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Recurso extraordinário modelo

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DA SEÇÃO DE DIREITO XXX DO TRIBUNAL XXX
Processo nº xxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxx, qualificado nos autos de nº em epigrafe, por seu advogado que esta subscreve, vem, respeitosamente, a Vossa Excelência, com fundamento no artigo 102, inciso III, alínea a  da Constituição da Republica Federativa do Brasil de 1988, artigo 1.029 e seguintes do Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015) e na Lei 8.038/1990, interpor RECURSO EXTRAORDINÁRIO em de xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, também já qualificado (a) nos autos. 
Requer seja recebido e admitido o presente recurso, e encaminhado com as inclusas razões ao Egrégio Supremo Tribunal Federal.
Por fim, quanto às custas, informa que o preparo e o porte de remessa e retorno não precisaram ser pagos, pois o recorrente é beneficiário da Justiça Gratuita.
Termos em que,
Pede deferimento.
Penápolis-SP, 04 de Junho de 2020.
_____________________________________________________
Gracielle Ramos Regagnan de Oliveira.
OAB/SP 257.654
RAZÕES DE RECURSO EXTRAORDINÁRIO
Recorrente: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Recorridoxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Processo nº xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL E CRIMINAL DA COMARCA DE PENÁPOLIS-SP
Egrégio Supremo Tribunal Federal
Colenda Turma
O Recorrente, não se conformando com o acórdão de fls.97/99, vem, respeitosamente, apresentar as razões do presente recurso extraordinário.
DA TEMPESTIVIDADE
O recurso ora interposto preenche o requisito da tempestividade, conforme se passa a demonstrar.
O prazo para recurso especial é de 15 dias, conforme determina o artigo 1.033, § 5º do Código de Processo Civil de 2015.  O v. acórdão foi disponibilizado em 14/05/2020, considerando-se publicado em 15/05/2020, logo, tempestivo o recurso.
BREVE RESUMO
De acordo com a exordial, a parte Requerida realizou transação com o Requerente, supostamente por meio de emissão de cheques e de pedidos (fls. 9/16). 
Alega também, que a divida perfaz a quantia de R$ 10.615,06 (dez mil seiscentos e quinze reais e seis centavos), que atualizado até a presente dataperfaz a quantia de R$ 11.947,37 (onze mil novecentos e quarenta e sete reais e trinta e sete centavos), e que até a presente data não houve a devida quitação dos débitos. 
Desta forma, faz-se necessário a reforma do acórdão prolatado conforme será, a seguir, demonstrado.
É a síntese do relatório.
DO MÉRITO 
 Destaca-se que a Empresa Requerida não reconhece os documentos apresentados de fls. 17/22, que corresponde a pedidos feitos por pessoas não autorizadas em nome da Empresa. Desse modo, os documentos apresentados não possuem a chancela da empresa, uma vez que não possuem a assinatura da pessoa responsável por adquirir os produtos, ou quaisquer serviços. 
Assim, os documentos apresentados não possuem legitimidade ou qualquer validade para justificarem a presente ação de cobrança. 
Nessa Esteira, somente podem constar como débitos da empresa, os valores contidos nos cheques e aqueles assinados pelo representante legal da xxxxxxxxxxxxxxxxx de sua sócia xxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Ademais, não existe nos autos, o atesto ou o recebimento dos referidos produtos por pessoa autorizada, ou qualquer contrato de fornecimento de mercadorias firmado entre as partes, o que inviabiliza a legalidade das referidas alegações. 
A análise dos documentos e petições trazidos aos autos permite concluir que não foi apresentada a comprovação documental cabal acerta da responsabilidade do Requerido pelo crédito objeto da ação, o que decorre sérias controvérsias acerca de sua efetiva sujeição a seu pagamento. 
Portanto, o valor da dívida apenas corresponde ao montante de R$ 4.047,70 (quatro mil e quarenta e sete reais e setenta centavos) que diz respeito aos cheques e pedidos assinados pelo sócio-administrador da empresa, conforme cálculo apresentado pelo requerido na contestação! Destaca-se que atualmente a empresa requerida encontra-se impossibilitada de arcar com o pagamento da referida dívida.
 Desse modo, não há qualquer proposta de pagamento do referido valor, ante a impossibilidade patente em realizá-lo. Ademais, ressalta-se que na sociedade limitada, a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social (Artigo 1.052 do Código Civil).
Desse modo, os sócios não podem responder com seu patrimônio pessoal, pelas dívidas contraídas exclusivamente pela sociedade empresária.
DA IMPOSSIBILIDADE FINANCEIRA DO REQUERIDO
 Destaca-se que atualmente a empresa requerida encontra-se impossibilitada de arcar com o pagamento da referida dívida de R$ 4.047,70 (quatro mil e quarenta e sete reais e setenta centavos). 
Desse modo, não há qualquer proposta de pagamento do referido valor, ante a impossibilidade patente em realizá-lo. 
Ademais, ressalta-se que na sociedade limitada, a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social (Artigo 1.052 do Código Civil). 
Desse modo, os sócios não podem responder com seu patrimônio pessoal, pelas dívidas contraídas exclusivamente pela sociedade empresária.
CONCLUSÃO
Diante do exposto, o Recorrente requer seja o presente recurso admitido no Juízo “a quo” para ser remetido ao Juízo “ad quem”, o Supremo Tribunal Federal, para que por este Tribunal haja o conhecimento e o provimento do presente recurso extraordinário, pois estão presentes todos os pressupostos de sua admissibilidade, reformando-se totalmente a decisão recorrida e dando total procedência.
Por conseguinte, requer a inversão do ônus da sucumbência, com a condenação da parte recorrida ao pagamento das custas e honorários advocatícios, nos termos do art. 82, § 2º do Código de Processo Civil de 2015.
Penápolis, 04 de Junho de 2020.
 
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				Gracielle Ramos Regagnan de Oliveira
OAB/SP n.º 257.654

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