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8 - Redação Científica - Uso e Linguagem

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59 MTC – Profª. Me. Sandra Villarinho – Aula: 6 - SEMANA: 10-16/03 - APOSTILA: 8 
 
 
8 REDAÇÃO CIENTÍFICA: USO E ESTILO DE LINGUAGEM 
 
Todo aluno no transcurso da sua vida acadêmica deve escrever de acordo com os 
padrões exigidos pela ciência. No entanto, muitos não dominam a linguagem científica. 
Alguns autores na área de metodologia apontam a “falta de conhecimento” como principal 
dificuldade na elaboração dos trabalhos acadêmicos. 
Para corrigir essa falha é necessário muito esforço, paciência e disposição para 
ocupar quanto tempo for necessário na execução das tarefas acadêmicas. Produzir um texto 
adequado é tarefa árdua e demorada mesmo para aqueles que dominam a linguagem 
científica. 
A redação é uma forma de comunicação escrita que deve ser acessível às pessoas 
interessadas em entrar em contato com determinada área do conhecimento. Por isso, ao 
redigir um trabalho científico é necessário que se leve em conta o perfil do leitor que irá ler 
aquilo que se pretende comunicar, procurando-se escrever de maneira compreensível. 
Para que haja uma comunicação eficiente dos resultados obtidos a partir de uma 
observação, é necessário usar uma linguagem científica, que possui características 
específicas. 
 
8.1 Definindo as características dos documentos científicos 
 
Em monografias (TCC, Monografia, Dissertação e Tese), relatórios, artigos, 
resenhas, paper, etc., a linguagem adotada é Científica, que se respalda na análise e 
interpretação de dados. Para garantir equilíbrio, originalidade e harmonia ao trabalho, a 
redação científica exige um estilo diferente do ponto de vista literário. Os princípios básicos 
quanto a produção de um de texto científico são: 
a) OBJETIVIDADE: isenta de ambiguidade ou imprecisão. 
- Os assuntos devem ser tratados de maneira direta e simples. 
- Apoiar-se em dados e provas e não opiniões sem confirmações. 
- O emprego do pronome se é o mais adequado para manter a objetividade: “procedeu-se 
ao levantamento”; “buscou-se tal coisa”; “realizou-se...”; etc. 
- Outro recurso consiste em usar verbos nas formas impessoais: “tal informação foi obtida...”; 
“o procedimento adotado...”; 
- Evitar o uso de primeira pessoa (eu, nós), dar preferência para: “este trabalho”, no presente 
estudo”, “nesta pesquisa” etc. 
 
b) CLAREZA: As ideias devem ser apresentadas de maneira tal que não dêem margem a 
ambiguidades. Para tanto, devem ser selecionados termos que indiquem, com a maior 
exatidão possível, o problema pesquisado e os resultados alcançados. 
- Vocabulário adequado e de frases curtas, facilitando a leitura. 
- Correção gramatical. 
 
 
60 
RECORDANDO 
 
Introdução - breve exposição 
do tema central, objetivos e 
tópicos a serem 
apresentados. Deve-se 
primar pela objetividade e 
concisão. 
 
Desenvolvimento (conteúdo) 
- apresentação das partes 
numa sequência organizada, 
envolvendo explicação, 
discussão e demonstração. 
Não se deter em pormenores, 
a linguagem deve ser objetiva 
e concisa. 
 
Conclusão - síntese de toda 
reflexão, com as 
contribuições do grupo para o 
tema. Interpretação pessoal 
através de linguagem objetiva 
e concisa. 
 
 
 
 
 
c) PRECISÃO: as ciências dispõem de terminologias técnicas específicas que possibilitam a 
transmissão de ideias. 
- Empregar expressões que traduzem exatidão daquilo que se quer transmitir (registro) de 
observações, medições e análises efetuadas. 
- Usar adjetivos que indiquem claramente a proporção dos objetos mencionados. 
- Ler e revisar os textos depois de digitados. 
 
d) COERÊNCIA: Manter a sequência lógica e ordenada na apresentação das ideias. 
 
8.2 Requisitos fundamentais de um trabalho científico 
 
Para a redação ser bem concisa e clara, não se deve seguir o ritmo comum do 
pensamento, que geralmente se baseia na associação livre de ideias e imagens. Assim, ao 
explanar as ideias de modo coerente, se fazem necessários cortes e adições de palavras ou 
frases. A estrutura da redação assemelha-se a um esqueleto, constituído de vértebras 
interligadas entre si. O parágrafo é a unidade que se desenvolve uma ideia central que se 
encontra ligada às ideias secundárias devido ao mesmo sentido. Deste modo, quando se 
muda de assunto, muda-se de parágrafo. 
Um parágrafo segue a mesma circularidade lógica de toda a 
redação: introdução, desenvolvimento e conclusão. 
Convém iniciar cada parágrafo através do tópico frasal (oração 
principal), onde se expressa a ideia predominante. Por sua vez, esta 
é desdobrada pelas ideias secundárias; todavia, no final, ela deve 
aparecer mais uma vez. Assim, o que caracteriza um parágrafo é a 
unidade (uma só ideia principal), a coerência (articulação entre as 
ideias) e a ênfase (volta à ideia principal). 
Evite o uso de palavras abstratas ou conotação que envolve 
preconceito no VOCABULÁRIO. Têm-se como exemplos: palavras 
abstratas: felicidade, liberdade; palavras que encerram juízo de 
valor: errado, bom, mau, certo, agradável; palavras amplas de referencial impreciso: 
reacionário, comunista, esquerda, direita. 
Deve-se evitar a generalidade de sentido das palavras, que torna o discurso 
vago, impreciso, inexpressivo. A vantagem em converter um vocabulário genérico em 
específico está em concretizar os FATOS, tornando-os reais, precisos. Exemplos: (1) Prédio 
feio (excessivamente vago); (2) Prédio abandonado, sujo (menos vago); Prédio abandonado, 
com rachaduras na estrutura, desabamento da cobertura (concretização dos FATOS). 
Palavras desnecessárias ou vícios de linguagem: brevidade e correção são palavras 
de ordem. Por brevidade compreende-se uma informação completa e de fácil decodificação, 
sem o uso de palavras desnecessárias, que são vazias de conteúdo. Por correção 
compreende-se o respeito das normas linguísticas que vigoram nas classes cultas, evitando-
se o uso de palavras ou expressões erradas que empobrecem o texto. 
 
 
61 
 
 
 
A condição primeira e indispensável de uma boa redação científica é a clareza e a 
precisão das ideias. Saber-se-á como expressar adequadamente um pensamento, se for 
claro o que se desejar manifestar. O autor, antes de iniciar a redação, precisa ter assimilado 
o assunto em todas as suas dimensões, no seu todo como em cada uma de suas partes, 
pois ela é sempre uma etapa posterior ao processo criador de ideias. 
Princípios da comunicação: o propósito de um texto científico é COMUNICAR os 
RESULTADOS e as IDEIAS a que se chegou, após a COLETA e ANÁLISE DOS DADOS. Para 
que haja uma boa comunicação científica, terá que ter havido... uma boa investigação 
científica, que é aquela que demonstra, por parte do autor: O domínio do assunto escolhido; 
capacidade de sistematizar; recriar; criticar o material coletado. SUGESTÕES BÁSICAS: 
Escreva para ser lido; procure o melhor modo de comunicar suas ideias; seja original; cultive 
a simplicidade. 
 
Qualidade essencial da investigação científica: Relevância temática; fundamentação 
teórica; clareza nos procedimentos; rigor documental; organização lógica; estilo apurado. 
 
 
 
 
 
EXEMPLOS DE PALAVRAS DESNECESSÁRIAS OU VÍCIOS DE LINGUAGEM 
 
JAMAIS FALE OU 
ESCREVA 
MAS SIM JAMAIS FALE OU 
ESCREVA 
MAS SIM 
Ele é de menor... Ele é menor... Ela está meia cansada... Ela está meio cansada... 
De formas que... De forma que, de 
maneira que... 
Havia menas pessoas... Havia menos pessoas... 
A nível de... ABANDONE ESSA 
EXPRESSÃO 
Fazem cinco anos... Faz cinco anos... 
Pra mim fazer, pra mim 
comer etc. 
Para eu fazer, para eu 
comer etc. 
Ela tinha chego... Ela tinha chegado... 
No sentido de facilitar... Para facilitar... Ela, enquanto 
profissional... 
Ela, como profissional... 
Vou estar trabalhando 
amanhã 
Vou trabalhar amanhã... 
 
DICAS PARA FACILITAR NA REDAÇÃO CIENTÍFICA 
NÃO REDIGIR REDIGIR NÃO REDIGIR REDIGIR 
Onde Em que Capacidade Competência 
Através Por meio de Mostrado Analisado 
Ponto devista Princípio Deduzir Perceber 
Permite Proporciona Espalhou Propagou 
Associada Relacionada Milhares Inúmeros 
Está ligada Caracteriza-se Misturados Mesclados 
Ensino Metodologia Prega Afirma 
Realizar Analisar Nunca ABANDONE ESSA 
EXPRESSÃO 
 
 
62 
 
 
 
Falhas mais comuns na redação de trabalho científico: 
- falta de clareza nos propósitos; falta de originalidade do material; má organização do material 
expositivo; repetição de palavras, conceitos e informações; desatualização bibliográfica; excessiva 
dependência das fontes; incorreção ou incoerência no sistema de referenciação das fontes; 
dimensão excessivamente longa de títulos de capítulos ou tópicos; inadequação da definição dos 
termos. 
 
Para obter-se um bom resultado na redação do texto científico, vários autores 
fazem as seguintes recomendações: 
1. Escreva frases breves, parágrafos curtos e capítulos enxutos; 
2. Não sobrecarregue uma frase com dados e ideias; 
3. Evitar parágrafos com apenas uma frase; 
4. Os parágrafos não devem ser longos. um leitor dificilmente tolera um parágrafo com 
mais de 15 linhas; 
5. O capítulo não deve ser longo, é recomendável que contenha subdivisões; 
6. O encadeamento entre frases, parágrafos e capítulos deve ter uma sequência lógica; 
7. Usar tom impessoal na redação. Não utilizar a primeira pessoa do singular; 
8. Eliminar termos ou palavras supérfluas, adjetivações redundantes; 
9. Definir com precisão termos, palavras-chave, conceitos e teorias; 
10. Abster-se do uso de aumentativos, superlativos e diminutivos; 
11. Controlar as frases de efeito ou usos de modismos verbais; 
12. Preocupar-se com generalizações inconsistentes; 
13. Resistir ao subjetivo e à opinião pessoal; 
14. Dar importância à revisão do trabalho. 
OBSERVE AINDA: citações; o uso de notas; a escolha do vocabulário; grafias especiais e 
ALGUMAS PALAVRAS E EXPRESSÕES! 
 
8.3 Tratamento verbal na redação 
 
A linguagem deve ser despersonalizada, por isso recomenda-se o uso da voz 
passiva ou da terceira pessoa do singular impessoal. 
Pouco usada, a primeira pessoa do singular é fortemente sugerida por aqueles que 
enfatizam o fato de que na pesquisa está toda a história de vida do pesquisador 
(autobiografia); logo, ele deve assumir isso na redação. 
 Usar a PRIMEIRA PESSOA DO SINGULAR: 
 “observo” 
“demonstro” 
“apresento” 
“concluo” 
ex.: Na pesquisa que desenvolvi, pretendo demonstrar a dimensão da 
aprendizagem enquanto algo essencialmente individual. 
 
 
63 
 
 
 Usar a TERCEIRA PESSOA DO SINGULAR: 
“observa” 
“demonstra” 
“apresenta” 
“conclui” 
ex.: A pesquisa ora desenvolvida, pretende 
demonstrar a dimensão da aprendizagem enquanto 
algo essencialmente individual. 
 
 Usar uma FORMA IMPESSOAL: 
“observa-se”, 
“apresenta-se” 
“conclui-se” 
“verifica-se” 
“constata-se” 
ex.: Por meio dos estudos desenvolvidos, busca-se compreender a dimensão da 
aprendizagem enquanto algo essencialmente individual. 
 
8.4 Pontuação 
 
Tem-se observado que os acadêmicos, ao escreverem seus trabalhos, esquecem de 
regras básicas de pontuação. Por esse motivo sugere-se que consultem as gramáticas 
disponíveis em livrarias e bibliotecas e observem, entre outros: 
a) Indicação do ponto (.); indicação da vírgula (,); indicação de ponto e vírgula (;); uso do 
hífen (-). 
Existem ainda algumas sugestões importantes quanto à LINGUAGEM CIENTÍFICA: 
Quando se termina o primeiro rascunho do trabalho, é útil isolar e comparar o TÍTULO DO 
PROJETO, o PROBLEMA, os OBJETIVOS e as HIPÓTESES ou as suposições. Verificando se 
estão coerentes entre si. Todas as partes do trabalho (tanto de projetos quanto de 
relatórios) devem estar intimamente articuladas, como se fossem uma teia. Forma e 
conteúdo são, ambos, relevantes! 
 Dicas importantes: quando realizar uma leitura para pesquisa, anote os 
pontos principais em fichas de leitura, bem como a fonte consultada. Procure realizar 
uma leitura da apostila 5 (Leitura e Análise de Texto). Abaixo uma revisão 
dos principais tópicos. 
 
ORGANIZANDO A LEITURA: 
I. ESQUEMAS PARA ORGANIZAÇÃO PESSOAL DO TRABALHO 
1- Antes de ler, pergunte-se mentalmente o que sabe sobre o assunto; 
2- Faça uma primeira leitura rápida da obra, procurando captar o plano do livro; 
3- Após a primeira leitura, informe-se sobre o autor; 
4- Releia reflexivamente sobre o primeiro capítulo; 
REVISANDO:
PRIMEIRA PESSOA DO SINGULAR:
 Na pesquisa que desenvolvi, pretendo 
demonstrar a dimensão da aprendizagem 
enquanto algo essencialmente individual.
TERCEIRA PESSOA DO SINGULAR:
 ex.: A pesquisa ora desenvolvida, pretende 
demonstrar a dimensão da aprendizagem 
enquanto algo essencialmente individual.
FORMA IMPESSOAL:
 ex.: Por meio dos estudos desenvolvidos, busca-
se compreender a dimensão da aprendizagem 
enquanto algo essencialmente individual.
p.86-87.
 
 
64 
 
 
5- Durante a Segunda leitura resolva as dúvidas que surgirem e prepare fichas com transcrições dos 
trechos mais importantes. Anote também seu esquema do capítulo e suas observações pessoais sobre o 
que lê; 
6- Faça um resumo do que leu; 
7- Proceda da mesma forma sobre os outros capítulos; 
8- Relacione os capítulos entre si; 
9- Ao terminar de reler a obra, reveja suas fichas de anotações; 
10- Discorra oralmente sobre a obra, usando suas próprias palavras (se preferir faça uma gravação). 
 
ESTUDANDO O TEXTO: 
II. PARA ENCONTRAR A IDEIA PRINCIPAL NA UNIDADE DE LEITURA: 
1- Delimite as unidades de leitura do texto, segundo o sentido completo dos pensamentos expressos pelo 
autor; 
2- Analise a unidade de leitura, encontre a idéia principal e formule-a em uma frase resumo. 
 
III. PARA SUBLINHAR O TEXTO: 
1- Não sublinhe na primeira leitura. Antes de começar a sublinhar é preciso Ter um contato inicial com o 
texto e submetê-lo a um questionamento; 
2- Sublinhe durante a leitura reflexiva, mas apenas o que é realmente importante para o estudo do texto. 
 
IV. PARA ESQUEMATIZAR O TEXTO: 
1- Faça uma distribuição gráfica do assunto, mediante divisões e subdivisões que representem a sua 
subordinação hierárquica; 
2- Construa o esquema [por meio de chaves de separação ou por listagem com diferenciação de espaço 
e/ou classificação numérica para as divisões e subdivisões dos elementos]; 
3- Mantenha no esquema fidelidade ao texto original; 
4- Ordene a estrutura do esquema de forma lógica e facilmente compreensível. 
 
V. PARA RESUMIR O TEXTO: 
1- Não comece a resumir antes de levantar o esquema do texto ou de preparar as anotações de leitura. 
2- Redija o resumo em frases breves, diretas e objetivas; 
3- Acrescente ao resumo as necessárias referências bibliográficas; 
4- Acrescente, sempre que considerar necessário, suas observações pessoais ao resumo. 
 
VI. PARA A ANÁLISE TEXTUAL 
1- Estabeleça a unidade de leitura; 
2- Leia rapidamente o texto completo da unidade de leitura, assinalando na margem as palavras 
desconhecidas e pontos que requerem melhor esclarecimento; 
3- Esclareça o sentido das palavras desconhecidas e as eventuais dúvidas que tenham surgido no texto; 
4- Informe-se melhor sobre o autor do texto; 
5- Faça um esquema do texto estudado. 
 
 
 
 
65 
 
 
 
VII. PARA ANÁLISE TEMÁTICA 
1- Releia de modo reflexivo o texto da unidade de leitura, com o propósito de apreender o conteúdo; 
2- Procure no texto completo as respostas para perguntas do tipo: 
a) De que trata o texto? 
b) O que mantém sua unidade global? 
3- Procure encontrar o processo de raciocínio do autor, mediante um esquema do plano do texto (que pode 
ser muito diferente do obtido na análise textual); 
4- Examine cada elemento do texto e compare-o com os ossos de um vertebrado: se faz parte do 
“esqueleto” do texto, é um elemento essencial, caso contrário é um elemento secundário ou complementar; 
5- Só dê por terminada a análise temáticaquando estabelecer com segurança o esquema definitivo do 
pensamento do autor. 
 
VIII. PARA ANÁLISE INTERPRETATIVA 
1- Não se deixe tomar pela subjetividade; 
2- Relacione as ideias do autor com o contexto filosófico e científico de sua época e de nossos dia;. 
3- Faça a leitura das “entrelinhas” a fim de inferir o que não está explícito no texto; 
4- Adote uma posição crítica, a mais objetiva possível, com relação ao texto. Esta posição tem de estar 
fundamentada em argumentos válidos, lógicos e convincentes; 
5- Faça um resumo do que estudou; 
6- Discuta o resultado obtido no estudo. 
 
 
CONSTRUINDO UM ESTILO DE REDAÇÃO: 
1- Exponha as ideias com clareza e objetividade; 
2- Utilize linguagem direta; 
3- Redija com simplicidade, sem resvalar para o supérfluo e sem descambar para o excessivamente 
coloquial. Enfoque a matéria e particularize os pontos necessários para a comunicação necessários para a 
comunicação sem recorrer a um estilo prolixo, retórico ou confuso; 
4- Use vocabulário técnico somente para o estritamente necessário. Seja rigoroso e preciso no seu uso, a 
fim de evitar que seu texto seja hermético; 
5- Evite escrever períodos muito longos. Prefira frases curtas; 
6- Use a terceira pessoa do singular. Evite referências pessoais como “minha tese”, “neste meu estudo”. É 
mais correto e elegante utilizar expressões como “a presente tese”, “no presente estudo”. É também 
desaconselhável usar a primeira pessoa do plural para indicar impessoalidade. Por exemplo: “nossa tese”, 
“neste nosso estudo”. 
 
REDIGINDO: 
1- Ao redigir, observe as regras gramaticais (ortografia, concordância e pontuação podem facilmente 
modificar o sentido de sua mensagem; 
2- Procure escrever como se tivesse dirigindo-se diretamente a alguém definido. Isso ajuda a desenvolver 
a linha de raciocínio e de argumentação para alcançar um objetivo estabelecido; 
3- Esteja atento ao significado semântico dos termos utilizados no trabalho; 
4- Evite usar modismos, gírias e banalidades vocabulares; 
5- Exponha as idéias com clareza, precisão e objetividade; 
6- Use vocabulário técnico somente para o estritamente necessário; 
 
 
66 
 
 
7- Prefira sempre o emprego de frases curtas, simples e que contenham uma única ideia; 
8- Corrija e/ou reescreva o texto quantas vezes forem necessárias para obter maior objetividade, precisão 
e clareza em sua mensagem. 
(FONTE: GALLIANO, Guilherme A. O método científico: teoria e prática. São Paulo: Harbra, 1979). 
VERBOS A SEREM UTILIZADOS PARA FAZER MENÇÕES A AUTORES 
NOS TEXTOS 
 
 
Verbos para APRESENTAR: 
 
 
 
 
 
 
 
Verbos para REFORÇAR: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
67 
 
 
ALGUNS EXEMPLOS DE FRASES PARA INICIAR A INTRODUÇÃO, O 
DESENVOLVIMENTO E A CONCLUSÃO DE UM TEXTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DICA FINAL: Para adquirir o hábito da leitura, devemos reservar um tempo 
diário para ler, selecionar material e local apropriado. 
SAIBA MAIS: Visite a biblioteca e o acervo on-line da UNIDON de materiais para 
leitura, tanto impressos quanto digitais (Revista Eletrônica) e o caminho ideal para 
localizar livros e demais materiais, para a realização de seus trabalhos. Além disso, na internet, 
há diversos sites de busca de conteúdo, como por exemplo: http://scholar.google.com.br/ 
(Google acadêmico); https://books.google.com (Google livro); http://scielo.com.br 
(Scielo); http://www.periodicos.capes.gov.br/(CAPES); http://dominiopublico.com.br>. 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DESTE TÓPICO 
 
AZEVEDO, Israel Belo de. O prazer da produção científica. 13. ed. Piracicaba: United 
Press, 2012. 
 
ECO, Umberto. Como se faz uma tese. Tradução Gilson Cesar Cardoso de Souza. 21. ed. 
São Paulo: Perspectiva, 2008. 
 
FLORES, Lúcia Locatelli; OLÍMPIO, Lucia Maria Nassib; CANCELIER, Natália Lobor. Redação: 
o texto técnico-científico e o texto literário. Florianópolis: Editora UFSC, 1994. 207 p. 
 
FRANÇA, Júnia Lessa et alii. Manual para normalização de publicações técnico-
científicas. 9. ed. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2013. 
INTRODUÇÃO: 
 
Muito se tem discutido, recentemente, acerca de…; Muito se debate, hoje em dia…; O … é 
de fundamental importância em…; É de fundamental importância o (a)…; É indiscutível 
que…; É inegável que…; Muito se discute a importância de… comenta-se, com frequência 
a respeito de de…; Apesar de muitos acreditarem que…; Ao contrário do que muitos 
acreditam…; Ao realizar uma análise da sociedade, busca-se descobrir as causa de… 
 
DESENVOLVIMENTO: 
 
Ao se examinarem alguns…, verifica-se que…; Pode-se mencionar o exemplo…; Em 
consequência disso, vê-se a todo instante…; Alguns argumentam que… Além disso… Isso 
se contar que…; Outros, porém…; Há registros históricos de… que…; Dentre os inúmeros 
motivos que levaram o… é incontestável que…; A observação crítica de fatos históricos 
revela o porquê de…; Desenvolvendo um estudo sobre…, perceber-se por meio de… 
 
 
CONCLUSÃO: 
 
Em virtude fatos mencionados…; Por isso tudo..; Levando-se em consideração esses 
aspectos…; Dessa forma…; Em vista dos dos argumentos apresentados…; Dado o 
exposto…; Tendo em vista os aspectos observados…; Levando-se em conta o que foi 
observado…; Em virtude do que foi mencionado…; Por todos esses aspectos…; Pela 
observação dos aspectos analisados…; Entende-se que…; Conclui-se que…; Percebe-se 
que…; É imprescindível que se conscientize de que…; É preciso que…; Faz-se necessário 
que… 
 
 
 
68 
 
GALLIANO, Guilherme A. O método científico: teoria e prática. São Paulo: Harbra, 1986.

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