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Materiais de Construção: Concreto e sua Evolução

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MATERIAIS DE CONTRUÇÃO I
TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES
Professora: Larissa Andrade de Aguiar, DSc
1
 Era romana: “Concretus” = fundido ou misturado
 Cimento e concreto: (re)descobertos em meados 
do século XVIII
cimento Portland – John Smeaton, 1756
patente outorgada a John Aspdin, 1824
 Normas pioneiras: 
◦ Suíça: 1903
◦ Alemanha: 1904
◦ França: 1906
◦ Inglaterra: 1907
 1ª Norma brasileira:
◦ 1931 (Associação Brasileira de Concreto – ABC)
◦ Hoje: + de 280 normas na área de concreto...
• Império Romano - Cimento pozolânico ( de origem 
vulcânica): Cimento vem do termo latino coementum, que designava 
na velha Roma uma espécie de pedra natural de rochedos.
• 1817 - Invenção do Cimento Portland por Luis Vicat.
• 1824 - Aspdin - França - Na ilha de Portland, consegue 
calcinar uma parte de argila e três partes de pedra calcárea, moída até 
obter um pó fino - Cimento Portland.
• 1848 - Invenção do Concreto Armado por Lambot. 
Constrói um barco com argamassa de cimento reforçada com ferro.
• 1861 - Monier - França - Vaso de flores de concreto com 
armadura de arame
• 1898 - Intervenção do arq. Auguste Perret (o 
concreto armado na arquitetura moderna).
"Ninguém pensaria em usar madeira em uma barragem, aço em 
pavimentação ou asfalto em estruturas de edifícios, mas o concreto é 
usado para cada uma dessas e em muitas outras utilizações em lugar de 
outros materiais de construção. Ele é usado para suportar, para vedar, para 
revestir e para preencher. Mais pessoas precisam conhecer melhor o 
concreto que outros materiais especializados." (J. Kelly)
•1902 - Mörsch - Alemanha - Teoria científica sobre o dimensionamento 
de peças de concreto armado. Os conceitos desenvolvidos por Mörsch são 
válidos ainda hoje;
•ANOS 60: SURGE O CONCRETO DE ALTA RESISTÊNCIA (CAR) – CHIGAGO;
•ANOS 80 – CONCRETO DE ALTO DESEMPENHO – com o aparecimento de 
novos tipos de aditivos superplastificantes;
•ANOS 90: CONCRETO AUTO-ADENSÁVEL - JAPÃO
Atualmente é o material artificial mais consumido pelo 
homem no mundo.
 Primeira ponte construída com concreto armado: 
Alvord Lake (1889, San Francisco, por Ernest L. 
Ransome)
 Reforma da Ponte Maurício de Nassau 
(1643/1917)
 Ponte sobre o Rio do Peixe (Santa Catarina) – 1930
◦ Primeira Ponte de Concreto, em Balanços Sucessivos, no 
mundo
◦ Engenheiro Emilio Baumgart
 Edifício “A Noite”, Rio de Janeiro 
finalizado em 1930 com 24 
andares (102,8 metros).
 Edifício Martinelli, São Paulo, 
finalizado em 1934 com 30 andares 
(130 metros)
1947
“Edifício do Banespa” (Ed. Altino Arantes)
 Burj Khalifa Bin Zayid anteriormente conhecido como Burj Dubai , 
localizado em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos
 A maior estrutura construída pelo homem, com 828 metros de altura, 
inaugurado em 4 Jan 2010.
Classificação:
•Em relação ao uso de armadura:
Simples - sem barras de aço
Armado - com barras de aço
Protendido - com cabos de aços tracionados.
•Em relação à massa específica:
Leve - massa < 1800 kg/m³
Normal - + 2400 kg/m³
Pesado - massa > 3200 kg/m³
•Em relação à resistência:
Baixa resistência - < 20 MPa
Moderada - 20 a 40 MPa
Alta resistência - > 40 MPa.
 CONCRETO CONVENCIONAL
 CONCRETO DE ALTA RESISTÊNCIA (CAR)
 CONCRETO DE ALTO DESEMPENHO (CAD)
 CONCRETO COM ADIÇÃO DE FIBRAS
 CONCRETO AUTO-ADENSÁVEL (CAA)
 CONCRETO BOMBEÁVEL
 CONCRETO PROJETADO
 CONCRETO ROLADO OU CONCRETO 
COMPACTADO COM ROLO
 CONCRETO COLORIDO
CONCRETO 
CONVENCIONAL
CONCRETO DE ALTA 
RESISTÊNCIA (CAR)
 Esse tipo de concreto, 
como o próprio nome já 
diz, possui uma 
resistência a compressão 
bem maior que a comum 
com menor tempo de 
idade e é bastante 
utilizado em fundações, 
lajes, pilares, vigas, 
dentre outras situações, 
pois, é capaz de suprir as 
necessidades de 
resistência com um 
menor volume e 
gastando menos tempo, 
podendo gerar economia 
no custo da obra.
16
 Esse é o tipo de concreto 
mais comum nas 
construções brasileiras, 
pois, pode ser utilizado em 
diversos tipos de 
estruturas. Ele possui uma 
consistência seca, por isso 
precisa da utilização de 
ferramentas como 
vibradores para ser 
adensado e seu transporte 
deve ser realizado por meio 
de carrinhos de mão, gruas, 
elevadores ou giricas. O seu 
Slump varia entre 40mm a 
70mm e sua resistências 
varia de a cada 5,0MPa em 
um intervalo de 10,0 até 
40,0MPa.
CONCRETO DE ALTO 
DESEMPENHO (CAD)
CONCRETO COM 
ADIÇÃO DE FIBRAS
 O concreto de alto desempenho, 
também conhecido como CAD, 
possui dosagem especial que 
permite atingir resistências 
altíssimas, podendo chegar até 100 
Mpa. Para atingir estas condições, o 
CAD pode ser elaborado com adições 
minerais tais como a sílica ativa, 
metacaulim e aditivos especiais. Os 
concretos assim obtidos podem ser 
aplicados em obras prediais de 
grande porte, construção pesada, 
obras marítimas e recuperações. Uma 
das principais vantagens deste 
concreto é que, por ser capaz de 
atingir resistências tão altas, ele 
pode levar a diminuição nas seções 
das peças de engenharia e maior 
aderência do concreto à armadura, 
ou seja, gerar maior aproveitamento 
da área disponível para construção. 
Além destas vantagens ele também 
reduz o custo final da obra quando 
em comparação com outras soluções 
e traz enorme durabilidade para a 
estrutura.
 Normalmente elaborado 
com fibras de vidro, 
nylon, polipropileno ou 
aço, dependendo das 
especificações de 
projeto. Os concretos 
assim obtidos reduzem 
ou inibem os efeitos da 
fissuração por retração 
na fase de 
endurecimento do 
concreto e, dependendo 
do tipo de fibra utilizado, 
podem eliminar a 
armadura de retração.
17
18
CONCRETO AUTO-
ADENSÁVEL (CAA)
CONCRETO BOMBEÁVEL
 Este concreto, com grande variedade 
de aplicações é obtido pela ação de 
aditivos superplastificantes, que 
proporcionam maior facilidade de 
bombeamento, excelente 
homogeneidade, resistência e 
durabilidade.
 Sua característica é de fluir com 
facilidade dentro das formas, 
passando pelas armaduras e 
preenchendo os espaços sob o efeito 
de seu próprio peso, sem o uso de 
equipamento de vibração.
 Para lajes e calçadas, por exemplo, 
ele se auto nivela, eliminando a 
utilização de vibradores e 
diminuindo o número de 
funcionários envolvidos na 
concretagem.
 Indicados para concretagens de 
peças densamente armadas, 
estruturas pré-moldadas, fôrmas em 
alto relevo, fachadas em concreto 
aparente, painéis arquitetônicos, 
lajes, vigas, etc.
 Pode-se definir concreto bombeável como o 
concreto transportado por pressão através de 
tubos rígidos ou mangueiras flexíveis e 
descarregado diretamente ou próximos dos 
pontos onde deve ser aplicado. A pressão pode 
ser aplicada por meio de pistões, por meio de ar 
comprimido ou pela deformação de tubos 
flexíveis. 
 O concreto é considerado bombeável quando os 
seus componentes não se separam por segregação 
e quando a resistência ao deslocamento pelo 
interior da tubulação não atinja valores 
incompatíveis com a capacidade do equipamento. 
 Como essas propriedades são influenciadas pela 
composição da mistura, a dosagem do concreto 
para bombeamento exige alguns cuidados 
especiais:
◦ Os concretos para bombeamento devem ter boa 
trabalhabilidade, isto é, o Slump ou Abatimento 
deve ser maior que 70 mm, sendo o mais 
recomendável, valores entre 80 e 100 mm ( Slump
= 90 +/- 10 mm ).
◦ A Cortesia Concreto adota o Slump = 90 +/- 10 
mm. Qualquer concreto diferente desta condição 
consideraremos do tipo especial.
◦ Ter argamassa suficiente e consumo mínimo de 
cimento de 270 kg/m3, para lubrificar os tubos 
internamente e facilitar o deslocamento do 
concreto dentro do tubo.
◦ Recomenda-se a utilização de britas com diâmetro 
máximo até 25 mm (brita 2), mesmo assim até 
25%, devendo o restante ter diâmetro máximo de 
19 mm (brita 1). Para prédios, dependendo da 
altura ou mesmo da distância de tubulação serão 
previstos agregados menores (britas) e/ou Slumps
maiores.
19
CONCRETO PROJETADOCONCRETO ROLADO OU 
CONCRETO COMPACTADO COM 
ROLO (CCR)
 É um tipo de concreto que é lançado, 
“projetado” ou “jateado” através de 
mangueiras especiais com uso de ar 
comprimido. Pode ser via seca ou 
úmida dependendo se o concreto for 
lançado com ou sem água pré-
misturada. O processo via seca aplica 
a água no bocal de lançamento o que 
é controlado pelo operador. Também 
são utilizados aditivos aceleradores 
de pega para reduzir o índice de 
reflexão, quantidade de concreto que 
não adere à superfície projetada.
 Reparo ou reforço estrutural, 
revestimento de túneis, 
monumentos, contenção de 
encostas, taludes, canais e galerias.
 Sua vantagem se dá na hora da 
utilização, pois dispensa fôrmas e 
diminui o prazo de execução das 
obras emergenciais.
 Também conhecido como 
concreto rolado ou CCR, é 
um concreto seco, com 
consistência que permite o 
seu lançamento em 
camadas com máquinas de 
terraplenagem e sua 
compactação através de 
rolos compactadores.
 Utilizado em barragens, na 
pavimentação rodoviária 
(base e sub-base) e urbana 
(pisos e contrapisos).
 Alta performance como 
elemento estrutural para 
base e sub-base de 
pavimentos com baixo 
custo.
20
 Adicionando-se pigmentos especiais aos 
diversos tipos de concreto, pode-se obter uma 
grande variedade de tonalidades e cores que 
podem compor elementos arquitetônicos com 
grande durabilidade de manutenção de cor.
 Utilizado em elementos arquitetônicos 
decorativos, assim como em pisos, calçadas e 
fachadas.
 Elimina pintura e pode ser usado como marcador 
de áreas específicas.
 Apresenta grande durabilidade da cor, pois é 
composto por pigmentos à base de óxidos.
21
CONCRETO = PASTA + AGREGADOS + (zona 
de transição)
FASE PASTA
•No concreto fresco, envolve os agregados, enchendo os vazios, dando 
possibilidade de manuseio.
•No concreto endurecido, aglutina os agregados, dando ao conjunto: 
resistência, certa impermeabilidade estabilidade dimensional e durabilidade.
FASE AGREGADO
•Predominantemente responsável pela massa específica, módulo de 
elasticidade, e estabilidade dimensional do concreto;
•Pode influir na resistência e durabilidade do concreto;
•O agregado também funciona como redutor de custos.
O Concreto deve atender a:
1. Condições Técnicas:
TRABALHABILIDADE - Consistência
RESISTÊNCIA - Compressão, tração, flexão, desgaste.
DURABILIDADE - Impermeabilidade, constância de volume.
2. Condições econômicas:
Menor consumo de cimento.
 Dosagem do Concreto
◦ Dosar, é portanto, procurar o traço que atende as 
condições específicas de um projeto, utilizando 
corretamente os materiais disponíveis. 
◦ O traço pode ser medido em peso ou em volume. 
Geralmente quando não está expressa de forma clara 
a unidade, supõem-se que esta medida seja em peso. 
Se o traço for em volume deve ser indicado. 
Frequentemente adota-se uma indicação mista: o 
cimento em peso e os agregados em volume. 
◦ A dosagem pode ser não experimental ou 
experimental. 
◦ A dosagem não experimental é baseada na sua experiência 
profissional ou em tabelas confeccionadas com base em 
outras obras realizadas, como apresentado na Tabela 1
◦ A dosagem experimental baseia-se nas características dos 
materiais, nas solicitações mecânicas a que estará sujeito o 
concreto e nas implicações inerentes a cada obra. Assim 
sendo, é levado em conta as cargas que vão atuar na 
estrutura, as dimensões da peça, os processos construtivos 
bem como as condições do meio em que vai ser implantada 
a construção. 
◦ A NBR 12655, item 6.4.2, só permite a dosagem não 
experimental, para obras de pequeno vulto (concreto da 
classe C10), às quais deverão respeitar as seguintes 
condições: 
 quantidade mínima de cimento por m³ de concreto de 300 kg; 
 proporção de agregado miúdo no volume total do agregado 
entre 30 a 50%, fixada de maneira a se obter um concreto de 
trabalhabilidade adequada ao seu emprego; e 
 quantidade de água no volume total de concreto entre 7 a 10%, 
mínima compatível com a trabalhabilidade necessária. 
25
 Tabela 1 – Tabela prática para traços de 
concreto. 
26
◦ Para o caso de grandes obras, a dosagem 
experimental é a única aceitável, isto porque, os 
materiais constituintes e o produto resultante são 
ensaiados em laboratórios. Uma dosagem 
experimental, de modo geral, é orientada pelo 
seguinte roteiro: 
 caracterização precisa dos materiais; 
 estudo das dimensões das peças a concretar; 
 cálculo da tensão de dosagem (resistência de 
dosagem); 
 determinação do fator água/cimento; 
 estabelecimento do traço inicial; e 
 estabelecimento do traço final. 
27
Traço
Expressão da composição do concreto.
Em massa, referente à unidade de massa de cimento.
1 : a : p : x
cimento:areia:brita:água
Relações importantes:
1. Relação água/cimento
· Resistência e Durabilidade
2. Relação água/materiais 
secos
· Trabalhabilidade/consistência
 Mistura ou Amassamento
◦ É a primeira fase da produção propriamente dita do 
concreto e tem como objetivo a obtenção de uma massa 
homogênea onde todos os componentes estejam em 
contato entre si. 
◦ A falta de homogeneidade determina decréscimo 
sensível de resistência mecânica e durabilidade dos 
concretos. 
◦ A mistura poderá ser manual ou através de 
equipamentos chamados betoneiras. 
◦ O amassamento manual, conforme prescreve a NBR 
6118, só poderá ser empregado em obras de pequena 
importância, onde o volume e a responsabilidade do 
concreto não justifiquem o emprego de equipamento 
mecânico, não podendo nesse caso, amassar, de cada 
vez, volume superior ao correspondente a 100 kg de 
cimento.
29
 Transporte
◦ O transporte do concreto pode ser externo ou seja da central de 
concretagem até a obra, em caminhão betoneira, ou dentro da 
obra, até o local de lançamento, com carrinho de mão, giricas, 
elevadores, guinchos ou mesmo através de bombeamento. 
◦ No transporte do concreto deve-se tomar cuidado para que não 
haja vibração excessiva, o que pode provocar segregação dos 
componentes, prejudicando a homogeneidade do concreto. O 
transporte, também deve ser rápido, a fim de evitar que o 
concreto perca a trabalhabilidade necessária às etapas seguintes. 
30
 Bombeamento
◦ É um sistema bastante flexível, utilizado atualmente 
em todo Brasil na concretagem de edifícios, devido 
a flexibilidade e à rapidez de execução. 
◦ No caso de transporte por bombas, o diâmetro 
máximo interno do tubo deverá ser no mínimo três 
vezes o diâmetro máximo do agregado.
◦ Em geral, tem capacidade de bombeamento 
horizontal até 300 metros, havendo perda de cerca 
de 10 a 12 metros por curva de 90˚ e perda de 
cerca de 8 metros na horizontal por metro na 
vertical.
◦ A condição fundamental para o uso de bombas para 
transporte de concreto é a do atrito entre o 
concreto e as paredes internas do tubo. 
31
◦ As principais dificuldades de bombeamento do concreto 
advêm de:
 Entrada de um ninho de pedra, como, por exemplo, no fim 
de uma betonada, pois neste caso, não havendo a necessária 
lubrificação pela argamassa, dá-se o entupimento ( para 
evitar coloca-se um misturador antes da bomba e nunca se 
bombeia até o fim)
 Composições de concreto muito úmidas, sem coesão, com 
exsudação excessiva, ou traço deficiente em finos.
32
 Lançamento
◦ O lançamento é a operação que consiste em colocar o 
concreto nas formas. O tempo máximo permitido entre 
o amassamento e o lançamento, esta situado entre 1 e 2 
horas.
◦ O cuidado geral no lançamento consiste em manipular o 
concreto de forma que seus componentes não se 
separem e as recomendações são: 
 que as formas estejam livres de detritos e substâncias 
estranhas; 
 que as formas, quando em madeira, estejam saturadas de 
água, para que não absorvam a água do concreto; 
 que seja evitado arrastar o concreto distâncias muito 
grandes. O arrastamento da mistura, com enxada, nas 
formas ou mesmo sobre o concreto já aplicado, pode 
provocar perda de argamassa, que adere aos locais poronde 
passa. Admite-se que o concreto seja espalhado, por 
arrastamento, em distâncias na ordem de 0,80 a 1,00 m. 
Para distâncias maiores deve-se apanhar o concreto com 
uma pá e aplicá-lo onde for necessário; 
33
34
 Adensamento
◦ É a operação que tem por finalidade a eliminação do ar e 
dos vazios contidos na massa. Deve ser feito durante e 
imediatamente após o lançamento.
◦ O adensamento pode ser executado por processos 
 manuais - socamento ou apiloamento
 mecânicos- vibração ou centrifugação. 
◦ Qualquer que seja o processo deve-se buscar que o 
concreto preencha todos os espaços da forma, evitando-se 
a formação de ninhos e a segregação dos componentes. 
◦ Deve ser evitada, também, a vibração junto a ferragem, 
quando o concreto for armado, para não ocasionar vazios 
que prejudiquem a aderência do concreto com a armadura.
◦ Um bom indicativo da intensidade de vibração é o 
aparecimento de uma superfície brilhante e isto é um 
indicativo de que a água esta começando a separar-se dos 
agregados, devendo então ser terminado o processo. Outro 
indicativo é o respingo da nata na agulha que indica 
também o excesso de vibração. 
35
 Cura 
◦ A cura do concreto é uma operação que pretende evitar a retração 
hidráulica nas primeiras idades do concreto quando sua 
resistência ainda é pequena. 
◦ A perda de água se da por vários motivos tais como exposição ao 
sol, vento, exsudação, etc, e provocam um processo cumulativo 
de fissuração. 
◦ O fato de se evitar a perda de água é um fator importante para 
diminuir o efeito da fissuração. 
◦ O cuidado com proteções nos primeiros dias permite um aumento 
na capacidade resistente do concreto neste período, e 
consequentemente uma diminuição na retração do material. 
◦ Alguns procedimentos de proteção podem ser: 
 Molhar a superfície exposta diversas vezes nos primeiros dias após a 
concretagem 
 Proteção com tecidos umedecidos 
 Lonas plásticas que evitem a evaporação evitando-se a cor preta 
 Emulsões que formem películas impermeáveis que impeçam a saída 
d'água. 
◦ Algumas obras especiais requerem alguns tipos de concretos 
especiais, com cuidados diferenciados tanto na execução quanto 
na aplicação. Estas obras devem ser estudadas caso à caso. 
36
 Quais as recomendações da NBR 6118, quanto à mistura 
manual de concreto ?
 Citar os tipos de meio de transporte de concreto que 
podemos dispor em obras, dando exemplos?
 Quais os cuidados a serem tomados, quando utilizamos, 
em obra, o transporte do concreto em carrinhos de mão, 
de uma roda, afim de minimizar a segregação do mesmo?
 Caso de altura de queda do concreto, no lançamento, seja 
superior a 2,5 m, quais as medidas a serem adotadas, para 
evitar a segregação?
 Quais as regras gerais a serem observadas durante a 
vibração do concreto?
 Como funciona a cura? Dê exemplos dos métodos de cura.
37
Conhecer o comportamento do concreto no estado 
plástico é muito importante. Para se obter concretos 
endurecidos de boa qualidade, é necessário que ele seja 
tratado cuidadosamente na fase plástica, uma vez que as 
deficiências geradas nesta fase resultarão em prejuízos 
para o resto da vida da peça fabricada, comprometendo 
a sua durabilidade.
A principal propriedade do concreto fresco :
Trabalhabilidade
 Boas propriedades esperadas do 
concreto endurecido (resistência 
mecânica, compacidade, durabilidade ...) 
dependem das características da mistura 
no estado fresco,
 Resistência mecânica:
◦ relação “água/cimento” ou “vazios (água + ar) 
/cimento”
◦ grau de compactação
◦ homogeneidade
◦ resistência dos grãos do agregado
◦ aderência pasta-agregado
 Características próprias do concreto
 Condições de produção do concreto 
(equipamentos, metodologia de produção)
 Condições de projeto (dimensões das peças, 
distribuição das armaduras)
 Fatores relacionados à consistência:
◦ Teor água/mistura seca
◦ Tipo, finura e teor de cimento
◦ Granulometria e forma dos grãos dos agregados
◦ Aditivos
 Modificadores da reologia das misturas (plastificantes, 
super-plastificantes, incorporadores de ar...)
 Modificadores da pega do cimento (retardadores e 
aceleradores)
 Fatores relacionados à produção:
◦ Tipo de mistura:
 Objetivo: homogeneidade do concreto fresco
 Duração e eficiência do processo - maior 
estabilidade
◦ Tipo de transporte:
 Para a obra e/ou dentro da obra
 Não provocar segregação
 Caso especial: bombeamento
◦ Tipo de lançamento:
 Evitar segregação – consistência adequada
◦ Tipo de adensamento:
 Manual ou vibratório.
 Fatores 
relacionados 
às condições 
de projeto
◦ NBR-6118
• o tempo de manipulação das misturas;
• as propriedades e as características dos 
cimentos e dos agregados;
• a presença de qualquer adição mineral em 
substituição ao cimento;
• a presença de qualquer adição química;
• as proporções relativas dos materiais 
constituintes da mistura.
OBS: Os fatores não são independentes um dos outros em seus efeitos.
 Ensaio de abatimento do tronco de cone 
- (NBR NM 67/98) – consistência plástica
 Ensaio de abatimento na mesa de Graff -
(NBR NM 68/98) – consistência fluída
 Ensaio de VeBe – (ACI 211.3/87) –
consistência seca
 Caixa de Walz – (DIN 1048-1) –
consistência entre plástica e seca
 Métodos baseados nos seguintes 
fenômenos:
◦ Deformação
◦ Penetração
◦ Compactação
◦ Escoamento
 Ensaio de abatimento do tronco de cone 
(slump test)
◦ Chapa metálica
◦ Forma tronco-cônica (20 cm de diâmetro na base, 
10 cm de diâmetro no topo e 30 cm de altura)
◦ Barra metálica com 16 mm de diâmetro e 60 cm de 
comprimento
◦ Enchimento da forma em 3 camadas, adensadas 
com 25 golpes com a barra metálica
◦ Retirada da forma, verticalmente, e medida da 
diferença entre a altura inicial de 30 cm e a altura 
após o abatimento (slump do concreto)
 Mais utilizado: útil para controle do concreto com 
slump conhecido
ENSAIO DE ABATIMENTO (SLUMP TEST)
 O concreto é colocado dentro do
cone em 3 camadas, sendo cada uma
delas compactada com 25 golpes de
uma haste padrão.
 Após a compactação e arrasamento
da superfície o molde tronco-cônico
é retirado e o “abatimento”, ou a
medida em mm, que houve em
relação à altura original é o valor
medido.
 Valores normais:
◦ 60 a 70 mm para concretos comuns;
◦ 100 a 120mm para concretos 
bombeáveis.
SLUMP TEST – O ENSAIO
0 cm 0 a 2 cm 3 a 4 cm 5 a 8 cm
9 a 12 cm 14 a 18 cm
20 a 22 cm
 Consistência indicativa do concreto em 
função do tipo de elemento estrutural, para 
adensamento mecânico
Ou 
Cisalhante
 Segregação: separação entre os constituintes da 
mistura – perda da homogeneidade e 
uniformidade da massa.
 É a tendência dos agregados graúdos se 
separarem da argamassa de cimento, deixando o 
concreto não homogêneo e cheio de vazios.
 Pode ter origem na falta de argamassa.
◦ Causas:
 Diferença de tamanho dos grãos de agregados
 Diferenças de massas específicas dos componentes
 Excesso de vibração no adensamento
◦ Formas de segregação:
 Grãos maiores se separam dos demais (misturas secas)
 Separação da pasta (misturas muito úmidas)
 Causas externas:
◦ Transporte longo e com vibrações do concreto 
em carrinhos de mão, ou caçambas
◦ Perda de argamassa no transporte
◦ Vibração excessiva
◦ Arremesso do concreto com pá à distância
◦ “Transportar” o concreto sobre as fôrmas com 
o vibrador
◦ Largar o concreto sobre as formas com altura 
superior a 2,5 m. 
58
 Forma particular de segregação
 A água da mistura se separa e se eleva até a 
superfície da peça concretada
 Reflete a impossibilidade dos componentes 
sólidos reterem toda a água de 
amassamento
 Depende fortemente das características do 
cimento, do excesso de água e da presença 
de partículas finas
 Ocasiona grande aumento do fator a/c da 
superfície, reduzindo muito a resistência da 
peça. 
 Consequências da exsudação:
◦ Superfície superior de cada camada lançada torna-
se muito úmida, portanto enfraquecida
◦ Aumentoda permeabilidade
◦ Superfícies pouco resistentes à abrasão
 Para minimizar a exsudação:
◦ Reduzir a quantidade de água usada no concreto.
◦ Uso de agregados não lamelares
◦ Aumentar a presença de finos nos agregados 
miúdos
◦ Aditivo
 Intervalo de tempo desde a 
adição de água até o momento 
no qual o concreto não pode 
ser mais trabalhado.
 Ensaio: 
 NBR 9832/87
 Resistência à penetração da 
agulha de Proctor
 •Início: > 3,4 MPa
 •Fim: > 27,6 MPa
 INFLUÊNCIA:
◦ Temperatura do concreto
◦ Temperatura ambiente
◦ Tipo de cimento
◦ Relação a/c
◦ Utilização de aditivos
◦ Contaminação dos agregados
 PERDA PRECOCE DE ABATIMENTO:
◦ temperatura
◦ cimento
◦ aditivos
 RETRAÇÃO PLÁSTICA:
◦ taxa de evaporação > taxa ascensão
◦ pega demorada (tipos de cimento, aditivos, teores impróprios)
◦ assentamento ou exsudação excessivos
 FISSURAS: 
◦ elementos estruturais com grandes superfícies expostas
◦ elevadas temperaturas ambientes
◦ cimento
◦ traço
◦ desempenamento excessivo do concreto
◦ retração por secagem
 Concreto resiste bem à compressão, até 150 MPa
 Resiste mal à tração:
◦ 5 a 20% da resistência à compressão
 Resiste mal ao cisalhamento
 Resistência a ser especificada para o concreto:
◦ Em todos os projetos → Compressão simples
◦ Em projetos especiais:
 Módulo de Elasticidade
 Tração simples
 Tração p/ compressão diametral
 Tração p/ flexão
 Desgaste por abrasão
 Cisalhamento direto
 Medida no Brasil em corpos-de-
prova cilíndricos:
◦ 15 x 30 cm ou 10 x 20 cm;
◦ (25 x 50 cm concretos c/ agregados 
grandes);
◦ Adensamento manual ou mecânico;
◦ Desforma em 24 h;
◦ “cura” em câmara úmida ou por 
imersão até o ensaio;
◦ Ensaio com velocidade controlada 
até a ruptura;
 Varia com:
◦ Idade do concreto
◦ Tipo de cimento (mais fino hidrata mais rápido)
◦ Uso de aditivos (aceleradores, retardadores)
◦ Adições
 Cinzas volantes atrasam ganho de resistência
 Sílica Ativa aumenta a resistência.
◦ Condições de cura após produção do concreto:
 Ambiente de conservação do concreto e
 Período de exposição nestas condições.
 Umidade e temperatura:
 Perda de resistência por falta de cura úmida.
 (Ideal = U.R.>95%, temp. 20 a 25°C)
 A hidratação do cimento:
◦ Inicia no contato com a água
◦ Início da pega (2 a 3 horas) – inicia solidificação
◦ Final da pega (8 a 12 horas) - estado sólido
◦ 28 dias (70 a 80% da resistência final)
◦ Prossegue endurecendo por muitos meses – um ano
3) Processo de Cura
 Geometria e dimensões dos corpos de prova
 Grau de compactação do C.P.
 Teor de umidade do concreto
 Velocidade de aplicação da carga
 Distribuição de tensões
Prensa para 
ensaio de 
compressão
 Vazios com ar são 
incorporados ao concreto 
devido a:
◦ Adensamento inadequado (Ar 
aprisionado)
◦ Aditivos incorporadores de ar (IAR) 
(Ar incorporado)
 Efeitos:
◦ Aumentam porosidade
◦ Reduzem resistência
◦ Melhoram trabalhabilidade sem 
aumentar o consumo de água.
 Agregados não “regulam” mas LIMITAM os valores 
da fck
 Rochas fracas ou agregados leves podem baixar a 
fck
 Formato dos grãos:
◦ Agregados de formato lamelar
 Prejudicam a trabalhabilidade – exigem mais água
 Se acomodam com mais vazios - exigindo mais pasta
◦ Superfícies dos grãos muito lisas podem prejudicar a 
aderência com a pasta.
 Efeitos sobre o concreto endurecido:
◦ Aumento da resistência ao ataque de águas agressiva;
◦ Diminui a absorção capilar , uma vez que as bolhas 
interrompem os canalículos, reduzindo a capilaridade;
◦ Redução da massa específica aparente;
◦ Eliminação de zonas fracas do concreto, pois confere-
lhe melhor homogeneidade;
◦ Diminuição das resistências à compressão e à tração, 
dependendo da quantidade de ar incorporado.
 Os vazios capilares têm forma 
irregular, os vazios de ar 
incorporado são geralmente 
esféricos.
 "Os vazios do ar incorporado têm 
diâmetro típico de 50 μm; ao passo 
que a do ar acidental, em geral, 
formam bolhas muito maiores, 
algumas tão grande como as bolhas 
familiares, embora indesejáveis, que 
aparecem junto às formas.
 Critério utilizado em algumas obras 
especiais:
◦ Pisos industriais
◦ Pavimentos de aeroportos
◦ Pavimentos de Rodovias
 Tração direta – ftd
 Ensaio de difícil execução, 
por tensões secundárias 
de fixação do corpo de 
prova
Topos do CP colados com epóxi
ftd- 5 a 20% da 
resistência à 
compressão
 Abrasão: desgaste superficial do concreto.
 Adensamento: processo manual ou mecânico para 
compactar a mistura de concreto no estado fresco com o 
objetivo de eliminar vazios internos da mistura (bolhas de 
ar) ou facilitar a acomodação do concreto no interior das 
fôrmas.
 Aditivos: Substâncias que são adicionadas à mistura com o 
objetivo de modificar uma ou mais propriedades ou 
características do concreto.
 Agente de Cura: produto empregado na superfície do 
concreto com o objetivo de evitar a perda de água pela 
superfície exposta.
 Agregados: materiais granulares (brita, areia, etc) que são 
unidos pela pasta de cimento no preparo do concreto.
 Amostra de Concreto: volume de concreto retirado do lote 
com o objetivo de fornecer informações, mediante 
realização de ensaios, sobre a conformidade desse lote 
para fins de aceitação.
 Argila Expandida: são agregados produzidos 
artificialmente pelo aquecimento de certas argilas em 
um forno. Possuem baixa massa específica.
 Ar Incorporado : Bolhas de ar microscópicas 
incorporadas intencionalmente no concreto durante a 
mistura, geralmente pelo uso de aditivos.
 Bomba Estacionária: equipamento rebocável pra 
lançamento de concreto.
 Bomba lança: equipamento para lançamento do 
concreto com tubulação acoplada a uma lança móvel, 
montados sobre um veículo motor.
 Bombeamento: transporte do concreto por meio de 
equipamentos especiais, bombas de concreto, com 
tubulações e lanças metálicas, que conduzem o 
concreto desde o caminhão-betoneira até o local de 
concretagem.
 Canteiro de Obras: instalações provisórias destinadas a 
alojamentos, estoque de materiais e equipamentos, 
almoxarifado e escritórios, durante a fase de construção 
da obra.
 Capeamento: revestimento com pasta de cimento ou com 
mistura composta de pozolana e enxofre derretido, que 
regulariza os topos dos corpos-de-prova com o objetivo 
de distribuir uniformemente as tensões de compressão 
axiais.
 Central Dosadora: local de dosagem do concreto por meio 
de instalações e equipamentos especiais. O concreto é 
misturado e transportado ao local de aplicação por 
caminhões-betoneiras.
 Cobrimento: espessura de concreto entre a face interna da 
fôrma e a armadura.
 Concreto endurecido: concreto que se encontra no estado 
sólido e que desenvolveu resistência mecânica.
 Concreto Fresco: concreto que está completamente 
misturado e que ainda se encontra em estado plástico, 
capaz de ser adensado por um método escolhido.
 Consumo de Cimento: quantidade necessária (kg) para 
dosar um metro cúbico de concreto.
 Corpo de Prova: amostra do concreto endurecido 
especialmente preparada para testar suas 
propriedades, como resistência à compressão, módulo 
de elasticidade, entre outras.
 Cura: conjunto de medidas que devem ser tomadas a 
fim de evitar a evaporação da água necessária às 
reações de hidratação do cimento nas primeiras idades.
 Desmoldante: substância química utilizada pra evitar a 
aderência do concreto à fôrma.
 Dosagem: proporções dos materiais que compõem o concreto. 
Essas proporções são definidas experimentalmente com o 
objetivo de se obter uma mistura final com características e 
propriedades pré-estabelecidas.
 Escoramento: reforços executados nas fôrmas para suportar o 
seu peso próprio e também do concreto fresco lançado, 
garantido uma perfeita moldagem da peça concretada.
 Espaçadores: dispositivos colocados entre as armaduras e a face 
interna da fôrma, de modo a garantir o cobrimento necessário.
 Ensaio: realização de testes que visam determinarpropriedades 
físicas, químicas ou mecânicas de um material.
 Ensaio de Tronco de Cone, Slump Test ou Ensaio de Abatimento: 
ensaio realizado de acordo com a norma técnica para 
determinação da consistência do concreto e que permite verificar 
se não há excesso ou falta de água no concreto.
 Exemplar: Elemento da amostra constituído por dois 
corpos de prova da mesma betonada, moldados no 
mesmo ato, para cada idade de rompimento.
 Exsudação: aparecimento de água na superfície do 
concreto após seu lançamento e adensamento.
 Granulometria: distribuição das partículas dos materiais 
granulares entre várias dimensões.
 Hidratação do Cimento: reação química do cimento com a 
água.
 Lançamento: modo de transportes e colocação do 
concreto na fôrma a ser concretada.
 Lote de concreto : Volume definido de concreto, elaborado 
e aplicado sob condições uniformes (mesma classe, 
mesma família, mesmos procedimentos e mesmo 
equipamento).
 Massa Específica: é a relação entre a massa e o volume 
(m/V).
 Moldagem: procedimento normatizado para 
confeccionar os corpos-de-prova.
 Nichos de Concretagem: falhas de concretagem que 
ocasionam “buracos” no concreto, devido 
principalmente à falta de vibração.
 Pega do Concreto: início da solidificação da mistura 
fresca.
 Perda de Abatimento: perda de fluidez do concreto 
fresco com o passar do tempo.
 Pigmentos: material adicionado ao concreto para dar 
cor. Pode ser em pó ou líquido.
 Relação Água/Cimento (a/c): relação, em massa, entre 
o conteúdo efetivo de água e o conteúdo de cimento 
Portland.
 Resistência à Compressão: esforço resistido pelo 
concreto, estimado pela ruptura de corpos-de-prova.
 Resistência à Compressão Característica (fck): definida 
como o valor de resistência acima do qual se espera ter 
95% de todos os resultados possíveis de ensaio.
 Resistência Média à Compressão (fcmj): corresponde ao 
valor da resistência média à compressão do concreto, a 
j dias. Quando não for indicada a idade, refere-se a j = 
28 dias.
 Retração: redução no volume do concreto fresco.
 Segregação: separação dos componentes do concreto 
fresco de tal forma que sua distribuição não seja mais 
uniforme.
 Trabalhabilidade: determina a facilidade com a qual um 
concreto pode ser manipulado sem segregação nociva.
 Traço: proporção entre os componentes da mistura.

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