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O Farmacêutico Hospitalar deve conhecer profundamente a estrutura desse tipo de farmácia. Para isso, consulte o capítulo 15 da seguinte referência bibliográfica: Gomes, M.J.V.M., Reis, A.M.M. Ciências Farmacêuticas: Uma abordagem em Farmácia Hospitalar. Atheneu, 521- 532; 2003. Este capítulo contém informações sobre o funcionamento, missão da Farmácia Hospitalar e o dimensionamento da mesma. Objetivos da Farmácia Hospitalar Podem ser divididos em: – Primários – Secundários Objetivos Primários – Padronização; – Planejamento de estoque; – Aquisição; – Armazenamento; – Dispensação por dose individualizada ou unitária. – Controle de estoques e informação sobre medicamentos. Objetivos Secundários – Farmacotécnica: Orais e Injetáveis – Controle de Infecção Hospitalar – Educação e Treinamento – Farmácia Clínica Após estruturação do serviço e com desenvolvimento integral das funções prioritárias: – Realização de estudos farmacoepidemiológicos; – Elaboração de avaliações farmacoeconômicas; – Implantação de monitoração plasmática de fármacos e de farmacocinética clínica; – Estruturação de programas de farmacovigilância; – Elaboração de protocolos farmacoterapêuticos; – Desenvolvimento de programas de terapia nutricional. – Desenvolvimento de atividades de farmácia clínica/atenção farmacêutica; – Implantação de central de misturas intravenosas; – Estruturação do centro de informação de medicamentos; – Desenvolvimento de atividades educacionais e de pesquisa. Com isso: Uso racional de medicamentos ! Estruturação do Serviço Requisitos e Diretrizes para viabilizar uma Farmácia Hospitalar. – Área física e localização adequada; – Posição adequada na estrutura organizacional; – Planejamento e controle; – Gerenciamento de materiais; – Recursos humanos adequados; – Horário de funcionamento; – Sistema de distribuição de medicamentos; – Informação sobre medicamentos; – Otimização da terapia medicamentosa. Didadicamente – proposta de desenvolvimento escalonado em quatro fases: – Fase I: estruturação do serviço. – Fase II: inicia-se a especialização do serviço. – Fase III: aprimora-se a especialização. – Fase IV: implementam-se as ações clínico-assistenciais. Desenvolvimento Escalonado da FH Fase I Implantar ou atualizar o processo de seleção de medicamentos; Estruturar e/ou dinamizar a comissão de padronização; Aprimorar ou implantar o gerenciamento do estoque de medicamentos; Distribuir medicamentos pelo sistema mais viável; Implantar farmacotécnica básica e adaptativa Participar da comissão de Controle de Infecção Hospitalar. Fase II Implementar o sistema de distribuição de medicamentos; Estruturar o Centro de Informação de Medicamentos; Transformar a comissão de padronização em comissão de Farmácia e terapêutica; Editar e divulgar o formulário farmacoterapêutico; Participar de auditoria de antimicrobianos; Ampliar a participação nas ações de controle de infecção hospitalar. Fase III Realizar estudo biofarmacotécnico de formulações de uso hospitalar; Estruturar a unidade de centralização de preparo de citostáticos; Estruturar a unidade de manipulação de nutrição parenteral e de misturas endovenosas; Implantar controle de qualidade de matéria-prima e medicamentos manipulados. Fase IV Desenvolver estudos de utilização de medicamentos; Realizar análises farmacoeconômicos; Estruturar sistema de farmacovigilância; Participar da monitoração plasmática de fármacos; Desenvolver estudos de farmacocinética clínica; Participar de ensaios clínicos de medicamentos; Implantar farmácia clínica ou atenção farmacêutica. Fonte: GOMES, M.J.V.M., REIS, A.M.M. Ciências Farmacêuticas: uma abordagem em Farmácia Hospitalar. São Paulo: Atheneu, 2003.
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