCO INICIAL: Mudanças iniciais de volume e temperatura • Ascensão de água • Assentamento dos agregados maiores • Evaporação progressiva de água • Calor de hidratação Aumento progressivo de consistência e perda de mobilidade = perda de TRABALHABILIDADE TRABALHABILIDADE: MEHTA & MONTEIRO : Propriedade composta de pelo menos dois componentes principais: fluidez, que descreve a facilidade de mobilidade do concreto fresco; e a coesão, que descreve a resistência à exsudação ou à segregação. TRABALHABILIDADE: Quando as argamassas misturadas com agregado graúdo, apresentam características (consistência e diâmetro máximo do agregado) adequadas ao tipo da obra a que se destinam (dimensões das peças afastamento e distribuição das barras das armaduras) e aos métodos de lançamento, de adensamento e de acabamento, que vão ser adotados, diz-se que elas são trabalháveis. A noção de trabalhabilidade é, portanto, muito mais subjetiva que física. O comportamento físico mais importante da trabalhabilidade é a consistência, termo que, aplicado ao concreto, traduz propriedades intrínsecas da mistura fresca relacionadas com a mobilidade da massa e a coesão entre os elementos componentes, tendo em vista a uniformidade e a compacidade do concreto e o bom rendimento da execução. TRABALHABILIDADE: A trabalhabilidade, como se vê, não é apenas característica inerentes ao próprio concreto, como a consistência; envolve também as considerações relativas à natureza da obra e aos métodos de execução adotados. Assim, um concreto conveniente para peças de grandes dimensões e pouco armadas pode não o ser para peças delgadas e muito armadas, além disso, um concretoque permita perfeito adensamento com vibração (sem segregação dos elementos componentes e sem deixar vazios) dificilmente proporcionará moldagem satisfatória com adensamento manual. Um concreto pode, portanto, ser trabalhável num caso e não o ser em outro. Há, ainda, misturas que não são trabalháveis em caso algum. TRABALHABILIDADE: A trabalhabilidade é fundamental para se conseguir compactação que assegure a máxima densidade possível, com aplicação de uma quantidade de trabalho compatível com o processo de adensamento a ser empregado. Para cada tipo de compactação, deve haver uma quantidade ótima de água para a mistura em estudo, com a qual a soma do volume de vazios da água removido e das bolhas de ar seja mínima. Com essa quantidade ótima de água, a máxima densidade do concreto será obtida, o que concorrerá para maior resistência mecânica do concreto, melhor aderência e ancoragem das armaduras, melhor impermeabilidade e resistência aos agentes agressivos. CONSISTÊNCIA • A consistência foi definida pela ACI como “a relativa mobilidade ou facilidade de o concreto ou argamassa escoar”. Depende fundamentalmente de duas propriedades: a compacidade e a mobilidade. • A compacidade poderia ser definida como a propriedade do concreto fresco que determina a quantidade de trabalho interno necessário à completa compactação. • A mobilidade, por sua vez, pode ser definida como a propriedade inversamente proporcional à resistência interna à deformação, e depende de três características do concreto fresco – ângulo de atrito interno, coesão e viscosidade. CONSISTÊNCIA • Teor de água/mistura seca: o principal fator que influi na consistência é, sem dúvida, o teor de água/mistura seca, expresso em porcentagem do peso da água em relação ao peso da mistura de cimento e agregados. • Granulometria e forma do grão do agregado: Se fixar o fator de água /mistura seca, e se modificar a granulometria, ou seja, a relação agregado miúdo/agregado graúdo, observa-se-á uma mudança na consistência do concreto. CONSISTÊNCIA • Aditivos: Concretos plásticos, preparados com agregados satisfatórios, suficiente cimento e correta quantidade de água para permitir determinada consistência, não necessitam de aditivos. Estes, no entanto, são úteis nos concretos pobres e ásperos. O uso indiscriminado dos aditivos, porém, pode determinar efeitos mais prejudiciais que benéficos. CONSISTÊNCIA • Tempo e Temperatura: As misturas de concreto recém- preparadas enrijecem com o tempo. Esse enrijecimento não devem ser confundido com a pega do cimento, pois resulta da absorção de parte da água pelo agregado, da evaporação de outra parte, sobretudo se o concreto estiver exposto ao sol e ao vento, e, ainda, da perda da água utilizada nas reações químicas de hidratação iniciais. A consistência também é afetada pela temperatura ambiente, que modifica a temperatura do próprio concreto. Métodos para avaliação da consistência Classificação dos ensaios: • Ensaios de abatimento; • Ensaios de penetração; • Ensaios de escorregamento; • Ensaios de compactação; • Ensaios de remoldagem. Ensaio de Abatimento Num molde de chapa metálica, com forma de tronco de cone de 20 cm de diâmetro na base, 10 cm no topo e 30 cm de altura apoiado numa superfície rígida, o concreto fresco é moldado em três camadas iguais adensadas cada uma com 25 golpes, por uma barra de 16 mm de diâmetro e 60 cm de comprimento, de acordo com o MB-256. Ensaio de Abatimento Após a compactação da última camada, retirar o excesso de concreto, alisar a superfície com uma régua metálica. Em seguida o molde é retirado verticalmente, deixando o concreto sem suporte lateral. Sob a força da gravidade, a massa abate mais ou menos simetricamente, aumentando seu diâmetro médio, enquanto sua altura mais ou menos simetricamente, aumenta seu diâmetro médio, enquanto sua altura diminui. O abatimento ou slump corresponde à diferença entre 30 cm e a altura após a remoção do cone. Ensaio de Abatimento Ensaio de Abatimento MB 256 (NBR 7223) substituída por NBR NM 67:1998 Ensaio de Abatimento MB 256 (NBR 7223) substituída por NBR NM 67:1998 Ensaio de Penetração – Bola de Kelly Este teste consiste na determinação da profundidade do mergulho de um cilindro, tendo um hemisfério num dos extremos, com 15 cm de diâmetro e 15 kg de peso (ASTM- C 360). Na prática, a bola de Kelly é utilizada para verificar as alterações da mistura, tais como as decorrentes da variação de umidade. Ensaio de Escorregamento Este ensaio de laboratório nos dá indicação da consistência do concreto e de sua qualidade quanto à segregação: é medido pelo espalhamento de um tronco cone desse material sujeito a golpes. É apropriado para os concretos pouco plásticos, ricos e coesivos. O ensaio é normalizado pela ASTM-C 124. O aparelho consta essencialmente de uma mesa metálica de 75 cm de diâmetro, montada sobre um suporte que lhe permite aplicar quedas de 12 mm. Um molde, com a forma de um tronco cone de 25 cm de diâmetro na base, 17 cm no topo e altura de 12,5 cm, é colocado no centro da mesa e o enchimento é feito em duas camadas e compactado da mesma maneira que o ensaio de abatimento. Ensaio de Escorregamento O molde é removido e são aplicados à mesa 15 golpes em 15 segundos. O concreto se espalha sobre a mesa; mede-se o diâmetro médio do concreto espalhado. O escorregamento é avaliado como porcentagem do diâmetro original (25 cm) Ensaio do fator de compactação Aparelho de Glanville O grau de compactação, é medido pela relação entre os pesos específicos, isto é, entre o peso específico atualmente observado no ensaio e o peso específico do mesmo concreto completamente compactado. 'W W FC = •W = massa de concreto dentro do recipiente cilíndrico. •W' = massa do mesmo concreto perfeitamente adensada dentro do recipiente cilíndrico. O concreto é posto cuidadosamente no primeiro recipiente, deixado cair no segundo e, enfim, no terceiro, onde é medido seu peso específico. Tempo de remoldagem Ensaio VeBe ✓ Moldar o concreto na forma tronco-cônica; ✓ Remover o molde; ✓ Ligar a mesa vibratória; ✓ Medir o tempo necessário para o concreto passar à forma cilíndrica. Consta da medida do tempo necessário para que se verifique a completa moldagem de um tronco de cone moldado em forma idêntica à do ensaio de abatimento. Tempo de remoldagem Ensaio VeBe Definições O concreto, considerado como um sólido a partir da pega, é um material em perpétua evolução. É sensível às modificações das condições ambientes, físicas, químicas, mecânicas, com reações geralmente lentas registradas de certo modo nas suas características, que dependem de sua história. A idade e a história do concreto condicionam em proporção importante as suas características e propriedades. Essas características e propriedades, em seu conjunto, qualificam o concreto. Devem, entretanto, ser consideradas em termos relativos, segundo a qualidade exigida para um fim determinado de construção. O conhecimento das propriedades, de suas possibilidades e limitações e dos fatores que as condicionam é o elemento que permite ao engenheiro escolher o material adequado para o trabalho em suas obras. PROPRIEDADES DO CONCRETO ENDURECIDO: •Concreto resiste bem à compressão, até 150 MPa • Resiste mal à tração: 5 a 20% da resistência à compressão • Resiste mal ao cisalhamento PROPRIEDADES DO CONCRETO ENDURECIDO: •Resistência a ser especificada para o concreto: Em todos os projetos Compressão simples Em projetos especiais Módulo de Elasticidade; Tração simples; Tração por compressão diametral; Tração por flexão; Desgaste por abrasão; Cisalhamento direto RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO NBR 5739 – Concreto – Ensaio de compressão de corposde- prova cilíndricos. •Medida no Brasil em corpos-de-prova cilíndricos: -15 x 30 cm ou 10 x 20 cm; -(25 x 50 cm concretos c/ agregados grandes); -Adensamento manual ou mecânico; -Desforma em 24 h à 48 h; -“cura” em câmara úmida ou por imersão por 7 dias; -Ensaio comvelocidade controlada até a ruptura. RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO É a propriedade mais controlada: Facilidade com que é determinada Em geral, relacionada às demais propriedades Os corpos-de-prova, moldados de diferentes betonadas, de um mesmo concreto (homogêneo), têm resultados com distribuição normal, representada por: Média e desvio padrão RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO Observa-se que resultados da tensão ruptura (fcj) obtidas no ensaio de diversos corpos de prova são mais ou menos dispersos em torno da resistência média (fcm), conforme o rigor com que se confeccione o concreto. Resistência a Tração A resistência à tração depende de vários fatores, principalmente da aderência dos grãos dos agregados com a argamassa. De acordo com o método de ensaio obtém-s diferentes valores para a resistência à tração axial, resistência à tração na flexão e resistência à tração por compressão diametral. Resistência à tração axial O ensaio para determinação direta da resistência à tração axial (ft) do concreto é de difícil execução porque os resultados são muito influenciados pela forma de se proceder à tração na máquina de ensaio. Os corpos de prova podem ter diferentes formatos, como indicado na Figura. Resistência à tração axial A resistência à tração é obtida por: 𝐹𝑡 = 𝑁𝑡𝑢 𝐴𝑐 Resistência à tração na flexão Em vista das dificuldades encontradas na realização do ensaio de tração axial, durante muitos anos a resistência à tração foi determinada através de ensaio de flexão. Este ensaio é feito com corpos de prova de concreto simples, prismáticos, de seção quadrada e apoiada em dois cutelos, com a aplicação de duas cargas iguais e simetricamente dispostas em relação ao meio da vão, Figura. Resistência à tração na flexão Resistência à tração na flexão A resistência à tração na flexão, também chamada de módulo de ruptura, é a tensão de ruptura por tração no ensaio de flexão de viga de concreto simples, determinada pelas expressões: 𝑓𝑡 = 𝑃.𝐿 𝑏.ℎ2 → ruptura no terço médio 𝑓𝑡 = 3.𝑃.𝑎 𝑏.ℎ2 → ruptura em uma distância a ≥ 0,28l . Resistência à tração na flexão Observa-se experimentalmente, que a resistência à tração na flexão, determinada da maneira vista, é aproximadamente o dobro da resistência à tração axial. Isto se explica pelo fato de que, na ruptura da viga de concreto simples, não é verdadeira a hipótese de distribuição linear de tensões (hipótese de Navier), adotada na resistência dos materiais em 𝜎 = 𝑀 𝑊 , de onde foram obtidas as duas expressões acima. Resistência à tração por compressão diametral É determinada em um ensaio de um corpo de prova cilíndrico de 15 cm de diâmetro por 30 cm de altura. Submetendo-se o cilindro a esforços de compressão linearmente distribuídos e diametralmente opostos, surgem tensões de tração perpendiculares ao plano do carregamento. A distribuição dessas tensões é praticamente uniforme na região central, conforme a Figura, e é dada por: Resistência à tração por compressão diametral 𝑓𝑡 = 2. 𝑃 𝜋. 𝑑. 𝑙 Onde: P = carga total aplicada diametralmente = pl d = diâmetro do corpo de prova cilíndrico l = comprimento do corpo de prova cilíndrico Resistência à tração por compressão diametral RESISTÊNCIA À ABRASÃO Critério utilizado em algumas obras especiais: • Pisos industriais • Pavimentos de aeroportos • Pavimentos de rodovias Máquina de desgaste Amsler-Laffon: Indica a redução de espessura (mm) após um percurso abrasivo de 1.000m, O abrasivo é areia quartzosa. Simula, a solicitação por atrito pelo tráfego de pessoas ou veículos. RESISTÊNCIA À ABRASÃO RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO Critério utilizado em algumas obras especiais: • Barragens • Juntas frias de concretagem RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO Gabi Text Box https://www.portaldoconcreto.com.br/ QUESTIONÁRIO 4.1 11) Qual a influência da adição minerais ao concreto fresco, explique-as? 12) Qual a influência da adição minerais ao concreto endurecido, explique-as? 13) Quais as adições minerais mais utilizadas no concreto, cite os principais efeitos e desvantagens? 14) Defina o concreto fresco, e quais as suas propriedades desejáveis? 15) Como é definida a Consistência, a quais propriedades depende, e quais métodos de ensaios a classifica? 16) Explique o ensaio de Abatimento e esquematize-o passo a passo? 17) Defina o concreto endurecido, e quais as suas propriedades? 18) Quais os procedimentos para o ensaio de resistência a compressão do concreto? 19) Quais os ensaios de Resistência a tração que o concreto é submetido, explique de maneira sucinta e esquematize os corpos de prova de cada um dos 3 ensaios? 20) Quais os critérios para utilização do concreto para resistência à abrasão e cisalhamento?
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