Teoria da Contabilidade: Objetivos e Abordagens

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03/06/2020 Disciplina Portal
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Teoria da Contabilidade
Aula 1 - Objetivos e abordagens
INTRODUÇÃO
Antes de iniciarmos esta disciplina, a primeira re�exão que devemos fazer é sobre o motivo de estudar a teoria da
Contabilidade. Se você pretende exercer pro�ssão na área contábil, precisa entendê-la.
Nesta aula, vamos de�nir alguns conceitos necessários a essa compreensão, apresentando as diferentes abordagens
que envolvem todo o processo contábil.
São elas: a identi�cação, a mensuração, o registro, a apresentação – divulgação – e a análise contábil – explicação e
interpretação.
Vamos entender, também, a Contabilidade como ciência – aquela que possui objeto, objetivo e princípios próprios.
Além disso, daremos ênfase às demonstrações contábeis exigidas pela legislação.
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Vamos começar?
OBJETIVOS
Reconhecer a importância da teoria contábil;
Explicar seus enfoques;
Classi�car seus métodos de veri�cação.
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IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE
Você sabe qual é a importância da Contabilidade para as organizações e para toda a sociedade?
Essa ciência contribui, principalmente, para o processo de gestão:
Da própria organização – através das etapas de planejamento, execução e controle;
De outros organismos que se relacionam com a empresa – tais como investidores, bancos, governo, clientes,
fornecedores, empregados etc.
Por outro lado, apesar de essa constatação ser óbvia para contadores, pesquisadores e estudantes da área, por
diversas vezes, o pro�ssional contábil é ignorado em organizações – seja por shareholders (glossário), stakeholders
(glossário), seja pela própria sociedade.
Vejamos, a seguir, como o investimento em Contabilidade pode in�uenciar positivamente os negócios.
Assista à entrevista com o professor PhD Edgard Cornacchione e identi�que os impactos das novas tecnologias para a
Contabilidade, bem como os desa�os dessa ciência no futuro:
VÍDEO
A fala do docente rati�ca a ideia de que a Contabilidade é essencial. Por isso, os pro�ssionais contábeis devem ser
valorizados pela sociedade.
Antes de tudo, a questão chave dessa problemática está em reconhecer a importância da teoria da Contabilidade e
suas contribuições à explicação e interpretação das informações contábil-�nanceiras das organizações.
Assista, agora, à entrevista com Robert Kiyosaki – autor do best-seller na área �nanceira, intitulado Pai rico, pai pobre:
VÍDEO
A lição principal levantada por Kiyosaki é sobre a educação �nanceira. A�nal, ele reconhece a importância da ciência
contábil ao a�rmar, em outras palavras, que:
Muitos se preocupam em ter dinheiro e bens para, um dia, tornar-se pessoas ricas. A diferença entre o ativo e o passivo
é simples – o ativo coloca dinheiro em seu bolso; o passivo tira dinheiro dele.
Portanto, antes de conhecer as ferramentas e técnicas de que a Contabilidade disponibiliza, é necessário compreender
sua essência, suas premissas, seus princípios, seus postulados e suas convenções, bem como a evolução de suas
teorias
É fundamental estudá-la enquanto ciência, enquanto ramo de um conhecimento abrangente. Essa é nossa pretensão
ao longo da disciplina!
Fonte: donskarpo / Shutterstock
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“Temo o dia em que a tecnologia se sobreponha à humanidade. Então, o mundo terá uma geração de idiotas”.
(Albert Einstein)
A história da Contabilidade está relacionada diretamente ao avanço da sociedade, das atividades econômicas, das
mudanças sociais e tecnológicas.
É certo que as organizações necessitam, cada vez mais, de informações que sustentem sua sobrevivência, ou seja, que
garantam sua continuidade no mercado.
Para tanto, tem-se dinamizado o conjunto de dados sistematizados e inteligíveis por meio da Tecnologia da
Informação (TI), que é capaz de auxiliar o processo decisório.
Essa é uma realidade que não mudará, e os futuros contadores não podem �car alheios a isso.
Os pro�ssionais contábeis que não acompanham essa evolução e – mais do que isso – que não compreendem a
essência da Contabilidade, mas se preocupam somente em debitar e creditar, em registrar, em cumprir com as
obrigações tributárias e acessórias, estão fadados à obsolescência e, assim, ao fracasso.
Quer ver um exemplo? Então, vamos lá!
EXEMPLO NO ÂMBITO EMPRESARIAL
Fonte da Imagem: Sentavio / Shutterstock
Imagine uma pequena empresa que possui um setor de Contabilidade, mas que é utilizado apenas para quitar suas
obrigações �scais e tributárias.
Será que o dono da empresa está disposto a gastar muito ou pouco com esse setor?
Esse empresário disponibilizará mais ou menos orçamento para a contratação de estagiários ou funcionários que
atuarão na área?
Agora, suponha que essa mesma empresa esteja crescendo. Se o setor de Contabilidade só tem a competência de
regularidade �scal e tributária:
O contador �cará pouco ou muito sobrecarregado?
Esse pro�ssional continuará ganhando o mesmo salário ou terá um aumento?
Vamos prosseguir com nossa re�exão adiante...
Digamos que o setor de Contabilidade de nossa empresa-modelo passe a fornecer informações sobre:
A situação patrimonial e �nanceira da organização;
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A situação de liquidez e de endividamento;
O desempenho econômico em determinado período;
O �uxo de caixa;
As projeções futuras;
As comparações entre o realizado e o planejado etc.
Nesse caso, o dono da empresa poderia ter outra perspectiva da Contabilidade ou esse setor permaneceria como
antes?
Re�ita sobre a questão...
Fonte da Imagem: phipatbig / Shutterstock
Este exemplo que estamos analisando é simples, mas pense um pouco em todas as organizações: de direito público
ou privado, com �ns lucrativos ou não, com pessoas físicas ou jurídicas.
A Contabilidade é necessária a uma boa gestão do patrimônio de todas essas entidades.
Diante dessa constatação, você deve estar se questionando sobre o motivo de haver pro�ssionais contábeis em
situação crítica ou, ainda, sobre a má reputação da pro�ssão.
O fato é que muitos desses pro�ssionais preferem �car inertes a todas essas mudanças e, portanto, obsoletos. Esse
grupo representa poucos benefícios às empresas e, em alguns casos, até traz prejuízo a seus patrimônios por falhas
no exercício da pro�ssão.
Atenção
Um bom pro�ssional não espera ser requisitado, e sim se antecipa às exigências da empresa.
Como alguns sabem, a partir de 2008, houve muitas mudanças nas normas contábeis – inclusive relativas às pequenas
e médias empresas.
Dando continuidade a nossa re�exão baseada em uma empresa-modelo, vamos considerar que o contador está
elaborando as demonstrações �nanceiras conforme o que era exigido antes dessa nova regulamentação.
Suponhamos, ainda, que o dono da empresa tenha analisado a possibilidade de transformá-la em uma Sociedade
Anônima de capital aberto para conseguir investidores.
Será que o setor de Contabilidade estaria preparado para isso?
O contador conseguiria atender a todas as prerrogativas exigidas?
E se não conseguisse, o que aconteceria com ele?
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Um bom pro�ssional contábil se anteciparia antes mesmo de qualquer possibilidade apresentada pelo gestor. Mas
muitos não se modernizam e não estão antenados com a evolução contábil, o que enfatiza sua má reputação e a
pouca valorização desua prática.
Vejamos, a seguir, a importância da teoria da Contabilidade na carreira de quem atua na área.
COMPETÊNCIA DO PROFISSIONAL CONTÁBIL
Fonte da Imagem: Sentavio / Shutterstock
Apesar da crise econômica global e mesmo com o aumento de licenciados, todos os anos, pelos exames de
su�ciência do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), a demanda por pro�ssionais contábeis só tem aumentado.
Nesse sentido, um grande nicho é ofertado. Se buscarem a educação continuada, os estudantes e futuros pro�ssionais
da área poderão garantir seu lugar no mercado.
Em síntese, a teoria da Contabilidade propicia ao pro�ssional contábil – seja qual for sua especialidade (glossário), sua
área de atuação (glossário) ou o ramo da ciência contábil (glossário) em que exerce a pro�ssão – a competência para
explicar e interpretar os fatos contábeis que foram registrados, e não apenas identi�cá-los e mensurá-los.
Fonte: robuart / Shutterstock
Compreender, explicar e interpretar o que representa um número bem como indicar o motivo de sua apresentação são
ações muito mais importantes do que somente identi�cá-lo e registrá-lo.
ATIVIDADE PROPOSTA
Antes de darmos continuidade à aula, vamos fazer uma atividade!
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Diante do que estudamos a respeito da in�uência da teoria da Contabilidade na vida do pro�ssional contábil, explique o
papel dessa vertente teórica.
Resposta Correta
ENFOQUES TEÓRICOS
No decorrer da evolução contábil, diversos enfoques têm sido adotados num esforço para resolver problemas em
Contabilidade.  De acordo com Hendriksen e Van Breda (2007), são eles:
ENFOQUE FISCAL
O enfoque preferido por muitos iniciantes em ciência contábil consiste em perguntar o que a Receita Federal ou a legislação �scal
diz sobre determinado assunto. Contudo, a legislação �scal propriamente dita não tem sido um pioneiro do pensamento contábil.
Embora as leis �scais tenham acelerado a adoção de boas práticas contábeis e, portanto, provocado uma análise mais crítica de
procedimentos e conceitos contábeis aceitos, também têm representado um obstáculo à aceitação da boa teoria contábil.
ENFOQUE LEGAL
O segundo enfoque comum para os iniciantes em Contabilidade é buscar o aspecto legal de determinado assunto. Embora a lei
proporcione numerosos exemplos que podem estimular o pensamento em questões da teoria contábil, raramente esse fator é
decisivo.
ENFOQUE ÉTICO
O terceiro enfoque pergunta se há uma solução ética para determinado assunto.
Exemplo: Será que não seria o caso de fazer mais do que simplesmente obedecer à legislação vigente?
A moderna Contabilidade admite como um de seus pilares a subjetividade responsável do contador, que exerce grande in�uência
sobre toda a área.
O enfoque ético à teoria da Contabilidade dá ênfase aos conceitos de justiça, verdade e equidade. A�nal, questões éticas
fundamentais são importantes para toda a moderna construção de teorias.
ENFOQUE ECONÔMICO
Nos últimos anos, tem havido verdadeira explosão de pesquisas que analisam a correspondência entre interpretações
econômicas e dados contábeis. Dentro do enfoque econômico, estão as abordagens da macroeconomia, da microeconomia e da
Contabilidade socioempresarial.
ENFOQUE COMPORTAMENTAL
Uma alternativa ao enfoque econômico consiste em con�ar nas visões da Psicologia e da Sociologia no desenvolvimento das
teorias da Contabilidade.
O enfoque comportamental se preocupa, portanto, com a relevância da informação contábil e com o comportamento dos
usuários, em consequência da apresentação das informações contábeis.
Essa abordagem tem estimulado uma busca, tanto entre contadores acadêmicos quanto entre contadores pro�ssionais, de
objetivos fundamentais para a área.
ENFOQUE ESTRUTURAL
Este é o enfoque clássico da Contabilidade, que visa solucionar problemas que se concentram na estrutura do próprio sistema
contábil e lidar com tais obstáculos por semelhança.
Por exemplo, os contadores procuram classi�car transações semelhantes de forma similar ou, mais formalmente, buscam
uniformidade no registro e na divulgação dessas transações.
Apenas quando encontram uma transação que não se encaixa num molde prévio, são obrigados a recorrer a princípios mais
fundamentais.
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Hoje, estão em moda de�nições mais amplas de Contabilidade, mas o processo de registro, classi�cação e sintetização ainda
representa o núcleo da área.
INDICAÇÃO DE LINK
Para ver exemplos de questionamentos comuns a cada enfoque da teoria da Contabilidade, clique aqui (glossário).
CLASSIFICAÇÕES DAS TEORIAS
Independentemente do enfoque adotado para resolver problemas de Contabilidade, sempre nos questionamos:
Fonte: amisb / Shutterstock
Para responder a essas perguntas, precisamos conhecer as diferentes classi�cações das teorias da Contabilidade, que
virão a seguir.
Fonte da Imagem: Bloomua / Shutterstock
Teoria como linguagem
A primeira forma de classi�car o debate teórico consiste em analisar a questão que pretendemos solucionar,
considerando a Contabilidade como linguagem de negócios.
Dentro dessa classi�cação, a Contabilidade pode ser examinada com base em três aspectos da linguagem: pragmática
(glossário), semântica (glossário) e sintaxe (glossário).
Teoria como raciocínio
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A segunda forma de classi�car o debate teórico consiste em analisar como os argumentos são processados. Essa
análise pode ser feita através do raciocínio dedutivo (glossário) ou indutivo (glossário).
Teoria como decreto
De acordo com Hendriksen e Van Breda (1999), tanto as teorias indutivas quanto as dedutivas podem ser descritivas
(glossário) ou prescritivas (glossário).
INDICAÇÃO DE LINK
Para ver um esquema que ilustra a relação entre as teorias descritiva e prescritiva, clique aqui (glossário).
VERIFICAÇÃO DAS TEORIAS
Todas as teorias da Contabilidade apresentadas anteriormente devem ser veri�cadas. A�nal, as normativas são
julgadas de uma forma, e as positivas, de outra.
O esquema a seguir evidencia, de forma objetiva, a veri�cação (glossário) por cada classi�cação de teorias. Veja:
Fonte: Adaptado de Hendriksen e Van Breda, 2007.
Atenção
A veri�cação ocorre, portanto, pela observação ou análise dos dados, em confronto às premissas ou aos postulados
considerados no processamento dos argumentos.
DESENVOLVIMENTO DAS TEORIAS
Conforme apontam Hendriksen e Van Breda (2007) e grande parte da doutrina contábil, embora uma única teoria geral
possa ser desejável, como ciência, a Contabilidade ainda se encontra em estágio de desenvolvimento.
Isso ocorre porque a área reúne um conjunto de teorias – modelos – e subteorias complementares ou concorrentes.
Entretanto, ainda assim, essa ciência é muito importante e valiosa.
A teoria da Contabilidade, tal como a estudamos, concentra-se no grupo de princípios subjacentes e fundamentais para
a prática contábil, mas não se resume apenas a isso.
Além do desenvolvimento de tais princípios, essa teoria também busca compreender outras forças externas – como a
política, a economia e a legislação –, que formam um quadro geral de referência para a investigação da natureza da
Contabilidade, dentro do qual a prática contábil pode ser explicada e prevista.
Vamos discutir mais a respeito do assunto ao longo da disciplina. Até a próxima aula!
1 - A teoria da Contabilidade é relevante porque:
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A. Fornece informaçõesao governo para a tributação das empresas.
B. Serve de fundamentação teórica para as pesquisas em Contabilidade.
C. Fornece subsídios para a construção e desconstrução do pensamento contábil.
D. Serve de alicerce aos contadores acadêmico e pro�ssional para o exercício de suas atividades.
E. Fornece informações a credores, a investidores e a todos os usuários da Contabilidade para a tomada de decisões.
F. Serve de alicerce ao pro�ssional contábil para o exercício de suas atividades, bem como para o avanço da ciência da
Contabilidade.
Considerando (V) para os itens verdadeiros e (F) para os falsos, assinale a opção CORRETA:
F - V - V - V - F - V
F - V - V - F - F - V
V - F - F - F - V - F
V - V - F - F - V - V
F - F - F - V - V - V
F - V - V - V - F - V
F - V - V - F - F - V
V - F - F - F - V - F
V - V - F - F - V - V
F - F - F - V - V - V
Justi�cativa
2. No decorrer da evolução contábil, diversos enfoques têm sido adotados num esforço para resolver problemas em
Contabilidade. Observe alguns deles e as questões contábeis a que podem ser associados:
I. Legal
II. Fiscal
III. Estrutural
IV. Econômico
V. Comportamental
a) Qual é o impacto da convergência das normas contábeis no Brasil?
b) Como os clubes de futebol evidenciam os ativos intangíveis?
c) Quando a empresa deve optar pelo regime de tributação do Lucro Real?
d) O que a Lei Societária permite quanto à destinação do lucro da empresa?
e) De que forma o Balanço Social impacta a reputação corporativa da empresa?
Relacionando cada enfoque com a questão contábil correspondente, assinale a opção CORRETA:
I - c; II - d; III - a; IV - b; V - e.
I - a; II - e; III - b; IV - c; V - d.
I - d; II - c; III - b; IV - e; V - a.
I - b; II - c; III - a; IV - e; V - d.
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I - e; II - d; III - c; IV - a; V - b.
I - c; II - d; III - a; IV - b; V - e.
I - a; II - e; III - b; IV - c; V - d.
I - d; II - c; III - b; IV - e; V - a.
I - b; II - c; III - a; IV - e; V - d.
I - e; II - d; III - c; IV - a; V - b.
Justi�cativa
3. As teorias de Contabilidade são classi�cadas como: linguagem, raciocínio e decreto. Indique como cada umas
dessas teorias é subdividida.
Resposta Correta
4. No campo das teorias contábeis, a primeira forma de classi�car o debate teórico é analisar as questões que
pretendemos solucionar, tais como:
I. O que a Lei Societária permite quanto à destinação do lucro da empresa?
II. O que é necessário para ser dotado como representação apropriada?
III. Qual é o impacto da convergência das normas contábeis no Brasil?
Considerando a Contabilidade como linguagem de negócios, essas questões centrais podem ser associadas,
respectivamente, aos seguintes estudos:
Sintaxe, pragmática e semântica.
Semântica, sintaxe e pragmática.
Semântica, pragmática e sintaxe.
Pragmática, sintaxe e semântica.
Sintaxe, semântica e pragmática.
Sintaxe, pragmática e semântica.
Semântica, sintaxe e pragmática.
Semântica, pragmática e sintaxe.
Pragmática, sintaxe e semântica.
Sintaxe, semântica e pragmática.
Justi�cativa
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5. A segunda forma de classi�car esse debate teórico consiste em analisar como os argumentos são processados.
Assinale a opção que se refere a um estudo no qual os argumentos �uem, respectivamente, de generalizações para
observações especí�cas e de observações especí�cas para generalizações:
Sintaxe e semântica.
Semântica e sintaxe.
Pragmática e dedução.
Dedução e indução.
Indução e pragmática.
Sintaxe e semântica.
Semântica e sintaxe.
Pragmática e dedução.
Dedução e indução.
Indução e pragmática.
Justi�cativa
Glossário
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SHAREHOLDERS
Todos aqueles que possuem participação em determinada empresa ou em determinado negócio: os acionistas.
STAKEHOLDERS
Conhecidos, também, como partes interessadas ou relacionadas com a empresa. Trata-se de todos aqueles que possuem
qualquer interesse em determinada empresa ou em determinado negócio. Exemplos: fornecedores, clientes, bancos, investidores,
governo etc.
ESPECIALIDADE
O pro�ssional contábil pode ser:
Auditor;
Controller;
Perito;
Analista;
Gestor etc.
ÁREA DE ATUAÇÃO
O pro�ssional contábil pode atuar tanto na área pública quanto na área privada.
RAMO DA CIÊNCIA CONTÁBIL
Entre os ramos da ciência da Contabilidade, podemos citar:
Societário;
Tributário;
Ambiental;
Social;
Gerencial;
Industrial;
Do Terceiro Setor etc.
MACROECONOMIA
Esta abordagem procura explicar o efeito de procedimentos alternativos de divulgação de dados sobre indicadores e atividades
econômicas num nível mais amplo do que o de uma empresa – como um setor de atividade ou a economia nacional.
Exemplo: A regulamentação do Simples Nacional causou algum efeito sobre a economia do país? Qual?
MICROECONOMIA
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Esta abordagem procura explicar o efeito de procedimentos alternativos de divulgação de dados sobre indicadores e atividades
econômicas no nível da empresa.
Exemplo: A regulamentação do Simples Nacional causou algum efeito sobre a empresa X? Qual?
CONTABILIDADE SOCIOEMPRESARIAL
A visão microeconômica da Contabilidade não abrange, necessariamente, todos os efeitos que as empresas exercem na
sociedade.
A Contabilidade socioempresarial visa atacar essas questões – como, por exemplo, custos com:
Poluição ambiental;
Desemprego;
Condições insalubres de trabalho;
Outros problemas sociais.
PRAGMÁTICA: QUE EFEITO TERÁ?
Trata-se da situação em que a problemática estuda o efeito da linguagem. O papel desse tipo de teoria é encontrar os efeitos das
informações contábeis.
Exemplos: Enfoques comportamental e econômico.
Embora seja justo a�rmar que quase toda a pesquisa atual na área contábil tenha orientação pragmática – foco no efeito –, a
semântica e a sintaxe também são importantes na teoria da Contabilidade.
SEMÂNTICA: O QUE SIGNIFICA?
Trata-se da situação em que a problemática estuda o signi�cado da linguagem. O papel desse tipo de teoria é encontrar maneiras
de melhorar a interpretação das informações contábeis.
SINTAXE: QUAIS SÃO AS REGRAS?
Trata-se da situação em que a problemática estuda a lógica ou a gramática da linguagem. O papel desse tipo de teoria é encontrar
a lógica para a apresentação das informações contábeis.
Exemplo: Enfoque estrutural.
RACIOCÍNIO DEDUTIVO
Neste método, os argumentos �uem de generalizações para observações especí�cas. Em Contabilidade, as generalizações são,
normalmente, denominadas postulados. Logo, as aplicações e as regras práticas são deduzidas dos postulados, e não da
observação da prática.
Exemplo: A Lei nº 6.404/1976 (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6404consol.htm) dispõe sobre as Sociedades por
Ações. A Estácio Participações S.A. deve obedecer a essa Lei.
Observe que o argumento parte de uma premissa universal – generalização – para uma conclusão com proposição particular –
observação especí�ca.
RACIOCÍNIO INDUTIVO
Neste método, os argumentos �uem de observações especí�cas para uma generalização.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6404consol.htm
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Exemplo: Aqueles que querem ser contadores públicos devem ter registro pro�ssional no CFC. O mesmo vale para aqueles que
desejam ser contadores privados ou tributaristas. Logo, todos aqueles que querem ser contadores devem ter esse registro
pro�ssional.
Frequentemente – mas nem sempre –, o que é especí�co se baseia em experiênciaspráticas, tais como resultados de
experimentos.
A teoria da Contabilidade que coleta dados �nanceiros para chegar a suas conclusões pode ser considerada empírica. Por outro
lado, o enfoque estrutural é tipicamente não empírico.
Quase todas as teorias incluem alguns elementos tanto do raciocínio dedutivo quanto do indutivo.
EMPÍRICA
Ciência que se fundamenta na experimentação.
TEORIAS DESCRITIVAS OU POSITIVAS
Aquelas que visam mostrar e explicar quais informações �nanceiras são apresentadas e comunicadas aos usuários de dados
contábeis, e descobrir como os administradores e outros indivíduos decidem o que é melhor para eles.
Exemplo: Por que a administração deseja registrar o lucro por competência?
TEORIAS PRESCRITIVAS OU NORMATIVAS
Aquelas que visam recomendar quais dados devem ser comunicados e como devem ser apresentados, e descobrir a melhor
maneira de registrar contabilmente uma transação.
Exemplo: Como devemos reconhecer uma receita de venda?
VERIFICAÇÃO
Estabelecimento da plausibilidade ou veracidade da teoria da Contabilidade. Em outras palavras, trata-se de analisar se as
hipóteses levantadas para responder as problemáticas são ou não válidas.