PSICOLOGIA DA MEMÓRIA

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PSICOLOGIA DA MEMÓRIA
PSICOLOGIA DA MEMÓRIA
As memórias provêm das experiências . Por isto, é mais adequado falar em memórias, já que há tantas quanto forem possíveis as experiências. 
Algumas são adquiridas em segundos, semanas, ou anos. 
Algumas são visuais, olfativas, motoras, ou musculares. 
Algumas dão prazer, outras, não. 
Algumas são fruto de uma associação súbita, outras precisam de conhecimento anterior.
PSICOLOGIA DA MEMÓRIA
Um psicólogo que contribuiu para os estudos da memória nesse período foi o alemão Hermann Ebbinghaus (1850-1909). Ele realizou os primeiros estudos sobre a memória humana de forma rigorosa e sistemática. 
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Sua metodologia utilizou listas de sílabas sem sentido. Estas sílabas eram compostas de consoante, vogal e consoante. Seu objetivo era justamente evitar o significado que as palavras pudessem provocar. Ele estudava as listas de 13 sílabas até poder repeti-las 2 vezes sem errar e depois avaliava sua capacidade de lembrar alista de diferentes intervalos de tempo, ou seja dos primeiros segundos até 50 anos. A partir deste experimento, ele criou a curva do esquecimento
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Podemos, então usar o termo MEMÓRIA para falar de uma capacidade geral para adquirir, guardar e lembrar. E podemos usar o termo MEMÓRIAS para falar de cada tipo de lembrança que foi guardada
PSICOLOGIA DA MEMÓRIA
Na memória existe um processo de:
tradução da realidade 
formação de lembranças 
evocação. 
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Neste processo de tradução, usamos a linguagem, as emoções e o contexto. Por outro lado, este processo também entram em cena aspectos neurológicos que atuam convertendo
as informações em sinais bioquímicos e elétricos que são manejados pelos neurônios.
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Neste processo de tradução, algumas informações são perdidas, ou transformadas, uma vez que não somos capazes de armazenar toda as informações a que somos expostos.
Memória
Memória de Trabalho
Memória Declarativa
Priming
Memória de longa duração
Memória de Curta Duração
Memória Processual
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TIPOS DE MEMÓRIA: de acordo com a função
Memória de Trabalho: gerencia a realidade, determinando se a informação deve ser armazenada. Caso isto aconteça, a informação é mantida por alguns poucos minutos. Ela não produz arquivos, é processada pelo córtex pré-frontal e envolve atividade puramente elétrica (não bioquímica) . No mesmo córtex também chegam informações vinculadas às emoções, consciência e ânimo. Por isto, a memória de trabalho é tão afetada por tais informações.
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A memória de trabalho tem como funções receber a informação, determinar se a mesma é nova ou não (acessando e comparando com as informações já existentes), se é útil ou não, e determinando se ocorrerá um novo aprendizado.
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TIPOS DE MEMÓRIA: de acordo com o conteúdo
Memória declarativa: registra fatos, conhecimentos, pode ser relatada. Envolvem regiões cerebrais reguladoras dos estados de ânimo e alerta, e das emoções. Subdivide-se em:
Episódica: refere-se a eventos, é autobiográfica. Requerem uma boa memória de trabalho.
Semântica: refere-se a conhecimentos gerais. Requerem uma boa memória de trabalho.
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TIPOS DE MEMÓRIA: de acordo com o conteúdo
Memória processual: refere-se a capacidades ou habilidades motoras ou sensoriais, ou seja, hábitos. Envolvem o funcionamento de regiões cerebrais que sofrem pouca influência do ânimo ou das emoções.
Memória implícita: ocorre se percepção consciente, é automática. 
Memória explícita.
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Priming: é um tipo de memória evocada por dicas, e pode estar envolvida também na formação das memórias semânticas, episódicas e processuais.
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TIPOS DE MEMÓRIA: de acordo com a duração
Memória de longa duração: levam tempo para serem consolidadas, e podem ser modificadas nas primeiras horas de sua aquisição. Podem durar meses ou anos.
Memória de curta duração: dura apenas algumas horas, para que haja a consolidação. Sofre poucas alterações.
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TIPOS DE MEMÓRIA de acordo com a forma de aquisição
Memória associativa: segue os princípios do condicionamento clássico.
Habituação: segue o princípio da repetição.
Definição de memória:
Aquisição, formação, conservação e evocação de informações. Só se grava o que foi aprendido. O acervo de nossas memórias faz com que cada um seja o que é. Outra prática da memória se refere ao esquecer, ou seja, escolhemos cuidadosamente quais as “más lembranças” que não desejamos trazer à tona, tornando-as de difícil acesso. Os maiores reguladores da aquisição, formação e evocação das memórias são as emoções.