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Doenças Parasitárias e Alimentação

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8
Sistema de Ensino Presencial Conectado
biomedicinA
aline rosa ferreira
breno salomão santos
Igor Souza Silva
jeferson junior lourenço 
môNICA PEREIRA CHAVES
RAPHAELA DE OLIVEIRA
VANESSA KATHLEEN SOUZA
Doenças Parasitárias.
Governador Valadares
2020
aline rosa ferreira
breno salomão santos
Igor Souza Silva
jeferson junior lourenço 
môNICA PEREIRA CHAVES
RAPHAELA DE OLIVEIRA
VANESSA KATHLEEN SOUZA
Doenças Parasitárias.
Trabalho de pedagogia apresentado à Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral no curso de BIOMEDICINA.
Governador Valadares
2020
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO..............................................................................................4
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS.....................................................................................8
REFERENCIAS .........................................................................................................9
INTRODUÇÃO
A presente produção textual tem a finalidade de contextualizar as doenças parasitárias e sua relação com a alimentação. As doenças denominadas de parasitárias são causadas pela infecção (ou infestação) por parasitas como protozoários, insetos ou vermes. 
Essas doenças são muito comuns em países da África, América Central, América do Sul e no sul da Ásia. Ela é um tipo de infecção que costuma ser bastante comum em crianças e dentre essas infecções destacam-se a esquistossomose, malária entre outras.
As doenças parasitárias são mais comuns do que imaginamos, pois, estudos comprovam que cerca de 6 milhões de pessoas estão infectadas com parasitas. Resumidamente os parasitas são seres primitivos que para sobreviver se instalam dentro ou sobre o corpo de seres humanos, insetos ou outros animais.
Os ambientes em que as doenças parasitárias predominam geralmente são regiões mais pobres que não conseguem tomar medidas preventivas que sejam efetivas e eficazes. Dentre as medidas principais estão construir estações de tratamento da água e esgoto, controlar a população de mosquitos e contar com atendimento médico adequado.
Pensando na questão alimentar todos os vegetais, como frutas, verduras, tubérculos e legumes, devem ser minuciosamente lavados em água corrente e clorada, para evitar a proliferação de ovos e cistos de parasitas existentes no solo. A carne de boi e de porco são transmissoras em potencial de parasitoses graves, como a teníase (solitária) e a neurocisticercose. Ao longo desse artigo vamos destrinchar o assunto em questão em consonância com a Situação Geradora de Aprendizagem e com a Situação Problema.
2- DESENVOLVIMENTO
Situação Geradora de Aprendizagem (SGA) : A produção de alimentos tem se tornado um desafio constante, ainda mais em pequenas propriedades rurais que tem de competir com grandes produtores. Além disso, a busca por qualidade na forma de alimentos mais saudáveis e sem contaminantes relacionados a defensivos agrícolas 
tornou-se um fator que influencia no preço e na competitividade. Porém, para isso o cuidado com relação a presença de microrganismos patogênicos e parasitas deve ser ainda maior.
 Nesse contexto, nossa SGA acompanha a Vera, ribeirinha, funcionária de uma pequena cooperativa rural que tem atividades diversificadas, desde a produção de hortaliças a criação animais como aves, ovelhas e suínos. Os vegetais produzidos pela cooperativa, não utiliza nenhum tipo de defensivo agrícola além de utilizar um sistema de irrigação e fertilização natural. 
Vera tem duas filhas, Ana e Mariana. Ana, tem 9 anos de idade e adora comer os legumes e verduras produzidos pela mãe além de gostar muito da carne de suínos. Mariana, tem 13 anos de idade e além de acompanhar a irmã na alimentação saudável, gosta de ajudar a mãe na criação de galinhas e porcos. 
Situação-problema: Vera percebeu recentemente que suas filhas têm apresentados alguns sintomas como perda peso, irritação, cansaço, enjoos, diarreia e dor abdominal. Vera levou-as ao médico que solicitou alguns exames parasitológicos. Durante a espera dos resultados, Mariana apresentou novos sintomas 
como dores de cabeça, confusão mental e convulsão. Com os resultados dos exames, o médico chegou ao diagnóstico de teníase/cisticercose.
Vamos contextualizar um pouco essas doenças causada por parasitas. A teníase, mais conhecida e como solitária, é uma verminose causada pelos parasitos Taenia solium ou Taenia saginata, que são vermes platelmintos da classe cestoda.
A cisticercose também é uma doença provocada por esses parasitos, porém, ao contrário da teníase, que é causada pelos vermes adultos da Taenia solium ou Taenia saginata, a cisticercose é uma doença causada somente pela larva (cisticerco) da Taenia solium. Teníase e cisticercose são doenças distintas, com sintomas, ciclo de vida e tratamentos diferentes.
Existem 32 espécies de tênia, porém só duas delas são capazes de provocar doença no ser humano: Taenia saginata e Taenia solium. As tênias são grandes vermes de corpo achatado que podem chegar a muitos metros de comprimentos. A Taenia saginata é um verme maior, podendo chegar até a 25 metros de comprimento, apesar da média ser 5 metros. Já a Taenia solium costuma medir entre 2 a 7 metros.
O apelido solitária vem do fato da teníase ser uma parasitose habitualmente provocada por apenas um único verme. Em alguns casos, porém, o paciente pode ser parasitado por mais de uma tênia.
O processo de contaminação da cisticercose ocorre quando os seres humanos são infectados por meio da ingestão de carne crua ou mal cozida que contenham cisticercos. Após ser ingerido, ao chegar ao intestino humano, o cisticerco utiliza suas ventosas e ganchos para ficar grudado à mucosa. 
Uma vez que instalado no intestino, o parasita consegue completar seu ciclo de vida, tornando-se um verme adulto em até 2 meses.
A maioria das pessoas infectadas com teníase não apresenta sintomas relevantes. Quando eles aparecem, são mais comuns nos casos de Taenia saginata. Dor abdominal, náuseas, diarreia, perda de peso ou prisão de ventre são os sintomas de teníase mais frequentes. As crianças costumam ser mais sintomáticas que os adultos. 
Os sintomas da cisticercose são completamente distintos da teníase. Eles variam de acordo com os locais onde o cisticerco se aloja. A forma mais aguda é a neurocisticercose, que aparece quando ocorre a instalação de cisticerco no cérebro. Na neurocisticercose, os sintomas mais frequentes são a dor de cabeça e a epilepsia. Porém, podem haver casos totalmente assintomáticos de neurocisticercose. O aparecimento dos sintomas pode demorar anos. Na maioria dos casos, os sintomas só surgem 3 a 5 anos após a contaminação.
Em alguns casos onde ocorre contaminação maciça, com múltiplas implantações cerebrais do cisticerco, o paciente pode ter um quadro de edema cerebral, crises convulsivas, náuseas, dor de cabeça, alterações da personalidade e podendo chegar ao coma.
A cisticercose também pode atingir os olhos. O espaço sub-retiniano, vítreo e a conjuntiva são os locais mais freqüentes de infecção. As manifestações clínicas mais comuns da infecção ocular incluem dor, visão turva ou cegueira.
Os cisticercos também podem se depositar nos músculos, provocando um quadro de miosite (inflamação do músculo) ou na pele, levando à formação de nódulos subcutâneos.
Pensando temática dessas doenças e na situação problema vamos contextualizar complicações relacionadas ao sistema digestório relacionando as questões de perda de peso e absorção de nutrientes.
Tênia ou solitária é o nome comum dado a vermes platelmintos das ordens Pseudophilidae e Ciclophylidae, que pertencem à classe Cestoda. Esses vermes são parasitas de diversos animais vertebrados, inclusive do homem. Quando dentro de nosso organismo, eles se alimentam dos nutrientes que comemos. As tênias se aderemao intestino e se alimentam de nossos nutrientes, antes que entrem na corrente sanguínea. Alimentam-se de partículas presentes no trato intestinal do hospedeiro, causando falhas na absorção de nutrientes fundamentais para os seres humanos.
Já no caso de neurocisticercose que é uma doença parasitária comum no sistema nervoso central causada pela forma larvária da Taenia solium. Os sinais e sintomas resultantes dessa infecção dependem, fundamentalmente, da resposta imunológica do hospedeiro, como resultado, mostram variabilidade em suas exteriorizações clínicas. As manifestações desta neuroparasitose ocorrem através de múltiplas facetas, variando desde simples enxaqueca aos mais graves sinais e sintomas de hipertensão intracraniana, passando por crises epilépticas apenas, ou caracterizando quadros clínicos complexos
A manifestação dos sintomas é resultante da interação parasita-hospedeiro e da intensidade na resposta reacional inflamatória ao redor do parasita e longe dele .Na neurocisticercose, as reações à distância estão associadas às situações graves e incapacitantes. Destas, a hipertensão intracraniana (HIC), que ocorre em 36 a 66% dos pacientes, resulta da hidrocefalia, a causa mais comum em 18 a 91% das vezes, caracterizando um grupo extremamente heterogêneo. Ou seja, a hidrocefalia por neurocisticercose resulta de uma interação entre múltiplos mecanismos resultantes do processo inflamatório pericístico, à distância do local de fixação do cisticerco e à presença de cistos intraventriculares. A infecção por esse parasita se dá através da invasão de tecidos corporais de um organismo hospedeiro por parte de organismos capazes de provocar doenças; a multiplicação destes organismos; e a reação dos tecidos do hospedeiro a estes organismos e às toxinas por eles produzidas resultando em um processo inflamatório.
Vamos refletir sobre o diagnóstico parasitológico da teníase. O diagnóstico das parasitoses intestinais pode ser feito por diferentes métodos como tubagem duodenal, provas sorologias e intradérmicas, pesquisa dos vermes em material coletado ao exame proctológico e avaliação radiológica (FERNANDES et al, 2012). No entanto, o exame parasitológico das fezes é o método mais simples, específico e de menor custo. Tem por objetivo demonstrar a presença, na matéria fecal de ovos ou larvas de helmintos e de formas trofozoíticas ou císticas de protozoários. Como a eliminação de determinados tipos de ovos é cíclica e um único método de análise não é suficiente para definir a etiologia das parasitoses, recomenda-se o exame de pelo menos duas amostras.
Já no caso da cisticercose o diagnóstico é realizado através de biópsia tecidual, cirurgia cerebral, testes imunológicos no soro e líquido cefalorraquiano ou exames de imagem (RX, tomografia computadorizada e ressonância magnética).Dentre os exames laboratoriais que permitem diagnosticar a cisticercose no homem destacam-se: Exame do líquido cefalorraquidiano, o qual fornece elementos consistentes para o diagnóstico, pois o parasita determina alterações compatíveis com o processo inflamatório crônico. Provas sorológicas, com resultados limitados, pois não permitem localizar os parasitas ou estimar a carga parasitária, além de que, a simples presença de anticorpos não significa que a infecção seja atual.
Oque diz respeito a analise de amostras os líquidos biológicos e os sólidos que são manuseados nos laboratórios, são, quase sempre, fontes de contaminação. Alguns cuidados devem ser seguidos esses cuidados são denominados como Biossegurança que é um conjunto de procedimentos, ações, técnicas, metodologias, equipamentos e dispositivos capazes de eliminar ou minimizar riscos inerentes as atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, que podem comprometer a saúde do homem, dos animais, do meio ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos.
Um indivíduo adquire a tênia ao ingerir carne contaminada crua ou mal cozida contendo os cisticercos Por isso, os cuidados com a alimentação são essenciais para evitar esse tipo de problema. Estão mais sujeitas à teníase as pessoas que preparam alimentos e provam a carne antes de cozinhar.
Então a sugestão alimentar para nossa SGA para prevenir a teníase, é importante garantir a fiscalização das carnes de porco e de boi e seu cozimento correto. Também é essencial ter saneamento básico adequado, com construção de sanitários com fossa séptica, e realizar o tratamento dos efluentes de esgotos de forma adequada para que estes não contaminem o solo, a água e os alimentos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Concluímos através deste estudo, como esses parasitas são prejudiciais ao ser humano. a cisticercose e a teníase são consideradas problema de saúde pública que não pode ser desconsiderado pelos órgãos públicos.
Vimos por meio de pesquisas que as doenças são distintas e com características diversas. No âmbito biológico o estudo foi um grande enriquecedor de conhecimentos. Uma vez que a contaminação se da através da alimentação, que muitas vezes não tem a devida atenção.
Medidas de higiene e alimentação correta, respeitando o tempo de cozimento das carnes e um bom saneamento são cruciais para prevenir essas doenças. O controle dessas doenças tem como estratégia fundamental a interrupção do ciclo de vida do parasito evitando a infecção de animais e seres humanos, através de controle higienicossanitário, como construção de sistemas de esgoto, conscientização da população quanto a práticas de higiene, como o não consumo de carnes cruas e higienização adequada das verduras a serem ingeridas cruas.
REFERÊNCIAS
ARAGUAIA, Mariana. "Cisticercose"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/doencas/cisticercose.htm. Acesso em 10 de abril de 2020.
BRASIL. Ministério da Saúde.Doenças Infecciosas e Parasitárias: Guia de Bolso, Volume II, 3ª edição, pág. 143 - Ministério da Saúde Brasília/DF - junho 2004. Disponível : www.saude.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=1445. Acesso em abril de 2020.
CARVALHO, O. S.; COELHO, P. M. Z.; LENZI, H. L. Schistosoma mansoni e esquistossomose: uma visão multidisciplinar. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2008. 1.124.
PINHEIRO. Pedro. TENÍASE E CISTICERCOSE – CICLO, SINTOMAS E TRATAMENTO. Disponível em: https://www.mdsaude.com/doencas-infecciosas/parasitoses/teniase-cisticercose. Acesso em 04 de abril de 2020.
Prockop L. Hidrocefalia. In Rowland LP. Merrit - Tratado de Neurologia. 10.Ed. Tradução de Araújo CLC. Rio de Janeiro: Editora Guanabara-Koogan, 2000: 238-244.

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